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História O Orgulho Pode ser Fatal - Imagine Arkyos Angel (Hiatus) - Flashback


Escrita por: _VitoriaRegina_

Notas do Autor


NÃO, EU NÃO MORRI, MAS FOI QUASE ISSO.

EU PEGUEI HERPES GENTE, HERPES, EU PODERIA TER FICADO CEGA, PRA QUEM NÃO SABE O QUE É HERPES, SÃO BOLHAS DE ÁGUA QUE SE FORMAM NA REGIÃO DO ROSTO EU GENITAIS, EM MIM SE FORMOU NO OLHO, E QUASE FOI PARA DENTRO DO MESMO, É SÉRIO, DOÍA DE MAIS, DE MAIS. EU QUASE FIQUEI C-E-G-A.

EU TIVE QUE TOMAR 117 COMPRIMIDOS EM UMA SEMANA, SETE DIAS. EU NEM SABIA TOMAR COMPRIMIDO PORRA, TIVE QUE APRENDER NA MARRA.



MAS EU VOLTEI, TO AQUI, FIQUE COM UMA CICATRIZ NA CARA POR CAUSA DESSA MERDA DE DOENÇA, MAS PASSO BEM.


BOA LEITURAAAHH~
NÃO DESISTAM DE MIM~

Capítulo 13 - Flashback


Comecei a tremer, estava visivelmente assustada e aflita, perguntas não paravam de rondar a minha cabeça.

"Por que ele voltou?", "Com a ajuda de quem ele voltou?", "Faz quanto tempo que ele voltou?", "Ele estava me perseguindo?". Óbvio que outros tipos de pensamentos também passavam em minha cabeça, do tipo "Uau, aquele era ele? Ele está um gato!", mas eu reprimia esse tipo de pensamento o máximo que eu conseguia, pois a situação estava séria.

Balancei minha cabeça espantando todos os outros pensamentos, deixando só um em mente: "Eu preciso avisar o Luka". Era estranho fingir que eu não o conhecia todo esse tempo, eu até apaguei ele dos meus pensamentos, enganando a mim mesma cada vez que o via. Mas não consigo mais fazer isso, nós passamos muito tempo juntos para fingir que nada aconteceu.


          
 

                                                   *Flashback On*

 

— Lhe apresento a Yori Finsternis filha, seu noivo. - Falou minha mãe, se curvando para a família Finternis que estava presente.

 

Nós havíamos ido até o Reino Finsternis, pois oferecemos uma oferta de paz para unir os dois reinos e para acabar com a guerra. Aaron, o atual Rei, aceitou a nossa proposta e sugeriu que eu me casasse com seu filho mais velho, Yori, e eu aceitei de bom grado, já que essa maldita guerra havia matado meu melhor amigo, então por mim ela poderia acabar agora, não me importo com o que acontecer comigo no meio disso tudo, só quero acabar com tudo. (N/A: Ela pensava bem diferente né? xD.)
 

— Prazer em conhecê-lo. - Me curvei segurando o vestido levemente e desviei o olhar para baixo, mostrando submissão. Fui ensinada a nunca olhar no rosto de alguém enquanto me curvo, para demonstrar meu respeito e submissão, e francamente, eu odeio isso, só não odeio mais que o vestido que estou usando. — Oh, perdoem minha falta de educação. Prazer em conhece-los! - Falei abaixando ainda mais minha cabeça.
 

Vi sapatos masculinos de bico fino ao meu lado, respirei falhamente sentindo uma mão em meu ombro, fazendo uma enorme pressão no local, o forçando para baixo, quase o quebrando.

— Se ajoelhe. - Falou uma voz consideravelmente mais velha, e me ajoelhei como havia sido ordenado, ouvindo um riso maldoso e satisfeito logo em seguida. — Me escute pequenina. - Senti sua mão deixar meu ombro e ser colocada levemente sobre meus fios de cabelo, acariciando o local. Mas rapidamente o carinho se cessou e o mesmo agarrou minhas madeixas (N/A: Madeixas é outro jeito de se referir a um fio longo, ou seja, cabelo, só para deixar claro.) as puxando com força, me fazendo encarar seus olhos. Aaron era assustador, mesmo calmo ele era assustador. — Você vai obedecer meu filho, okay pequenina? - Senti a ironia em sua voz, quando ele me chamou por esse apelido ridículo, eu não sou baixinha. — Me responda anjinha - senti o arder em meu couro cabeludo e engoli o choro, encarando seus olhos.

— Desculpe-me, vou obedece-lo sim senhor, vou obedecer a tudo o que ele disser - Falei encarando seus olhos, sustentando o olhar maldoso que ele me lançava. Um sorriso vencedor se instalou em seu rosto e o mesmo soltou minhas madeixas, ficando frente a frente com minha mãe.

— Obrigada pela oferta de paz, nós pararemos com as guerras agora. - Ele esticou a mão sorrindo, como se fossem fechar um acordo, eu segurei as lágrimas, sabendo o que ele faria à seguir.
 

Minha mãe olhou para o meu estado e uma lágrima solitária escorreu em seu rosto, ela havia se arrependido disso, ela queria cancelar o acordo com certeza, e ela iria fazer isso, mas eu a impedi, sorrindo levemente e assentindo entre toda a dor que eu sentia. Ela esticou a mão e apertou a de Aaron, que por sua vez sorriu sadicamente e apertou com força a mão de minha mãe, ouvindo-se o partir de ossos.

— Sem devoluções, entendeu anjo? - Minha mãe assentiu e puxou a sua mão, gemendo de dor.

— S-Sim, entendi. - Falou a mesma, segurando um grito de dor.

— Pode-se retirar do meu reino agora. - Um sorriso macabro brotou no rosto de Aaron enquanto ele falava, medo era pouco para definir o que todos os presentes sentiam.

— C-Claro, me desculpe. - Disse minha mãe, deixando o castelo, me abandonando naquela escuridão sem fim que seria a minha vida de agora em diante.

 


             
 

                                          *Quebra de Tempo - 4 meses*
 

Havia se passado alguns meses que eu estava aqui. Aaron no começo me observava a todo instante, mas aos poucos foi parando com isso e deixou que eu pudesse andar pelo reino e pelo castelo sozinha, já que antigamente eu era proibida de sair do meu quarto, para qualquer lugar que fosse.

Nesses meses que se passaram eu e Luka ficamos muito próximos, ele era muito divertido, apesar de ser quieto. No começo ele me evitava muito e nem falava comigo, normalmente só trocávamos alguns olhares, mas nada mais que isso. Mas depois de muito esforço da minha parte consegui me aproximar dele, e vi que ele é alguém super gentil, só um pouco fechado. (N/A: Lembrando que nessa época o Luka ainda não tinha se tornado frio e vingativo, já que não tinha acontecido todas aquelas merdas com a mãe e as irmãs dele.) E Yori... Bem, ele também não é um idiota como eu pensei, ele é alguém muito cavalheiro e consigo perceber que ele se preocupa comigo, eu até diria que ele gosta de mim, se isso não soasse como um absurdo.

A senhora Ivni me adora, sempre me ajudando quando eu preciso, me dando conselhos e passando tempo comigo, mesmo quando eu imploro para ficar sozinha, ela é realmente muito gentil.  Além disso, ela me deu dicas de como conquistar mais a confiança de seu marido e de meu noivo para que eu fosse liberada do quarto em que eu estava, e bem, funcionou.

As irmãs de Yori e Luka, Erzibella e Hazel, se dão muito bem comigo. A mais velha, Bella (Como eu a chamo) tem 14 anos (N/A: Eu sei que não tem, mas eu vou mudar a idade delas porque sim.) E a Hazel 6.
Eu me dou muito bem com as duas, mas Hazel tem muito ciúmes do Luka e de mim também, então ela não gosta que eu me aproxime do Luka e nem que ele se aproxime de mim, ou seja, dificilmente consigo falar com ele quando a mesma está por perto.
Já Bella é bem diferente, ela faz de tudo para que eu e Luka fiquemos juntos, já que ela nos “shippa” muito. Ela fala bastante coisas com duplo sentido quando Aaron não está por perto e nos olha como o casal perfeito, e a mesma também foi uma das primeiras a perceber que eu gostava mais de Luka do que de Yori, prometendo que nunca contaria isso a ninguém e que levaria esse segredo para a cova.
 

 

Nesse momento aqui estou eu, no salão de baile do castelo, dançando sozinha, já que amanhã haverá um baile importantíssimo aqui, e Aaron disse que se eu o fizer passar vergonha, eu vou ser severamente punida, e eu não estou nem um pouco a fim de saber que punição será essa.

A brisa da noite circulava o salão, já que a enorme janela estava aberta, pois o lugar estava muito abafado quando cheguei, então a abri. Olhei no relógio da parede, que marcava exatamente 1:43 da madrugada, eu estava completamente sem sono, mas também dançar sozinha era extremamente chato.

Como se Deus tivesse ouvido as minhas preces, a música do pequeno rádio foi trocada para algo sensual e lento, eu não consegui reconhecer a melodia então olhei na direção de quem havia feito isso, dando de cara com Luka, que sorria ao me olhar.
 

— Já é tarde, não deveria estar dormindo? - Perguntou se aproximando de mim aos poucos, como se não quisesse me assustar.

— Digo o mesmo para você, senhor Finsternis. - Falei em tom zombeteiro, rindo logo em seguida da carranca que virou seu rosto.

— Não me chame assim garota, sabe que eu não gosto. - Disse ele, me olhando com uma intenção assassina.

— Sabe que não faço por mal, Luka. - Sussurrei seu nome, e vi, mesmo que minimamente, seus pelos se eriçarem.

— Está dançando aqui dês de quando? - Perguntou me olhando e eu ri internamente ao ver que ele mudou de assunto.

— Hum.. - Comecei a girar em torno do mesmo, sem desviar o olhar do seu. — Dês de depois do jantar, quando seu pai me disse que não poderia fazê-lo passar vergonha.

— Sozinha? - Perguntou e eu assenti — Hum, como estou de bom humor vou te ajudar com isso.

— Que Deus abençoe esse seu bom humor - Falei rindo e ele sorriu, se aproximando de mim.

 

 

Colocou a mão direita em minha cintura e a esquerda se entrelaçou com a minha mão direita. Coloquei a mão que sobrara em seu ombro, assim começando a dança.

Era uma dança lenta e sensual, que eu não pensaria em dançar à essa hora, principalmente com um homem.

Girávamos lentamente pelo salão, sem desviar o olhar um do outro, e foi nesse momento em que eu comecei a reparar em Luka, pele clara, olhos roxos, cabelos verdes escuros, cara de paisagem... Ele era realmente bonito.

 

— Você é muito bonito. - Sussurrei olhando em seus olhos, e o mesmo sorriu.

— Obrigado, você também não é nada mal. - Falou ele, me fazendo rir baixinho. — Eu sou péssimo com elogios, vai se acostumando. - Riu um pouco e eu o acompanhei.

— Você não é péssimo, é horrível. - Falei rindo em seguida, e o mesmo sorriu concordando.

— Eu posso ser horrível em elogios, mas tem uma coisa com a boca que eu sei fazer muito bem. - Sussurrou baixinho e eu o olhei, arqueando uma sobrancelha. — Que cara é essa? Eu sou muito bom em falar. Ah, vai me dizer que pensou outra coisa? - O seu riso debochado era extremamente irritante.

— Não, não pensei - Dei de língua para ele, que sorriu ironicamente. — Mas é só pra isso que sua língua serve também, só pra falar coisa inútil.

— Se quiser eu posso te mostrar outras utilidades para a minha língua. - Falou ele parando de dançar e pegando em meu queixo e o levantando, me fazendo fitar seus olhos. Okay, é impressão minha ou está ficando quente aqui?

— Me mostre então. - Sussurrei completamente hipnotizada pelo seu olhar, sua voz, seu cheiro... Seu sorriso malicioso... PERA, SORRISO MALICIOSO?!

 

Antes que eu tivesse tempo de repensar o que eu falei seus lábios já estavam juntos dos meus, em um beijo fogoso e quente, um beijo que definia completamente a personalidade do dono do mesmo. Retribuí o beijo na mesma intensidade, sentindo sua língua invadir a minha boca sem qualquer permissão de minha parte.
Levei minhas mãos até seus cabelos, os puxando levemente, e senti suas mãos em minha cintura, apertando o local.
Nossas línguas batalhavam incessantemente para ver quem comandava quem ali, mas não havia nenhum vencedor. O ar sumiu totalmente de meus pulmões, o fazendo parar de me beijar para que eu pudesse respirar.

Sem dizer mais nada ele me soltou e saiu andando, me deixando completamente sem fôlego e paralisada ali. Coloquei os dedos sobre meus lábios e dei um suspiro longo. Por que diabos ele tem que beijar tão bem?

 


             
 

                                           *Quebra do Tempo - 2 meses*
 

— Nossa, aquela nuvem parece muito uma raposa! - falei apontando para cima.
 

Eu estava deitada em uma sombra de uma enorme árvore que tinha no Reino Finsternis, ao lado de Luka, observando as nuvens, já ele, estava tentando dormir, mas eu apareci e agora estou o obrigando a olhar as nuvens comigo, e mesmo que ele não diga, sei que está gostando de fazer isso.
 

— Raposa? Tá doida? Aquilo parece um esquilo! - Disse me olhando como se eu fosse uma doida varrida e eu ri.

— Parece uma raposa.

— Esquilo.

— Raposa.

— Esquilo.

— Raposa porra!

— Esquilo cacete!

— RAPOS- Ele me cortou, me dando um beijo calmo. — Okay, esquilo. - Murmurei, fazendo ele rir.

— Viu, eu falei que era um esquilo. - Se gabou, convencido, e eu dei de língua.

— Eu vejo uma raposa. - Disse alguém em pé, ao meu lado.
 

Virei a cabeça para o lado esquerdo, dando de cara com Yori, que me encarava com um sorriso no rosto. Me sentei automaticamente, ouvindo Luka bufar irritado. Yori se sentou ao meu lado, fazendo Luka murmurar algo que não entendi.

— HÁ! CHUPA ESSA LUKA! - Gritei para ele, que revirou os olhos, mas depois deu um sorriso malicioso.

— Mas que eu me lembre, te convenci que era um esquilo. - Falou com sarcasmo, e eu mostrei a língua novamente para ele.

— Mas eu mudei de ideia. - Murmurei cruzando os braços irritada.

— Sem briga crianças. - Ouvi a voz da senhora Ivni e sorri ao vê-la.

— Boa tarde Ivni. - Falei sorrindo para a mesma, que retribuiu.

— E para mim não dá boa tarde né piranha. - Murmurou Bella, irritada.

— Ah, desculpa, não te vi. - Disse e vi a mesma bufar.

— Ah, claro que não ia me ver, está com dois homens maravilhosos ao seu lado, até eu não te perceberia. - Falou sarcasticamente e eu me segurei para não mandar ela tomar no cu.

— Haha, engraçadinha. - Comentei ironicamente enquanto levantava para dar um abraço na mesma e na senhora Ivni. — Ivni, cadê a- Fui cortada, ouvindo o grito de Hazel, e a vi correndo em minha direção.

— ________!! - Gritou pulando em meus braços e eu a abracei com força. — Irmão! - Desceu dos meus braços e também abraçou Luka, ficando no colo do mesmo.

— Crianças, hora de ir para dentro. - Falou Ivni.

— Ah mama, mas ainda nem escureceu! - Reclamou Hazel, com carinha de cachorrinho.

— Sim, mas Aaron está voltando para casa, você não quer ver seu pai com raiva, quer? - Perguntou Ivni, encarando Hazel.

— Não mama... - Falou Hazel, murchando como uma flor de tristeza.

— Ei, amanhã o irmão brinca com você, okay? - Disse Luka, e a mesma pulou de felicidade.

— Okay irmão! - Hazel gritou de felicidade, abraçando o pescoço de Luka.

— Ótimo, lá se vai o meu shipp. - Murmurou Bella, irritada.

Dei um tapa fraco em seu braço. — Shh. - Ela riu e assentiu, juntando os lábios e fazendo um gesto de zíper.

— Okay, vamos entrando. - Disse Ivni e todos nós fomos em direção ao castelo.
 


             
 

                                         *Quebra de Tempo - 6 meses*
 

Sangue, gritos, mortes. Era tudo o que eu via na minha frente. Luka havia acabado de matar a todos, todos do reino, e eu estava observando de longe, pois o mesmo não quis que eu ficasse lá, para não me sujar de sangue. Ouvi passos atrás de mim, mas quando fui me virar, quebraram meu pescoço.
 

Abri os olhos, eu estava dentro do castelo, corpos por todos os lugares, móveis totalmente imundos por causa do sangue, um cheiro insuportável de ferrugem e cadáveres, isso era horrível.
Tentei me mexer mas não conseguia, percebi que estava no colo de alguém, quer dizer, sentada, amarrada, amordaçada no colo de alguém. Não precisei tentar me virar para descobrir quem era... Aaron.
 

Senti um cheiro muito mais forte de sangue se aproximando e vi Luka entrar no local, cabelos compridos, chifres, dentes afiados, roupa manchada de sangue... Forma demoníaca.

Seus olhos se arregalaram ao me ver, principalmente do modo em que eu estou, seus punhos se fecharam com força e o mesmo se encheu de ira, ao ver quem era o responsável por meu estado.
 

— Solta ela! - Gritou fazendo uma chama roxa aparecer em sua mão.

— Se ousar me atacar, eu a mato. - Disse Aaron, e eu senti uma lâmina apontada para meu coração, me fazendo prender a respiração.

— Não encoste essas suas mãos sujas nela! - Luka continuou gritando, dessa vez fazendo mais uma chama.

— Olhe as suas mãos antes de falar das minhas, filho. - Aaron riu sarcasticamente, o olhando com deboche.

— Seu-

— Olha como fala comigo criança. - Aaron apertou a lâmina em meu peito, enfiando a ponta da mesma. — Eu disse e repito, vou matar ela.

— Solte ela. - Luka olhou nos olhos do pai. — Por favor. - Abaixou a cabeça e eu senti que Aaron riu internamente.

— Se a quiser, pegue. - Falou Aaron, enfiando a arma angelical em minha barriga e me jogando no chão cheio de sangue. — Se não me derrotar a tempo, ela morre. - Riu maleficamente, e Luka ficou com uma expressão de pura raiva e desespero. — Vamos lá filho, está na hora de mostrar o que aprendeu.
 

Eles foram para outro cômodo, me deixando lá, agonizando. Tentei arrancar a adaga, mas quando fiz isso doeu ainda mais, então tentei de novo, e com muito esforço a tirei de minha barriga, fazendo o sangramento descontrolado começar. Ótimo, era uma adaga angelical, eu não estou me curando!

Ouvi um grito alto e segundos depois vi Luka vir em minha direção correndo, desesperado. Me pegou no colo e se teletransportou comigo até um vilarejo próximo, me levando a enfermaria do local. Por todo o lugar onde passávamos, deixávamos pessoas espantadas e um rastro enorme de sangue. Luka deu um chute na porta da enfermaria e sem ligar para os outros, me colocou deitada em uma cama. A enfermeira veio correndo me atender, uma raposa. Logo outra apareceu e fechou minhas feridas, essa era uma híbrida com anjo. Olhei para Luka que estava sentado ao meu lado, segurando a minha mão, mas parecia pensar longe, com certeza na mãe e nas irmãs. Fechei os olhos e apaguei.

 

Acordei em um quarto, olhei para os lados e não vi Luka ali, então sem me importar com o incômodo em minha barriga, levantei e saí correndo a procura dele. Fui até a saída do vilarejo e o vi, saindo sozinho, com certeza iria me deixar.
 

— Luka! - Chamei seu nome, ele parou de andar, mas não se virou. — Onde está indo? - Perguntei, rezando para que ele não respondesse o que eu temia.

Embora. - Falou, e, simplesmente, continuou andando como se nada tivesse acontecido.

— E vai me deixar aqui? - Perguntei, sentindo as lágrimas escorrerem.  

— Olha, eu tentei okay. - Se virou, me olhando, e vi que seus olhos estavam vermelhos. — Tentei ser legal, me apaixonei, cuidei de você, te deixei ver um lado meu que eu sempre escondo, mas não dá. Eu não fui feito para isso, todos ao meu redor sofrem, e você é a única que sobrou, não quero que sofra também. - Fechou os olhos, segurando as lágrimas. — Se você algum dia me encontrar, finja que não me conhece, apague as suas lembranças sobre mim. - Abriu os olhos e me encarou. — Prometa para mim, que se me encontrar novamente, vai agir como se não me conhecesse, até em seus pensamentos vai ter certeza de que nunca me viu antes. - Assenti.

Mas Luka...

         

                                                  *Flashback Off*



 

Não consegui esperar pela carruagem, me teletransportei para o Reino de Arkyos, caindo de joelhos quando cheguei, pois minha energia caiu para -1. Levantei com dificuldade, vendo que eu me encontrava naquela praia, e Luka estava sentado sobre a areia.

— Luka...

 

          
 

                                                  *Flashback On*
 

Prometa para mim, que se me encontrar novamente, vai agir como se não me conhecesse, até em seus pensamentos vai ter certeza de que nunca me viu antes. - Assenti.

— Mas Luka... Se eu precisar te contar algo importante, ou mesmo querer lembrar ao te encontrar por alguma razão, eu vou falar três palavras.

— Quais palavras?
 

          
 

                                                  *Flashback Off*






— Luka... Eu te amo.  
 

 


           
                                                                     Continua..
 


Notas Finais


QUE FOFU. EU TO MORRENDO DE TANTA FOFURA E TRISTEZA.

MAS CALMA QUE A FIC AINDA É COM O JULIAN NÉ, SÓ VAI FOCAR UM POUQUINHO MAIS NO RELACIONAMENTO DO LUKA E DA ______, SE ÉH QUE ME ENTENDEM ( ͡° ͜ʖ ͡°).


COMENTEM SE PUDEREM, EU AMO COMENTÁRIOS <3


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