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História O Pós da Guerra - Back in time (Prólogo)


Escrita por: PriscilaCochito

Notas do Autor


Oiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
sou uma fã da saga e pensei em escrever uma visão particular sobre o que penso que teve após o final do livro.
espero que gostem.
Vou alternar entre a visão da katniss e do peeta sobre a história.
Haverão histórias se complementando.
Desculpem os erros, eu to sem word. beijoooooooooooooooooooooos e boa leitura pequenos.

Capítulo 1 - Back in time (Prólogo)


Fanfic / Fanfiction O Pós da Guerra - Back in time (Prólogo)

ACORDAR VIVER

Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.

Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa,
suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?

Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpura
demente?
E mais aquela ferida que me inflijo
a cada hora, algoz
do inocente que não sou?

Ninguém responde, a vida é pétrea.

Carlos Drummond de Andrade

 

 

Voltar parece um conceito simples, mas não é e jamais será. A guerra havia cessado, a paz parecia ter finalmente chegado, mas o coração dos que lutaram, dos que perderam, dos que "ganharam", daqueles que vislumbraram, não parecia em paz ainda. 

 

POV Katniss Everdeen

O aviso fora bem claro, eu estava exilada por tempo indeterminado no meu distrito. Com minha mãe trabalhando nos hospitais dos distritos, como meio de fugir da realidade que nos encontravámos, Gale no distrito 2 promovendo a segurança e principalmente com Peeta mentalmente perturbado pela capital e longe de ser o antigo Peeta Melark que me amou, eu estava só, literalmente. Mesmo com Haymitch morando na vila dos vitoriosos, era o mesmo que ficar sozinha, pois na maior parte do tempo ele estava imerso na bebida o que fazia ele sempre estar fedendo e fora da realidade. Estava entregue à minha própria sorte e dos pesadelos que me assombravam cada vez que eu ousava fechar os olhos. Era um piscar e tudo parecia vívido à minha frente, era como se tudo estivesse passando como um filme diante de meus olhos e eu revivesse tudo outra vez, a dor da perda dos meus melhores amigos, as matanças sem sentido à que fui submetida e a dor de perder minha Patinho. Sinto como se minhas entranhas se consumissem e tudo o que eu consigo fazer nesse estágio é chorar copiosamente. 

Eu ando pelo distrito 12, observando todas as casas vazias e as cinzas que cobrem o chão. Evito olhar para determinados lugares que estão mais estilhaçados e vou em direção a floresta, onde encontro um pouco do meu passado e do que amava fazer que era caçar, isso me faz recordar de Gale novamente, o que me deixa momentaneamente triste, pois não queria perder a amizade dele, mas após tudo e dele indiretamente ser o responsável pela morte de Prim, não sei se quero vê-lo por enquanto. Caminho cerca de 5 metros até a cerca onde a atravesso, indo em direção aonde era o lago. Ouço o canto dos pássaros, tordos e gaivotas. Procuro o tronco onde se encontra o meu bom e velho arco de madeira e algumas flechas escondidas junto a ele. Me preparo, me posiciono e miro em um pássaro que estava parado em um galho alto. Ele levanta voo e eu então disparo minha flecha e parece que já não vejo o animal e sim Rue. Minha flecha atravessa o pequeno corpo dela. Eu a matei, a matei. Largo meus utensílios ao chão e grito em desespero, segurando meus cabelos com os dedos, puxando-os com força. Choro muito e fecho os olhos com força me negando a olhar, quando finalmente abro os olhos vejo que era apenas o pássaro com a flecha em seu peito. Tentando me recuperar, me aproximo lentamente e retiro a caça da ponta da flecha e recolho o animal e decido voltar para minha casa, não queria ficar ali. Guardo tudo e vou em direção a vila dos vitoriosos. Me aproximo da entrada e vejo um vulto agachado a frente. Me achego mais e percebo fios loiros ao vento, ao que parecia plantando algo. Cautelosamente me aproximo reconhecendo aos poucos de quem se tratava. Era ele, Peeta. 

 

Há dor que mata a pessoa
Sem dó nem piedade.
Porém não há dor que doa
Como a dor de uma saudade.

Patativa do Assaré


Notas Finais


e aiiiiiiiiiiiiiii acharam o que, Peetinicos? comentem aê kkkkk
próximo cap ainda terá a visão da katniss e eu intercalo pela visão do peeta.
beijos


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