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História O mestre dos sonhos - Sasusaku. - A criança da biblioteca. Um novo aluno.


Escrita por: kalamari

Notas do Autor


Novo capitulo finalmente!!!

Capítulo 3 - A criança da biblioteca. Um novo aluno.


Fanfic / Fanfiction O mestre dos sonhos - Sasusaku. - A criança da biblioteca. Um novo aluno.

Um silencio incomum na casa. Na sala não tinha ninguém. 
A coisa mais rara do mundo era eu acordar antes de Hinata. E isso só podia significar duas coisas. Ou ela estava acompanhada de seu namorado Naruto no quarto. Ou doente.
Ao perceber a porta de seu quarto destrancada e entreaberta a segunda opção estava lá. Enrolada nas cobertas com as bochechas avermelhadas. Sua testa ardia. Com o toque da minha mão ela acordou. 

__ Bom dia Sakura. __ sua voz era fraca e rouca__ acabei gripando. Minha garganta esta seca. Pode me trazer um copo d’água?

__ Claro! Desculpa te acordar. Quer que eu fique hoje em casa para cuidar de você? 

__ eu sei me cuidar! Hoje você tem aula, as provas estão próximas e não pode ficar faltando ao trabalho!

__ hoje não vou trabalhar. Troquei com uma colega para poder ensaiar com o Choji, sai e Shikamaru para a audição dos alunos semana que vem. Eu ligo para eles avisando que não vou porque você está doente, eles vão entender.

__ Eu já disse que posso me cuidar! Logo logo já vou estar de pé você vai ver!

_ Está bom. me liga que eu venho correndo. 
 
Fui para cozinha pegar um copo d’água e um antitérmico e levar para Hinata.
quando voltei para meu quarto a janela estava aberta. E um falcão estava pousado no batente. 
pisquei meus olhos algumas vezes e ele já não estava lá. 
voltei a fechar a janela. 

 Quando olhei no relógio me dei conta do quanto estava atrasada. troquei rápido de roupa. Uma saia curta xadrez, com leging preta, botas da mesma cor e um suéter cinza liso. 
Peguei meu sobre tudo no cabideiro da saída a mochila e o estojo da flauta. Sai tão depressa e atrapalhada que acabei dando um encontrão com o vizinho da frente quando saia pela porta. A mochila abriu e tudo que estava dentro se espalhou pelo corredor.

__ me desculpa senhor Urata! Perdão !

__ Tudo bem Sakura. Suas coisas... deixe me ajudar.

_arigatou Urata sama !__ disse enquanto recolhia minhas coisas no chão.

Com tudo dentro da mochila, agradeci mais uma vez ao senhor Urata, e sai correndo pelas escadas do pequeno prédio de três andares.

Depois das aulas iria direto para casa do Choji passar a tarde inteira ensaiando com os meninos.

Resolvi ir de ônibus. Sem Hinata andar de bicicleta não era tão divertido.

A manhã de segunda estava com neblina espessa. Daquelas que parece até que dá pra cortar com faca. Mal se enxergava mais de dois metros de distância.

No ponto de ônibus apenas eu e uma simpática velhinha, que me ofereceu biscoitos que ela disse estarem fresquinhos, da fornada que fez para levar para seus netos aquela manhã. Logo o ônibus que ela esperava chegou e eu fiquei sozinha naquele nevoeiro. O cheiro delicioso dos biscoitos me fez lembrar que com a presa não havia tomado café da manhã nem meus remédios.

Procurei na mochila o frasquinho que costumo levar por precaução. Esse remédio era de uso continuo e tomava dês da adolescência. Meu pai acreditava que eram eles que tinham controlado minhas crises. Não deixava de tomar um so dia daquele tempo até agora. Quase despejei todo conteúdo da mochila sobre o banco do ponto de ônibus e nada. Com certeza devia ter caído no corredor do prédio quando trombei com o Senhor Urata. Olhei no relógio, e já estava muito atrasada para voltar em casa, Se desse tempo pararia em uma farmácia no caminho.

Já havia passado quase meia hora e nada do ônibus. A neblina não dissipava, o silencio da rua já estava me incomodando.  Toda hora sentia como se alguém estivesse próximo observando escondido na neblina.

Pus meus inseparáveis fones de ouvido. Na tentativa de me acalmar e tirar aquela impressão maluca da cabeça. Tocava uma versão da música que iria ensaiar mais tarde com os meninos. CANON DE PARCHBEL.

Olhei para o lado direito no fim da rua, vi distante e distorcido pela neblina alguem que se aproximava caminhando. Era alto e a roupa preta destacava se no nevoeiro. Fiquei um tempo com o olhar perdido na figura ao longe. Tentando ver se era alguém conhecido.

__ Bom dia Feiosa!! Sem bicicleta hoje? __senti um dos meus fones pular da orelha e uma voz rouca e inexpressiva logo atrás de mim.

__Que susto. Sai! Onde você estava que não te vi!?

__ Desculpa. 

__  Pronta para o ensaio?

__Super preparada! __disse apontando pro estojo da flauta.

__Pensei da gente aproveitar e passar na biblioteca antes. Ainda não começamos aquele trabalho da aula de pedagogia. Já é para semana que vem. 

__Temos mesmo que ir lá? __ Disse com tom de desânimo. A biblioteca da escola não era meu lugar favorito da faculdade. Era   um senário que não me trazia boas recordações.

Finalmente o ônibus despontava no meio da neblina.

__ Por que não? __ disse enquanto embarcávamos __ Não achei a maioria dos livros que o professor Murata indicou. Nem pela internet. Talvez a gente ache algum na biblioteca. 

__ Ok. Se não tem jeito...........

 Estava terrivelmente atrasada para a primeira aula. Pedi licença ao professor e sentei me proximo ao fundo da sala. Na aula seguinte iamos ter um debate sobre os sonhos, sobre o ponto de vista da piscicanáise Feudiana. era aula de fundamentos da psicologia, uma das poucas aulas que eu e Hinata frequentávamos juntas. Ao termino da primeira aula e inicio da segunda Um aluno diferente entrou na sala. Ele se destacava entre os rostos que estava acostmada a ver nas aulas. Mais alto que a maioria dos meninos, aparentava ser mais forte tambem. Com um casaco pesado preto,  Entrou na sala de cabeça baixa olhando o celular. Sua franja comprida escondia seu rosto, não conseguia tirar meus olhos dele. Fui pega de surpresa quando ele subitamente desviou o olhar do celular e olhou diretamente para mim. Seus belos olhos negros e intensos como a noite um rosto másculo, mas quase angelical. Devo ter corado como um pimentão e logo desviei olhar. Ele caminhou na minha direção, e senti meu coração pular no peito com intensidade. Por que tão subitamente estava sentindo tantas coisas estranhas ao ver um cara que eu nunca tinha visto na vida? Ou será que já o tinha visto? Sentia algo familiar nele. Sensação estranha de dejavu como todas as outras que estava tentando controlar naquele momento. Ele sentou numa carteira bem atrás da minha. Respirei fundo tentando controlar seja lá o que foi que tinha me dado naquele momento.

A professora entrou em sala. O debate seguia, com momentos onde a professora fazia algumas considerações:

__ como já estudamos, os sonhos são uma janela onde podemos observar o inconsciente. Sem dúvidas podemos dizer que o marco da grande história de Sigmund Freud foi “A Interpretação dos Sonhos”, obra na qual antes não tinha grande importância para a ciência. Analisando os sonhos de uma pessoa podemos dizer sobre seus medos, aspirações e desejos ocultos.... Quem dentre vocês gostaria de dividir a experiência de um sonho para que possamos analisa-lo?

__ Sonho que estou montado num grande e potente míssil pronto para ser disparado. O que pode significar professora? _ Um dos alunos se manifestou com ar brincalhão e um sorriso malicioso no rosto.

_ Pode representar o desejo de possuir algo que lhe falta entre as pernas Kiba! _ revidou a professora sem titubear com o mesmo sorriso triunfante.

As gargalhadas se espalharam pela sala. A professora pediu silêncio. Quando a turma voltava a normalidade a voz rouca e sedosa do rapaz desconhecido soou bem atras de mimtraesendo um frio na minha espinha.

_ Algumas culturas acreditam que os sonhos são janelas onde podemos observar outras realidades, Outras dimensões... A psicanálise até hoje não conseguiu explicar por exemplo casos de pessoas que descreveram em seus sonhos lugares que nunca tinham ido, o dejavu, ou situações que se realizaram num futuro proximo. O que a senhora tem a dizer sobre isso?

_ O Senhor é novo nessa aula? Nunca o tinha visto_ A professora retrucou_ Qual seu nome jovem?

_ Sasuke Uchiha. Vim tranferido.

_  Muito bem Sasuke. Nessa aula não estamos abordando as implicações culturais dos sonhos, Nem nenhum tipo de pseudociência. Apenas fatos que podem ser testados e comprovados.

_ Até onde ja estudei, os sonhos não são completamente testaveis... E a ainda muita coisa que a pscicanalise tenta desvendar sem resposta. Não é mesmo professora?

__...__ Silencio... pip..pip... _Por hoje é só pessoal. continuaremos esse tópico de onde paramos na próxima aula._ A professora voltou seus olhos para seu relogio de pulso que despertava_ Quero que todos façam uma redação, sobre seus sonhos mais ocultos, e se auto analisem através deles. E que façam uma cópia não assinada somente do relato do sonho. E me tragam lacrada num envelope. Será um trabalho confidencial. Ninguém deve contar sobre o que escreveu no envelope para ninguém. Boa semana!

. . .

 

Depois das aulas fomos à biblioteca atrás dos benditos livros.
  A matéria era chata... O prazo para entregar o trabalho em grupo curto.
O  sono cobrava as horas não dormidas na noite anterior. E sinceramente a biblioteca com seu silêncio sepulcral era o pior lugar para se estar. 
Sem meus remédios por perto, dormir ainda mais naquele lugar era última coisa que eu queria. 

Paramos no caminho numa máquina de café expresso. Tomei logo três. No caminho tentei comprar os comprimidos, que para minha sorte estavam em falta.

 Encontramos a maioria dos livros, e entre leituras e pausas para debater sobre o tema do trabalho.  Minha cabeça tombou sobre o livro. Quando levantei a biblioteca estava completamente vazia. "Não acredito que dormi e eles me largaram aqui "

Levantei e juntei minhas coisas. Procurei a saída. Nem a bibliotecária estava na sua mesa. O local vazio fazia eco das minhas passadas no piso de madeira encerado.

Ouvi um som abafado longe naquele lugar vazio e imenso.

Era o choro de uma criança.

Segui o som é por mais que meu coração apertasse eu não conseguia evitar. Meu coração acelerando a cada passo que eu dava. E cada passo meu se tornava mais apressado a medida que a fonte do som ficava mais próxima.

No final do corredor sem saída, num canto escuro, um menininho de cabelos negros espetados vestido com uniforme de escola estava soluçando de tanto chorar.

Ele se virou para mim com seus olhos vermelhos e inchados. Uma expressão apavorada no rosto. Com os braços ao redor do próprio corpo como querendo se proteger de algo muito assustado.

Sem pensar ergui meus braços para acolhe _lo. 
Ele pegou uma das minhas mãos de um jeito bem tímido. Seus olhos queriam me dizer alguma coisa, mas ele nada falava. Apenas me guiava pelos corredores de estantes altas de madeira escura. Até chegarmos a um lugar amplo que em nada parecia com a entrada da biblioteca. 

Era escuro e pouca luz entrava pelos vidros translúcidos das portas de correr do que parecia ser um dojo. Ele apertou minha mão com força. E com a outra alcançou o interruptor que estava bem próximo de nós.
E a cena que eu vi me fazia querer vomitar o estômago!

Dois corpos estavam completamente mutilados. O chão estava banhado de vermelho. Jogados faltando partes da perna direita e parte do braço esquerdo, respectivamente um homem é uma mulher estavam caídos no chão, num abraço mortal. Onde um transpassava o outro com catanas. 

Diante daquela cena terrível, no fundo do dojo um lugar ainda permanecia escuro. E de lá dois olhos vermelhos assassinos nos observavam. Eram terrivelmente brilhantes, Como os que eu via nos meus pesadelos.

"corre!"

O menininho sussurrou para mim. E sem pensar duas vezes comecei a correr porta a fora daquele dojo. No meio de uma plantação.
Era noite, e só enxergava por causa da lua cheia no céu.

Corri...corri...

O máximo que eu podia sem largar a mão do menininho. Até que percebi que a mão que eu segurava não era mais de uma criança. Era de um homem com um aspecto horripilante!
Com asas de gárgula, garras afiadas, a pele era cinza e os olhos vermelho sangue. Ele me puxava e segurava cravando suas garras afiadas nos meus ombros. se aproximou do meu pescoço tentando me morder.

__Sakura acorda? 

__Socorro! __ A voz saiu alta no meio do silêncio da biblioteca chamando atenção de todos.

__Esta tudo bem? __a voz de Shikamaru soou preocupada.

Eu estava suada e ofegante. __ Tudo...  Tudo bem só estou muito cansada só isso__ segurei meus ombros como se me abraçasse, esfregando os ombros dolorido.

 __Você apagou por cima dos livros por uns cinco minutos. _ disse Chouji olhando para o relógio _acho que já deu por hoje pessoal. Vamos pega os livros emprestados na biblioteca e marcar de fazer o trabalho outro dia. Já são quase meio dia e meu estômago está roncando!

Balancei a cabeça positivamente.

__ Vocês vão adorar! Minha mãe disse que ia preparar porco assado com legumes!!!


Notas Finais


Espero que estejam gostando.
Quem puder deixar seus comentarios, isso me incentiva a escrever

Tenham doces sonhos...


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