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História O mestre dos sonhos - Sasusaku. - Introdução


Escrita por: kalamari

Notas do Autor


Boa Madrugada!

Finalmente consegui postar essa fic
Dedicada especialmente para minha amiga kimikiwi
Que fez aniversário e eu esqueci de dar parabéns .Eu sei ! Sou uma amiga desnaturada e com déficit de atenção.

Parabéns atrasado!!!!!

Boa leitura!!!!

Capítulo 1 - Introdução


Fanfic / Fanfiction O mestre dos sonhos - Sasusaku. - Introdução

Eu era apenas uma criança vestida com pijamas num riacho em meio a uma floresta densa. Minha pequena canoa deslizava em suas águas tranquilas, entre os ramos floridos das árvores. 

A luz do entardecer fazia tudo ganhar ares mágicos. Escapava entre as folhagens. O fino chuvisco que caia nas diversas cores como arco-íris .Faziam cintilar o orvalho nas flores como pedras preciosas de diversas cores. 

Tudo era belo e solitário, uma paz sem explicação. 

E sem perceber rapidamente a noite chegava, e o que era belo se desfez.... 



Não parecia o riacho calmo de antes, mas um labirinto sem fim de árvores e galhos retorcidos de onde não conseguia escapar. 
Tudo era escuro e a chuva torrencial. Só a luz pálida dos trovões me fazia enxergar. 
Algo se movia na escuridão entre as árvores, e parecia estar mais próximo a cada raio que cortava os céus. 
Sons assustadores vindos da floresta que agora pareciam vozes em agonia chamando meu nome. A floresta parecia querer me engolir. 
As águas revoltas lamacenta afundavam a canoa. Tentava nadar em vão. Garras afiadas me puxavam para o fundo rasgando minha pele e fincando na minha carne. A dor era agonizante. E eu gritava sem que ninguém pudesse me ouvir. Não saia som algum da garganta. Quase submersa na minha última visão, vi o vulto se aproximar , um par de olhos vermelhos como sangue. 

Mas uma noite... 


Acordei todos da casa com meus gritos de madrugada, me debatia com os olhos vidrados no vazio. Minha mãe que já passava todas as noites comigo no meu quarto, tentava me acordar em vão. Era sempre assim. Des dos meus três anos de idade. Agora já com onze anos, o que havia começado com pesadelos normais de uma criança pequena haviam se tornado um tormento constante. Poderia ficar nesse estado por horas se não fossem os tranquilizantes que toda noite me aplicavam para que eu não me machucasse de tanto me debater. 



Mais um pesadelo… 


Pesadelo. Situações apavorantes criados pelo inconsciente. Todo mundo tem! Com mais ou com menos frequência. Mas comigo não é bem assim. Tenho um todo dia. Desde bem pequena. Que para mim não são simples pesadelos. 


Estranho? 


E se mesmo depois de acordada parecesse que ainda estivesse vivendo o pesadelo? Onde todas as sensações ruins permanecem. 



Me chamo Sakura Haruno. Eu sofro de um distúrbio do sono bem bizarro chamado Síndrome da desordem do sonho. 
Que em outras palavras faz com que eu não consiga distinguir se estou sonhando ou acordada durante o sono. 


Aplicando o tranquilizante, meus pais acreditavam que eu poderia ter uma noite de sono tranquila, já que assim que aplicavam meu corpo relaxava, a expressão do meu rosto se tornava mais serena e eu parecia finalmente dormir em bons sonhos. Mas não era bem assim. Outros pesadelos se seguiam mas agora eu estava presa ao meu sono sem poder escapar até que o efeito entorpecente passasse e eu finalmente pudesse despertar. 


As manhãs chegavam como salvadoras, com os raios de sol me trazendo de volta do inferno das madrugadas. Acordava sempre com meu corpo dolorido, já estava acostumada. Meu ritual de todas as manhãs era levantar tomar uns remédios, escovar os dentes, e depois do banho em frente ao espelho olhava as novas marcas de arranhões nas minhas costas e pernas. Eram leves mas estavam sempre lá. Um novo toda manhã. Minha mãe dizia que eu mesma os provocava durante as crises. Me arrumava para escola, tomava café com meus pais. Minha mãe sempre preparava minha comida favorita, panquecas com mel. Meu pai sempre que não estava de plantão no hospital universitário onde era médico e professor, fazia questão de passar esse momento em família. 

Na escola eu era a garota estranha que sentava na primeira fileira e que comia sozinha no refeitório porque não conseguia me enturmar com ninguém. Todo mundo me zoava por conta dos meus estranhos cabelos cor de rosa claro e minhas olheiras de zumbi. 

Depois da escola passava as tardes com minha mãe que me levava junto para dar aulas no conservatório da cidade. Ela era professora de piano. Foi lá comecei a me interessar pela flauta, que aprendi rapidamente com minha professora Shisune. 

As noites chegavam, e com elas meu tormento e eu fazia de tudo para não dormir. Meu pai tinha que me dar remédios para pegar no sono ou ser vencida pelo cansaço. E tudo se repetia. 



Mais um ano se passava, e as crises vinham tornando se mais intensas. A falta de sono estava me afetando muito nos estudos, e muitas vezes cochilava durante as aulas. e depois de mais uma madrugada de pesadelos, me arrumava para começar o ano letivo numa nova escola. iria começar meus estudos no primeiro ano do ginásio. 


Konoha era uma escola particular de tempo integral muito conceituada. Tinha esse nome pois seu campus mais parecia um bosque de tão arborizado. Seus prédios eram antigos em estilo europeu. Logo na entrada pude ver grupos de adolescentes sentados nos bancos de pedra à sombra das árvores. Conforme ia passando, olhares em minha direção. O sinal tocou e todos entraram. 


O dia passou normalmente. Aqueles grupinhos de alunos costumeiros se formando. E eu como sempre ficando isolada num canto da sala. Os professores fazendo suas apresentações e pedindo que nos apresentássemos também. O que me matava de vergonha. Pelo menos eu não era a única. No outro lado da sala de aula uma outra menina que parecia ainda mais tímida que eu. Ela tinha cabelos negros e os olhos claros que de tão azuis pareciam quase brancos. Quando o professor pediu para ela se apresentar ficou tão vermelha de vergonha que parecia que ia explodir! 


As aulas acabaram. Eu acabei ficando depois do horário copiando matéria do quadro. Minha falta de sono me fazia ficar lenta. Quando sai de sala vi o sol começar a se pôr pelas janelas. O som dos meus passos fazia eco naqueles corredores longos e largos e vazios, e eu apressadamente me dirigi para saída. O pátio que pela manhã parecia um lindo bosque agora estava mais encantador com os últimos raios de sol passando entre suas folhagens. 

Fui procurar o ponto de ônibus, mas tudo que eu via circulando a escola eram árvores e mais árvores. Vi um homem que deveria ser o zelador. 
__ Senhor! Boa tarde! O senhor sabe qual caminho pego para o ponto de ônibus? 
O senhor apenas apontou com a vassoura um caminho e voltou a varrer algumas folhas caídas. 

Decidi seguir a trilha entre as árvores que o senhor indicou. Quanto mais eu andava mais o bosque se fechava em torno de mim, e comecei a sentir como se já tivesse passado por ali antes. A maior sensação de dejavu. A trilha me levou a um belo riacho de águas transparentes. Na beira dele um pequeno barco de madeira. Me senti quase que levada até ao barco e quando me dei conta estava sentada nele que começava a se mover sobre as águas. O sol começava a sumir e a escuridão tomar conta do lugar. O vento começou a ficar mais forte e alguns relâmpagos começaram a rasgar o céu. Peguei os remos e tentei retornar a margem, mas a correnteza puxou o barco mais rápido para dentro do bosque onde os galhos das árvores passavam próximas arranhando minha pele. As águas se tornaram turvas é revoltas e o barco começou a afundar. Tentei nadar em vão, a correnteza me arrastava junto com o barro e galhos quebrados de árvores que passavam me arranhando e fincando na minha carne e rasgando meu uniforme. Numa das poucas vezes que consegui emergir do turbilhão de lama e enxergar alguma coisa vi uma silhueta iluminada pelos relâmpagos. Seus olhos tinham um brilho assustador vermelho sangue e asas em forma de garras. Afundei novamente no lamaçal pensei que ia morrer. Senti algo segurar meu braço e aos poucos me puxar para fora das águas. A visão de um menino um pouco mais velho que eu com asas de pássaro. ele pairava sobre as águas, seus cabelos longos e negros molhados cobriam parcialmente seu rosto. Mas seus olhos as vezes pareciam cintilar em tom de vermelho como os olhos de um gato no escuro. Tentava segurar meu braço com força. As águas revoltas também queriam o tragar. A lama fazia escorregar meu braço até que ficou apenas segurando minha mão. Que segurei com o pouco que me restava de forças. E aos poucos fui saindo daquele lamaçal. Minhas energias estavam no fim, não consegui mais segurar, e apaguei. 
Quando me dei conta estava acordando no banco em frente a saída principal da escola. Estava escuro e chovia muito, e eu um pouco tonta e com a visão embaçada olhei para o portão da escola que ainda estava aberto. No caminho iluminado pelos postes antigos vi a silhueta de um menino perder da minha vista na chuva densa. 


Fui para casa aquela noite ensopada, ainda assombrada se tudo o que eu tinha visto e sentido tinha sido mais um pesadelo ou tinha realmente acontecido. Dava graças a Deus por meus pais não estarem em casa àquela hora. Estava exausta, dolorida e cheia de arranhões, mas meu uniforme estava intacto. Tomei meus remédios e deitada na minha cama fechei os olhos. A visão daquele garoto de olhos reluzentes como fogo e asas não saia da minha mente. Sem me dar conta adormeci, e para meu espanto, naquele dia não tive nenhum pesadelo. 


Notas Finais


Esse capitulo foi reeditado.
Acho que ficou melhor.
o que voces acham?
deixe um comentario!


Tenham doces sonhos...


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