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História O sol não se apaga. - O caloroso brilho do fim. -Last end.


Escrita por: Minchin_May

Notas do Autor


bem, este é o último capítulo dessa mini fanfic. Espero que gostem, esse é o segundo final alternativo. Bem fofo por sinal. Boa leitura.

Capítulo 2 - O caloroso brilho do fim. -Last end.


 ​Até que um dia, ela parou de correr...

Percebi que ela parou de correr para casa com animação. Ela havia parado de correr. Os covardes a judiavam e ela os ignorava, andando devagar, aparentemente em seu ritmo normal, nunca visto antes. Os coordenadores finalmente perceberam que ela estava diferente, que algo estava errado, e a recomendaram para a psicóloga da escola, que supostamente poderia ajuda-la, que eu não acho que seja o caso.

Após várias aulas perdidas e muito tempo, ela entra na sala com a mesma aparência de sempre. Se senta ao meu lado e tira seus materiais para começar a aula. Ela nunca esteve tão perto de mim. Sempre admirei ela por ser como é, nunca falei com a mesmo ou até acenei para. Quando ela foi pegar seus materiais, ela olhou para mim, sorriu e voltou sua atenção a banca, se concentrando nos estudos.

Minha espinha gelou e eu provavelmente corei. Mesmo depois de tudo que ela passou, como consegue ser tão forte a ponto de demonstrar felicidade assim? É incrível.

Após as aulas, ela andava devagar e pensativa, mas com uma expressão leve e confortável. Por um momento, crie coragem suficiente para ajuda-la e fazer algo que eu finalmente me orgulhasse, mesmo que não funcione de todo jeito.

Cheguei nela e me ofereci para leva-la em casa para irmos a algum lugar. Ela estranhou por um momento e achou que eu estivesse brincando, mas depois de um pouco de conversa ela se surpreendeu, sorriu feliz e com um sorriso lindo e largo, aceitando minha proposta de sair.

Levei ela em casa e ela se arrumou. Perguntei onde ela queria ir, já que eu não tinha nenhuma ideia em mente de qualquer modo. Então, ela disse que gostaria de ir a um lugar perto daqui, que era lindo de se ver e ficar. Apesar de já saber onde era, aceitei e deixei ela me guiar até onde ela quisesse, afinal, eu estava ali para a ajudar quanto fosse necessário.

Quando chegamos, estava meio nublado, mas ainda havia um pouco de sol, estava mais bonito do que antes, até porque, o clima estava completamente perfeito.
​Nós nos sentamos onde ela havia sentando com sua mãe da ultima vez que as vi. Me senti um pouco desconfortável por estar ali naquele momento, substituindo alguém com certeza mais importante para ela do que eu. Mas ela conseguiu quebrar o clima mandando eu apreciar a brisa de certo modo que tudo virava paz em mim. Ela, por algum motivo, conseguia quebrar o clima pesado melhor do que qualquer um. Ela era a paz em pessoa, como? A que mais sofre e tem tudo desabando consegue ser assim? Eu só queria a proporcionar felicidade suficiente para superar tudo de ruim. E depois de bastante conversa jogada fora, começamos a conversar um pouco mais "sério".

"-... Haha! Essa foi boa..." Ela falou dando um leve soco em meu braço. "- Por que não te conheci antes? Você é o garoto mais legal que já conheci... Talvez o único" Sua expressão neutralizou e ela olhou para o céu sentindo o vento ao som de Stand by me do Oasis​, que eu coloquei em meu pequeno celular.

"- É uma bela música." Ela soltou no ar.

"Sim... Uma das minhas favoritas..." Respondi deitado na grama molhada e fria.

"- Sabe... Por que me chamou para cá? Não que eu esteja reclamando... Só não tenho um bom dia como esse a tempos."

Me perguntei o mesmo.

"Gosto de você secretamente a um bom tempo. Via você triste e decidi finalmente criar coragem para tentar te fazer feliz." Falei um pouco envergonhado, mas bem aberto. Respirando fundo, olhei para ela, que me olhava sorrindo levemente.

"- Gosto de você também... Te acho fofo." Ela falou virando e pegando uma flor ao seu lado. "- Esta é minha favorita, toma" Me deu a flor roxa que segurava. "- Acho que você é um merecedor de saber sobre mim certo? Posso te contar algumas coisas." Ela virou para mim e cruzou as pernas, fiz o mesmo. "- Não seja besta, não vou contar tudo. Acabei de te conhecer certo? Não confio fácil. Algum dia você saberá tudo sobre mim. Seremos grandes amigos...." Sorriu dócil. Aceitei, isso foi inteligente. "- Aprendi a não confiar." Continuou.

"-Bem, começando. Como você percebeu, não sou de falar muito. Nem vou falar, acho desnecessário. Hm... Você também não fala muito como posso ver. Haha!..."

"E-é que eu sou meio t-tímido..." Respondi gaguejando.

"- Não se preocupe, intimidade se cria, não se força." Pegou minha mão e começou a brincar com ela. "- Bom, pelo que pude analisar daqui para cá você já sabe um pouco sobre mim certo? Já veio aqui antes.."

Me senti um pouco culpado, não soube me explicar, mas ela estava levando numa boa. Pediu para não falar nada e continuou.

"- Minha mãe, se suicidou, ou foi morta pelo meu pai. Não sabemos ainda. Então você se pergunta como eu lido com isso. Essa resposta só vai ser respondida no final.
​Meu tio, com quem eu vivo, é provavelmente o único ainda sã na minha família de malucos. Meus avós morreram a muito tempo e meus pais como pode perceber... Meu pai está prestes a ser preso e minha mãe se foi. Ela tinha depressão e ameaçava se matar se meu pai não parasse de se drogar e chegar agressivo em casa. Até a algum tempo, que quando acordamos, minha mãe não acordou com a gente.
​Meu tio cuida de mim desde quando pode, o único que ainda posso chamar de família. Mas tirando isso, minha vida pode ser chamada de aturável. Nada é tão ruim quanto enxergamos. Pelo menos eu penso assim desde os meus 8 anos." Ela parou para respirar. Eu não sabia como lidar com aquilo. O que falava? O que eu poderia fazer? Sei que só quando me afastasse eu ia pensar em algo, era sempre assim. Ridículo isso!!

"- Ei, não precisa falar nada, entendo exatamente como se sente. Só achei necessário falar um pouco sobre mim." Ela se levantou e foi até um banquinho que estava perto de nós, me levando junto. Já eram cinco horas!? Não percebi o tempo passar...

"O tempo aqui passa rápido, não?" Perguntei para ver se ela tinha a mesma forma de pensar.

"-Sim, tudo aqui é lindo e natural, quando se encanta com essas coisas, o tempo passa voando com a brisa úmida."

"É lindo... Poderia ficar aqui até de noite..." Falei calmo alisando seus cabelos negros lisos e observando o pôr do sol.

"- E o que te impede?" Ela perguntou com um tom divertido, sorrindo com aquele sorriso encantador.

"Ah eh? Então voltamos de noite!" Falei fazendo cócegas nela.

Nós observamos o pôr do sol e conversamos até faltar assunto, que na verdade, não acabavam. Nós tínhamos muito em comum, mas não tanto, as diferenças eram as melhores. Construímos uma linda amizade dali. Entre nós, nada poderia simplesmente acabar com tudo isso.

Infelizmente, quando chegou a hora, nos despedimos e fomos para casa felizes. Fomos nos vendo todo dia, construindo uma amizade cada vez mais forte e viva, até chegar num ponto onde sabíamos tudo um sobre o outro, manias, gostos, jeitos... Fizemos daquele lugar nosso cantinho, até conseguimos desenrolar uma bem pequena casa na árvore onde conseguíamos viver juntos. Nos tornamos mais do que qualquer coisa que pensávamos, nos tornamos amigos.

<...>
 

E foi assim, que eu conheci minha atual esposa, e única.

​"Nobody can just forgot the problems... Make some new friend.."

​<...FIM...>

 


Notas Finais


AAAAh
que lindos.
Obrigada google tradutor
Bem, o fim dessa pequena história chega. Espero que tenham gostado do segundo final alternativo, desculpem qualquer erro e...
tchau anjos!
(Talvez trazendo novo capítulo da outra fanfic, se liguem!)


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