1. Spirit Fanfics >
  2. O Que Eu Sou? (Hiatus) >
  3. Maga Celestial

História O Que Eu Sou? (Hiatus) - Maga Celestial


Escrita por: JustKuro

Notas do Autor


Yo.
Capitulo novo.

Quero agradecer a todos por estarem acompanhando.
No mais é só isso.
Nos vemos lá embaixo.

Desculpe qualquer erro.
Boa leitura

Capítulo 8 - Maga Celestial


Fanfic / Fanfiction O Que Eu Sou? (Hiatus) - Maga Celestial

Outro dia se iniciava em Magnólia Magic School, mais uma vez Natsu queria destruir seu despertador por tê-lo acordado de seus doces sonhos.

Bateu nele parando o som infernal que adentrava seus ouvidos e ergueu um pouco a cabeça, sua visão ainda estava embaçada pelo recém despertar, esfregou os olhos piscando algumas vezes se acostumando, sentou-se na cama tendo a visão de seu mais novo quarto.

Era completamente diferente de seu antigo quarto, as paredes de puro mármore branco com detalhes em dourados no rodapé ao invés de tijolos velhos e cinzas, dois lustres no teto e algumas ao redor presas na parede.

Dois grandes guarda-roupas de canto em cor preto e branco (No qual Natsu ficou com o da direita), no meio deles, a porta para o banheiro. Havia duas camas grandes com dois travesseiros cada, um criado mudo ao lado das camas com um abajur dourado em cima, dois interruptores, um no meio das camas e outro ao lado da porta. Uma mesa ao lado de uma das camas encostada na parede com estantes pregadas em cima, enquanto do lado da outra cama, havia um pequeno canto com algumas almofadas e um grande Puff amarelo claro.

Natsu bocejou e levantou da cama seguindo para o banheiro, queria lavar o cansaço e a preguiça que ainda estavam em seu corpo.

Havia um chuveiro do lado direito com alguns produtos, e do esquerdo uma grande banheira branca, no meio deles, um espelho médio com uma pia e ao lado dela um vaso sanitário.

Ligou o chuveiro, um banho rápido era o mais ideal, já que acabou por dormir demais após a mudança que teve que fazer, por sorte não era muitas coisas, apenas os uniformes e algumas caixas com suas coisas pessoais, entre ela, o seu bem mais precioso: o cachecol. Sua vontade de usá-lo era grande, mas a pedido do diretor, ele teve que permanecer guardado em uma caixa no guarda-roupa.

Assim que terminou vestiu rapidamente seu uniforme e seguiu para fora do quarto, foi para as escadas descendo e já se sentindo zonzo, ao pé dela, Gray e Erza conversavam enquanto esperavam o rosado. Ao o verem sorrindo o cumprimentando e começaram a andar para a sala, Natsu notou que a ruiva parecia mais animada que o normal, e na sua curiosidade gritando decidiu perguntar:

– Você parece feliz, aconteceu algo Erza? – Arqueou a sobrancelha.

– Sim, parece que teremos uma nova aluna – Respondeu abrindo ainda mais o sorriso.

– Hum, legal – Falou sem humor, para Natsu, novos alunos são apenas mais pessoas para julgarem ele e direcionar olhares estranhos.

– Vamos lá, animação – Gray falou tocando seu ombro na tentativa de animar o amigo, mesmo sabendo do por que de sua indiferença – É sempre bom conhecer pessoa novas.

– Para vocês apenas.

– Ah, qual é. Quem quer que seja provavelmente não sabe quem é você, mostre esse idiota interior e conquiste-a – O moreno bateu nas costas do amigo de modo animado.

– Tem razão – Sorriu maleficamente – Como ele não sabe quem eu sou, posso usar isso e assustá-lo como forma de boas vindas, isso será muito divertido.

Natsu esfregava as mãos e ria macabramente enquanto armava um infalível plano que com certeza assustaria o novo aluno, Erza e Gray o olharam com gotas na cabeça ainda não acreditando no que ouviram.

– Vamos, não podemos nos atrasar – Erza falou de forma autoritária.

Mudança de humor pode ser considerado um ponto forte nela.

Os dois amigos deram de ombros e começaram a seguir a ruiva, nos corredores da escola estavam como sempre em uma manha: cheia de alunos. Conversavam animadamente sobre a nova aluna dentre esse comentários, alguns que Natsu considerou bem interessantes e... bizarros.

– Parece que é uma garota linda – Um estudante de cabelos azuis disse com os olhos brilhando – Ela vai estar na Fairy Tail, é uma pena.

– Sim, uma grande beldade acabou de entrar na nossa escola, será que ela tem namorado? – Perguntou outro com longos cabelos vermelhos.

– Se tiver, só precisamos separá-los, após isso, poderei ter uma chance com ela – Um aluno mais baixo com óculos disse.

Oe, oe, isso é serio?” Natsu pensava incrédulo.

– Até parece que ela vai querer alguém como você – O azulado debochou.

– Tem razão, ela irá querer alguém perfeito igual a mim – O Ruivo falou se vangloriando.

E assim começaram a brigar pelo título de “futuro namorado” da nova aluna.

Natsu ainda achava aquilo um tanto esquisito vindo deles, nem conheciam a garota. Disse a si mesmo que nunca se apaixonaria, pelo menos não a esse ponto. Mas no fundo, havia outro motivo por isso.

Assim que percebeu, muitos pararam de conversar e olharam intensamente par o rosado, que virou os olhos com sorriso, já estava sentindo falta disso. Adiantou o passo deixando Gray e Erza para trás que não protestaram, até por não iria adiantar.

Ao chegar à sala, percebeu que não havia ninguém ainda. Dirigiu-se até sua mesa se sentando, olhou para trás não vendo a corrente, sua liberdade tinha, enfim, começado.

Desviou o olhar a janela ao seu lado, o dia parecia estar como qualquer outro, ensolarado com algumas nuvens, folhas das árvores dançando ao se desgrudarem de seus galhos e sendo carregadas pelo vento fresco, a grama brilhando em um verde vivo e o lindo canto dos pássaros para deixar aquele ambiente solitário um pouco mais alegre.

Escutou passos vindos da porta e logo todos os alunos já estavam dentro da sala se dirigindo aos seus assentos enquanto conversavam animadamente sobre a nova aluna. Makarov entrou junto a Gildarts após todos os outros, esperou se arrumarem e começou a falar:

– Quero pedir a atenção de todos – Disse elevando o tom – Como já devem saber, temos uma aluna nova na escola. Ela estará, a partir de hoje, estudando na Fairy Tail. Tomem conta dela e a ajudem caso ela precise – Olhou para a porta – Venha, apresente-se aos seus novos colegas.

Natsu seguiu o olhar do diretor encontrando a garota que todos falavam entrando timidamente.

E teve que admitir, estavam certos. Ela era linda.

Tinha cabelos loiros presos com um lenço azul escuro em um rabo de cavalo no lado direito da cabeça. Olhos caramelos hipnotizantes, o rosto levemente ruborizado devido à vergonha o que a tornava fofa, em suas orelhas brincos em formato de coração. Natsu notou que ela tinha um belo corpo, com seios volumosos. Vestia uma saia branca, o casaco azul claro com alguns detalhes e emblema dourados, o sapato preto e a meia calça branca com uma tira dourada na parte da coxa. Também usava uma espécie de pano branco nos cotovelos que iam até um pouco antes de seus pulsos com partes douradas. Na parte superior de sua mão, havia a marca da Fairy Tail em rosa. Presa a sua cintura, um cinto de couro com um suporte para guardar alguma coisa.

– Eu sou Lucy Heartfilia, é um prazer – Disse fazendo uma pequena reverência e depois sorrindo feliz. Os alunos ficaram encantados, alguns garotos estavam com corações nos olhos, Alzack com um galo na cabeça e Bisca com os braços cruzados e bochechas infladas, Gray mantinha um olhar neutro, mas também interessado, Erza parecia um criança, animada para conhecê-la. Levy, por outro, olhava-a intrigada, tentando se lembrar de algo. A nova aluna olhava para todos de modo animado, até seu olhar cair em Natsu. Quando seus olhos se encontraram, ela desviou o olhar envergonhada, com o rosto um pouco mais vermelho que antes.

Natsu riu nasalado com a ação da garota, pensou que a estava encarando de forma intensa demais.

Porém, algo lhe chamou atenção nela, algo especifico: seu cheiro.

Farejou um pouco o ar de modo discreto tentando reconhecer. “Espera, esse cheiro é...”

– AH! – Levy gritou espantada chamando a atenção de todos – Agora lembrei, a família Heartfilia é bem famosa. Eles não são...

– Sim – Makarov a interrompeu sorrindo – Lucy Heartfilia. Filha de Layla e Jude Heartfilia, os atuais rei e rainha do país dos anjos. Ela é a princesa herdeira do trono real.

Todos gritaram surpresos, Natsu também, mas não ao ponto de gritar.

Os anjos são criaturas celestiais, consideradas a raça mais linda e pura, raramente são vistas fora de seu reino, apenas para tratar de assuntos mundiais ou da guerra contra os demônios. Eles são muitas vezes adorados pelos humanos, dizem que eles curam feridas e tem a capacidade de dar bênçãos divinas para proteção ou fornecer magia aqueles que não conseguem. Tinha lindas asas com penas brancas e brilhantes enquanto uma aréola dourada ficava acima de suas cabeças mostrando grandeza.

Mas Lucy não tinha nada desse tipo, provavelmente estão escondidos pelo não atrair atenção.

– Certo, agora precisamos ver onde será seu lugar – Makarov olhou para todos os lugares enquanto estava pensativo, mas estavam todos ocupados, exceto por um.

– Eu posso me sentar ali – Ela falou apontando para o lugar ao lado de Natsu, o único no qual Makarov não queria que estivesse disponível.

Natsu olhou o pavor do diretor e viu nisso, a chance de por seu plano em prática.

– É melhor não pegar esse lugar – Anunciou com a foz fria e cortante, seus olhos demonstravam terror enquanto um sorriso maldoso se formou em seus lábios – Não ficou sabendo que nessa escola tem o filhote de um dragão? – Ela o olhou de relance, com a face ainda um pouco corada – Eu sou a cria de um dragão, sou considerado a coisa mais perigosa daqui, se ficar perto de mim, eu posso acabar lhe machucando – Erza o olhou furiosamente, não acreditou na hora que ele estava falando serio, mas se arrependeu profundamente agora, e Natsu apenas a ignorou.

A sala havia ficado em um completo silêncio, todos encaravam o rosado que ainda mantinha a mesma face, o diretor lhe olhava como se perguntasse ”O que você está fazendo?” enquanto Gildarts tinha um sorriso de canto, aparentemente se divertia com aquilo. Lucy suspirou levemente e o olhou com seriedade.

– Não acho que você faria algo desse tipo – Falou.

– Oh, e por que não?

– Bem, se quisesse você já teria feito isso com alguém daqui não é? – Perguntou espantando o rosado, que agora a olhava surpreso – Mas vejo que ninguém aqui tem medo de você, então devem considerá-lo como um amigo, certo?

A tensão que estava na sala havia sumido e o espanto reinou, ela havia sido a primeira a responder Natsu, os outros novatos ficavam com medo e pediam para trocar de sala, sem ao menos o rosado falar algo.

Após um tempo a encarando, Natsu começou a rir. Todos olhavam para ele confuso, inclusive Lucy.

Ele se levantou e andou até a mesa ao seu lado. Puxou a cadeira, que até hoje nunca havia sido usada, e olhou para a novata.

– Madame – A chamou educadamente, ela o analisou, vendo que ele falava sério, abriu um sorriso e seguiu em sua direção sentando-se a cadeira. Natsu voltou ao seu lugar, mas antes de sentar se virou para a garota e em uma pequena reverencia disse: – É um prazer, sou Natsu Dragneel, o Dragon Slayer de Fogo da Fairy Tail.

– O prazer é meu – Respondeu sorrindo, ele se sentou e olhou para o velho diretor.

– Nunca achei que viveria para ver isso – Ele, assim como Gildarts, estavam perplexos pelo acontecido – Alguém enfrentou o Natsu, eu preciso me acalmar. Qualquer coisa estarei na enfermaria.

Saiu cambaleando pela porta, Natsu soltou uma pequena risada com a reação que ele mostrou.

– Bem, vamos começar – Gildarts chamou atenção de todos – Abram o livro de Criaturas Míticas.

E lá vamos nós.

 

 

(...)

 

 

Gildarts havia encerrado as aulas mais cedo para que todos pudessem conhecer a Lucy que no momento, está rodeada pelas garotas e sendo admirada pelos garotos, Gray estava encostado na mesa de Natsu enquanto escutavam a loira sendo bombardeadas por varias perguntas.

– Então, você é mesmo um anjo? – Levy perguntou com os olhos brilhando de emoção, recebeu apenas um aceno envergonhado como resposta – Você pode mostrar?

Lucy pareceu hesitar um pouco, mas cedeu ao ver a cara que a pequena maga mostrava. Afastou-se um pouco dos demais e fechou os olhos se concentrando. Logo, um grande par de asas brancas com a plumagem branca como a neve haviam surgido em suas costas, juntamente com uma aréola dourada brilhante em sua cabeça. Os alunos ficaram maravilhados com aquela visão. Ela abriu os olhos, assim que viu todos a encarando tão fortemente, seu rosto ficou vermelho e rapidamente fechou suas asasfazendo a argola dourada desaparecer.

– Que linda – Levy ficou admirada com a visão. De fato, sua forma angelical era de longe, uma das coisas mais belas que Natsu já havia visto.

– Realmente muito linda – Mira concordou – Então Lucy, com sua beleza, você já deve ter um namorado não é? – Perguntou abafando uma risada maliciosa.

– Er, eu... – Lucy havia tropeçou nas palavras, ela estava vermelha, baixou sua cabeça e disse – Eu não tenho.

– Serio? Então o que acha de procurarmos alguns meninos bonitos depois?

Rimos com sua proposta enquanto Elfman começou a resmungar.

– Que tipo de magia você usa Lucy? – Agora Erza perguntou.

– Eu sou uma maga de Espíritos Celestiais – Respondeu normalmente, mas aquilo surpreendeu todo mundo, principalmente Natsu – O que foi?

– A magia dos Espíritos Celestiais é algo bem raro – Levy disse – Até onde sei apenas a princesa Hisui usa essa magia.

– Hisui E. Fiore?

– Sim, a princesa do reino dos humanos, você a conhece?

– Sim – Lucy disse animada – Ela é minha prima.

.

 

.

 

.

 

– OQUE?! – Todos gritaram.

Natsu pensou que já estava com tendo revelações demais por um dia, o que faltava agora, aparecer mais Dragon Slayers?

– Ela é filha da minha tia, por isso ela pode usar a magia dos Espíritos – Explicou – Apenas a família real tem essa capacidade.

– Espera como ela é parente da família real dos anjos e é a princesa do reino humano? – Mira perguntou confusa.

– Bem, é uma historia um pouco complicada – Respondeu sorrindo sem graça.

– Conta, por favor – Levy pediu.

– Bem acho que não tem problema, mas eu vou contar encurta por que a história é bem grande e melosa – Suspirou – Há muito tempo atrás, o príncipe dos humanos se apaixonou por um anjo. Porém, naquela época, era proibido um relacionamento entre diferentes raças e com isso, eles se encontravam as escondidas. Com o tempo, o amor deles foi crescendo cada vez mais, até que não pudessem mais ficar longe um do outro. E então, eles fizeram uma grande idiotice e tiveram uma filha contra as leis – Ela disse enquanto uma veia saltou em sua testa.

– Não sabia que o rei era tão sem vergonha a esse ponto fufufu – Mira disse rindo.

– Continue – Pediu Levy.

– Após as duas raças terem descoberto sobre a criança, tiverem uma grande discussão, foi um grande alvoroço. Com isso, o príncipe decidiu criar uma lei permitindo esse tipo de relacionamento. Essa foi à parte mais difícil, ele teve que lutar muito por isso. Um mês antes do parto, ele conseguiu, com ajuda de outras raças que apoiavam a ideia, firmar a nova lei. Ele pediu minha tia em casamento, e logo, Hisui nasceu. Meu tio é o fundador da lei do Relacionamento Inter-racial.

– Vocês são próximas? – Erza perguntou.

– Sim, somos como irmãs. Quando crianças, sempre brincávamos e praticávamos magia juntas. Minha tia é como uma segunda mãe, sempre cuidou de mim quando eu era criança, principalmente quando eu aprontava demais e minha mãe ficava brava. Ela me ensinou muitas coisas. E meu tio, o rei humano, me ensinou sobre a cultura humana, eu até que conheço bastante. Mas, algo aconteceu...

– O que?

– Bem – ela parou um pouco, seu semblante se tornou triste – Quando nós tínhamos cinco anos, minha tia teve uma doença desconhecida e não conseguiram achar uma cura. Ela suportou por um ano, mas um dia antes do aniversário de seis anos da Hisui, ela acabou morrendo. Hisui odeia seu aniversário por se lembrar da morte de sua mãe. Nós a acolhemos, mas ela ficou chorando por dias pela perda, eu tive que ser forte e não chorar, para mostrar que estava tudo bem e que ela sempre teria a mim. Aquilo foi... A pior coisa que já me aconteceu.

Natsu ficou chocado com aquilo, assim como os demais, uma linda história de superação por amor acabou por ter um final triste. Algumas garotas já derramavam finas lagrima enquanto os garotos mantinham a cabeça baixa em respeito. Lucy tinha um pequeno sorriso triste em seu rosto, de modo que as lagrimas não caíssem, se mantendo firme.

Natsu se levantou e andou em sua direção, pegou delicadamente sua mão e disse:

– Se importa de vir comigo? – Ele apontou com a cabeça para a porta, ela ficou surpresa com o pedido repentino do jovem dragão, mas aceitou.

Ele a levou até uma das quatro torres mais altas, aquele lugar tinha uma das vistas mais lindas e acalmava Natsu quando ele precisava pensar. Ele nunca ficou tão feliz saber que tinha aula, assim nenhum aluno a veria junto a ele, e não pensariam coisas erradas.

Quando chegaram, ele se virou soltando sua mão, ela ainda estava triste, então ele apenas disse, de modo suave:

– Se quiser, pode chorar – Sua voz saiu gentil – Não tem ninguém aqui e eu não irei contar nada sobre isso.

Assim que terminou suas fala, Natsu sentiu um peso sobre seu abdômen, Lucy o havia abraçado, e o apertava enquanto intensificava seu choro, molhando a camiseta do rosado, que ainda estava surpreso pelo ato repentino dela, um momento após perceber, abraçou-a de volta de modo reconfortante. Ela chorava e soluçava como uma pequena criança que se perdeu de sua mãe.

Mesmo não a conhecendo, Natsu compartilhava um pouco de sua dor, mesmo não sendo igual, ele havia perdido Igneel, não sabia se estava vivo ou morto, e isso doía em seu coração. Ela confiou em Natsu mesmo sem o conhecer, apenas para que pudesse chorar a dor que sempre esteve guardada no fundo de seu coração, trancada as sete chaves.

Isso fez Natsu se lembrar de algo.

Algo que ele queria.

Que sempre quis.

Queria que alguém fizesse isso por ele.

Que o abraçasse.

Que dissesse:

“Vai ficar tudo bem”.

Ou.

“Estou aqui por você”.

Que o fizesse sentir segurança.

Sentir conforto.

Sentir que pudesse contar com alguém nessas horas.

Poder chorar todas as suas mágoas.

Todas as suas dores e aflições.

Tudo que ele tinha direito.

Mas, eleprometeu.

Prometeu que nunca choraria.

Não até que o encontrasse.

Que seria forte.

Mas.

Mesmo assim.

Queria ter alguém.

Que o escutasse.

Para que possa chorar.

Para que possa sentir.

Sentir, que ainda é...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Humano.


Notas Finais


Clichê?
Clichê
Mas não quer dizer que eles já estão pra se pegar.
Nossa que rude falar assim.

Enfim, espero que tenha gostado.
Diga-me o que achou e se preciso mudar alguma coisa, mande sugestões ou apenas de um oi.
Isso é tudo.
Até a próxima.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...