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História O Outro Lado de Pan - A Casinha


Escrita por: VRB

Notas do Autor


Oii!
Bom, como já é quase Natal e eu tô devendo pra vcs, vai ter um presentinho. Eu vou postar pelo menos umas três vezes durante essa semana. Vai ter muita novidade.

PS: Obrigada aos novos leitores e aos antigos que estão acompanhando a fic e também aproveitando pra agradecer cada comentário e marcação nos favoritos. Desculpem a demora e bora seguir com a história.

Capítulo 17 - A Casinha


Fanfic / Fanfiction O Outro Lado de Pan - A Casinha

Acordei em um lugar muito estranho. Parecia uma grande caixa feita com folhas e cipós. A luz do sol passava pelos vãos formando feiches de luz e pude ver que estava deitada sobre uma espécie de cama improvisada, um travesseiro de folhas suspendia minha cabeça e eu tentava por as ideias em ordem. Cheguei à conclusão que aquilo só podia ser coisa de uma pessoa.

 Me levantei depressa e empurrei algo que parecia ser a porta, ao sair do lugar pude perceber melhor o ambiente. Vejo os meninos perdidos colocando flores no que, vista de fora, parecia ser uma casinha. Era muito bonitinha!! Rapidamente os olhares caem sobre mim, alguns pareciam felizes em me ver, outros nem tanto, mas todos largaram seus "postos" para se posicionarem em fileira. 

- Pessoal! Como treinamos. Vamos lá! - disse o mais alto deles.

Então, uma curta fila com os garotos lado a lado se forma. Percebi que quase todos estavam lá, exceto um. Piuí toma a palavra:

- Kate! Que bom te ver acordada! Digo, já estava na hora!

- Nós estávamos preocupados com você! - disse um baixinho - Peter também estava nervoso e...Ai!! - o menino do lado deu um tapão com força no pequeno, que revidou emburrado. - Eu só disse a verdade!

- Querem ficar quietos! - diz Piuí, esperando alguns minutos até possuir a atenção de todos novamente - Bom, fizemos essa casa pra você Kate. Pensamos que se sentiria melhor tendo mais privacidade...Aí está!!

 Dito isso, os garotos me olhavam apreensivos. Eu estava surpresa, não esperava por isso, era muito gentil! 

- Eu adorei meninos! - disse por fim. - E essas flores ao redor das janelas ficaram lindas! 

- Falei que ela ia gostar! - comentou um loirinho usando roupa feita com pele de coelho. 

- Demoramos um tempão pra fazer!! - disseram ao mesmo tempo dois meninos gêmeos.

- Nossa! Não sei nem como agradecer tanta gentileza.

- Não precisa agradecer. A ideia foi do Peter - diz o mais alto deles. Bem como imaginei! - Ele achou que você se sentiria melhor, por ser uma garota e tudo o mais.

Pan se preocupando comigo, não pude deixar de escapar um sorrisinho.

-Já que o mencionou, onde ele está?

- Imagino que queira falar com ele.

- Sim. 

- Ele está te esperando no tronco. Nós te levamos até lá.

Então segui eles pela floresta e tentei memorizar o caminho, para o caso de ter que voltar sozinha. Depois de uns minutos caminhando, chegamos até a árvore oca. 

 Piuí tirou um pedaço de corda do bolso  e jogou no buraco da árvore, no mesmo buraco onde Peter havia jogado sua ametista, quando passei pelo teste da pena. Os meninos foram tirando de seus bolsos vários objetos e cada um ia jogando pelo buraco o que tinha. Depois Piuí falou para eu jogar a minha pena, explicou que era preciso para Peter saber quem e quantos dos meninos estavam querendo entrar. Fiz o que pediram e depois de alguns minutos o mesmo barulho de sino da outra vez se fez e o chão se abriu.

Desci pelo tronco e lá estava ele, de pé, virado de costas, com as duas mãos na cintura, na sua melhor pose. 

- Peter! Uma certa pessoa queria te ver. - diz o menino perdido.

Ele permaneceu no lugar sem se virar.

- Queria? Então não quer mais?

Todos me olharam. Ah Peter...sempre cheio de brincadeirinhas.- Peter...- digo em tom irônico, ele se vira e me olha animado.

- Hora, hora, vejam só! A Bela Adormecida acordou!

- Me surpreende saber que você conhece este conto.

- Mas é claro! Esse e muitos outros! Conheço histórias de todas as partes. Gosta de histórias mãe?

- Se gosto? Bom, quando era mais nova eu costumava contá-las aos meus irmãos, algumas eu inventava, outras apenas mudava alguns trechos e sempre pediam para que eu contasse outra no fim de uma.

- É mesmo? E que tipo de histórias você inventa? Não! Espere! Deixe-me adivinhar! Romances impossíveis e donzelas em perigo? - diz em tom zombeteiro.

- hahaha Não poderia estar mais enganado, pai.

- Se não pensa nessas bobeiras, sobre o  que falam suas histórias?

- Aventura, mistério e mágica. - digo dando ênfase no mágica.

- Prove!

- Com o maior prazer!

- Garotos! Se aproximem, Kate quer nos contar uma história! 

Todos os meninos se aproximam rapidamente se sentando no chão. Eles formam um pequeno círculo ao meu redor, enquanto Pan se senta na sua cadeira/trono. Penso na biblioteca imaginária escondida em minha mente e me recordo de uma das histórias que minha mãe costumava contar. Era tão boa que não precisava de interpolações, talvez fosse um pouco triste, mas tinha mistério e aventura suficiente para satisfazer a imaginação daqueles garotos.

- Muito bem!

"Era uma vez..."



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