... ((Aldo): - Eu tenho que esquecer a Letícia. – Disse em pensamento olhando Nandinho alegre escolhendo um brinquedo: - Vou me dedicar a cuidar desse menino vai me ajudar a tira-la do meu coração. – Tentou se convencer: - Mas por que eu estou sentindo que ela está por perto? – Perguntou-se confuso: - Será que ela ... não, isso não pode ter acontecido. Eu poderia afirmar com quase 100% de certeza que ela se casou com o Mendiola.) ...
***
Como o casamento aconteceu tudo de última hora, Fernando e Letícia resolveram ir ao shopping para comprar roupas e passear um pouco.
(Fernando): - Acho que isso já é o suficiente. – Disse segurando algumas sacolas com roupas e sapatos: - Agora podemos ir comer. – Olha para frente, em direção a uma lanchonete: - Eu não acredito no que os meus olhos estão vendo. – Disse perplexo, deixando as sacolas caírem no chão.
(Lety): - O que você está vendo, meu amor? – Indagou preocupada, tentando olhar na direção onde o marido estava olhando.
(Fernando): - Vendo? – Indagou distraído: - Não. – Risos de nervoso: - Eu não estou vendo nada. – Sorri para disfarçar o nervosismo e se abaixa para pegar as sacolas que deixou cair no chão: - O que a minha mulherzinha linda quer comer hoje? – Perguntou carinhoso.
(Lety): - Você tem certeza que não viu nada mesmo? – Perguntou desconfiada: - Estou te achando muito estranho. Parece até que viu um fantasma, jijiji.
(Fernando): - Fantasma? – Risos: - Antes fosse um fantasma. – Suspira ganhando um olhar ainda mais desconfiado da esposa: - O que você acha de irmos para o hotel, tomar um banho e saímos para jantar a noite? – Sugeriu.
(Lety): - E o senhor por um acaso sabe onde podemos jantar por aqui? – Ela sabia que Fernando estava escondendo alguma coisa, mas se ele não queria dizer ela não iria insistir.
(Fernando): - Sei de um lugar que você vai gostar muito. – Respondeu antes de depositar um selinho nos lábios de Lety: - Na verdade eu não tenho boas lembranças daquele lugar. – Começa a lembrar do dia em que arrumou briga com os homens de um bar e apanhou tanto que quase morreu: - Mas dizem que a comida de lá é muito boa.
(Lety): - Se o meu maridinho lindo está dizendo ... – Sorri e olha apaixonada para o marido que retribui o olhar: - Eu já disse que estou muito feliz por ser sua esposa?
(Fernando): - Não tanto quanto eu estou feliz por ser seu marido. – Respondeu carinhoso: - O meu coração parece que vai sair do peito só de imaginar que todos os dias vou acordar, olhar para o lado na minha cama e te ver ali, dormindo juntinho de mim. – Segura o queixo de Lety com a mão direita e a olha bem no fundo dos seus olhos: - Eu sei que já disse isso várias vezes, mas o meu amor por você vai além de qualquer coisa, além de qualquer lei do universo.
(Lety): - Eu te amo, Fernando. – Disse abraçando o marido que sorrindo retribui o abraço: - Amor, nós podemos ir fazer um lanche? – Perguntou com a cabeça encostada no peito de Fernando: - Depois nós vamos para o hotel e nos arrumamos para irmos jantar a noite. – Sugeriu.
***
Aldo e Nandinho estavam no balcão do MCDonalds fazendo seus pedidos quando o cozinheiro olha para trás ...
(Aldo): - Letícia? – Perguntou-se confuso: - Eu só posso estar ficando louco ... A Letícia está aqui? – Questionou-se em pensamento.
(Garçonete): - Mais alguma coisa, senhor? – Perguntou simpática, porém sem receber uma resposta.
(Nandinho): - Moço! – Percebe que Aldo não está ouvindo e começa a puxar a camisa do homem: - Ei! – Insistiu.
(Aldo): - Oi. – Sorri distraído, saindo do transe: - Você quer mais alguma coisa, Nandinho?
(Nandinho): - Não. – Respondeu tímido: - O senhor está bem? – Perguntou preocupado.
(Aldo): - Estou sim. – Sorri simpático e se vira para pagar a balconista: - Eu achei que tivesse visto uma pessoa, mas pelo visto foi só impressão minha mesma. – Pega a bandeja com o lanche e olha sorrindo para o menino do olhar triste: - Agora vamos achar um lugar para comermos esse lanche e depois, que tal comprarmos um brinquedo bem legal para você?
(Nandinho): - Brinquedo? – Indagou animado: - Eu nunca tive um brinquedo. – Sorri, mas seu sorriso não ia até as orelhas.
(Aldo): - Se você prometer que vai comer o lanche todinho, depois nós passamos em uma loja de brinquedo e você escolhe os brinquedos que você quiser. Combinado? – Sugeriu com um lindo sorriso estampado no rosto por saber que pode fazer aquele menino feliz.
(Nandinho): - O senhor é tão bom. – Disse abraçando Aldo que estava segurando a bandeja com os lanches, e por isso não retribuiu o abraço: - Obrigado por ser tão legal comigo.
***
Fernando estava pegando os lanches enquanto Lety estava procurando uma mesa, mas acaba esbarrando em alguém ...
(Lety): - Perdão, senhor. – Disse envergonhada sem olhar para o rosto do rapaz.
(Aldo): - Letícia? – Indagou surpreso e feliz ao mesmo tempo por ver sua amada ali.
(Lety): - A-Aldo? – Gaguejou com seus chiques nervoso: - Que coincidência te ver por aqui. – Disse tensa com aquela situação.
(Aldo): - Será coincidência mesmo? – Perguntou sugestivo: - Você sabe que eu moro aqui, e talvez esse nosso reencontro seja obra do destino. – Disse pegando a mão de Letícia.
(Fernando): - Eu estou atrapalhando alguma coisa? – Indagou com a voz rude ao ver Aldo segurado a mão de Lety: - Então eu não vi um fantasma, era você mesmo, Domenzolín.
(Lety): - O Aldo e eu nos encontramos aqui por coincidência, meu amor. – Disse indo fica ao lado de Fernando que estava com cara de poucos amigos para Aldo: - Nós estávamos nos cumprimentando.
(Fernando): - Eu vi o cumprimento que esse cozinheiro metido a besta estava te dando. – Disse irônico, deixando escapar um tom de deboche: - Contou para ele que agora nós somos marido e mulher.
(Aldo): - Então vocês se casaram mesmo. – Disse com um olhar decepcionado.
(Fernando): - Sim, e estamos passando um tempo da nossa lua de mel aqui no Litoral. – Sorri vitorioso ao ver a cara do rival triste: - E sabe, eu acho que tenho que te agradecer, não é mesmo?
(Aldo): - Me agradecer? – Perguntou confuso: - Me agradecer pelo o que?
(Fernando): - Te agradecer por ter caído na realidade e percebido a tempo que a minha Lety nunca iria te amar como ela me ama. – Sorri vitorioso: - Eu imagino o quanto deve ter sido difícil para você ter deixado ela livre para ser feliz comigo, o único e verdadeiro homem da vida dela.
(Aldo): - Não precisa agradecer, Mandiola. – Disse irônico, tentando controlar a sua raiva: - Só faz a Letícia feliz.
(Fernando): - Você pode ter certeza que todos os dias do resto da minha vida serão dedicados para fazer a MINHA Lety feliz. – Provocou.
(Lety): - E esse menino lindo, Aldo? – Perguntou tentando cortar o clima tenso instalado entre aqueles dois: - Qual o seu nome, meu amor? – Indagou olhando para Nandinho.
(Nandinho): - Fernando, moça bonita. – Respondeu ganhando um sorriso de Lety: - Mas pode me chamar só de Nandinho.
(Aldo): - Eu o salvei em um afogamento e agora estou cuidando dele.
(Lety): - Engraçado, quando nos conhecemos você também me salvou de um afogamento. – Começa a se lembrar do dia em que se afogou no mar.
(Aldo): - Eu me lembro, foi nesse dia que eu conheci a mulher mais maravilhosa que existe nesse mundo. – Disse deixando Letícia vermelha.
(Lety): - Você realmente é um anjo, Aldo. – Sorri sem graça.
(Fernando): - Ah, chega! – Gritou deixando transparecer os seus ciúmes: - Que bom que você salvou esse menino, Aldo. – Olha para Nandinho: - O seu nome é Fernando como o meu, não é?
(Nandinho): - É sim, mas todos meu chamam de Nandinho. – Respondeu simpático.
(Aldo): - Bom, o Nandinho e eu temos que ir lanchar e depois vamos comprar alguns brinquedos. – Olha sorrindo para Letícia: - Foi um prazer te rever, Lety. – Em seguida ele pega a mão de Nandinho e os dois seguem para uma mesa próxima.
(Lety): - O Nandinho é uma graça, não é, meu amor? – Perguntou acenando para Nandinho que olhava para trás acenando para ela.
(Fernando): - É sim ... – Olha para a bandeja em suas mãos: - Vamos procurar uma mesa para comermos isso logo? Eu quero sair logo desse lugar.
(Lety): - Por um acaso essa vontade de sair daqui tem a ver com esse nosso reencontro com o Aldo? – Perguntou já sabendo da resposta.
(Fernando): - Não. – Mentiu: - Eu só estou cansado.
(Lety): - Meu, amor, você não precisa ficar com ciúmes do Aldo, pois eu amo e sempre vou amar você e somente você. – Disse com um olhar e sorriso sincero.
(Fernando): - Eu sei que você me ama, Lety. Mas eu sempre acabo me lembrando que vocês quase se casaram, e se ele não tivesse a liberado do compromisso, provavelmente você estaria aqui ... Só com ele.
Lety percebe que o marido está mesmo chateado e no fundo o entende ... Até ela mesmo sabe que no fundo sua relação com Aldo era mais de agradecimento e sabe que se ele não a tivesse liberado do compromisso talvez teria mesmo se casado com ele e deixado seu grande amor partir.
(Lety): - Eu sei que fui uma idiota Fernando... eu deixei me levar pelo homem lindo, encantador, sábio que o Aldo é . Me deixei levar pela gratidão que tinha por ele. Por tudo que ele fez por mim, sabe? E acho que acabei confundindo tudo ... Achei que estava apaixonada por ele, e por essa minha teimosia, eu quase perdi o homem da minha vida... – Começa a chorar: - Me perdoa meu, amor? – Pediu com a voz embargada: - Me perdoa por ter sido tão burra? Me perdoa, por favor!
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