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História O sanatório Harkley - Grávida?


Escrita por: kintyaNikiforov

Notas do Autor


Oi gente! Esse capítulo foi bem rápido não é mesmo? Escrevi ele tão empolgada! Mas talvez machuque um pouco o coraçãozinho de vocês, espero que não me matem, desculpe por isso antecipadamente. Boa leitura meus amores!

Capítulo 26 - Grávida?


—Grávida? — só pelos olhos de minha tia e pelo o seu tom de voz percebi que não sairia daquele hospital viva. Fiquei em silêncio. — Isabella…
— S-sim?
— Me espere la fora
— Nós vamos embora?
— Apenas me espere lá fora. — sai de dentro da sala e esperei do lado de fora nervosíssima, até eu estava assustada, quero dizer grávida?! Como assim?! De repente minha mente começou a clarear, agora que estou grávida de Zach, com certeza minha tia me obrigará a casar com ele…se pensarmos pelo lado bom, há males que vem para o bem. Minha tia demorou bastante, estava conversando com o médico sobre essa gravidez e várias coisas importantes, não pude ouvir nada, mas ela não parecia tão nervosa e louca quanto eu pensei que estaria, só espero que essa calmaria dure algum tempo. Assim que ela saiu da sala, não me disse nem uma palavra, eu estava tremendo de medo então nem perguntei, foi um silêncio total do hospital até nossa casa, minha tia só olhava pela janela do carro atentamente para as ruas, enquanto eu pensava já em como seria o meu vestido de noiva. Chegamos em casa, eu entrei primeiro e logo veio minha tia atrás de mim, entrei na sala e já ia subindo para o meu quarto mas fui barrada. Parei imediatamente perto de uma mesinha com um candelabro e vários livros insuportáveis.
— Isabella Winters aonde pensa que vai? pode ficar aqui, nem pense em dar mais nenhum passo se quer, se não mato você e seu filho bastardo. — eu realmente tinha ouvido aquilo?filho bastardo? Agora sim estou com muito medo dela.
— F-filho bastardo? Como pode falar uma coisa dessas?!
— Não se faça de inocente sua vadiazinha! De quem é esse filho?! — estava tão assustada que não conseguia nem responder. — Vamos Isabella me responda!!! — ela abaixou a cabeça irritada mas logo retornou seus olhos a mim espantada. — Não me diga que é daquele jardineiro… — já estava chorando desesperada mas ainda não respondi ela. — Para de chorar sua estúpida! Vamos me diga! Esse filho é daquele pobre?! — minha tia gritava muito comigo, estava muito assustada, mas resolvi respondê-la de uma vez por todas.
— S-sim…— falei bem baixinho. — M-mas fique tranqüila s-sei que ele não vai me abandonar e-
— Isabella… — minha tia estava com a cabeça abaixada, não muito longe de mim.
— S-sim?
— EU VOU MATAR VOCÊ!!! — de repente seus olhos se encheram de ódio me fazendo arrepiar de medo, assim que ela olhou para mim ela correu em minha direção e avançou em cima de mim, me derrubando junto com a mesinha no chão. Minha tia estava encima de mim gritando, me dando inúmeros talas fortes e pesados no meu rosto.
— Para tia! Você está louca, sai de cima de mim!!!— suplicava, chorando de desespero e apanhando feio.
— SUA IMBECIL!!! EU VOU TE MATAR ISABELLA!!! COMO PÔDE FAZER ISSO SUA VADIA!!! VOU MATAR AQUELE MOLEQUE, VOCÊ E ESSA CRIANÇA INFERNAL!!!
— Para tia, por favor!!!
— DESGRAÇADA DESTRUIU A SUA VIDA E A MINHA TAMBÉM, DEVIA TER TE ABANDONADO EM UM ORFANATO SUA INGRATA MIMADA!!! — estava apanhando muito no rosto com tapas e socos tentei sair dali mas ela era bem mais forte que eu, minha boca e nariz começaram a sangrar estava realmente muito machucada e isso era só o começo, de repente suas mãos foram para o meu pescoço e começaram a fechar minha passagem de ar, estava sendo enforcada pela minha própria tia. — MORRA!!! VOCÊ E ESSE BEBÊ IMUNDO!!! — já estava começando a ficar sem ar enquanto minha tia só me enforcava mais ainda. Tentei gritar socorro mas não conseguia, o sangue que escorria da minha boca só atrapalhava e eu já estava com pouquíssimo ar, estava prestes a morrer ali mesmo, eu e meu filho. Comecei a ficar muito tonta via tudo duplicado, porém lembrei da mesinha que caiu ao meu lado com um candelabro, peguei ele sem minha tia ver e acertou sua cabeça fazendo ela sair de cima de mim, finalmente meu ar havia voltado, me levantei rapidamente e fui correndo rumo a porta toda ensanguentada e tonta.
— VOCÊ NÃO VAI FUGIR DE MIM!!! — estava prestes a sair quando minha tia jogou o mesmo candelabro em minha cabeça fazendo um corte feio que começou a sangrar desesperadamente, aquilo me fez  cair no chão tonta, vi ela se aproximando de mim a imagem estava muito embaçada e duplicada, logo ela se agachou e falou para mim. — Vai pagar caro por ter me acertado…boa noite sobrinha. — Fechei os olhos e cai num sono profundo.






















   Fui despertando lentamente, ouvia somente o som do grande relógio de parede no meu quarto, ainda estava meio tonta e vendo tudo embaçado, senti gosto de sangue na minha boca que estava tampada com uma fita muito forte, até que caí na real e percebi que estava sentada em uma cadeira com os braços e pernas amarrados com cordas vermelhas. Assim que virei um pouco minha cabeça para ver as cordas, senti uma dor enorme na área que o candelabro acertou minha cabeça, senti muito sangue escorrendo pela minha cabeça, sentia o sangue escorrendo pela minha nuca, mas mesmo assim virei minha cabeça para ver meu estado deplorável, meu corpo estava acabado, estava cheia de hematomas nos braços, meu vestido branco estava coberto de sangue até meus joelhos estavam machucados, tentava gritar por ajuda mas não conseguia por causa da fita, estava chorando muito de desespero, precisava sair dali antes que minha tia chegasse, até que tive uma ideia: tentaria cair no chão com a cadeira e  tudo para fazer barulho e tentar chamar atenção de Lucy, era um boa ideia, talvez desse certo então comecei a balançar a cadeira de de um lado para outro até ela cair no chão, logo deu certo, porém a queda machucou um pouco já que eu caí de cara no chão, esperei um pouco, até que ouvi passos apressados vindo em direção a minha porta, até que a maçaneta da porta começou a girar…era Lucy.
— Bella! O que aconteceu?! — gritou ela correndo em minha direção desesperada, enquanto eu chorava muito de alívio ao ver ela. — Meu Deus Bella, olha pra você, oque houve?! — Lucy levantou minha cadeira e começou a desamarrar a corda das minhas pernas, estava tão aliviada de poder sair dali, de repente o inferno começou, minha tia apareceu na porta com uma tesoura enorme e muita pontuda nas mãos, Lucy estava de costas para a porta então não podia ver nada, tentei grita-la e chama-la desesperadamente mas ainda estava com a fita na boca, me debatia e tentava alertá-la mas de nada adiantou. — Ei o que foi Bella, calma, vou te tirar daqui, oh céus quem fez isso com- Lucy finalmente percebeu minha expressão de desespero então rapidamente olhou para trás mas já era tarde demais,minha tia enfiou a tesoura bem no peito de Lucy, que não deu tempo nem de ouvir as poucas palavras que ela falou antes de cair aos meus pés, morta. Gritava desesperada por seu nome que mal saia por conta da fita, meus olhos transbordavam milhares de lágrimas, estava com uma expressão muito desesperada, eu morreria ali com certeza.
— Odeio empregados enxeridos..droga Essa imbecil sujou meu carpete com o sangue dela. — indagou minha tia chutando o corpo de Lucy para verificar sua morte. — Calma Belinha não precisa tremer tanto de medo daqui a pouco será a sua vez…— me assustei mais ainda com aquela ameaça, eu morreria ali mesmo. — Olha Isabella até que eu gosto de você, mas você foi burra o suficiente para gerar um demônio dentro dessa sua barriga…mas eu vou dar um jeito nisso. — minha tia arrancou a fita da minha boca, machucou muito, mal podia falar de tão machucada que minha boca estava. — Olha só pra você Isabella, viu oque você fez?! — ela logo me olhou de cima a baixa indignada. — Abra a boca.
— P-p-por que?
— Apenas abra. É uma ordem. — até que ela tirou um remédio bem pequeno do seu bolso. Fechei minha boca com todas as forças, não sabia oque era aquele remédio então senti um enorme medo. — Ahhh, não vai abrir não é mesmo?! Vamos dar um jeito nisso. — minha tia pegou a tesoura ensanguentada do chão e colocou a ponta na minha barriga. — Abra essa boca e engula esse remédio, antes que eu tire seu bebê antes da hora. — não tinha escolhas ou saída, tive que abrir minha boca e engolir aquele remédio. — Muito bem menina…está se tornando uma jovem muito obediente…mas essa sua boca não vai ficar calada por tanto tempo.— logo ela colou a fita novamente. — Sabe de uma coisa bella? Eu amo os bebês, adoro todos, pena que não pude ter um..— olhei confusa para ela. — Na verdade eu sou histeria, Ben nunca foi meu filho, o desgraçado do seu tio me traiu com uma vadia e teve um lindo casal de gêmeos, eu fiquei muito chateada então resolvi dar um fim na menina e ficar só com o menino, matei a mãe das crianças e peguei Ben para mim como meu filho, mas isso durou só sete anos, foi aí que decidi pôr um fim em Benjamim pra ele parar de atrapalhar minha vida e de Arthur a assim eu fiz, porém Arthur foi salva-lo do incêndio e morreu junto. Aliás a irmã de Benjamin está internada nesse sanatório e eu vou precisar da sua ajuda para separá-la de um garoto que ela conheceu, juntos os dois são muito fortes. Então já vou antecipando…você viverá lá, até separar os dois, só então deixarei você sair de lá e viver com seu amado, é uma troca de favores. — ela começou a andar para perto da porta de cabeça baixa, estava prestes a sair quando...— Como eu disse eu amo bebês, são tão adoráveis e frágeis...tão frágeis que podem ser mortos com apenas um único comprimido de remédio. — de repente começou a escorrer  sangue das minhas pernas, olhei desesperada chorando mais ainda, mas não podia fazer nada, estava presa, me debatia de um lado para o outros era impossível sair dali teria que ficar ali e ver meu bebê escorrer pelas minhas pernas.
   Meu Deus oque eu faria?! Estava presa, não podia falar nem gritar, nem fugir, como minha tia pode fazer isso?! Matar um bebezinho em formação ainda?! Estava com muito ódio, ela me contou toda aquela história terrível sobre seu passado, convivi com uma assassina e psicopata a minha vida inteira…precisava fugir…repetia essa frase inúmeras de vezes mentalmente enquanto ia sentindo um muito sono pesado…meus olhos foram fechando lentamente…cai num profundo sono.









….









   Acordei em um quartinho muito feio e pequeno, tinha somente uma única janelinha, por ela deu para ver que já estava de noite tinha uma enorme porta de ferro, estava reconhecendo aquele lugar, uma vez já fui até lá para ver como era, tinha certeza que estava no sanatório, estava deitada em uma cama muito desconfortável, tinha um guarda-roupas no quarto também, quase não conseguia me levantar de tanta dor que sentia, já não estava mais ensanguentada, estava limpa mas os hematomas e lembranças eram os que mais machucavam. Me levantei bem devagar com muita dor e fui ver oque tinha dentro e tinham minhas roupas estavam lá junto com alguns livros e uma bilhete. Abri ele e estava escrito o seguinte. : "Bella, pela minha lógica você só pode acordar agora, esse remédio te deixou dormindo por dois dias seguidos, te dei um banho, troquei suas roupas e coloquei algumas novas aí e alguns livros para você ter algo para fazer, mas o plano é o seguinte como eu expliquei da última vez, tem uma garota internada que se chama Katryna Oliver, Você conhecerá ela amanhã, ela tem um namoradinho aí dentro e acho que os dois juntos vão descobrir de todo o terror do passado preciso que você separe eles imediatamente, se fizer isso terá sua tão amada liberdade novamente e poderá viver com seu amado jardineiro, depois te explico planos futuros, mas quero deixar bem claro que pretendo matar essa garota, então bico fechado. Tome um comprimido por dia desse remédio que está ai em cima, ele vai te ajudar a ficar mais forte e te curar rapidamente, fique tranquila não é outro abortivo até porque você não precisa se preocupar com seu bebê já que ele já se deformou na sua barriga mas assim que completar sua missão aí dentro poderá ser livre e ter quantos bebês quiser aqui fora. Beijos. P.s. dentro desse envelope tem alguns dados do casal olhe com atenção. — peguei o envelope ao lado do bilhete e abri. Tinha foto de uma moça muito linda que aparentava uns 16 anos e uma ficha com algumas curiosidades dela, era do mesmo jeito com o rapaz que vi a foto, ele era lindo também de cabelos castanhos e olhos da mesma cor, parecia até um príncipe…era uma pena ter que separá-los…me sentia tão mal, mas precisava pensar em mim também e… droga! senti uma enorme dor na barriga e no peito. Me deslizei no chão derrubando as fotos e tudo, olhei para o meu pulso e estava terrível, meu rosto não tinha nenhum ferimento, os roxos tinham sumido mas só de lembrar era doloroso. Me levantei do chão e tomei um comprimido com um copo de águas que tinha perto de uma jarra cheia. Me deitei na cama e comecei a chorar, estava vivendo um inferno, manhã conheceria minha "prima" Katryna Oliver, é uma pena conhecê-la dessa forma.
   Acordei já no outro dia e assim que me levantei olhei para a porta e mais um bilhete com as instruções do que eu tinha que fazer, como ir ao banheiro, refeitório, conhecer Katryna e um monte de coisas, seria um dia cheio. Assim que terminei de ler a porta foi aberta pela minha tia.
   — É pelo visto ja sabe oque fazer não é mesmo? — fiquei em silêncio. — Vamos, vou te levar ao banheiro, de lá você vai para o refeitório, pegue essa roupa que os pacientes usam dentro do seu guarda roupa e essa caixa com um kit de higiene, depois eu trago pra cá, sua missão agora é se tornar amiguinha da "Katie". — peguei tudo o'que precisava e acompanhei minha tia, o sanatório estava bem mais feio do que da última vez, assim que fiz minha higiene matinal, troquei de roupa (a roupinha que os pacientes usavam era realmente horrorosa), fui para o refeitório procurar por Katryna, olhei para todos os pacientes que estavam lá e logo encontrei ela sentada em uma mesa sozinha…era minha hora de me apresentar, cheguei perto dela e perguntei. — Olá, posso me sentar aqui com você?
   — Claro! — ela abriu um sorriso enorme muito aconchegante, como uma pessoa que vivia naquele lugar podia ter  motivos para sorrir.
   — Meu nome é Isabella Winters e o seu?
   — Katryna Oliver! É um prazer conhecê-la! — mais um sorriso.
   — Você…parece feliz.
   — Há sim, finalmente me recuperei de um acontecimento recente e estou louca para ver uma pessoa!
   — Uma…pessoa?
   — Sim, já tem alguns dias que não o vejo, mas agora estou muito feliz de poder vê-lo novamente e-
   — Katie!!!— eu e Katryna olhamos para o começo do refeitório e lá estava o mesmo rapaz da foto, deve ser o tal Peter.
   — Eu já volto Isabella! — Katie se levantou e foi correndo rumo ao rapaz totalmente feliz, eles pareciam tão felizes de terem se reencontrado. O rapaz pegou Katie no colo e veio correndo até a mesa que eu estava, ela ria muito assim  como ele, de repente me bateu uma dor no peito de ter que separá-los, meus olhos se encheram de água, porém tinha que continuar meu teatro.
   — Peter gostaria de apresentar lhe apresentar Isabella Winters!
   — É um prazer conhecê-lo. — estendi a mão o cumprimentando…a partir daquele momento tudo mudaria…meu peito doía tanto por eles, mas estava em busca da minha felicidade também…repetia  mentalmente milhares de vezes para mim mesma…Katie…Peter, me perdoem por isso.



Notas Finais


Não me matem por isso please!!! Vocês devem estar com muita raiva da Giovana não é mesmo (assim que termina este capitulo ele passa para frente, para a parte da traição, entenderam? Assim que vai ser daqui em diante, eu meio que congelei o tempo)😂❤ finalmente terminamos a parte da Isabella, o próximo será da malvada Giovana Harkley, talvez vocês entendam um pouco ela (eu espero) enfim, muito obrigada por acompanharem até aqui, finalmente vai começar oque muitos leitores tem esperado, como bandeira branca e acordo (capítulos da Giovana). Obrigada por lerem e até o próximo capitulo com a triste história de Giovana Harkley! Beijos da Kin❤😘


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