Ela é linda, sempre foi, desde mais nova. Seus olhos são a parte do corpo dela que mais me fascina. Ela tem um sorriso assustadoramente fantástico, daqueles que só se imaginam em composições de músicas. Seu cabelo, sua boca, seus olhos. Linda. Parece que Sweet child o'mine foi feita para ela. Thalia Grace é assim.
Sorte a minha ela não perceber que eu estou observando-a, senão estaria ferrado.
Fico a admirando até um imbecil colocar sua mão na frente do meu rosto estalando os dedos.
- NICO! Alguém na escuta? Grover, eu acho que perdemos um soldado.
Me viro com raiva para Leo e Grover. Sorte a minha eles não terem percebido o que eu estava olhando. Para quem, na verdade.
- Vão se ferrar, vocês dois!
- É, alguém está nervoso. - Leo diz, de maneira irritante. - Toca aqui, Grover!
Impeço a mão estendida de Leo no ar. Seguro e o empurro para trás com o ombro. - Vai tocar coisa nenhuma.
Grover pula nas minhas costas enquanto eu solto uma risada. Leo nos empurra. Tropeço, mas não caio no chão. Empurro de volta enquanto ele ri.
POV. Percy
- Sim, Drew. Eu entendi.
- Ótimo. Eu estava pensando...
Sua voz já está chegando ao ponto de me irritar, já estou de saco cheio pelo falatório desnecessário. Por que insistir tanto em levar um fora?
Drew é linda, reconhecida e tem o controle sobre muita coisa nesse colégio, ela não precisa disso. Apesar de eu conhecer lá meus atributos, sua insistência não deveria ser para tanto. Por outro lado, não sou ingênuo e entendo bem os seus motivos, sou o cara que a maioria das garotas quer ter uma chance comigo. Querem me exibir. Cheias de sonhos infantis onde eu me torno o namorado perfeito dentro do molde de garoto de ouro. Querem alguém que eu não sou. Eu não sou assim, e nunca serei. Mas Drew não entende isso, e tenta sempre me moldar conforme seus delírios. Eu estou preso a um clichê romântico americano, em que, na cabeça dela, a garota da torcida e o garoto do basquete ficam juntos no final. Eu estou no basquete porque eu quero, porque eu gosto, e não por fama. Sim, por ser uma das poucas coisas que prendem minha atenção na escola, depois dos meus amigos. Graças ao TDAH. A fama acabou chegando até mim contra a minha vontade, não porque eu a procurei, mas porque estou no time. Agora essa atenção especial me persegue. Quase toda a Goode quer ser como eu. Querem estar no meu lugar, porque traz facilidade e oportunidades. Mas não podem, não conseguem. Então sentem inveja do que acreditam que eu sou, e para compensar, tentam se aproximar e se aproveitar de mim. Como Drew. Não sou o tipo que vai se aproveitar de alguma garota para ter algo, ela já estava bem avisada sobre o meu ponto de vista, só sexo e talvez amizade, nada mais. Mas não adianta avisar.
- Drew, pela última vez, não. Não me importo se você ou quem quer que seja vai nesse evento, estou fora. - Finalmente explodo.
- Quer saber, Percy? Se você não quer, vou procurar outro!
- Isso, faz isso! Estou pouco me importando!
Ela sendo ela mesma, não perde a chance de sair pisando fundo dramaticamente. Mas sei que ficou sentida, uma parte sua gosta de mim de uma maneira que não sou capaz de corresponder. Não é minha intenção magoá-la, ela é bem legal comigo várias vezes, mas não posso me anular ou anular minhas vontades para deixá-la feliz.
Eu que deveria pisar fundo!
(...)
- Então por que você não enfia isso na sua bunda, Ethan?
- Faz o mesmo com esse comentário, você amassa e enfia onde for mais gostoso! Se você tem tanta coragem, por que não resolve isso aqui e agora, Yen?
Ethan e Michael Yen, do time, estão sendo segurados pelas costas enquanto trocam insultos. Só não partem para cima um do outro por isso mesmo, porque dois garotos da turma estão os segurando.
A sala em peso pede por briga.
Tirando os dois que os seguram, os que não querem confusão foram procurar o monitor para separar a briga, os outros que restam na sala gritam "BRIGA! BRIGA! BRIGA!" e eu estou torcendo para que Michael quebre a cara do Ethan.
Então em um certo ponto, Yen se solta e parte para cima do Nakamura, que não perde tempo e também se solta com um empurrão no garoto que o segurava. Os dois partem para a porrada.
Michael é rápido, mas Ethan também. Os dois já estam aos murros.
O jogador de basquete e o jogador de futebol americano têm habilidade, sabem lutar. Mas não é para menos, ambos vivem se metendo em brigas o tempo todo.
Torço para Michael até perceber a proximidade de quem estão perto. Ah, não. No canto ao lado da janela a Monstrinho está quase no meio dos dois, que trocam socos e cotoveladas. A odeio, isso é certo, mas um golpe vindo dos dois não é uma opção, ainda mais conhecendo a crueldade de Ethan. Um pingo de consciência minha fala mais alto. A puxo de lá trazendo-a para perto bem a tempo do soco de Ethan atingir o espaço vazio que antes ela estava. A empurro para trás de mim. Eu a odeio, a acho um saco de garota, insuportável e e nariz em pé ao ponto de se achar superior a todo o resto da escola, mas permitir que acertem a cara dela com um soco não é algo que eu gostaria de ver acontecer.
POV. Annabeth
Ethan e Michael começaram uma briga. Seus motivos? Não sei. Simplesmente cadeiras foram empurradas, cabeças erguidas assustadas, mesas viradas. Bruno e John, dois garotos da turma, correram para conter a briga, mas os dois esportistas já estavam no chão. Não sei o que fazer, estou o mais distante possível no que o espaço me permite e, por mais que eu odeie admitir, eu sinto medo. Brigas só causam mais brigas. Eu sei disso.
O choque entre o punho de Ethan e o rosto de Michael é assustador, sangue espirra do nariz dele. Por que ninguém separa a briga? Mas é óbvio, Bruno e John tentaram e não conseguiram. Ninguém ousaria se intrometer e receber aqueles socos. Ethan e Michael são altos, corpulentos e sabem o que estão fazendo, mas isso tudo me dá vontade de chorar, isso tudo, essa porradaria, me dá náusea, me faz sentir repulsa. Não seria eu a encorajar uma coisa dessas. O melhor a fazer é olhar para outro lugar ou para o chão e torcer que parem logo. Viro minha cabeça para o chão, suas sombras se movem com rapidez, eles soltam urros de dor entre um soco e outro, e mesmo assim, não param. Algumas lágrimas querem descer pelo meu rosto, mas contenho as que estão guardadas. Minha ansiedade sempre me diz que confusões terminam em mim. Quero tampar os ouvidos e andar para longe, mas nesses momentos as pernas simplesmente travam até que a mente decida se o melhor a se fazer é ficar quieta, focando os pensamentos para longe, ou tomar coragem e passar na frente de todos, não me importando com os olhares, abrir a porta e ir embora. Mas eu conheço a mim mesma, minha coragem se limita a ficar quieta e me forçar não prestar atenção no que está acontecendo à minha volta, mas mesmo assim, sendo quem sou, a agonia é grande e não é passageira, até que tudo esteja normalizado novamente, ela não vai embora.
Olhando para o chão, vendo as sombras daquilo, meu peito sobe e desce com rapidez. Algo me assusta, fazendo reflexo na janela. Mil vezes melhor encarar qualquer coisa do lado de fora a olhar um aglomerado de gente assistindo de perto uma troca de socos.
Sou puxada com força para o lado e uma mão vem na minha direção. O punho atinge com rapidez o espaço vazio do meu lado, onde eu estava.
E se de repente quisessem deixar as coisas mais interessantes me trazendo para a briga? E se decidiram que eu sou o novo alvo.
Bato contra o corpo de alguém e em dois segundos entendo a situação. Não fui puxada para a briga, fui tirada de lá.
A pessoa...
Não. Ele não.
Incapaz de me tranquilizar, o puxão só me deixa mais nervosa. A quem pertence aquela mão não é exatamente de quem eu fosse esperar ajuda. Ninguém, tirando Thalia, gosta de me ajudar, nem meninas, muito menos meninos. É uma declaração direta que está do lado da Monstrinho, e ao fazer isso, teria de se acostumar a compartilhar das brincadeiras de mau gosto junto comigo.
Perseu me puxa bem a tempo antes que eu levasse um soco, ele me empurra para trás. Ele quer realmente me ajudar? Não, não o garoto que eu conheço. Então me vem a resposta, ele é amigo do jogador de basquete Michael Yen, não quer que seu amigo entre em uma fria maior se souberem que a briga tenha afetado outros alunos. Começo a tremer atrás dele, não estou me sentindo segura, pelo contrário, essa merda toda me sufoca.
Antes mesmo de me soltar, o inspetor atravessa a porta já separando a briga e levando os dois envolvidos. Perseu em nenhum momento se vira para mim. Caminha em direção à sua turma e dá um aceno antes de chegar. Gostaria que ele tivesse feito isso antes.
(...)
Minha aula vai começar em instantes, guardo alguns livros no armário quando sinto minha cabeça ser prensada para baixo e meu corpo ser empurrado para dentro do armário de ferro. Fecham a porta. Bato com os punhos no metal. Trancada.
- Me deixa sair!
Ouço as risadas de Ethan e Jane, sua amiga, soar do outro lado antes de se afastarem.
- Isso foi por ter ficado do lado do Jackson, agradeça a ele. Se conseguir sair daí, dê lembranças ao seu protetor.
O que? Mas eu não fiquei do lado dele, eu fui puxada. Eu não estava na torcida do Jackson ou do Yen, eu não estava apoiando nenhum lado da briga. Foi ele, não eu. Perseu é amigo do Michael, não eu.
(...)
O armário quente me faz pensar em coisas ruins. Coisas que eu não queria pensar. Coisas que me fazem mal. Coisas sobre Patrick.
Ele grita enquanto me prende contra a minha cama, com uma mão, segura meus pulsos com uma força absurda, enquanto com a outra mão ele ameaça me socar. Nem em cada esforço consigo soltar meus pulsos. Patrick é bem mais forte.
- Sua covarde, eu sinto nojo de você! A cada mês, a cada dia, a cada hora. Nojo. Você nunca será Athena. Por mais que se pareçam. Você nunca será a sua mãe. É uma cópia mal feita que me restou. - Suas intenções me assustam. - Nunca terá a força, o espírito, a inteligência que a sua mãe já teve. Você é um fardo. E ouça bem aqui. - Sua boca se aproxima do meu ouvido, cospe as palavras devagar. - Você sabe que daqui a pouco aquela vadia virá aqui para fiscalizar sua guarda...
Suas palavras são cuspidas no meu rosto, eu sei que se eu falar alguma coisa, ele perderá a cabeça e eu irei me arrepender depois por isso. Sua mão direita me ameaça enquanto a esquerda aperta e machucava meus pulsos. Eu sei o que ele está querendo dizer. Margarette, uma assistente social, vem todo ano para a nossa casa logo depois da morte da minha mãe e Patrick ter assumido a guarda.
Patrick volta ao seu discurso abaixando o tom de voz.
- ...E eu espero que você dê um jeito nessa porcaria que é o seu corpo. - Soltando os meus pulsos, ele abaixa ambas as mãos para logo depois, com a mão esquerda, segurar firme o meu rosto e apontar o dedo para mim com sua mão livre. - Se ela notar um só corte, seja os hematomas ou a merda que você faz nos seus braços, eu juro que acabo com você.
E se levanta.
A humilhação queima pelo meu corpo.
Mordo a boca para tentar conter os soluços, o armário não abre, de jeito nenhum. Não gosto de lembrar de Patrick na Goode, sei que posso acabar tendo uma crise de choro. Gostaria de fazer o Ethan se sentir assim, do jeito que ele me faz sentir-me. Ethan me lembra um pouco Patrick. E não só ele.
Reconheço traços de Patrick em todos os garotos que passam. Sempre imagino as reações deles a cada passo em falso meu. É como o inferno ao me lembrar de Patrick, mas não consigo afastar as lembranças uma vez que elas vêm.
E isso é desesperador.
Patrick já foi um homem bom, um excelente padrasto, antes da morte da minha mãe. Depois disso, só lhe sobrou ódio. Ou talvez eu sempre lhe inspirasse esse sentimento, mas seu amor por minha mãe fosse maior, como se depois disso, só lhe sobrasse mágoa.
Olho mais uma vez do alto da escada para o andar de baixo, onde estão Patrick e Margarette. Ela parece feliz enquanto ri junto com ele. Volto ao quarto para acabar de me arrumar. Me olho no espelho mais uma vez, uma das piores coisas, ver meu reflexo no espelho, a jovem balofinha de aparência doentia, cheia de manchas coloridas espalhadas pelo corpo. Visto uma meia calça nude, nada transparente, para não mostrar os hematomas, sapatilhas pretas, um vestido de manga comprida rendado e rosa bem clarinho, que mais parece um moletom, e o cabelo solto. Tudo isso contando com um pouco da minha segunda pele: a maquiagem, a pele falsa que é perfeita e encobre marcas no meu rosto, pescoço e mãos. Que adorável. Pareço uma boneca, a família pequena e perfeita de pai e filha como a assistência social espera encontrar aqui.
Me olho mais uma vez no espelho, pronta ou não eu tenho que descer. Seco uma lágrima e vou em direção à escada. Tenho que ir.
Eles me notam antes que eu chegue no meio da escadaria.
- Minha menina, você está linda! - Diz Margarette. - Quanto tempo, parece que se passaram anos!
Sorrio. Não é todo dia que recebo comentários assim.
Dou um abraço desajeitado nela ao pé da escada, com Patrick me observando por trás das costas dela.
- Vem, vamos nos reunir na mesa. Temos um jantar maravilhoso!
(...)
Evito cruzar meu olhar com ele, isso me assusta, e quando bate uma imensa vontade de chorar, seguro. Margarette senta ao lado da cadeira de Patrick e eu me sento de frente para ele. Ela ri e se diverte com as piadas dele enquanto eu mantenho a pose e forjo um sorriso.
- Então, Annabeth, como vai a escola? - Ela é uma mulher de meia idade muito bonita, é morena com uma pele branca e sardenta que nela lhe cai muito bem.
- Tudo bem. Vai tudo bem.
Sempre assim. Mas aproveito o momento para não tocar na comida, disfarço tomando um ou outro gole de suco da tarça na minha frente.
Ouço sons de passos e vozes se aproximando. Bato na porta.
- Ei, alguém! Me tira daqui! Me tira daqui p-por favor!
Escuto duas garotas se aproximarem conversando e depois começo a ouvir sons de risadinhas se afastando.
Inferno! Não podem me deixar trancada para sempre! Alguém precisa me ajudar.
Margarette foi ao banheiro.
- Você está se saindo muito bem e eu espero que não mude.
Sua mão tampa a minha boca enquanto estou prensada contra a bancada da cozinha. Levanto as mãos para arrancar a sua mão da minha boca.
- Bom, ela já está de saída, e quando ela for embora, fica com você a tarefa de arrumar isso tudo aqui. Bom trabalho.
E me empurra para longe.
Bato com as mãos mais uma vez no armário pedindo ajuda. Ninguém. Tinha de ter pelo menos alguém passando por aqui para me ajudar.
Me afasto da porta, bom, pelo menos o que dá para se afastar da porta. É um armário pequeno e estreito, com a única função de guardar material escolar, não uma pessoa. Encosto a cabeça na parte traseira do armário. Minha única esperança é a de que, quando tocar o sinal para o próximo tempo, alguém possa me tirar de dentro daqui.
Sair do armário?
Sorrio percebendo o que eu acabo de pensar. O desespero já tomou todo o meu corpo por achar graça de uma coisa tão boba.
Escuto o sinal tocar indicando o término desse tempo. A porta do armário faz um barulho e uma forma faz sombra na minha frente. Pisco, e quando percebo, a porta é aberta e uma garota da minha altura, de cabelos castanhos e de olhos também castanhos, está na minha frente.
A menina parece irada e preocupada ao mesmo tempo, tem o mesmo corpo que Thalia e usa uma bandana vermelha na cabeça. Ao avaliar o meu estado, ela se vira para o grupo de Ethan, que ri às suas costas.
- Foram vocês, não foram? Eu aposto minha vida que tem um dedo podre de vocês! - A garota grita. Tem muita coragem, ela me lembra um pouco Thalia. - Vocês vão pagar por isso ou eu não me chamo Clarisse La Rue!
Clarisse avança. Jackson e sua turma agora também estão presentes nesse corredor e se juntam à bagunça. Eles riem e gritam incentivos. A ideia dela xingando Ethan os diverte. Clarisse corre na direção do Nakamura, mas é segurada antes de bater nele.
- Me solta, Chris! Eu não admito isso! Eles estam atormentando a vida dela por pura diversão, ela não fez nada para eles! - O garoto, que agora descubro se chamar Chris, tenta acalmá-la. Ela está... me defendendo?
- Clarisse, estamos em minoria. - Escuto Chris sussurrar no ouvido dela enquanto ela grita que não se importa. - Você mais do que ninguém sabe que eu não vou deixar por menos, acalme-se. Eu darei o troco. - Ele a solta e olha para ela como se estivesse esperando qualquer reação de que ela irá avançar no Ethan.
Bom, ele está certo. Clarisse corre novamente na direção do Ethan e a turma cool da Goode volta a rir. Chris a segura logo no quarto passo.
- Agora não, Clarisse.
Ele é calmo, enquanto que ela é totalmente enérgica. Talvez um necessita do outro.
Chris a segua firme e olha para mim.
Clarisse se vira para mim com uma expressão mais relaxada, mas ainda respira com dificuldade.
- Você está bem? - Faço um breve aceno de cabeça. Ethan já se afasta, Clarisse o acompanha com os olhos. - Pode deixar que da próxima vez eu quebro a cara dele. Ah, se quebro... - E ri com uma expressão maléfica no rosto.
- Clarisse babá, vejam só...
- Não se meta, Jackson. - É, Clarisse e Perseu são grandes amigos. Pelo visto, não é só o Ethan o problema dela. - Você não quer ser o próximo, quer?
Perseu tem um sorriso zombeiro no rosto, uma sobrancelha levantada e as mãos no bolso. Seu cabelo está uma completa desordem.
- Como se eu tivesse medo de você.
Empurro meus óculos para cima do nariz suando frio.
- Ah, La Rue...
- Deixa ela em paz, Jackson! - Chris.
Perseu dá de ombros.
- Estou nem aí. - E sai com Rachel na sua cola, dizendo a ele para parar de ser implicante.
- Chris, já pode me soltar.
Clarisse se vira para mim.
- E quanto a você, fique alerta.
- Vamos, Clarisse. - Chris passa o braço ao redor da cintura dela.
- Se cuida, Espertinha!
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.