Senti o baque surdo em minhas costas quando a mesma bateu contra a parede de mármore que fazia parte das divisas do banheiro. Uma mão apertava meu pescoço com força o suficiente para não me sufocar, mas para me manter firme. Para manter-me resignada.
As pontas de meus dedos tocavam sutilmente a rocha metamórfica e gélida atrás de mim, enquanto mantinha os braços caídos ao lado do corpo. Meu queixo estava erguido e meus olhos semicerrados, assim como minha boca entreaberta de maneira sensual. Minha expressão já era extremamente erótica e submissa, dependente. Sedenta por foda.
— É assim que eu gosto de você. — submissa. Sua voz foi ríspida, irritada, digna de quem continha a própria fúria. Girei um pouco os olhos apenas para encarar aquelas orbes brancas que me fitavam com luxúria e lascívia incontida, fazendo minha boceta latejar deliciosamente. Chio baixinho sentindo as pálpebras pesarem de excitação.
Neji se aproximou ainda com a mão sufocando meu pescoço, já começando a dificultar minha respiração. Apoiou então um braços fortes sob minha cabeça e minha respiração acelerou quando ele afrouxou a mão de meu pescoço e deslizou a ponta do indicador, apenas friccionando a pele contra a minha que estava sensível.
Minha vontade de foder com ele só aumentava quando via em seus olhos a vontade reprimida. Me sentindo novamente aquele puta vadia de sorte só com a ideia do quanto ele deve ter batido várias pra mim, acordando durante a madrugada e teimando com o próprio cérebro de que não foi só um sonho erótico. Tendo que fazer com as próprias mãos o que ele queria fazer com a minha boceta.
Ah, Hyuuga. Mas posso te garantir que a sua mão não é quente como eu, ela não é molhada como eu e muito menos vai te fazer gravar um vídeo pornô pensando nela. É por mim que você tá implorando, não é? E não negue o que está claro em seus olhos, sua expressão de fúria e seu ego ferido.
— E eu sei o que você quer... — murmurei aproveitando que o mesmo libertara meu pescoço e erguendo meu queixo para fitá-lo. Mesmo de salto ele era fodidamente mais alto, isso é tão... Ah! — Eu tô viçando pra caralho, Neji. E só consigo pensar em como foi bom foder com você. — uma veia tencionou em sua testa e o vi crispar os dentes. Seu corpo tremeu diante de minha fala.
O seu toque se tornou mais ríspido, provocante. O movimento foi de meu pescoço até o busto, onde num movimento súbito a mão possessiva e indelicada segurou meu queixo de maneira que me obrigava a olha-lo, vi seus dentes trincados de raiva. Gemi com dor e ânsia. Ah, como eu preciso disso... E não tô nem aí se alguém vai chegar e nos encontrar nesse local público.
— Você quer que eu coma você agora? — indagou me olhando no fundo do olhos, todos os músculos abaixo de meu ventre se contraíram, assim como a calor atravessou a região e se espalhou por meu corpo. Meu gemido não foi mais que um resmungo sofrido e meu cenho se juntou ainda mais perante meus olhos pidões. Dei minha melhor cara de puta.
— Hum... — resmunguei erguendo uma mão e tocando a sua, retirando-a de meu queixo para falar e ele não se opôs, mas seus olhos continuavam gélidos. — Por favor, eu acordei molhadinha hoje de manhã pensando em você. — choraminguei me dando totalmente a ele no momento e vi seu olhar escurecer de desejo.
Minha súplica inflou o ego de Neji e vi isso em sua expressão quando o mesmo baixou a cabeça me olhando, ele se aproximou e se aproximou até ficar na altura de meu rosto. Frente a frente, me olhando cheio de promessa de quem me faria gritar. Tremo sentindo o corpo prensar o meu, estava escorada na parede com a cabeça apoiada na mesma, seu rosto a centímetros do meu. Nos mirávamos e tudo em mim revirava. Eu tava viçando pra caralho e não havia conseguido me libertar desde o dia que o maldito me mandara o vídeo. Ah, o vídeo. Minha boceta lateja outra vez com a lembrança de suas palavras.
— Tô tentado a aceitar, Tenten. — a rouquidão em sua voz me excitou ainda mais. Seus olhos líquidos, tudo nele era tão... Extremo. De ponta a ponta eu queria ser fodida por ele, de novo, de novo e de novo. Homem que sabe comer é tudo de bom. — Mas será que você merece? — ele questiona num falso ar de desapontamento, tocando meu queixo com a ponta do dedo indicador e erguendo-o. Meu rosto tá queimando com a nossa proximidade e sentir aquilo duro no meio de suas pernas só me endoidecia mais.
— Ahhn... — lamurio, colocando-me ao seu belo prazer. Sei que Neji só me dará o que quero se se sentir confiante, no comando. Então minha expressão de prazer e devoção lhe manipula, deixando-o no comando, eu gosto disso. — Me desculpe por estar sendo uma moça muito malvada ultimamente. Você pode me bater depois… com força. — sugiro e sinto a respiração pesada contra meu rosto. Seu hálito de conhaque caro e bebida quente me suscita ao delírio.
Inconscientemente estou balançando meu corpo lentamente para frente e para trás, sarrando nossos corpos em movimentos sutis. Sentir o pau duro me era uma tortura. Tô com saudade desse pau. Eu só queria abrir minhas pernas para que ele me rasgasse de vez, lentamente, deliciosamente, de fora pra dentro. De dentro pra fora. Ah...! Gemo de novo em súplica, comprimindo os olhos para mostrar a insensatez dos meus pensamentos sujos.
Neji parece muito focado em apenas me provocar, em me fazer submeter as suas vontades. Assim, vadia exterior como eu estou no momento, eu sou capaz de fazer qualquer coisa apenas pra sentir a rola dele escorregando pela minha boceta. Trinco os dentes com o pensamento. O delicioso e maldito Hyuuga assiste ao meu show de camarote, mas sei que ver-me me estimulando em pensamento pensando nele está lhe agradando. Lhe fazendo se sentir mais macho, mais duro. Tão duro que sentar naquele pau vai me sangrar. AHN, mas eu quero.
Abro meus olhos com minha respiração extremamente pesada, minha boca entreaberta não dá conta de acalmar meus ânimos e sinceramente não quero. Eu quero que ele faça o que quer comigo, que acabe de uma vez comigo, mas sei que ele quer me ver rastejar. Então ergo então minha mão esquerda e cravo os dedos em sua cabeça, puxando-o com força contra minha boca.
O Hyuuga não se opõe ao toque e sinto seus lábios amassarem os meus em um beijo lascivo. Nossas bocas rapidamente se lambujam de saliva e batom. Enterro ainda mais minhas unhas em seus cabelos sentindo os fios deslizarem a medida em que seu beijo parece mais urgente e tenho a impressão de que ele vai me engolir.
As línguas molhadas que brincam dentro de minha boca enquanto ele impõe a dele sobre a minha, usando-a a seu bel prazer. Os dentes que me fazem gemer ao morderem sem piedade meu lábio inferior. Choramingo com a ardência e a dor do local.
Isso. É disso mesmo que eu estou falando.
Neji então se afasta e minha respiração está ainda mais pesada que antes. Meus olhos fincados em sua expressão, sua boca totalmente suja de batom e isso torna a situação extremamente erótica e lasciva. Comprimo as pernas uma na outra ao vê-lo levando a mão ao cinto de sua calça, desafivelando o mesmo com pressa e olhando-me de forma devassa.
— Eu vou dar um jeito em você agora. — disse entredentes.
Meus olhos suplicantes naquela direção. Engulo em seco mordendo o lábio inferior ao vê-lo abaixar um pouco a box branca, apenas o suficiente para colocar o membro para fora. Ah que saudade. Que saudade que senti desse pau rosa, grande, com belas veias adornadas e pulsantes, e principalmente que não broxa. Estava preparada para cair de boca nele quando o maldito Hyuuga segura meu braço com força e me leva até a pia, me jogando com brusquidão contra o mármore. Crispo os dentes com raiva.
Minha cara ficou próxima a uma das pias e ambas as mãos apoiadas sob a mesma, tremi enquanto sentia ele puxar a saia do meu vestido para cima e então para o lado, fazendo a mesma cair em minhas costas e do lado esquerdo, o suficiente para mostrar minha bunda nua. As duas grandes fendas auxiliavam demais em expor minha nudez, e elas eram propositais para uma boa foda. Gemi de ansiedade, já imaginando as formas deliciosas que seria comida.
Girei um pouco o pescoço e por sob o ombro vejo o sorriso lascivo ao constatar que durante todo esse tempo eu realmente estava sem calcinha. Apreciando minha audácia, irritando-se com as possibilidades que isso levantava, uma vez que eu não estava acompanhada dele. Em sua batalha particular, a raiva se sobrepõe ao desejo, Neji está furioso com a ideia de eu dar pra outro.
— AHN! — gemo jogando a cabeça pra trás ao sentir o tapa em minha nádega. Um tapa forte, muito forte, que ia além de um fetiche sexual. Um tapa de repreensão, de castigo. Como um senhor que pune sua escrava por mau comportamento. E que me deixou fodidamente molhada. Estamos de cara para o espelho e percebi isso ao abrir os olhos após a sensação de prazer e torpor que veio após a dor, sentindo a ardência no local estapeado.
Sua expressão dura, viril. Me encarando de maneira que facilmente me arrancava a vadia interior que gritava aqui dentro, disposta a cada vez mais descobrir do que Hyuuga Neji era capaz.
— É bom você aguentar, porque não vamos embora até você aprender onde é o seu lugar... — disse imponente enquanto deslizava os dedos longos pelas minhas costas, eriçando-me por completo. Inconscientemente me fazendo arquear a bunda na direção daquele pau que roçava a glande num falso movimento inocente. Então ele se debruçou sob mim e comprimi os dedos dos pés dentro do salto ao tentar suportar a ânsia da sensação. Constantemente sentia minha boceta latejar enquanto meu pré-gozo escorregadio já ameaçava deslizar pelo vão de minhas pernas abertas. — E sabe onde é seu lugar? — ele sussurra ao pé de meu ouvido após retirar todos os fios daquele lado, jogando-os para o outro num movimento sutil e provocativo. Demorado até demais para quem tem pressa, me come logo seu desgraçado. — É quicando no meu pau. — gemo sofrida comprimindo os olhos com a provocação. O Hyuuga então levantou ainda mais meus quadris enquanto sentia todo meu corpo amolecido de tesão e desejo, meu clítoris piscando mais que os pisca-pisca de natal.
AH! Senti meus olhos encherem d'água ao ser invadida pelo membro pulsante. O corpo de Neji se chocou contra o meu e a única coisa que diminuiu a dor lasciva da penetração fora seu saco tocando meu ponto sensível e massageando a região. Minha boca está entreaberta ao me ver obrigada a engolir meu próprio grito, meus lábios estão trêmulos e minha boceta dolorida perante a dor do pau que me rasgava por dentro.
Caralho, isso dói muito. Isso dói pra caralho e ao mesmo tempo é fodidamente bom. Sinto o pênis me alargar por dentro a medida em que pulsa, rasgando minhas paredes internas e rompendo a linha tênue entre a dor e o prazer. Gemo, grunho, resmungo e chio sentindo cada vez mais duro o pau estocado fundo. Xingando de maneira suja o homem que me possuía.
Posso ouvir seu lamurio e o ranger de seus dentes que batiam um contra o outro, extasiado pela sensação de me comer, de me impor. Meus olhos sobem ao espelho na direção do rosto do Hyuuga que tem os seus fechados e os dentes crispados enquanto respira pesadamente. Sua cabeça jogada para trás e os lábios que se moviam resmungando vários palavrões perante o desejo e a satisfação.
Esse homem tá conhecendo de novo o paraíso que mora bem no meio das minhas pernas.
As mãos grandes e firmes em meus quadris firmavam minha bunda e minha boceta contra sua virilha, obrigando-me deliciosamente a receber de bom grado a magnitude de prazer que era aquela penetração.
Após o breve momento de contemplação da própria luxúria o delicioso macho que me comia com vontade, inclinou o corpo um pouco para trás, apenas o suficiente para apoiar a mão esquerda sob o mármore da pia, enquanto a direita continuava agarrada em minha bunda, incitando os movimentos de vai e vem a começarem.
Neji começou a me foder sem demora, mas com força. Tremi comprimindo-me perante o membro que escorregou para fora e para dentro em estocadas firmes, causando ainda mais prazer ao senti-lo usar mais força para meter.
Seus olhos permaneciam fechados e os dentes crispados, tal como a respiração rápida e pesada que batia contra minha nuca. Seus cabelos estavam jogados desleixadamente para os lados e caíam ao redor de seu corpo, deixando a visão de seu êxtase extremamente erótica. Ser capaz de sentir todo aquele mastro indo e voltando para ser engolido pela minha boceta me fez arquejar de vontade.
Estava delirando só com a possibilidade de pensar o que ele deve ter passado nos últimos dias desejando me foder de todas as formas, e aqui estava ele. Me comendo de novo. Era excitante ser o ponto sublime do prazer de um macho roludo e gostoso.
— AAHN... — ele gemia e inconsciente eu sentia meus olhos revirarem de excitação e prazer com o ato.
Meu corpo esquentava drasticamente a medida que seu quadril se chocava contra o meu. E porra, era muito mais gostoso sem camisinha. Tava muito, muito, muito melhor. Pele com pele, gozo com gozo. Não havia mais nenhuma película de látex sarrando e impedindo aquele contato inigualável. Esse contato divino. Sinto toda a pica friccionar em minha pele, me arrepiando, aumentando a vontade. A magnitude do ato e os gemidos de Neji estão me deixando louca.
Ele tá tão dependente... Tão dependente, isso está nítido na forma como ele lamuria e geme. Eu também tô, tô dependente dessa foda.
— Vai... Mete com força. — peço com um timbre de voz mais pesado de tesão. Movendo meus quadris de bom grado contra o mastro que me esfola prazerosamente.
Minha pele tá queimando pra caralho, meu coração tá acelerado e o clítoris duro. É quase um pecado a forma que ele prensa propositalmente o saco na região, e gemo pausadamente. Gemo de novo, gemo de novo. Lembrando-me que era disso que eu precisava, de um homem assim. E comprimo toda minha boceta na extensão do falo que se empunhava perante a mim.
Neji geme rebolando durante a penetração e arqueio ainda mais a bunda incitando-o a continuar, fechando as pernas ao máximo e movendo os quadris de um lado para o outro, ele geme mais grave ao me senti-lo pressionar com tanta força.
Sinto seu pau ser empurrado contra mim e fecho os olhos quando meu corpo treme. Já posso sentir os sinais do primeiro espasmo. Choramingo quando o Hyuuga se afasta e gemo frustrada quando o sinto me puxar como se fosse um brinquedo, virando-me, agarrando minha bunda e me jogando contra a pia com as pernas abertas. Minha cabeça está apoiada no espelho e meu corpo curvado, convidativo para ele.
Ele então afasta a fenda de meu vestido, vislumbrando minha feminilidade latente e seus olhos enegrecidos brilham de excitação, me fazendo gemer de antecipação e ansiedade. Baixo os olhos mirando seu pênis. Acho que tô apaixonada por aquele pau. Isso é possível? Não sei. Mas sei que o amo e que amo o que ele faz comigo na mesma proporção até que amo a mim mesma. Fascinação por seu formato, isso é promiscuo? Foda-se.
Ele puxa meus quadris me fazendo escorregar sob o mármore liso, ainda sinto minha cabeça escorada no espelho atrás de mim, e uso os cotovelos para me apoiar melhor. O Hyuuga me arreganha ainda mais com um sorriso devasso brincando em seus lábios, seus olhos tão líquidos quanto possível. Então ele mais uma vez brinca com a minha sanidade ao me iludir com a penetração.
Para com isso filho da puta, eu preciso gozar. Gemo frustrada perante sua incitação, por que ele não termina de me comer de uma vez? Tá escrito em sua face que ele quer isso, ele quer demais.
Ele segura o pau veiudo e estala ele na minha vagina, batendo o mesmo. Literalmente me dando um surra de piroca, mas não mete.
Ah que porra, eu acho que vou chorar diante de tanto desejo. Meu clítoris tá queimando e minha boceta gritando, me engasgo com meu próprio gemido. Arqueio a coluna, jogando meu busto para cima e a cabeça para trás o máximo que pude. Minha perna direita voou na direção de seu ombro, a esquerda cruzou sua cintura numa pose extremamente erótica, puxando-o para mais perto. O homem das cavernas grunhiu diante de minha ousadia, eu sabia que estava extremamente gostosa na posição em que me encontrava. Meus cabelos estavam espalhados pela pia e pela bancada, e meus seios subiam e desciam rapidamente por conta de minha respiração descompassada.
— Tenho uma nova posição pra você. A posição gozando na bancada do banheiro. — ele provoca e sinto minhas entranhas revirarem, e mete. Metendo e metendo com força.
Grito um pouco mais alto como uma verdadeira puta ao sentir o falo me invadir, uso as pernas como posso para mantê-lo mais perto. Neji segura a perna que está em seu ombro com uma mão, vez ou outra descendo para estapear minha bunda nua. E a outra segura com força meu quadril.
Isso... Nenhum de nós dois quer interromper isso. Nossos gemidos estão mais desconexos e deixá-lo assim me excita, novamente sinto aquele calor excessivo se concentrar no meu ponto mais lascivo entre minhas pernas. O clítoris duro pisca tremendo cada vez mais a medida que as correntes elétricas se espalham por meu corpo, me deixando cada vez mais elétrica e extasiada.
A mão do Hyuuga que repousa em meu quadril, segura-me com tanta força que sinto dor de suas unhas cravadas em minha pele. Salivo de prazer com os olhos cerrados perante o olhar de desejo do moreno. Neji mantém a velocidade firme e chio xingando-o sentindo meu corpo explodir naquela sensação de torpor deliciosa. O pau que me esfolava de todas as maneiras possíveis continua firme em mim, mas sei que ele vai gozar também.
— Ah... Essa foda... — lamurio perante os arrepios que atravessavam meu corpo febril, minha pele vermelha e molhada de suor. A garganta quase seca por permanecer todo momento com a boca aberta.
— Isso... Ahn. — ele geme jogando a cabeça pra trás. — Que bocetinha gostosa... Hmm. — geme ainda mais, instigando-me a fazer o mesmo por conta de seu linguajar. Excitante, provocativo e prazeroso saber que está causando tanto tesão em alguém a ponto de fazê-lo apelar para as palavras sujas. Nós somos sujos, nosso sexo é sujo e baixo. E fodidamente gostoso pra caralho. E eu tô dando enquanto puder.
Prestes a gozar, minha boceta que se comprime deliciosamente em vários espasmos lhe obriga a isso, é erotismo demais pra ele suportar. Um convite a fazer o que quer comigo. Ainda gemendo e usando as pernas como podia para trazê-lo mais para perto, sinto o líquido quente, seus dentes trincados em fúria, os olhos fechados e o rosto suado e vermelho de prazer do ato.
O cuspe quente da pica me inunda por dentro a cada estocada e inconscientemente latejo um pouco mais os músculos da minha vagina para provoca-lo. É dessa trepa que eu preciso. Fatalmente sedutora e firme, me deixando toda doída e me lembrando sempre que sentar pelas próximas horas que fui muito bem fodida por alguém.
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— Estava procurando por você. — Itachi me disse se aproximando quando cheguei próximo a si. Minha postura era ereta, minhas mãos seguravam a carteira e em meus lábios havia apenas a sombra de um sorriso.
O Uchiha se aproximou e ergueu uma das mãos, limpando com o dedo uma mancha de batom em meu maxilar que passara despercebido por mim. Ele me olhou com um ar de mistério, dizia com os olhos que sabia o que tinha acontecido, mas permaneci impassível. Não devo satisfação da minha vida a ninguém. Entretanto ao invés de falar algo, ele apenas girou na direção que todos olhavam e me estendeu o braço educadamente. Aceitei voltando-me para o mesmo lado.
Embora o fato de sua falta de reação ter me feito entrar em alerta, para ele tudo bem eu ter acabado de foder com o cara que ele estava me disputando momentos atrás?
O que você esconde, Uchiha Itachi? Qual a sua carta na manga?
O salão estava com uma meia luz, pois toda atenção era voltada para o palco onde uma das famílias se apresentava. Parada ao lado de dois homens que pareciam ser velhos, apesar da aparência conservada, estava Hinata e ela me parecia nervosa.
Puta que pariu, eram os Hyuuga's. Um dos homens falava no microfone enquanto os olhos da morena vagueavam entre a multidão. Vi a preocupação em seu olhar que só se tranquilizou quando o procurado em questão se aproxima vindo da região das escadarias. Hyuuga Neji havia se demorado um pouco mais no banheiro, provavelmente fodendo alguma coitada que chegara após a minha saída. Tsc, homens.
— Ela já foi apresentada. — a voz sutil de Itachi chega aos meus ouvidos e o olho de soslaio, ele falava enquanto mirava o Hyuuga que subia no palco após atravessar o salão. — O tio estava só enrolando enquanto o Hyuuga... Terminava. — concluiu a frase girando um pouco o pescoço e me olhando sugestivamente, cerrei os olhos ainda impassível. Curiosa perante sua atitude. — Ora Tenten, eu não a culpo por gostar do que ele faz. Ainda não fez comigo. — jogou de uma vez. Ah, que porra!
Quebrei o tênue contato visual no mesmo instante e voltei a mirar a apresentação. Neji chegava próximo ao homem que possivelmente deveria ser seu pai e o qual tinha posse do microfone. Entretanto, através de minha visão panorâmica fui capaz de ver a sombra do sorriso de Itachi. Então era isso? Ele não se importava porque sabia que poderia ser melhor? Esses machos são peculiares, mas não sou prioridade de ninguém. Eu dou pra quem eu quiser.
Mas ah, mentiria se dissesse que não quero dar pro Uchiha. Eu quero demais.
— ...Ora, olha ele aí! — o Hyuuga mais velho disse com um sorriso que me pareceu sincero. Aparentemente o mesmo era brincalhão e gentil, diferente do irmão gêmeo. Todos olharam na direção de Neji que já no palco seguia até onde o pai estava, seus olhos voaram pelos convidados e vaguearam a região como se procurasse algo discretamente. Também havia um sorriso cafajeste em seus lábios. Filho de uma cadela. Estava com uma mão no bolso e a outra jogada desleixadamente ao lado do corpo, a qual balançava enquanto ele andava.
Incontinentemente olhar para aquelas mãos fez a minha bunda arder, lembrando-me dos tapas que levei na região.
Vi um sorriso maroto brincar em seus lábios fechados assim que vislumbrou a mim e a meu acompanhante, chegando próximo ao pai. Havia certa leveza em sua expressão, o que a foda não faz com as pessoas, não é mesmo? Nem parecia o cara possesso de momentos antes.
— Peço minhas sinceras desculpas. — ele disse ao microfone olhando para a multidão. — Estava um pouco... Ocupado. — concluiu mirando mais precisamente a Itachi. Neji usou o indicador e o médio tocando a têmpora e acenando para frente como um gesto de cumprimento típico de um até mais. Mas seu sorriso evidenciava a gratidão.
Filho da puta.
Itachi semicerrou os olhos numa mistura de tédio e irritação perante a provocação, embora tentasse não demonstrar, por estar tão próxima eu poderia sentir seus músculos retraídos e tensos. Isso está indo longe demais.
Mantive-me impassível, inabalável. Demonstrando por fora a mulher destemida que sou, e por dentro a puta que quero estar sendo. Meu corpo tá em chamas sentindo o peso que paira entre esses dois. É erótico e infla meu ego a disputa de dois homens como esse por mim, e claro que quem sai ganhando sou eu, já que para ser o vencedor tem que ser aquele que mais me dará prazer.
Há um lado bom em ser esse mulherão da porra que sou. É como estar no topo do mundo sendo sustentada por duas deliciosas picas. O amor próprio te leva além, pois me amando tanto assim, não aceitarei nenhum homem em minha vida para me dar menos do que eu mereço. E eu mereço tudo.
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Estamos mais uma vez reunidos em uma das áreas acomodadas de sofás. Após o jantar todos ficam enfadados e o cérebro parecer trabalhar um pouco mais devagar. As apresentações demoraram mais do que eu gostaria e sinceramente a noite me está saindo melhor do que o esperado. Esses dois tinham garra, e mentiria se dissesse que me manter indiferente vendo-os trocar farpas a cada instante não estava sendo inspirador.
Ah, isso só faz com que eu me ame ainda mais. Porque eles quem estão se submetendo a mim, e não eu a eles.
— Peço minhas sinceras desculpas por roubar seu par anteriormente, Itachi. — Neji, que estava sentado desleixadamente no sofá com novamente um copo de bebida em mãos, falou com um ar debochado. Inclino minha cabeça em sua direção e o olho com displicência. Isso é mesmo um filho da puta.
Itachi que até então também tomava de um drink não alcoólico — por estar dirigindo — e olhava as pessoas ao redor, girou os olhos negros que cravou nos brancos do Hyuuga, retirando a taça da boca para falar.
— Não há problema algum, Hyuuga. Tenten irá querer você até hoje, porque depois que vamos fazer no fim dessa noite, amanhã ela nem lembrará que você existe. — o sorriso de Neji morreu no mesmo instante.
Uh, isso é uma promessa? Uma promessa de uma boa foda? Ai meu céu, minha vadia interior deu um grito e as entranhas da minha vagina se contraíram. Uchiha Itachi, cuidado com suas palavras. Vi os olhos brancos queimarem outra vez, agora era a vez do Uchiha sorrir prepotente e sinceramente até eu fiquei pasma diante de sua resposta. Pasma e excitada. Como resistir?
Neji abandonou o copo de lado e se levantou dando dois passos para ficar frente a frente com Itachi. Seus olhos queimavam o outro e eu estava assistindo de camarote aquele embate de muralhas de testosterona e a endorfina corre em minhas veias, excitando-me deliciosamente outra vez. Eles se encaram duro, como uma disputa silenciosa para quem desistiria primeiro. Nenhum deles desistiria primeiro.
— É o que veremos. — constou Neji.
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Couro macio, toque suave. É incrível como as pessoas gostam de viver de aparências. Não há nada de mau em não mostrar quem você realmente é, mas quando isso te sufoca ao ponto de você não viver mais sendo você, você cria outra identidade que não te faz feliz. Você não é feliz.
É por isso, queridos, que sempre havemos de aproveitar as melhores chances. Não dar um passo em falso crendo que aquela seja, mas se teu corpo e tua mente tão gritando por isso, então você tem que fazer. Você precisa fazer, é a tua sanidade mental, é a sua vida e a decisão é unicamente sua.
Você pode viver pra sempre com o sentimento de arrependimento por não ter sido fodidamente bom como pensou, mas é muito melhor do que passar o resto dos seus dias pensando em como teria sido. Porque quando a gente quebra a cara, uma hora a gente desencana, bola pra frente. Tem várias outras picas por aí e o mundo com seu fluxo de pessoas não para nem por um instante. Gente indo e vindo a todo instante.
Tolice é deixar de colocar teu salto alto e o batom vermelho por medo de ser em vão, de errar ou de não agradar. Tenta mesmo, erra mesmo. Se olhar no espelho ou no olhar das outras pessoas a satisfação e o desejo que fervem delas por você, isso nunca será em vão. Tem homens do jeito que eu sempre quis, que mantém uma promessa silenciosa no olhar de me fazer não conseguir sentar no dia seguinte após uma foda, e estão atrás de mim.
Estão brigando por mim.
Mas não é porque eu tive sorte, é porque eu busquei isso. Não baixei minha cabeça, antes de aceitar a qualquer um, eu aceitei a mim mesma. Eu me impus. E isso fica evidente em cada gesto meu. Autoconfiança, postura, sedução, insensatez e luxúria. Aprender a andar sob essas linhas vermelhas e entrelaçadas sem tropeçar em nenhuma delas.
A mente dá um nó perante os pensamentos, não é porque dei a um que não irei dar para o outro. E não vou esperar uma chance para aceitar ir com ele em um motel, não são só os homens que precisam tomar a iniciativa. Os filhos da puta apesar de tudo, adoram serem pegos de surpresa.
Minha cabeça está jogada sob o encosto gostoso do banco de passageiro. Estamos no estacionamento do evento e o carro de Itachi está estacionado de frente a uma das visões panorâmicas da cidade, pelo sétimo andar. O céu aberto. Um visão incitante ao perigo. Minha boca entreaberta aprecia a noite por si só já fria. O rádio está ligado em um dos programas musicais da madrugada. E que delícia, o que combina mais com erotismo do que música?
É o início de I Put A Spell On You, de Annie Lennox, uma das trilhas sonoras daquele filme com um cara sádico. Sadismo.
Observo então por minha visão panorâmica e através dos espelhos retrovisores o Uchiha que dava a volta no carro até o banco do motorista. Minhas pernas entreabertas incitavam o desejo e meu olhar acompanhava o homem que esticava o braço para abrir a porta. Minha coxa estava totalmente nua perante a fenda e minha mão repousava sob a mesma. Continuo escorada desleixadamente sob o banco de couro.
Analiso com olhos felinos do monumento masculino que sei que está doido pra me foder, ele está prestes a colocar a chave na ignição quando chamo seu nome num tom que não demonstrava nada. Por outro lado minha cara e meu corpo me entregavam facilmente.
O Uchiha lentamente gira o pescoço, apenas o suficiente para seus olhos líquidos e negros se cruzarem aos meus, e ele aguarda que eu fale. Ajeito minha postura inclinando o corpo pra frente, posso sentir Itachi hipnotizado por minha pose.
Insinuo uma aproximação dos lábios retirando a mão de minha perna e puxando sua gravata rente ao pescoço, com a outra pegando sua mão direita com um toque tão sutil que pude sentir a pele cálida escorregar na minha. Arrepiando-se.
O som do aço se chocando com algo embaixo de meu banco foi ouvido assim que a chave do carro caiu. Involuntariamente ele se aproximou também erguendo o pescoço e semicerrando os olhos no aguardo do beijo. Suas orbes negras apesar de cerradas, me fitam com aquele desejo latente e excitante para qualquer fêmea, e a música ambiente parece cantar para nós. Eu coloquei um feitiço em você. A voz dizia.
— Ainda quer descobrir se estou de calcinha? — sussurro contra seus lábios e involuntariamente vejo a sombra do escuro de sua pupila dilatar, meu braço esquerdo circundava seu pescoço e sua resposta foi beijar-me.
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