História O Menino que não enxergava (Sendo Revisado) - Epílogo

Olhava a cena mais linda do mundo, Jongin brincando com nosso filho em uma das praças de Seoul, era como ver um sonho, mas que era real agora, era algo que sempre imaginei ao lado do Jongin, que agora era um dos homens mais ricos da Republica da Coreia e além também de ter assumido nosso casamento ao publico que no primeiro momento não reagiram bem, mas foram se acostumando. Jongin também não de muita atenção as criticas, já que ele sempre foi assim, a única coisa que ele não gostava era de expor nossas vidas as mídias fofoqueiras, mas isso já estava sendo evitado bastante, tanto pelos processos que o Jongin bota nas empresas.

Eu ainda continuo dando aula para a escola da família Kim, que por sinal cresceu muito e se tornou uma das escolas mais eficaz em seus estilos, principalmente para entrar para as SKY*, sendo também que nossas instalações cresceram muito, agora era quase uma universidade pelo tamanho e sem contar que temos também intercambio para quem quer estudar na Coreia. Eu digo que participei dessa evolução, pois muitas ideias partiram de mim, não querendo me gabar, mas a maioria eu consegui por em pratica e deu certo.

E sobre o nosso precioso, vulgo filho. Ele foi uma coisa mais feliz que aconteceu para nós, nós adotamos ele a dez anos atrás quando era um bebê ainda. Escolhemos ele por ser uma bola de fofura, ele era o que mais me chamou atenção e o que mais tinha uma cara de bravo naquele orfanato, quando eu o adotei várias mulheres falaram que não era uma boa adotar ele e tudo isso porque ele é autista, o que para mim ele era normal. Hoje ele já tem quase onze anos e é o menino mais comportado que se tem, até porque eu participo quase 100% de sua criação.

Ele também é muito apegado ao Jongin, sendo que às vezes ele me deixa até de lado para ficar com meu marido, o que acho uma graça, já que Jongin tenta ao máximo ficar com nós. Outra pessoa que ele se apegou muito é no Sehun, eu digo que foi porque são parecidos em personalidade e isso quer dizer que ele sempre vai se apegar no Sehun, a Heemin que agora já tem quase dezoito anos – estou ficando velho – ama meu pequeno e nem sente ciúmes dele com o pai.

– Jongin e Seokjin venham comer. – Gritei terminando de arrumas a comida para ambos nós podermos almoçar.

– Appa. – Ele vem em minha direção e me deu um beijo. – Obrigado.

Jongin vem logo um pouco mais suado que o nosso filho e parecia um pouco mais cansado. Ele me dá um sorriso, aquele lindo sorriso que ele sempre dá que aquece meu coração e faz ele bater forte em meu peito e sempre me dá sensação de amado. Ele chega e tenta me abraçar, mas desvio a tempo, não por recusar seu abraço, mas sim por ele estar suado.

– Não, Jongin.

– O que houve? – Perguntou ele com um sorriso sapeca no rosto.

– Você está todo suado. – Falei saindo de perto dele. – Sai.

– Só um abraço, amor. – Ele dizia rindo e vindo correndo atrás de mim.

Ele consegue me pegar, no final eu também acabei suado e ficamos nos olhando até ouvirmos nosso filho dizendo que queria ir embora e que já tinha muitas pessoas ali. Outro detalhe do nosso filho, ele odeia ficar perto de muitas pessoas, o que é bastante normal para um autista e ele raramente sai de casa e quando sai é com muita insistência do Jongin, já que o médico disse que é bom para o nosso filho.

– Tudo bem, meu anjo. – Falei chegando perto dele. – Vamos almoçar primeiro e depois vamos para casa.

– Tudo bem. – Ele baixa a cabeça e começa a comer de novo. – Appa, quando vou poder ver o Namjoon?

Namjoon, o único amigo do nosso filho, ele também é o único que o Seokjin deixa chegar perto dele, além de nós da família, o Minseok diz que eles vão casar no futuro, o que deixa o Jongin com muito ciúmes. Jongdae e Minseok adotaram Namjoon quase ao mesmo tempo que nós adotamos o Seokjin, mas diferente de nós, Namjoon já tinha três anos na época que foi adotado.

– Pergunta para o Jongin-appa, filho. – Falei acariciando os fios dele.

– Appa, posso ver o Namjoon?

– Só amanhã filho. – Falou Jongin já com a cara emburrada.

– Obrigado, appa. – Deu um sorriso doce que derreteu o coração de Jongin que retribuiu o sorriso. – Amo vocês dois.

– Nós te amamos muito pequeno. – Respondeu do Jongin.