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História O Sol em meio à tempestade - Capítulo 25


Escrita por: nsbenzo

Notas do Autor


Boa leitura ♥

Capítulo 26 - Capítulo 25


Fanfic / Fanfiction O Sol em meio à tempestade - Capítulo 25

– Eu não quero conversar com você, Annabelle. – Finnick falou assim que pisamos dentro de casa.

Eu estava me controlando para não voltar a responde-lo, mas algo dentro de mim se agitava, como se me induzisse a brigar com meu marido. Fechei as mãos ao lado do corpo, e travei meu maxilar, depois de bater à porta de entrada.

– Ou nós dois conversamos agora, ou não conversaremos nunca mais. – falei baixo, tentando controlar a raiva em minha voz.

Finnick virou lentamente em minha direção, colocando o copo com água que ele bebia sobre a mesa da cozinha, enquanto eu me aproximava.

– O que você quer dizer com isso? – perguntou.

– Isso mesmo que você entendeu. – abri as mãos devagar. – Ou conversaremos agora, ou eu vou embora.

Meu marido soltou uma risada descrente, e espalmou as mãos sobre a mesa.

– Qual é o seu problema, Annie? – Finnick deixou a mágoa transparecer em sua voz, evitando olhar pra mim. – Percebeu o que está dizendo?

Eu não fazia ideia do motivo de estar tão enraivecida, mas eu estava. E se pudesse, eu bateria em Finnick por isso.

Ele endireitou o corpo devagar, inspirando profundamente, antes de voltar a me olhar. Seus olhos verde-mar brilhavam, enquanto Finnick esfregava seu maxilar repetidas vezes com a mão direita.

– Olha. Eu realmente entendo que você tenha sua maneira de demonstrar tristeza. – ele começou a falar, abaixando a mão. – Você não chorou de verdade, desde que seu pai morreu. – Finnick falou a última frase com receio. – Mas você não pode usar isso como desculpa para brigar comigo. – ele cruzou os braços em frente ao peito.

– Não estou usando nada como desculpa, Finnick. – rebati, repetindo seu movimento com os braços. – Você sabe muito bem porque estamos brigando.

– Sei? – questionou unindo levemente as sobrancelhas. – Antes era pela história de ter filhos, mas eu me cansei de insistir. E talvez, nunca mais eu tente tocar nesse assunto. – movi meus braços incomodada com sua frase, porém não os descruzei. – Qual é o problema agora, Annabelle? Não estou alcançando suas expectativas como marido? – Finnick riu debochado.

– Você sempre quer fazer as coisas antes de me consultar. Isso me irrita. – soltei os braços ao lado do corpo.

– Não é como se você me consultasse pra alguma coisa também. – rebateu. Finnick havia fechado suas mãos, mesmo com os braços cruzados, o que fazia as veias saltarem por sua pele. – Por acaso você contou a Katniss o que descobriu sobre a morte de seu pai? – falou em tom acusatório.

– Isso não diz respeito a você, Finnick. – retruquei lhe dando as costas pronta para andar até nosso quarto.

Sua mão impediu-me de prosseguir, e com um puxão, meu marido me fez voltar a ficar de frente. Eu encarei o local que Finnick ainda segurava, fazendo-o soltar devagar.

– Desculpa. – ele murmurou.

Eu ergui a cabeça para olhar em sua direção novamente, e pude vê-lo passar as duas mãos no alto da cabeça, fechando os olhos em seguida.

– Eu vou dar uma volta. – Finnick avisou ao erguer as pálpebras. – Não precisa me esperar. – ele passou por mim, e com passos largos saiu pela porta, deixando-me sozinha.

 

~||~

 

– Finn? – chamei em um sussurro ao sentir o outro lado da cama afundar.

Eu não havia conseguido pregar os olhos, e minha madrugada estava agitada. Finnick havia sumido, e não atendia o celular. Essa era sua tática desde que começamos a brigar a alguns meses atrás. Eu conseguia compreender. Meu marido sempre odiou brigas, o que fazia-me questionar o que ele tinha visto em mim, já que desde sempre eu fui estourada e briguenta.

Não obtive resposta, por isso estendi o braço e acendi o abajur sobre meu criado mudo, virando o corpo devagar até enxergar os olhos brilhantes de Finnick, que estava sentado na beira da cama, e olhava em minha direção.

Mordi a parte interna da bochecha antes de sentar devagar, usando as mãos como apoio. Meu marido segurava a borda do colchão com as duas mãos, e seu queixo estava quase apoiado em seu ombro, enquanto seus olhos não desgrudavam de mim.

– Eu sinto muito. – murmurei, saindo debaixo do lençol, e engatinhei até estar quase ao lado dele. – Eu sei que estou sendo horrível com você. Prometo que vou tentar me controlar. – fiquei de joelhos.

Mantive-me alguns segundos o encarando esperando por uma reação vinda da parte de Finnick, mas ele permaneceu imóvel, movimentando apenas seus olhos, que me analisavam.

– Finn. – chamei.

Finnick não respondeu, mas moveu a cabeça, desviando seu olhar para frente. Suspirei e sentei sobre minhas pernas, repousando as mãos em meu colo.

– Eu não quero perder você. – balbuciei, olhando em sua direção. – Podemos conversar? – pedi em voz baixa.

– Você chegou a dizer que o assunto sobre a morte de seu pai não dizia respeito a mim. – Finnick começou a falar, fazendo minha respiração falhar com seu tom de voz, que deixava claro o quanto estava chateado. – Achei que depois de casados tudo entre nós seria algo em comum. Que tudo o que tivesse a ver comigo, teria a ver com você e vice-versa. – seus ombros se encolheram levemente para frente. – Eu realmente achei isso, Annabelle. Mas eu me enganei. – Finn negou minimamente com a cabeça. – Você continua tomando suas próprias decisões. Continua vivendo como se não tivesse que pedir minha opinião sobre as coisas.

– O que meu pai me contou antes de morrer, é algo que vai abalar minha irmã. Não posso simplesmente soltar essa bomba no colo dela agora. Peeta tem se dobrado em dois para cuidar de Katniss. Contar a ela agora, seria o mesmo que pedir para que ela regredisse nessa recuperação. – tentei argumentar, mas ele voltou a negar com a cabeça antes de levantar.

– Não estou falando disso. – Finn virou o corpo pra me olhar. – Concordo com você. Peeta tem cuidado para que ela não volte a se deprimir e se trancar no apartamento. Katniss é mais sensível, se chatearia quando você contasse sobre sua mãe e seu pai. Eu me equivoquei em cobrar isso de você, então peço desculpa. – ele respirou fundo, e deixou uma lufada de ar sair por sua boca. – Mas eu estou falando de um todo. De nós dois. Do nosso casamento. Da nossa casa. Da nossa família. Tudo é você quem decide, Annie. Nunca passa por mim. Não decidimos nada juntos. Não foi pra isso que eu casei com você.

– Mas eu não...

– Por isso eu insisti em acampar no fim de semana. – Finnick me interrompeu. – Porque é algo que eu gostava quando mais novo, e eu estava cansado de você decidir por nós dois.

Desviei o olhar pra baixo, encarando minhas próprias mãos.

Meu marido estava certo. Eu agia dessa forma, e pior, eu era daquele jeito desde sempre.

– Você vai me deixar? – perguntei tentando soar firme, sem encara-lo.

– Você quem disse que iria embora. – falou em um tom levemente acusatório, me fazendo olha-lo. – Eu jamais abandonaria você, Annabelle, mas você me ameaçou com esse argumento hoje.

Voltei a ajoelhar, e estendi os braços em sua direção, alcançando sua camisa com as mãos.

– Eu não conseguiria ir. Eu... Eu estava nervosa. – confessei. – Desculpa. – arrastei-me até estar na ponta da cama, e o puxei devagar, até tê-lo com o corpo colado ao meu. – Vai me desculpar? – perguntei.

Finnick suspirou e fechou os olhos, enquanto eu passava as mãos por seus ombros, deixando que elas se encontrassem em sua nuca, entrelaçando meus dedos contra sua pele.

– Amor. – falei em tom manhoso, esticando o pescoço para roçar meus lábios contra o dele. – Me perdoa. – sussurrei.

– Ann... – Finn falou hesitante, mas suas mãos haviam agarrado minha cintura no segundo seguinte. – Você não pode agir desse jeito toda vez que brigamos. – ele falou baixo, movendo seus dedos pra cima, fazendo minha camisola subir levemente.

– Posso, se isso vai encerrar nossa briga. – encarei seus olhos. – Eu amo você, mesmo que minhas ações carregadas de estupidez pareçam dizer ao contrário. – Finnick encostou a testa na minha. – Se você quer ir acampar, nós vamos. E se você quer que eu pare de decidir tudo sozinha, vou tentar ser menos autoritária. – subi a mão direita pela parte de trás da sua cabeça, deixando meus dedos se enfiarem em seus cabelos cor de bronze. – No fundo você sabe que esse meu jeito não significa nada, quando se trata do quanto preciso de você.

Um pequeno sorriso surgiu nos lábios do meu marido.

– Fazia tempo que eu não te ouvia dizer esse tipo de coisa. – Finn começou a subir minha camisola, mas parou. – Acho que desde o nosso casamento. – ele afastou a cabeça pra me encarar.

– Não faça com que eu me sinta uma megera. – resmunguei, descendo as mãos para alcançar as dele. – Agora vamos a parte em que fazemos as pazes. – puxei suas mãos pra cima, trazendo minha camisola junto.

– Você não tem jeito. – Finnick passou a peça por minha cabeça. – Mas acho que podemos pular pra essa parte. – ele a soltou no chão antes de alcançar minha nuca com a mão direita e chocar seus lábios contra os meus.

 

~||~

 

– Eu preciso de ajuda. – falei apreensiva, mordendo a ponta da unha do meu polegar esquerdo.

– Acho que notamos quando você nos fez vir aqui em plena sete horas da manhã. – Katniss murmurou com mau humor, esfregando os olhos com os nós dos dedos.

– A noite foi boa, Niss? – abaixei a mão dando um sorriso malicioso.

– Se foi boa, pelo menos foi silenciosa. – Madge se manifestou, abrindo um sorriso em direção a Katniss.

– Por que eu ainda falo com vocês? – minha irmã levantou do sofá. – Vamos logo ao ponto onde você realmente precisa da gente. Vou me atrasar para o trabalho. – Katniss falou, caminhando em direção a minha cozinha.

Olhei para Madge, que deu de ombros, e decidiu segui-la. Suspirei, fazendo o mesmo. Minha irmã enchia uma caneca de café fresco direto da garrafa que Finnick havia preparado antes de sair para trabalhar, quando cheguei ao cômodo.

– Anda, Annabelle. Desenrola. – Katniss encostou na pia, agarrando a caneca com as duas mãos.

– Vocês lembram quando eu disse que o Finnick queria um bebê, mas eu não queria tão já? – questionei, e ambas afirmaram com a cabeça. – Nós vivemos brigando desde então. Dificilmente conseguíamos ter uma conversa civilizada, como Madge recomendou. Mas ontem foi diferente. Digo. Das outras vezes nós nos acertamos... – abri um pequeno sorriso. – Só que dessa vez foi algo mais sério. – conclui.

– Ou seja, na cama. – Madge comentou, fazendo minha irmã corar.

– Sim. Na cama. – ri concordando. – Das outras vezes também foi. – dei de ombros. – Mas não quis dizer dessa forma. Finalmente nós conseguimos conversar. Mal dormimos, de tanto planejarmos. – suspirei. – Mais de três anos de casados, e eu nunca havia tentado planejar algo com meu marido. – sentei em uma das cadeiras ao redor da mesa.

– Isso parece legal. – Katniss se manifestou depois de bebericar seu café. – Não foi bom ver vocês brigando ontem. – ela olhou para dentro da caneca. – Mas onde entra o bebê nisso? Vocês decidiram ter um? – perguntou, voltando a me olhar.

Madge também me olhava, parecendo estar na expectativa, esperando por minha resposta.

– Ai que está o problema. – suspirei novamente. – Acho que brigamos tanto por esse assunto durante esses meses, que o Finnick desistiu. Ele não tocou nesse assunto. – encarei minhas mãos que estavam unidas sobre a mesa. – Planejamos sobre o futuro de nossas carreiras profissionais, sobre quem sabe um carro novo, uma casa em melhor localização. Até uma viagem nas nossas férias. Mas nada de filhos. – ergui a cabeça para olha-las. – E depois de tudo o que aconteceu ontem, e de madrugada, acho que posso pensar em ter... Um bebê.

– Talvez para contraria-lo? – minha irmã sugeriu. – Você ama fazer isso, Ann.

– Não. – rolei os olhos, como ela vivia fazendo pra mim. – Porque ele me disse que era sempre eu quem decidia tudo. – mordi a parte interna da bochecha. – E eu queria deixa-lo decidir isso. Eu só precisava que ele falasse novamente sobre o assunto e eu cederia. Agora estou com medo de que Finnick não queira mais.

Katniss trocou um olhar com Madge.

– Ele não desistiria de ter um filho com você, Annie. – Mad quem falou dessa vez. – Talvez ele só não tenha tocado no assunto, por ter medo de estragar o momento mágico de vocês. – pontuou, me fazendo concordar levemente com a cabeça. – Você realmente quer um bebê agora? – perguntou.

– Eu planejava ter um filho só depois dos trinta. Aproveitar ao máximo meu casamento com o Finnick, só nós dois, e depois pensar em ter mais um alguém com a gente. – respondi sinceramente.

– Você se acha muito nova pra ter um bebê? – Madge perguntou, parecendo apreensiva.

Franzi as sobrancelhas.

– Não diria nova. Só queria aproveitar mais, sem precisar ter outras responsabilidades. – falei. – Eu precisaria deixar de lado meu emprego, e eu não conseguiria começar o curso de gastronomia onde o Finnick dá aulas. – sorri levemente. – Ele diz que lá ele conseguiria me ensinar algo de verdade. – suspirei soltando minhas mãos. – Engravidar consumiria muito do meu tempo, principalmente no final, quando eu estiver enorme, e depois que o bebê nascer. Os primeiros meses depois do nascimento são cansativos.

Madge pareceu perder a cor do rosto, mas deu um pequeno sorriso, balançando a cabeça em afirmação.

– Você está bem? – Katniss perguntou a ela.

– Claro. – Mad manteve o sorriso congelado em seus lábios. – Você nos chamou para te aconselhar? – questionou olhando pra mim.

– Sim. O que eu faço? – questionei nervosamente, levantando.

– Pelo seu discurso, você não parece estar preparada pra isso. – Katniss argumentou.

– O meu medo é nunca estar preparada. – respirei fundo. – Por isso estou pensando em engravidar agora. – soltei a frase. – Sem o Finnick saber.

– Isso não te faria decidir sozinha? – Katniss perguntou, voltando a beber seu café.

– Não. É o que ele queria há alguns meses. Eu só estou concordando atrasada. – passei o braço esquerdo abaixo dos seios, e apoiei o cotovelo direito sobre ele. – O que acham? É loucura? – perguntei, mordendo a ponta da unha do polegar.

– Não. – Madge concordou rapidamente. – Eu acho que um bebê é ótimo. – ela sorrio, mas algo estava estranho em sua expressão. – Vocês são casados há mais de três anos. Acho que isso pode ser algo bom pra vocês, e... – Madge engoliu em seco e fechou os olhos. – Eu preciso ir embora. – ela os abriu. – Lembrei que meu turno na lanchonete começa mais cedo. – Mad abriu um sorriso amarelo. – Mas é isso. Eu apoio a ideia. Engravide. – ela encarou Katniss. – Você vem?

Minha irmã parecia tentar entender nossa amiga, analisando seu rosto minuciosamente, com o cenho franzido.

– Não. O Peeta disse que iria na casa dele, e depois passaria por aqui. – Katniss respondeu, bebendo um pouco mais do café, e colocou a caneca na pia.

– Tudo bem. Vou indo. Nos vemos a noite. – Madge passou por mim, e saiu da cozinha.

Abaixei os braços, e olhei pra trás, acompanhando-a, até vê-la sair de casa.

– Algo está acontecendo com ela. – minha irmã comentou, fazendo-me olha-la.

– Sim. Eu notei. – uni levemente as sobrancelhas. – Depois eu tento descobrir. – falei, já sabendo que Katniss não o faria.

Minha irmã se preocupava com as pessoas, mas suas habilidades de comunicação e aconselhamento, eram quase nulas.

– Ok. – ela respondeu parecendo sem graça. – Sobre o bebê... Acho que vai ser legal... Surpreender o Finnick. – Katniss afirmou levemente com a cabeça. – Ele vai gostar disso.

– Eu também acho que sim. – sorri cruzando os braços.

– Eu vou esperar o Peeta lá fora. – avisou, e já começou a andar.

Assim que Katniss passou ao meu lado, eu virei.

– Niss. – chamei.

– Oi? – ela virou para me olhar.

Deixei com que meus olhos analisassem minha irmã e seu verdadeiro estado emocional, apenas pela maneira que ela se portava. Mordi a língua, antes que eu falasse o que não devia. Katniss precisava saber o que havia causado o último enfarto em nosso pai, levando-o ao falecimento, mas algo me dizia que não era o momento certo.

Abri outro sorriso pra ela.

– Obrigada por ter vindo aqui. – descruzei os braços, deixando-os cair ao lado do corpo.

Ela abriu um pequeno sorriso.

– Obrigada por achar que eu saberia te aconselhar. – Katniss riu baixo. – Qualquer coisa você pode me ligar.

– Tudo bem. – sorri novamente.

– Ah. Vocês conversaram sobre acampar no fim de semana? – perguntou.

– Sim. Acabei cedendo. – dei levemente de ombros. – Seu namorado inventa muita história.

– Peeta não é meu namorado. – Katniss falou irritada e com as bochechas coradas. – Pare com essas brincadeiras. – pediu me dando as costas.

– Ontem ele disse que ainda não são um casal. – provoquei. – Vocês dormem juntinhos? Tipo abraçados? – perguntei, andando atrás dela.

Pude ouvi-la bufar, enquanto caminhava.

– Me deixa em paz, Annie. – Katniss respondeu, abrindo a porta. Ela virou para me olhar. – Vou amar te deixar curiosa sobre isso. – minha irmã deu um pequeno sorriso.

Estranhamente, Katniss soltou a maçaneta e me abraçou por livre e espontânea vontade, dando um beijo em meu rosto.

– Me dê um sobrinho. – ela disse ao se afastar. – Papai ficaria feliz também. – seus olhos brilharam com lágrimas, mas não pude vê-las caindo, pois minha irmã voltou a me dar as costas. – Nos vemos mais tarde.

Katniss saiu, mas eu mantive a porta aberta, observando-a caminhar até a calçada.

Eu estava levemente confusa com certas reações que minha irmã andava tendo, mas não deixava de estar feliz, já que todas as que eu havia notado, apenas a trazia para mais perto de mim e dos outros. E eu sabia, que essa mudança tinha nome e sobrenome.

– Você ama o Peeta? – perguntei em voz alta, dando alguns passos para fora.

Katniss virou para me olhar. Suas bochechas haviam corado, mas ela abriu um pequeno sorriso.

O carro dele estacionou rente ao meio fio, e pude enxergar seu pescoço se esticar para que pudesse me enxergar.

– Bom dia. – Peeta sorrio pra mim, enquanto minha irmã entrava no lado carona.

– Bom dia. – respondi, sorrindo de volta. Cruzei os braços, analisando os dois. – Bom trabalho pra vocês.

– Pra você também. – Peeta respondeu, antes de olhar para Katniss com um sorriso, que eu julgava bobo demais. – Até depois. – ele voltou a me olhar, e Katniss fez o mesmo.

– Até, casal. – respondi.

– Nós não somos...

– Pra mim, vocês já são. – interrompi minha irmã. – Falta apenas vocês dois se assumirem. – pisquei pra eles, e virei, caminhando de volta pra dentro.


Notas Finais


Beijos ♥


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