História O Primeiro Amor - O Primeiro Amor

~Savannah P.O.V.

Ano de 1967.

- Pega aquela caixa pra mamãe, filha! - disse mamãe empilhando mais uma de suas caixas da mudança.-

Estávamos todos cansados com o grande dia que tivemos, eu Savannah, mamãe Trina e papai Steve, somos uma família pobre com grandes dificuldade que havia acabado de se mudar pra Doncaster, uma cidade meia boca no Reino Unido, conhecida por sua extravagância... Não, essa cidade ao menos era conhecida! Um fim de mundo. A casa era emprestada por um amigo de papai Daniel, ele tem sérios problemas mentais e por isso seus pais decidiram interná-lo.

Decidi ir andar pela fazenda que agora eu iria cuidar, cheguei em um lugar onde havia uma arvore com um balanço, me sentei no mesmo olhando a paisagem, o lugar era bem alto por ser quase no topo de quase montanha, havia uma vista pra cidade quase inteira e mais pra frente o enorme pasto, acho que naquele momento eu pude entender o porque a maioria das vezes papai gostava de ficar sozinho em lugares como esse, afastado... Era tudo tão lindo, as plantações de milho e as de algodão que davam um contraste na cor do solo visto de cima, já era de tarde e o sol se ponha os traços em tom laranja e roxo se formavam entre as nuvens...

- O que está fazendo aqui? - um garoto que aparentava ter uns uns dois ou três anos a mais que eu (eu tenho 6 anos). Ele veio em minha direção esbravecido.-

- Oi, sou Savannah! - sorri pra ele contente ao notar que teria um amigo.-

- Não me interessa quem possa ser! Eu quero que saia do meu quintal agora! - ele parecia mesmo bravo, mas tenho que admitir... Ele é mesmo um lindo! -

- Como se chama? - Insisti, ele só estava se fazendo de difícil, duvido que daqui a pouco ele vai se cansar e falar comigo.-

~Louis P.O.V.

A nova família do bairro chegou nessa manhã, eu queria realmente dormir mas aquele caminhão de mudanças não parava de fazer barulho, barulho de caixas, de portas batendo... Eles acabavam de chegar e eu já os odiava! Fui obrigado a me levantar, olhei pela janela e vi tantas pessoas carregando caixas e mais caixas pra dentro da antiga casa dos Bakers, não sei se me acostumaria eles pareciam tão pobres... Os Bakers não pensaram quando decidiu dar a casa a essa gentinha.

O tempo passou e eu estava colocando o lixo pra fora, de longe vi alguém invadir nosso quintal, na verdade não era nosso quintal mas eu considerava meu quintal afinal eu cuidava daquele terreno. Coloquei o saco de lixo no chão indo até a tal arvore onde papai pendurou um balanço. Estava realmente muito bravo.

~ Autora P.O.V.

Anos se passaram e agora Savannah estava com 12 anos, Louis apresentava ter seus 14. Suas mães Trina e Johannah viraram grandes amigas, embora o seus pais grande inimigos! Savannah apaixonou-se loucamente por Louis que por sua vez teria um tremendo ódio pela vizinha, tudo nela o irritava... Até o fato de toda as tardes ela estar no seu balanço, ele já era grande o bastante pra querer brincar no balanço mas o que irritava era a invasão em seu quintal que na verdade não era nem seu.

Na escola, estudavam em salas separadas mas ao chegar no intervalo Savannah quase o obrigava passar junto com ela, o decorrer do tempo passou e Louis teve uma ideia magnifica que iria afastar Savannah de uma vez por todas, pedir Donna em namoro resolveria tudo.

~Louis P.O.V.

Donna só era bonita mesmo, ela falava comigo e a unica coisa que conseguia pensar era em como o destino era cruel comigo, eu teria que aturar Donna falando sobre cabelo, unha, roupa, bronzeado... Ou então aguentar o resto das brincadeiras que os alunos faziam em relação a mim e Savannah, " 1, 2,3... quero ver um beijo de vocês" " Cadê sua namorada Louis? "... Eu prefiro aguentar Donna e suas vaidades.

Uma semana andando juntos pela escola e a unica coisa que vi foi Savannah pelos cantos, ela parecia triste  e era isso que queria. Estava passando por Savannah no corredor e de propósito decidi pegar na mão de Donna que se animou toda, Savannah abaixou a cabeça e então Donna parou puxando o rosto da pequena que se encolhia.

- Algum problema querida? - Donna perguntou e então pude ver o sorriso no rosto de quem se contentava com o sofrimento da garota- 

- Ei! Você não tem direito de rir dela! - eu disse soltando de suas mãos e puxando a mão de Savannah a tirando dali.-

Ela sorriu pela primeira vez na semana e aquilo me irritou, a deixei no corredor mesmo e fui embora, Donna também agora era outro problema... Como se não bastasse Savannah agora teria Donna.

Outro de meu plano, talvez se eu mudasse meu jeito e trata-la mal? Eu tinha tenho medo de ferir os sentimentos dela mas... Mas eu não sei.

~Autora P.O.V. 

Os dias de Louis nos últimos anos se resumiam em como afastar Savannah. Ele sujou a casa dela com lama, sumiu com sua cria de galinhas, até estragou o seu trabalho da feira de ciências mas Savannah nunca desconfiaria que seria ele, Zayn seu melhor amigos que estava sempre o ajudando com seus planos teria um novo plano e desa vez não teria escapatória.

~Savannah P.O.V.

Meu aniversário de 16 anos chegou, convidamos a família Tomlinson pra comemorarmos com a gente, eu queria ver Louis como presente, dona Johannah fez questão trazer alguns doces, mamãe fez o bolo e papai a decoração. Foi tudo muito agradável, Louis ficou em silêncio a maior parte do tempo. Papai e as irmãs de Louis conversavam enquanto minha mãe e a dele limpavam a bagunça, a festa acabou e todos foram embora, o sono me invadia então subi para meu quarto me arrumar pra dormir, quando cheguei lá me deparei com Louis deitado em minha cama, estranhei! Como ele teria chegado ali, no momento meus sentidos não fizeram mais nenhum tipo de sentido, ele sorria como nunca havia visto antes, minhas pernas se moveram até ele sem meu comando e eu me sentei perto dele.

- Louis! O que faz aqui? - peguntei sem saber muito o que falar.-

- Vim fazer uma surpresa! - ele sorriu ainda mais, pelo canto do olho eu vi sua mão deslizar até o bolso, ele tirou de lá uma caixinha, meu coração gelou... Será o que eu estava pensando? Ele então entregou a caixinha pra mim poder abrir, jurei ter um anel ali, ele me pediria em namoro! Abri a caixa rapidamente mas quando vi era um colar, não sei se devia ficar feliz ou triste afinal era um colar belíssimo, eu tirei o colar da caixinha o segurando entre os dedos e o olhei sorrindo.- posso? - ele perguntou olhando o colar e depois ao meu pescoço, assenti com a cabeça o entregando o colar e me levantei, deslizei a mão pela minha nuca levantando o cabelo e ele veio por trás de mim colocando o colar em meu pescoço.-

- Ele é mesmo lindo Louis! - disse com voz falha olhando no espelho, pelo seu reflexo o vi sorrir.-

Senti sua mão em meu ombro acariciando, ele deslizou sua mão para meu braço e depois deixo um beijo onde sua mão se encontrava anteriormente me fazendo arrepiar, fiquei sem reação respirava com dificuldade e observava tudo pelo espelho. Sua outra mão segurou em minha cintura e me puxou pra trás fazendo meu corpo encostar no seu.

Eu não sei onde ele estava com a cabeça, quase nunca ao menos falou comigo, depois que me dei conta de que meu impulso de abraçá-lo na frente de todos o deixava envergonhado ele nunca mais falou comigo e agora estava em meu quarto me dedicando carinhos... Meus pensamentos se esvaiu totalmente quando ele deslizou a mão de minha cintura pro outro lado da mesma e me puxou fazendo sentir sua ereção, a mão voltou pro meu ombro e deslizou a alça do meu vestido pra baixo e começou a dar beijos molhados pela região, senti minha calcinha molhar cada vez que ele ia subindo os beijos chegando em meu pescoço, seu corpo foi caindo e me puxando junto com o dele, deitamos na minha cama e ele fico por cima, eu não tinha nenhuma reação sequer, ele estava entre minhas pernas e então eu as entrelacei em sua cintura, ele me olhou e deu um beijo em minha testa.

- Savannah, eu preciso que controle seus gemidos. Me prometa! - assenti fechando os olhos e me deixando levar pelo agonia de o tê-lo só pra mim.- ótimo!

Senti suas mãos em meus seios logo em seguida de um apertão, não pude deixar de sorrir, ele colocou a mão por cima de meu vestido abaixando o mesmo e logo senti sua língua quente sobre meu mamilo, em um deles ele chupava e o outro apenas apertava, sua língua girava em contorno do meu mamilo, segurei em seu cabelo o trazendo mais pra mim, ele passou pro outro seio e dessa vez ele brincava apenas com a ponta da língua com o mamilo enquanto segurava e espremia o outro. Puxei sua cabeça fazendo voltar pra mim e o beijei, senti sua língua que antes brincava com meus mamilos pedindo dessa vez pra brincar com minha língua e eu a coloquei dentro de sua boca, sua mão apertava minha cintura até que então eu senti seu membro apenas coberto pela cueca roçar por baixo do meu vestido ele estava totalmente ereto, de repente senti sua mão por cima de minha calcinha ele deslizou pro lado e então se separou de meus lábios.

- Está pronta?

- Nunca estive tão preparada  - suspirei- Obrigada! 

Ele disse absolutamente mais nada apenas tirou seu membro pra fora e deslizou em meu clitóris até chegar em minha entrada, ele segurou minha cintura deslizando seu pênis pra dentro de mim, senti arder, senti uma dor imensa, Louis saiu e entrou de dentro de mim fazendo a dor aumentar.

- Calma a dor já vai passar 

Ele começou com os primeiros movimentos e cada vez eu sentia arder mais, ele segurou minha cintura e saiu de cima de mim, ficamos de conchinha e ele apoiou minha perna sobre a coxa dele me deixando totalmente exposta pra ele, Louis deslizou sua mão pela frente até minha intimidade então ajeitou seu membro me penetrando novamente mas dessa vez foi completamente diferente, eu senti prazer, eu senti ele me queimar de uma forma. Sua mão deslizava pelo meu corpo ele me penetrava lentamente por trás, seu rosto estava sobre meu pescoço eu sentia sua respiração quente e acelerada, uma de suas mãos parou em minha cintura enquanto a outra acariciava minha face e meus cabelos, ele tirou o rosto de meu pescoço e então começou e beijar meu ombro delicadamente. Senti meu corpo inteiro estremecer eu senti que aquilo era a forma mais gostosa e bonita de se demostrar amor, agora mais que nunca eu o amava! Chegamos lá quase juntos e então cansada eu adormeci.

~Louis P.O.V.

Ela acabou por dormir e eu realmente não sei o que deu em mim, era só pra vir aqui fode-lá e ir embora depois Zayn iria espalhar o boato, e deixá-la mal... Mas ela ficou tão linda daquela forma, ela parecia relaxada e como não percebi o quão delicada ela é, sua pele macia, seus cabelos perfeitamente finos e liso, sua boca vermelhada como se tivesse manchado com morango ou algo do tipo. Me peguei acariciando seu ombro com a ponta do dedo enquanto a observava dormir, balancei minha cabeça e sai dali pegando minhas roupas no chão.

Dia seguinte:

Eu não havia nem sequer dormido, eu estava pregado na cadeira em frente a janela que dava a vista de sua casa, não sei porque que diabos eu teria cedido tanto a ela, me dediquei tanto, eu queria realmente naquele momento que fosse importante pra ela, eu realmente me esqueci do ódio que sentia por ela, talvez os sentimentos haviam sido trocados e eu a amei naquele momento. Mas Zayn... Zayn!

Sai correndo derrubando tudo o que havia pela minha frente no chão, Zayn iria espalhar pra todo mundo, principalmente pra ela que aquilo tudo era só um plano pra afastá-la e coisas do tipo, teria que chagar na casa de Zayn e impedi-lo mas assim que cheguei na porta de casa o vi já conversando com ela, seus olhos estavam marejados e ela me olhava com raiva, com tanto ódio, nunca imaginei que aquilo que sempre quis me doeria tanto, de longe eu a vi tampar o rosto e correr pra dentro de sua casa, decidi ir até lá pra conversar com ela mas não valeria apena, não agora eu estava apaixonado por ela e ela me odiava.

~Autora P.O.V.

Um mês se passou desde o acontecido, Savannah nunca sentiu tanto ódio de alguém como agora sentia de Louis, além disso vem notando diferença em seu corpo, sua mãe sabe do ocorrido e á suspeita de que a pequena garota de 16 anos esteja grávida, isso significa acabar com a reputação dela e da família. 

Após Uma semana a confirmação da gravidez vem a tona Savannah não era nem casada, e tinha apenas 16 anos, seu pai teve um surto mas respeitou o momento da filha, porém teve que manter a família em pé, se isso chegasse a família Baker eles seriam expulsos da casa, o tempo passou e a tentativa de esconder a grandiosa barriga de Savannah se tornou impossível.

Após algumas semanas um acidente que chocou a família Baker tornou-se uma solução para os Miller, os pais de Daniel amigo com sérios problemas mentais de Steve perdeu os pais em um acidente, Savannah tem experiencia em cuida de gente do tipo então Savannah se casaria com Daniel e cuidaria dele, ainda ajudaria a esquecer a gravidez fora do casamento, mas Savannah sabia que ainda amava certo Louis Tomlinson.

~Louis P.O.V.

Anos se passaram eu completei meus 28 anos virei um dos mais mulherengos da cidade tentando encontrar o que achei em Savannah aquela noite, fiquei com tantas mulheres, tantas uma diferente da outra mas nenhuma delas tinha o que Savi tinha, meus anos como foi sem Savannah? A alguns dias descobri que seu marido faleceu, tinha poucas noticias sobre ela, apenas as mais importantes como essa ou da vez que seu filho nasceu que se fazer as contas era pra fazer 10 ou 11 anos, dizem ser um lindo garoto mas me dói em saber que ele se deitou com ela, soube também do casamento, do quão lindo foi mas sei que na verdade Savannah não se sentia bem. 

De repente uma risada familiar me chamou atenção fazendo-me olhar pra frente, Savannah estava sentada sobre o banco da praça sorrindo com um garoto da qual imaginei ser teu filho, ela estava ainda mais linda e assim que olhei o menino pude me ver ao 9 anos de idade na época que ainda queria sua mãe longe de mim, O garoto era simplesmente eu quando menor, ele era meu!

- Louis! - Savannah gritou para o garoto que apontou pra mim fazendo a mãe me olhar. Então ela deu o nome do filho de Louis! Savannah sem esboçar nenhuma reação ela parecia assustada em me ver, isso era bom pois ela se lembrou de mim, ela se levantou cuidadosamente e então meu corpo gelou, depois de tanto tempo sem a ver e dez anos depois ela não havia mudado nem o jeito de se vestir, Savannah sorriu e então eu pude ver que o tempo havia me perdoado, Savannah me olhou profundamente. - eu ainda amo você!