1. Spirit Fanfics >
  2. O Menino que não enxergava (Sendo Revisado) >
  3. Talvez momentos fofos são bons

História O Menino que não enxergava (Sendo Revisado) - Talvez momentos fofos são bons


Escrita por: ThaN1 e Park_Stylison

Notas do Autor


Olá
Bora para o Cap.
Qualquer erro me desculpe.
Saranghae <3

Capítulo 10 - Talvez momentos fofos são bons


Começar a namorar o Kyungsoo, foi a coisa mais feliz da minha vida, apesar de algumas coisas não darem certo, sempre é bom ter ele do meu lado e o quanto ele me dá força. Nessa uma semana, aprendi a amar tudo nele, todos seus defeitos e qualidades, mas o importante seu coração.

Quando entramos na escola, todos nos olhavam como se não acreditava que nós estávamos juntos, mas meu sorriso e nossa mão interlaçadas trazia a informação que eles precisavam. Sehun não acreditou no momento, mas quando na hora do intervalo eu beijei o Kyungsoo ele apenas sorriu, já Luhan estava só amores com nós e o quanto estava feliz, me fez prometer de nunca machucar o Soo e eu disse que nunca seria capaz.

O único problema foi o Minseok, ele não aceitou nossa relação, ele até tentou brigar comigo, mas Kyungsoo o ameaçou dizendo que falaria para o Kris me por de padrinho ao invés dele. Esse era o fato dos dois estarem muito próximo, mas depois que eu e o Kyungsoo começamos a namorar ele se afastou um pouco, mas às vezes ele aparece só para incomodar.

Isso se resume hoje, justo hoje que ia convidar o Kyungsoo para ir na viajem comigo, já que amanhã entraríamos em féria, o Minseok fez nós brigarmos, sei que foi uma briga boba de casal, mas o que eu fiz é imperdoável, eu duvidei da deficiência do Kyungsoo e ele realmente ficou bravo comigo. Tanto que ele disse que queria ir embora com o irmão dele ao invés de ir comigo, eu fiquei magoado, mas quem errou fui eu.

Eu ainda queria poder falar com ele, mas prometi a mim mesmo que testaria para saber como é ser cego, por isso estou na rua com uma venda em meu rosto tentando sobreviver, ainda mais quando estou no meio de um trânsito esperando para não ser morto. Agora entendo o que meu pequeno passa, como ele é tratado nessa sociedade, estou me sentido um lixo no meio dessas pessoas.

Quando consigo me levantar e andar em direção a saída sou empurrado mais uma vez, mas dessa vez não caio no chão, percebo que é um senhor, pois ele briga comigo, me chamando de incompetente e que só está no mundo para acumular, as exatas palavras que pensei do meu pequeno. Nada me doeu tanto em escutar essas palavras, ainda mais quando eu pensava nelas, como eu era fútil e nojento por pensar nisso.

Caminho mais um pouco até bater em uma pessoa, por um momento achei que ela ia deixar eu passar, mas estava enganado quando sinto o primeiro soco, já estou no chão recebendo vários chutes, não era apenas uma pessoa chutando, mas sim um grupo o que me deixa desnorteado.

– Não é porque você é cego que nós não batemos em você. – Falou um, por um momento temi a minha vida ali. – Mas vamos deixar você livre, assim vamos para o céu.

Eles saíram rindo, eu fiquei um bom tempo sentado lá, não queria levantar e nem poderia, sentia uma enorme dor, não a física, mas sim a emocional e o quanto deve ser difícil para meu pequeno. Eu devo imaginar como é para ele andar sozinho sem minha companhia e a de seu irmão, fico pensando se ele deve sofrer o que eu sofri hoje.

Não quero que ele sinta o que eu estou sentindo, quero proteger ele e ele precisa da minha proteção, vou proteger ele, mas preciso me desculpar pelo o que eu fiz. Ele precisa saber meu arrependimento e por tudo que eu fiz e pensei em relação a ele, eu quero que ele saiba que eu me arrependo de dizer que ele é apenas um peso e uma pessoa que só acumula no planeta.

Me levanto e tiro minha venda, sigo em direção a sua casa, eu preciso me desculpar, algo em mim diz que se eu não fizer, eu passarei noites sem dormir e dias preocupado com tudo. Com os meus pensamentos só vejo quando estou de frente para ele, uma vontade de chorar bate e meus olhos enchem de lágrimas.

– Kyungsoo. – Falo seu nome, não consegui segurar as lagrimas e acabei caindo no choro, sinto seus braços em volta de mim e o quanto ele está me protegendo. – M-Me desculpe.

– Pelo que? – Pergunta ele com voz de preocupado.

– Por tudo que eu te falei, por eu ser um idiota e duvidar de sua deficiência e mais importante por não conseguir te proteger. – Falo em meios aos soluços, ele me aperta ainda mais contra seu peito.

– Não precisa se desculpar. – Falou sua voz calma. – Casais brigam e é normal, e você não é um idiota e sim a pessoa que eu gosto muito.

– Mesmo assim me desculpe. – Ainda sentia minhas lágrimas descendo, agora elas estavam em pouca quantidade. – Nunca mais vou brigar com você.

– O que houve com seu rosto?

– Uma longa história. – Dou um sorriso.

Ele me levou para dentro de sua casa, lá ele fez curativos, apesar de ele ser portador de deficiência visual, ele sabia fazer curativos para machucados, eu fiquei impressionado, ele acabou explicando que o tempo que passou no hospital foi ensinado a fazer isso.

Eu expliquei tudo o que aconteceu e sobre o que eu senti, por um momento achei que ele fosse dizer que estava tudo bem e que acontece, mas não, ele me xingou dizendo que era um louco andando assim. Eu apenas ria quando ele falava sobre os perigos que poderia acontecer comigo e que não era mais para fazer isso.

O resto da tarde passei em seu lado, conversando e às vezes vendo algo na tv, mesmo ele não enxergando ele insistia em ver algo do meu lado, eu perguntei o porquê, ele disse que era mais romântico assim. Era para estar prestando atenção no que passava na tv, mas tudo que fizemos foi nos beijar e dizer o quanto gostamos um do outro.

Eu gosto desse clima romântico clichê, era algo que fazia e trazia sensações boas para mim e sei que também para meu pequeno. Acho que nunca me imaginei fazendo isso depois de tudo, ainda mais com o Soo, mas agradeço que seja com ele, pois gosto dele de um jeito que nunca gostei antes.

– Você é muito especial para mim. – Sussurrei em seu ouvido e logo beijei sua testa.

– Obrigado? – Ele levantou seu rosto em minha direção. Roubei um selar dele.

– No meu aniversário vou viajar quer vir comigo? – Perguntei, esperando um sim.

– Quero sim, mas tem que ser depois do meu aniversário. – Respondeu ele se confortando mais em mim. – Pois minha vó vem para almoçar comigo e acho que o Lay também, por aproveitar a mesma carona.

– Não tem problema. – Roubo outro selar dele. – De noite pode jantar comigo e com a senhora Heemin.

Nessa semana, Kyungsoo passou a ir mais na minha casa, ele sempre dizia que agora minha vó era sua vó e os dois se apegaram muito um no outro, não sabia se sentia ciúmes do Kyungsoo com ela ou ela com ele. Ele também começou a chamar minha vó de senhora Heemin, depois que expliquei que era assim que meu avô a chamava e assim fazia ela se sentir mais à vontade e não ficar triste.

– Claro, quero passar meu aniversário com o meu namorado. – Ele me deu um beijo. – E com a senhora Heemin.

– Gosto muito de você. – Dou um beijo nele e logo em seguida se acochemos mais ainda um no outro.

XX

Noite de natal é sempre frio, ainda mais quando neva em Seul, eu passaria o natal com a minha vó, mas hoje seria o dia que eu iria conhecer oficialmente os pais do Kyungsoo. Eu estava bastante nervoso, por isso demorei mais de duas horas escolhendo roupas e alguns assessórios.

Pedi para um dos nossos empregados comprar um buquê de rosas para a senhora Do e algo para o senhor Do, para meu namorado compre uma corrente, ele contém um apito na ponta, quando se assopra você consegue ouvir passarinhos.

O Soo gosta de pássaros e foi isso que fez eu comprar o apito para ele, assim espero que ele goste, pois, as alianças que mandei fazer deve chegar antes mesmo da viajem, portanto entregarei durante ela. Ainda pensava em qual lugar eu entregaria ela para o Soo e espero que eu consiga ter acertado o número do seu dedo.

– Vai passar da meia noite e você não foi ainda. – Falou minha vó entrando no quarto.

– Estou muito nervoso vó. – Confessei. – Tenho medo de eles não gostarem de mim.

– Meu filho, eles provavelmente não gostariam de você antes de voltar a ser meu neto. – Falou e chegou mais perto arrumando meu casaco.

– Mas eu sempre estive aqui. – Falei para ela, estava confuso de sua fala.

– Sim, mas não era você. – Me deu um beijo na testa antes de caminha para porta. – Agora vamos que o carro já está em sua espera.

– Me deseje sorte.

– Fighting. – Levantou o braço para mim e eu repeti o mesmo.

O carro não demora muito a chegar, quando me dou por conta já estou na frente da casa dos Do, meu coração está acelerado, pego o buquê, uma coleção de Uísque para o senhor Do e ainda o Soo falou que seu irmão gosta de anime, comprei um conjunto de mangás da preferência de seu irmão. Me dirijo até a porta, um pouco nervoso, mas sinto que vai dar tudo certo e que vou conseguir.

Antes de apertar a campainha, eu me ajeito e respiro fundo várias e várias vezes até me certificar que estava tudo bem. Assim que aperto a campainha não demora muito para ser aberta por um homem mais velho, deduzi ser o pai do Soo e o mesmo me olha de cima a baixo.

– Olá, sou o Kim Jongin. – Faço uma pequena reverencia para não derrubar as coisas.

– Você é o namorado do Kyungsoo. – Ele falou ainda me analisando e logo dá um sorriso confortante. – Entre, nós estávamos a sua espera.

Quando entro, vejo todos reunidos no sofá, a senhora Do estava do lado do meu pequeno e que estava do outro lado do Wonsik, o mesmo estava de mãos dadas com o Leo. Todos riam de coisas que não saberiam falar, mas logo pararam quando me viram, o Soo não sabia o que estava acontecendo até que seu irmão fala algo em seu ouvido ele sorri em minha direção.

Fico parado por um tempo olhando para ele, acho que nunca vou me cansar de ficar olhando para o Soo, ele era um anjo que estava na terra para me amar e ser meu. Ele é e sempre será algo de muito especial para mim, não posso dizer que o amo, mas que chega perto disso.

– Oi. – Falei um tanto tímido. – Isso é para você, senhora Do.

– Que isso não precisava, pode me chamar de Omoni. – Diz ela se levantando e logo pegando as flores da minha mão. – Vem sente-se.

Me sento do lado do Kyungsoo onde ante era lugar de sua mãe, entreguei os mangás para seu irmão e a coleção para seu pai, todos ficaram felizes com os presentes, isso me deixa muito aliviado. Para o Leo apenas falei que nada tinha e ele aceitou de boas, e sabia que ia aceita, eu conheço o Leo a quase dois anos.

Em todo o tempo que ficamos conversando, eu e o Soo ficávamos trocando sigilos carinhos, para não ficar dando atenção para os outros e também não sabia se seu pai iria gostar de ver. Sua mãe de vez em outra via e apenas ria, ou dava umas indiretas fofas para nós, o que sempre acaba fazendo eu ficar com vergonha e um pouco tímido.

Ficamos falando de coisas aleatórias até o horário do jantar, o que passou rápido perante a nossa conversa. Na mesa sentei de frente para o Leo e do lado do Soo que estava de frente para seu irmão e seus pais nas pontas, logo ficou aquele clima desconfortante entre nós, pelo silêncio que se instalou.

– Então Jongin, o que pensa fazer da vida? – Perguntou meu sogro. Eu olhei um pouco nervoso, por não saber ainda, mas provavelmente assumira a empresa do meu pai.

– Eu devo assumir a empresa do meu pai. – Falei, não era o que eu queria, mas eu não tinha escolha. Meu sonho sempre foi dançar, mas com o problema do passado não foi possível prosseguir ele.

– Qual é o ramo do seu pai? – Perguntou ele.

– Meu pai trabalha no ramo de entretenimento. – Fui sincero, senti as mãos do Soo sobre a minha passando confiança. – Ele tem vários clubes pelo país e também em alguns países como Estados Unidos e Japão.

Ele apenas confirma com a cabeça, não sei se estou sendo legal ou não, mas precisava ser sincero e muito na verdade. O clima logo voltou a ficar em silêncio, mas não me importava, já que o Soo ainda estava do meu lado.

– Vou fazer uma pergunta e quero que seja sincero. – Quebrou novamente o silêncio o meu sogro. – Se um dia você magoar meu filho, o que faria para reconquistar ele?

– Bem, não é muito difícil para mim, pois eu acredito que quando se gosta e ama alguma pessoa, você faz de tudo para a pessoa te perdoe. – Olhei para o Soo e o mesmo sorriu escutando minha resposta. – Provavelmente eu ficarei em frente à sua casa até ele conversar comigo e me escutar, pois não desistiria tão fácil.

– Gostei de sua resposta. – Falou ele com um sorriso no rosto. – As regras o Kyungsoo te passa depois. Mais uma coisa, se um dia magoar ele, suas bolas já eram.

Aqui me assustou, o que fez todos na mesa rirem de minha cara de assustando, eu ri de nervoso só para não ficar aquele clima chato. Logo todos estavam conversando de novo e já seguimos para sobremesa, falando sobre os doces que era especial para aquela época do ano.

Depois do jantar e sobremesa eu e Soo fomos caminha na rua um pouco, na verdade eu convidei ele para andar um pouco até o meu lugar favorito em cima da montanha. Pretendia entregar a corrente lá para ele, mesmo que seja algo clichê, eu queria que ele não esquecesse o quanto eu gosto dele a ponto de fazer coisas clichês.

Subimos devagar para não cansar muito e também para não escorregar na neve, ele ficava lindo com aquele contraste da noite sobre a neve, ele ficava lindo em qualquer lugar. Se eu pudesse iria viajar em todos lugares só para tirar fotos dele, e aqui não seria diferente.

Quando chegamos lá em cima logo ficamos em silêncio e aproveitando aquele lugar, não precisávamos falar nada pois nossos corpos já falava por nós e os sentimentos juntos. Nós estamos abraçados sobre o luar e escutando tudo em volta, eu ainda olhava o luar junto com a cidade.

– Quero te entregar seu presente. – Falei para ele que logo deu um sorriso para mim.

– Pensei que tinha esquecido de mim. – Eu ri de seu comentário e logo o beijei.

– Nunca vou esquecer de você. – Falei para ele. Sua respiração batina em minha face, ela era quente e boa, assim como seus lábios. – Independente de tudo, você sempre vai estar no meu coração.

– Que romântico. – Falou ele e logo roubo mais uma selar. Era assim agora, sempre que eu pudesse roubava um selar ou fazia um carinho nele. – O que seria meu presente?

– Isso.

Entreguei para ele a corrente para ele, expliquei o que era e vi um lindo sorriso de coração formar em seus lábios, esse era meu presente, seu sorriso e sempre vai ser. Assim que botei em seu pescoço ele me beijo dizendo que era o melhor presente de todos e que nunca ganhou nada igual de alguém.

Ficamos lá o resto da noite, se beijando e fazendo um carinho no outro, eu gosto muito desse clima entre mim e ele, assim podemos dizer o que é o nosso amor, mesmo que ele seja um amor pelo gostar, mas verdadeiro.

XX

Quando o ano novo chegou Soo venho passar comigo, meio que obrigado pela minha vó, pois minha mãe soube do nosso namoro e queria conhecer mais seu novo genro. Eu não estava tão confiante assim, mas se a senhora Heemin prometeu não deixar o clima com desconforto eu cedi.

Ele já se encontrava em nossa mesa, ele recebeu um bombardeio de pergunta de minha mãe – que muitas nem eu sabia –, ele sempre respondia de forma gentil e sincera para ela. Uma das coisas que acabei descobrindo era que seu pai era gerente de uma grande editora de livros, por isso ele sempre ganhava as edições de Brailler.

Ele também falou sobre o trabalho de sua mãe, o que fez minha mãe ficar muito interessada, pois ela adora arte assim como a senhora Heemin e as duas já marcavam de ir juntas na galeria de sua mãe. Depois ele explicou como ficou cego e tudo o que aconteceu durante esse processo de se “acostumar”, mesmo sendo difícil ele contornou muito bem.

Eu me sentia orgulhoso por ter um namorado assim e o quanto ele se esforça para mostrar sua dignidade no meio social, ganhando elogios de minha mãe e minha avó, e meus também. Soo estava muito feliz ali, acho também ajuda no fato de ele ter recebido a ligação do hospital falando sobre uma doação para ele.

Agora estamos sentados no sofá à espera da meia noite, ele dormiria aqui hoje, com muita insistência minha para sua mãe dizendo que ele estaria bem cuidado por mim. Estávamos falando sobre a viajem que faríamos dentro de 13 dias, minha mãe e a senhora Heemin davam dicas para o Soo, pois ele não saia onde iriamos, eu combinei com minha vó de contar só quando tivermos voando.

– Quem é esse menino? – Uma voz fez presente, eu gelei na hora e minha vó e minha mãe regalaram os olhos. – Perguntei quem é esse menino!

– Pai, esse é meu namorado. – Falei firme, ele me olhava com certa raiva, acho que ele odeia deficientes tanto quanto eu odiava.

– Jongin venha no meu escritório agora. – Sua voz saiu séria e alta.

Minha vó ficou com Soo, ela ficaria explicando para o meu pequeno sobre meu pai, mas nada a fundo da minha vida. Eu segui meu pai até seu escritório, eu mantinha a cabeça baixa, não queria encarar ele até chegarmos lá, o que não demorou muito por já estamos dentro dele.

Faz tempo que não vinha aqui, era um lugar onde ficava quando fazia coisa errada, ou ter uma conversa séria com meu pai. Eu tinha medo de ele fazer algo de ruim com o meu pequeno, acho que nunca o perdoaria se ele encostasse um dedo no Kyungsoo.

– Mais um deficiente Jongin. – Sua voz elevou um pouco. – Pensei que tinha aprendido a lição com esse tipo de pessoa.

– Soo é diferente. – Levantei meu rosto para olhar para ele, o mesmo me olhava com um certo desgosto.

– Não me importa. – Ele gritou. – Você acha que ele vale algo? Você vai ser bobo de novo?

– Eu já falei que o Kyungsoo é diferente daquele merda. – Falei no mesmo tom com ele.

Não iria permitir que ele fale assim do meu namorado, ainda mais quando ele não conhecendo o Soo. Recebi a consequência por ter gritado, um soco na boca do meu estômago, senti falta de ar, mas ainda me mantive em pé.

– Você é um bastardo mesmo. – Falou ainda em um tom de desgosto. – Não basta eu ter um filho que abriu a mão de tudo para ficar com um de meia classe, agora tem o que gosta de deficiente.

– Não falado do Hakyeon. – Falei um pouco com raiva. – Ele seguiu o que ele achou melhor a fazer.

Ele nunca tocava no meu irmão, ele foi o único que enfrentou meu pai na mesma altura que meu falecido avô enfrentou. Tanto que ele abriu a mão do nome Kim, botando o nome de solteiro da minha Cha, assim ele não era considerado filho do meu pai e era só da minha mãe. Ele foi embora depois que se casou com um professor Sanghyuk, eles tinham se conhecido, na mesma época de escola e nunca mais se separaram.

– Seguiu o melhor? – Ele me olhava de forma debochada. – Aposto que ele está passando fome e ainda mais quando tive o prazer de tirar todos seus privilégios.

– Pelo jeito você não sabe nada mesmo de seus filhos. – Dei um sorriso sem humor e o encarei. – Saiba que ele está bem e ainda tem dois filhos adotados e com um emprego bem remunerado.

– Que seja. Não acredito que consegui ter dois filhos gays e ainda com relações perturbadas. – Falou a palavra gay com desprezo e um pouco de ódio. – Se não fosse por sua vó, você já estaria no exterior estudando. Aproveite bastante com seu brinquedo defeituoso enquanto pode, na primeira oportunidade te mando para o exterior. – Falou se sentando na cadeira atrás da mesa e me olhou sério. – Agora vá e não quero saber nada sobre você e essa criatura.

Sai daquele comado com vontade de chorar, mas não derrubaria uma lagrima, por aquele crápula não merece meu choro, muito menos minha indignidade. Nunca deixaria o meu pequeno por causa dele, seguiria o exemplo do meu irmão e abandonaria o nome Kim.

Volto para a sala onde estão minha mãe e minha vó conversando com o Soo, eu dou um pequeno sorriso em ver aquela cena deles, elas sim eram minha família e não aquele crápula que chamo de pai. Assim que percebem minha presença elas me olham com uma cara de preocupadas, eu apenas balanço a cabeça em negativa, para assim o Soo não se preocupar com nada.

No mesmo dia meu pai voltou ao exterior, ele tinha vindo apenas para pegar algumas coisas e eu agradeci internamente por isso, assim o Soo não precisasse ir embora, seria a primeira vez que dormíamos juntos e de muitas. Depois de conversar bastante, tanto por minha vida vergonhosa até mesmo por o Soo ter me mudado de velho rabugento para Jongin o normal. Eu e o Soo seguimos para meu quarto, nós conversávamos animadamente sobre o que pretendemos para esse novo ano, como planos para nosso relacionamento até mesmo sobre o quanto nós vamos evoluir já que será nosso último ano na escola.

– Nini, está tudo bem? – Falou ele assim que chegamos no quarto. Adorava quando ele me chama assim.

– Tudo sim, Soo. – Fui sincero. – Por que a pergunta?

– Sua vó me falou da sua relação perturbada com seu pai.

– Isso não me atinge mais. – Falei me trocando em sua frente, não me importava muito com isso. – Toma seu pijama.

Lhe entreguei o pijama de pinguim o que achei adorável, pois o meu era de urso e para mim combinou bastante, o mesmo pegou e logo começou a tirar suas roubas em minha frente, eu acabei corando com essa ação repetena dele, mas não conseguia desviar meus olhos sobre o corpo dele. Ele tinha uma bunda grande e redonda, seu corpo era esculpido pelos deuses, assim como seu peitoral que era forte e grande, suas coxas eram grossas e algo que me deixou muito envergonha seu volume na frente que não era pouco.

Ele terminou de se vestir e me pediu ajuda para deitar, minha cama era de casal então caberia nós dois nela, um fato interessante é que o Soo não dorme com calça e eu com camisa, como se um completasse o outro. Quando se deitamos, Soo se aconchegou no meu corpo, o que fez eu sentir ainda mais envergonhado, mas tentava o máximo em não pensar besteira.

– Nini, onde nós vamos viajar? – Ele insistiu na pergunta que já faz uma semana sendo repetida.

– Já falei que é segredo, Soo. – Disse beijando a ponta de sua cabeça.

– Então estamos brigados. – Mesmo no escuro sabia que ele estava com um bico e o que fez eu dar um selo ali.

Ele se vira para a outra direção encaixando suas costas em minha barriga assim como o resto do seu corpo no meu e me faz abraçar ele.

– Não faz isso, Soo. – Choraminguei.

– Boa noite, Nini. – Ele ignorou meu comentário.

– Boa noite, Soo. 


Notas Finais


Olá de novo!
Nada a declarar desde domingo, com EXO-CBX, VIXX e BlackPink eu não estou mais nesse mundo. Primeiro VIXX é meu grupo master utt e EXO é o segundo e BlackPink me deu nostalgia de quando eu chorava por 2NE1.
Bom sobre esse cap. Gostei muito dele, você vê o verdadeiro Jongin, como assim verdadeiro Jongin ThaN? Bem aquele Jongin que você viu sobre ser preconceituoso e talz, não era ele, pois aquilo era um colete que ele tinha vamos dizer. Mas o Soo trouxe ele de volta e com muito amor, achei esse cap muito fofo, pois ele busca um lado meu que eu não tinha e ver o Jongin protegendo o Soo me dei um pulo com essa parte e além da parte onde o Jongin se "Transforma" em um cego por algumas horas e vê toda aquele sofrimento no meio da sociedade, esse é um dos fatos para que a mãe do Kyungsoo nunca deixar ele sair sozinho. Finalmente viram a verdadeira cara do pai do Jongin, você entende agora a palavra falsidade que o Jongin falou sobre o pai dele e o quanto ele é repugnante, eu sincero ele vai fazer muita coisa. Lembre-se das palavras dele para o Jongin, que no futuro vai fazer sentido, mas não direi qual é a parte que vai voltar a tormentar vocês.
Sobre o Hakyeon ( o N do VIXX) ele vai ter uma grande influencia na Fanfic, vamos dizer que ele vai ser o padrinho encantado. Esse final safadeza (aquela carinha), O próximo cap. Vai ser revelador e fofo, nada que vai fazer você sofrer.
Acho que é isso. Na verdade queria falar tanta coisa, mas me esqueci.
Ah obrigado pelos 198 fav e espero que estejam gostando da fanfic, pois vi que perdi alguns favoritos e queria saber se tem algo que vocês não estão gostando ou se tem algo incomodando vocês, me falem, pois vocês também constrói essa fanfic. Senti sua falta ~DannyXoxo6104 no cap passado, apareça e me diga como está.
Tchau
XoXo
Saranghae<3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...