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História O Menino que não enxergava (Sendo Revisado) - Contrato desfeito


Escrita por: ThaN1 e Park_Stylison

Notas do Autor


Olá como prometi estou de volta <3
Qualquer erro me desculpe não consegui revisar. E me comuniquem o erro.
Saranghae <3


( @Park_Stylison aqui, vou voltar a revisar/betar a fanfic, qualquer erro, me avisem )

Capítulo 4 - Contrato desfeito


É estranho você acordar todo dia com o mesmo pesadelo, eu até mesmo tentei me acostumar, mas cada vez está piorando e isso está me deixando louco. Eu me lembro do meu primeiro sonho, foi duas semanas depois da realidade, eu acordava gritando e com isso acabava acordando todo mundo. Minha mãe me levou ao um psiquiatra, onde ele explicou que eu tinha estresse pós-traumático, ou seja, eu iria ter isso, até me conformar.

Essa noite não foi diferente da anterior ,ou das outras noites que sempre me perturbam a mais de um ano, eu tentava me esquecer, mas parecia que ele não queria ser esquecido. Eu sinto medo, insegurança e magoa, mas o pior, é que eu me sinto sozinho, nunca fui de reclamar com ninguém sobre os meus sentimentos, muito pelo ao contrário, sempre fui de esconder eles.

Com o tempo comecei a conviver com eles, não queria deixar minha vida fosse manipulada por pessoas que se acham mais fortes que eu. Eu podia ser considerado grosso ou até com o coração de gelo, mas isso é consequência da vida, consequência que faz com que o mundo passe a te odiar por ser desse jeito. Eu não me odeio por ser assim, eu me odeio por não ter ninguém com quem compartilhar. Claro, eu tenho o Sehun, mas o Sehun não me tinha, ele é meu melhor amigo e tudo, mas mesmo assim, ele tem um namorado, o que faz com que eu segure vela todo dia no intervalo.

Falando nisso, esses últimos dois dias foram estranhos, o Kyungsoo – sim memorizei seu nome – não queria minha ajuda, e quando eu via ele ou ia buscar já que não foi em um período, ele estava em um canto chorando suas lagrimas. Eu nunca questionei o porque delas, e nem tinha o direito de perguntar, ele era apenas um peso morto em sua vida e até acho que está dando certo o meu plano.

Sigo para o intervalo sozinho, mas logo o encontro sentado em um canto que quase ninguém sabia de sua existência, ele estava lá, derrubando suas lagrimas como de costume, nesses últimos dois dias. Quando ele sentia minha presença, ele tentava localizar onde eu estava, as vezes conseguia e as vezes ele apenas olhava para qualquer direção limpando suas lagrimas.

De certa forma eu me sentia estranho de ver ele desse jeito. Remorso? Bem, não acho que seja isso, é apenas o meu instinto de querer ajudar sendo ativada e mesmo que eu sempre consigq desligar de novo, sempre fazendo o mais rápido que consigo.


– Não vai vim comer? – Pergunto, o mesmo suspirou de forma pesada.

– Por que nesses últimos dias você não perguntou os motivos das minhas lagrimas? – Perguntou ele que dessa vez acertou a minha direção, estranho. – Você ao menos se importa?

– Não me importo. – Falei sendo sincero até de mais, e dei um sorriso de lado com a minha atitude, ele não conseguia enxergar mesmo.

– Tudo bem, você é apenas um grosso , assim como todos. – Falou se levantando  e limpando suas lagrimas com a manga da blusa.

Nesses últimos dias tem feito muito frio, não por menos, estávamos quase entrando no período de inverno. A única estação que realmente vale apenas admitir toda aquela depressão, alegria e o principal; comida, -já que era final de ano-.

– Me leva até o Taekwoon. – Declarou ele e eu apenas murmurei um o que? – Eu disse para me levar até o merda do Taekwoon.

Desde aquele dia que Taekwoon e ele brigaram e ele saiu vitorioso, se tornou a sensação da escola, se todos o vissem como eu vejo – fraco – não comemorariam assim tão fácil. Algo ultimamente estava deixando ele assim, e o motivo era uma coisa que eu  realmente queria saber, até porque estou pagando para tirar ele de minha frente.

Sigo suas ordens, para evitar  briga já que pelo jeito ele não está com bom humor. 

No caminho até onde se encontrava o Taekwoon, ele não falou nada, apenas perguntava se era muito longe e eu respondia que não. Quando chegamos lá paramos, como sempre Taekwoon estava sentando, mas diferente dos outros dias não tinha ninguém em seu colo e sim do seu lado, era engraçado ver aquela cena já que parecia que ele era o rei da escola, é como se a escola fosse dele – coitado.

– Olha só quem resolveu aparecer. – Falou Taekwoon com um sorriso no rosto, ele se levanta e fica de frente para nós. – O que traz você aqui, no meu humilde canto?

Taekwoon era aquele tipo de cara que você se apaixona pelo seu jeito quieto e mal de ser, ele tinha um belo sorriso quando mostrava o mesmo, o que era estranho para quem sabe o que ele faz. Ele também é um ótimo manipulador de pessoas, ele consegue tudo que ele quer sem nenhuma preocupação.

– Vim aqui para você me bater. – Quando ele falou aquilo eu regalei os olhos com a frieza e tristeza que suas palavras passaram. – Por favor me bata, me tortura, mas não machuque meu irmão. – Vi suas lagrimas surgindo. – Pode fazer qualquer coisa comigo, mas só não machuque ele, ele é tudo o que mais importa para mim. – Ele se ajoelha na frente do Taekwoon que tem o olhar confuso sem saber o que está acontecendo.

– O que você está falando? – Perguntou ele.

– Não quero que machuque meu irmão Wonsik. – Naquele instante o Taekwoon congelou. – Por favor não machuque ele, eu lhe imploro, faça mal a mim e não a ele.

– Eu... eu... – Ele ainda não tinha muita do que estava acontecendo e muito menos eu, olhava para os dois e ambos falavam nada com nada para mim. – Eu nunca machucaria ele. Pera você é o irmão que brigou com ele e fez ele chorar?

Nessa hora, seus olhos fritaram em raiva, ele olhou para o lado e acertou um soco no seu submisso, ele era extremante maior que Leo, mas mesmo assim caiu cambaleando. Pude ver o sangue na mão do Taekwoon, ele estava com raiva, aquilo me preocupava um pouco.

– Tira ele daqui. – Gritou ele para mim, eu apenas concordei. – Depois você vai voltar aqui Jongin. – Avisou e eu apenas concordei.

Tiro o mais depressa possível, ele ainda continuava chorando e tudo começou a fazer sentindo. “Não machuque ele”, com certeza Taekwoon estava saindo com seu irmão, o que era um plano nada mal. Quando estou entrando na escola encontro o casal mais irritante de todos, eles me olham com o Kyungsoo nos braços e correm até mim, sabia que agora viria o fiasco.

Por incrível que pareça eles só tiraram Kyungsoo de minhas mãos e seguiram até o banheiro, o que eu achei muito estranho, bom, acho que era só medo de mim mesmo. Eu sigo de volta onde o Taekwoon está, seu sorriso era muito mais triste do que maligno, era a primeira vez que ele sorria desse jeito, desde que eu lhe conheci.

– Nosso acordo está acabado. – Falou ele sério demais para mim, tudo o que eu queria entender o que realmente ele quis dizer com isso. – Eu não posso continuar com esse contrato.

– Agora que você tem o irmão dele nas mãos? – Falei com um sorriso que nem eu mesmo entendia, ele me olhou e levantou a sobrancelha. – Podemos tirar ele só machucando o irmão.

Sabe aquela sensação que você falou alguma besteira, pois tem uma mão em seu pescoço fazendo você tossir mais que qualquer coisa? Então, estou nesse exato momento com a mão do Leo em meu pescoço, ele me olhava com raiva, muita raiva, foi a primeira vez que senti medo dele.

– Se encostar um dedo no Wonsik, eu te mato sem piedade. – Falou sério e me largou fazendo eu tossi várias vezes até recuperar o folego. – Se ele chorar por sua culpa, eu bato em você até perder os sentidos. Está me ouvindo?

– O que há com você? – Perguntei sério demais e ele apenas riu e se sentou de novo. – Eu preciso tirar aquele cego da minha escola.

– Isso é problema seu. – Ele ainda me olhava com raiva, pelo jeito Wonsik estava fora de cogitação. – Nosso acordo acabou quando descobri que aquele guri é o irmão da pessoa que me fez pensar no amor.

– Pera, você está me dizendo que vai recusar 1000 wons, por um amor? – Falo debochando. – Não te reconheço.

– Se você não quer apanhar, melhor sair daqui. – Ele já nem olhava para mim mais, agora ele apenas mexia no seu celular.

XX

 

Odeio ficar irritado, acho que é a pior coisa que alguém pode ficar, tudo em mim ferve e tudo em mim diz que quero quebrar algo. Me levanto, sigo pelo corredor até uma pequena sala de jogos, por sorte lá tem um saco de box onde posso desconta toda minha raiva.

Me lembro quando eu era pequeno meu pai me ensinou a lutar para eu nunca ser fraco na escola, ele comprou para mim esse saco, eu no começo não sabia como usar, ele apenas ria da situação. Foi um dos poucos momentos que tive com meu pai, ele sempre foi muito ocupado com tudo, mas quando eu era pequeno ele sempre tentava arranjar tempo para ficar perto de mim.

Eu ainda socava aquele saco, tudo que eu queria imaginar era socar o Kyungsoo, mas ele não estava ali, não era ele e sim a pessoa que mais me magoou na vida, é a pessoa que eu odeio mais do que tudo. Ele estava ali, seu rosto seu sorriso, queria dizer que não era real, eu queria poder chegar e realmente dizer que ele nunca existiu, mas meus sonhos falam outra coisa.

Agora a imagem se transforma em mim, eu mesmo estava ali no lugar daquele saco, era eu, a imagem de mim mesmo. A imagem do meu ser fraco que se deixa levar, era eu antes de tudo acontecer, era eu a pessoa que eu mais odeio, eu me odeio. Eu sempre vou me odiar, é eu toda vez que penso em quem mais odeio no mundo, eu fui o culpado de tudo, eu fui o inocente que deixou se levar no amor que não existia.

Eu não queria sentir tanto ódio de mim mesmo, não queria me sentir culpado, pois eu fui apenas uma vítima. Meu médico disse que não é culpa minha o que aconteceu, e nem de ninguém, mas sim especificamente da pessoa. Eu acredito que ainda consiga superar tudo, rezo para esse dia chegar e ser feliz com outra pessoa.

Depois que terminei minha sequência de socos no saco de box, caio no chão, olho tudo em volta, minha vida poderia ser perfeita se não tivesse acontecido aquilo e eu poderia até estar com o Kyungsoo, claro, como amigo. Às vezes penso se vou conseguir encontrar alguém que me ame e que goste mim como eu sou, não posso mais ser carinhoso, mas consigo amar uma pessoa de volta.

– Meu filho, não vem jantar? – Vejo a minha vó na porta, ela sempre se preocupava comigo. Confirmo com a cabeça e sigo para a sala de jantar.

Hoje quando eu vi o Kyungsoo pedindo para não machucarem seu irmão, algo em mim diz que seria o mesmo se acontecesse com minha vó. Se um dia acontecesse algo a ela e eu fosse o culpado, nada no mundo me impediria de eu me matar, pois nunca iria suportar a dor de a perder e ser culpado.

A sala de jantar era grande, tinha uma enorme mesa, apesar de que apenas 4 pessoas comiam ali, mesmo assim tinha mais de dez lugares. Aqui os lugares já eram definidos, eu sentava na primeira cadeira do lado esquerdo, minha mãe na minha frente e o appa na ponta da mesa, normalmente minha vó senta do meu lado, assim ela conseguia saber se estou comendo.

Sempre que eu sentava, já tinha todo o conjunto de jantar na mesa, apenas esperando a presença de todos para uma refeição, uma coisa que eu achei desperdiço foi ter que botar todos os pratos na mesa e além de fazerem comidas para 12 pessoas. Eu consegui convencer minha mãe de dar a comida que sobra para pessoas desabrigadas. – Posso ser grosso, mas tenho um coração – e ela concordou comigo de boa, e é isso que acontece desde que eu tinha 10 anos.

– Como foi a aula hoje? – Perguntou minha vó enquanto sentava do meu lado.

– Foi normal. – Digo em indiferença, talvez se eu contasse tudo que acontecesse, ela faria um discurso de igualdade.

– E o menino cego como está? – Perguntou ela, eu a olhei confuso, ela nunca perguntava sobre os deficientes.

– O Kyungsoo? – Perguntei, ela apenas confirma com a cabeça botando carne em minha comida. – Está bem, eu acho.

– Você não está machucando ele né? – Eu não, mas os outros, sim.

– Não né vó. – Falei e dei um sorriso. – Eu estou na minha.

Não podia falar a verdade e nem mentir para a minha vó, até porque não sou eu que estava batendo nele e bem, ninguém conseguia bater naquele cego mesmo. Isso me dá uma dor cabeça, pois agora o único que eu precisava estava desistindo do emprego por um amor. Precisava achar alguém para substituir o Leo, aquele cego precisa sair daquela escola, acho que ele é o que mais está estragando minha vida.

Volto para minha cama, eu precisava dormir, mas tinha medo de sonhar tudo, tenho medo de acordar assustado, tenho medo de que a culpa fique cada vez mais forte, tenho medo. É engraçado ter o medo e dizer que vivo com ele, pode ser bobagem o que eu faço, mas ainda tenho medo, medo de viver nos sonhos.

Eu precisava de ajuda, mas Sehun está provavelmente com o namorado afinal eles vivem grudados um no outro. Eu gosto do Luhan, no começo como qualquer outro que me conhece acha que sou um babaca e que não tenho coração, mas ele foi paciente em me entender pelo seu namorado, eu admiro sua personalidade como pessoa, eu sempre tive desejo de ser como ele e tocar o fodesse sociedade, eu amo meu namorado.

Me lembro quando ele me tratou como um filho seu, e quantos sermões eu levei sobre o meu ser. Eu estava bêbado de mais para voltar para casa sem ajuda, foi quando liguei para Sehun pedindo para me buscar, mas quem venho foi Luhan, ele me ajudou e cuidou de mim quando eu acordei no outro dia, ele me repreendeu mais que minha mãe. Eu gosto desse jeito dele protetor e de como ele se importa com os outros, se Luhan fosse alguém que eu queria, seria minha mãe, apesar de minha mãe saber de tudo, ela não é tão protetora como o Luhan.

Resolvo não incomodar ninguém além de mim mesmo, acho que preciso um pouco de ar, e preciso caminha um pouco. Ando de vagar pela rua observando as pessoas que nela está e como eles conseguem demonstrar tudo que eu escondo, felicidade, tristeza, medo e alegria. Estou indo para o único lugar que eu gostava, a praça perto da escola, ela era meu esconderijo particular e ninguém me incomodava ali.

Quando eu era pequeno eu vivia ali quando estava triste, ou quando queria me esconder das brigas que ouvia da minha mãe e do meu pai. Eles sempre me achavam e diziam que nunca mais iria acontecer, uma grande mentira, pois sempre acontecia mais cedo ou mais tarde. A praça era pequena diferente das que tem aqui em Seul, poucas pessoas iam ali e dificilmente brincavam ali também, por isso eu a considerava esconderijo.

Dessa vez tinha um menino sentado no balaço, não conseguia ver seu rosto ou muito menos consigo ver quem era. Normalmente eu não vou até a pessoa, mas ela me parecia familiar e além de tudo consigo ver que está chorando, mesmo de costa, dá para escutar seus fungos. Me aproximo devagar sem fazer barulho, sento no balanço do lado e quando vejo quem é tudo em mim paralisa, era o cego, era Kyungsoo.

– Quem está aí? – Pergunta ele assim que fico olhando. Me fico perguntando como ele sabia que eu estava ali. – Eu sei que você está aí, consigo sentir você.

– Sou eu. – Falo na esperança de ele conseguir me identificar.

– Jongin? – Ele fala meu nome em forma de pergunta, eu apenas faço um som confirmando. – Ele te mandou me procurar?

– Ele quem? – Olhei confuso para ele.

– Meu irmão. – Falou ele, acho que estou entendendo o que está acontecendo, ele brigou com o irmão. – Nós brigamos de novo. – Sua tristeza era estampada no rosto. – Você me acha um irmão ruim?

– Não sei a relação que você tem com o seu irmão para eu achar alguma coisa. – Fui sincero, aprendi a ser sincero, assim não magoou as pessoas com mentiras.

– Para falar a verdade, essa é a primeira vez que brigamos sério. – Confessa ele. Eu não posso ir muito com a cara dele, mas sei que ele não é ruim. – Eu só queria proteger ele do Taekwoon. Sabe podem fazer qualquer coisa comigo, mas nunca deixaria machucarem meu irmão. Ele é tudo para mim, eu sempre prometi cuidar dele, mas depois que fiquei cego, minha promessa parece impossível. – Fala ele suspirando e começa a balançar devagar.

Sei como ele se sente, eu tenho essa relação com o Sehun, podem fazer qualquer coisa para mim, mas nunca encoste um dedo se quer no Sehun e acredite ele também é tudo para mim. Sehun foi o meu único amigo que sempre me entendeu, sempre ajudou e de alguma forma ele me faz feliz, se um dia ele se machucar a pessoa vai se arrepender pelo resto da vida.

– Eu sei como você se sente. – Falo e começando a me balançar no mesmo ritmo que ele. – Não acho que você seja um irmão ruim. Sei que tudo que você fez foi ajudar ele e querer proteger, eu faria o mesmo. – Fui sincero. Ele escutava atentamente o que eu falava e nada dizia. – E eu posso dizer que o Taekwoon não faria nada pelo seu irmão, ele parecia surpreso em saber que era seu irmão e acredito que Taekwoon realmente goste dele.

– Você acha?

– Eu tenho certeza que ele gosta. – E como eu tenho, quase tive uma marca de mão no meu pescoço. – Você não nasceu cego? – Pergunto curioso, porque estou perguntando isso.

– Não, eu sofri um acidente aos 7 anos de idade e desde então eu fiquei cego. – Diz dando um suspiro. – Eu ainda posso voltar a enxergar, mas preciso de um doador para conseguir. – Ele para por um instante e me olha. – Mas não é fácil achar algum que está disposto a doar, principalmente se a família não deixa a doação acontecer.

– Um dia você consegue. – Digo tentando conformar ele. – Só nunca desistir.

– Na verdade nunca vou desistir. – Deu um sorriso. – Eu não desisto por causa do meu irmão. Eu ainda preciso cuidar dele.

– Ah sim. – Preciso quebrar esse clima, que não parece desconfortável muito diferente na verdade, está confortável até demais. – Então acho que você e seu irmão precisam conversar.

– Vou fazer isso. – Diz ele um pouco conformado com as minhas palavras. – Esses últimos dias foram ruins para mim, eu quase saio da escola. – Olho para ele e sua expressão é de alivio. – A última vez que eu me senti assim foi quando meu ex-namorado se mudou para a China.

– Namorado? – Pergunto confuso.

– Parece estranho né, mas eu sou bissexual. – Forma um sorriso em seu rosto e em minha cabeça forma um plano.

– Bom vou indo, pois você tem uma conversa com seu irmão. – Falei vendo seu irmão vindo em nossa direção. – Vou deixar vocês sozinhos.

Wonsik parecia um menino durão e com um jeito meio extrovertido. A primeira vez que eu vi ele, minha impressão inicial foi que ele era um menino muito protetor e além de um sorriso bonito e sinceramente ele era bonito. Vendo ele agora com cara de choro muda todo sentido de bonito e feliz, para um bonito e triste, queria ser assim como ele, sempre bonito.

Sigo de volta para casa, meus pensamentos estão nas falas de Kyungsoo, ele tinha falado algo que me fez ter uma ideia de ele sair da minha escola. Meu plano era simples e nem vou precisar gastar dinheiro com ninguém, apenas tenho que ser mais carinhoso com ele, até porque meu amigo, como alguém se apaixona por alguém que é grosso?

É simples meu plano, fazer com que ele se apaixone por mim e fazer ele se magoar, assim ele poderá ficar mal e sair da escola, já que ele nem ao menos vai querer me ver, apesar que ele não enxerga, mas escutar minha voz. E Kyungsoo parece ser aqueles que gostam de garotos que lhe tratam bem e além de ser fofo com ele, acho que está na hora de ativar o Jongin encantador para ele. Eu tenho que fazer Kyungsoo se apaixonar por mim, acho que para um cego como ele não parece muito difícil. Preciso contar para o Sehun.

Você: “Já sei como vou tirar aquele cego da escola. ”

Sehun: “Como? ”

Você: “Vou fazer ele se apaixonar por mim. ”

Sehun: “Você está louco? Porque se está, melhor tomar remédio. “

Talvez eu esteja, mas vou ficar melhor se Kyungsoo esteja longe da escola.

Você: “Talvez sim, mas acho que vai dar certo. “

Sehun: “Ok, então. Só não se magoa. “

Você: “Nunca mais”


Notas Finais


Nada a declarar sobre esse cap.
Eu achei ele um pouco fraco, mas importante, muito importante, sei que ta meio parado, mas aquele Kaisoo na praça, não sei nem como eu consegui escrever, acredite eu vomitei arco-íris. E esse plano do Kai, será mesmo que vai dar certo? Acho meio clichê, mas amo coisas Clichês.
Eu quero agradecer os mais de 60 favoritos, mds nunca tive tanto favorito na minha vida como eu tive agora, claro tem a fanfic que eu escrevo junto com uma amiga, mas mesmo assim só meu nunca. Amo vocês
Sobre o cap que vai vim, vai ser mais de boas, mentira eu chorei escrevendo ele, pois mostra um lado do Kyungsoo que ele esconde. Bem sem mais, pq já é spoiler. Bye
Saranghae<3


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