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História O Orgulho Pode ser Fatal - Imagine Arkyos Angel (Hiatus) - Me retribua com sua felicidade


Escrita por: _VitoriaRegina_

Notas do Autor


SIM, EU SEI, SIM, SIM EU ENTENDO, MAS ANTES QUE VOCÊS ME MATEM, ME DEIXEM EXPLICAR.

Minha crise de pânico voltou a me assombrar, e eu estou fazendo de tudo para controla-la - o que não vem dando muito certo- , pois não quero ter que ir à psicóloga de novo e passar por todas aquelas coisas novamente.
Então por isso não teve capítulo recentemente, pois só quem tem essa merda de doença psicológica sabe como é a dor, como é insuportável e que sempre volta depois de alguns minutos, só quem sofre com essa porcaria sabe como é desesperador.

Mas eu voltei, isso que importa ^^.

Capítulo 15 - Me retribua com sua felicidade


O encarei, tomando um gole de minha bebida. — Isso não é da sua conta. - Falei, rispidamente.

— Minha talvez não seja, mas e da rainha? - Engasguei.  — Suponho que seja da conta dela saber que seu futuro marido estava a traindo com sua pequena e inocente prima, não? - Um sorriso sarcástico tomou conta de seu rosto, o que me fez apertar a taça com mais força e bufar.

— O que quer? - Questionei, o encarando furiosamente.

— Uma dança. - Esticou a mão, me encarando com um sorriso suspeito, mas também incrivelmente lindo.

Suspirei, pegando sua mão.  — Só uma dança. - Coloquei minha mão em seu ombro e ele em minha cintura, e começamos a dançar a música lenta que tocava.
 

Ele me rodopiou levemente, me trazendo novamente para perto do mesmo. Era incrível como ele dançava bem, e como conseguíamos nos mover esplendidamente bem juntos, sem tropeçar, bater nos outros ou derrubar alguma coisa. Julian se esbarrou propositalmente com alguém do salão, fazendo essa pessoa virar em nossa direção.

— J-Julian? - Katrina gaguejou, assustada, e o mesmo deu um sorriso.

— Prazer em revê-la, querida. - Não posso dizer que não senti uma pontada de ciúmes ao ouvir ele chamar minha prima de querida, mas me conti. 

Katrina... Corou? Sim, ela corou, sorrindo levemente e se virando de costas, empurrando o par dela para longe de nós... Espera, ela ficou tímida? Ela fugiu?! Então quer dizer que a Katrina...

— Ela ainda gosta de mim. - Julian riu, convencido.  — Não acredito nisso, sério? - Arqueou as sobrancelhas, debochando.

— Como assim ainda? Me explique. - Apertei sua mão com força, fazendo-o olhar para mim.

— Acho que isso não é da sua conta. - Riu, me fazendo bufar.  — Mas como estou de bom humor vou lhe contar um pouquinho. - Não falei nada, prestando atenção.  — Katrina e eu tivemos um... Relacionamento? Não sei explicar, bem, eu a seduzi para minha vingança ficar mais fácil quando a mesma foi sequestrada por meu irmão, como já deve saber. - Assenti, quieta.  — E parece que rato se apaixonou pelo gato. - Riu, me girando novamente.  — Entendeu agora, pequena flor?

— Sim, entendi. - Falei, no mundo da lua.  — Com licença, tenho que ir. - Me afastei dele, mas o mesmo segurou meus braços, me impedindo de de sair.

— Para onde? - Questionou, me analisando.

— Para qualquer lugar longe de você. - O empurrei, andando rapidamente para fora daquele local.
 

Saí correndo o mais rápido que podia com aqueles malditos saltos, indo parar no mesmo jardim em que aconselhei Luka pedir Katrina em casamento. E lá estavam eles, ele ajoelhado com o anel dentro de uma caixinha, ela emocionada chorando e o abraçando com força, já que mesmo noivos ele ainda não havia pedido ela oficialmente, com anel.

Senti meu coração parar e não pude deixar de chorar, sim, eu fui fraca, eu chorei vendo aquela cena, e virei minhas costas, sentindo o olhar de Luka sobre as mesmas, mas ignorei aquilo, me teletransportando para qualquer lugar, para o primeiro lugar que veio em minha cabeça nesse momento.

Me joguei em um sofá que havia na biblioteca da cidade, deixando as lágrimas escorrerem por meu rosto, inundando o móvel de couro de lágrimas. Solucei alto e fiquei em posição fetal, sentindo algo acariciar meus cabelos. Olhei para cima e vi Joker me encarando, enquanto passava os dedos por minhas madeixas.

— O que aconteceu? - Questionou, se sentando ao meu lado.

— Tudo Joker, aconteceu tudo. - Sussurrei, deitando minha cabeça em seu colo.  — Tudo que poderia acontecer de errado, tudo. - Abarrotei meu vestido de tanto aperta-lo, sentindo o mesmo me encarar.

— Quer falar sobre isso? - Sua voz soou doce, algo que retirou um bom peso de mim, uma boa parte da dor.

— Eu não estou pronta ainda, espero que entenda. - Sussurrei, o olhando, e vendo o mesmo assentir calmamente.

— Claro que entendo, e não se preocupe, não vou lhe forçar a falar. - Sorriu, tentando me reconfortar.

— Joker... - O chamei, em um sussurro.  — Você ficaria com alguém como eu? - Perguntei, o encarando.

— Como assim? - Arqueou as sobrancelhas, querendo saber onde eu chegaria com isso.

— Alguém insegura, com um passado duvidoso e pecados que nem Deus perdoaria? - O encarei, com os olhos encharcados e vermelhos.  — Ficaria?

— S/N, não diga essas coisas. - Sorriu, limpando minhas lágrimas.  — Você é incrível, divertida, sorri mesmo que a dor lhe faça chorar, só que guarda tudo para si, e isso faz você explodir, desse jeito que está agora. - Acariciou minha bochecha, tentando me fazer ficar melhor.

— Responda a minha pergunta Joker, não mude de assunto. - O encarei, esperando minha resposta, que não veio.

— Vamos, vou te levar para minha casa, te dar um chá e aí conversamos melhor. - Me pegou no colo, andando comigo até sua casa, que ficava perto de onde estávamos.
 

Abriu a porta com uma mão, fechando-o a logo em seguida, andou comigo até a cozinha e me colocou sentada confortavelmente em um banquinho que era junto de um balcãozinho da cozinha, um balcão e uma mesa embutidos. Depois de me colocar ali ele passou em minha frente começou a fazer um chá, me deixando em silêncio para que eu me acalmasse. Terminou de fazer o chá e se sentou em minha frente, á alguns palmos de mim, me encarando, esticando-me a xícara do líquido.

A peguei delicadamente, levando-a até minha boca e tomando um gole. — Joker, posso ficar aqui hoje? - Questionei, tomando mais um gole do chá.

— Pode, mas a rainha vai ficar preocupada, não acha? - Arqueou as sobrancelhas, me encarando.

Ela que se foda.  — Talvez, mas amanhã falo para ela. - Apertei a xícara.  — E no momento ela está feliz demais com o pedido de casamento oficial do Luka para se preocupar comigo. - Tomei muito rápido o chá dessa vez, queimando a língua. — Merda! - Exclamei, irritada, vendo Joker rir.

— Teve algum problema com a Katrina? - Perguntou, me encarando, analisando minhas expressões.

— Sim e não. - Suspirei, sentindo a minha língua se curar lentamente.  — Ela não tem culpa para falar a verdade, mas eu fico com raiva assim mesmo. - Bufei.  — Eu sei que é idiota, mas não estou irritada só com ela, na verdade estou mais irritada comigo do que com eles.

— Se precisar desabafar, estou aqui. - Disse, sorrindo confortavelmente.

— Melhor não. - Ri.  — Não quero te deixar doido, de maluca já basta eu. - Ele riu levemente, me fazendo sorrir.

— Saiba que eu estou aqui okay? Posso não ser o melhor amigo do mundo às vezes, mas não vou te julgar e nem rir de você. - Me encarou.  — Se precisar de qualquer coisa estarei em meu quarto. - Se levantou, passando por mim.

— Na verdade, tem sim. - Segurei seu pulso levemente, fazendo o mesmo me encarar.  — Eu preciso te agradecer Joker. - Sorri terna.  — Obrigado por ser tão doce, gentil, amigável e compreensivo comigo, isso é muito importante para mim, então, obrigado. - Ele me encarou, surpreso.  — Se tiver algo que eu possa fazer para retribuir, estou aqui.

Ele se virou, levemente corado e confuso, mas sorriu mesmo assim, me encarnado. — Então fique feliz e sorria, isso é o que eu quero que você faça para me retribuir. - Sorriu, meigamente.  — Quero que me retribua com sua felicidade.



                                                            Continua.                                                                               


Notas Finais


....
Oi, tudo bem?


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