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História Obsceno - Park Jimin - Submissão


Escrita por: AluadeNetuno

Notas do Autor


Esse capítulo tá grande, então já pega sua pipoca e suco!
Espero de coração que gostem, tentei não ser muito direta com os acontecimentos e detalhei o máximo que pude.

(Não revisado)

Capítulo 10 - Submissão


Fanfic / Fanfiction Obsceno - Park Jimin - Submissão

Era óbvia a surpresa no olhar de todos. Tanto dos recém-chegados quanto dos venezuelanos, que eram desacostumados com turistas vindos de tão longe. Myung-hee não conseguia conter o sorriso, andando distraída enquanto observava o novo ambiente.

-Precisamos saber a localização do hotel. –Seulgi mostrou a tela do celular ao filho que continha as informações sobre a reserva feita anteriormente. Jimin analisou os nomes e concentrou-se no caminho, calculando a rota mentalmente.

Após um curto período de andanças pela cidade, o rapaz pediu para que parassem, dando sinal de que iria perguntar alguma informação.

-Con permiso, puede ayudarme? –A frase saiu de seus lábios com um sotaque quase imperceptível. Sun-hee, que o olhava de longe, mal podia conter seus pensamentos de como o garoto conseguia ficar ainda mais atraente falando daquela forma. –Dónde está este hotel? Sabe la ubicación? –Prosseguiu seguro de que estava sendo compreendido pela mulher que olhava o celular com atenção.

Sem demora, obteve os dados que necessitava. O moreno agradeceu brevemente, abaixando em 90 graus como fazia em seu país natal, obtendo um olhar interrogativo da mulher.

-Certo. Podemos ir, é por aqui. –Apontou uma rua, já seguindo o percurso.

 

-

 

Em uma parte mais elevada da cidade, num lugar repleto de prédios e pequenas árvores carregadas de folhas, localizava-se o hotel onde se hospedariam. Sem dúvidas, era um dos melhores da capital, visto que ocuparam os últimos quartos restantes.

Já era fim de tarde quando finalmente terminaram de organizar suas coisas, incluindo roupas e documentos que teriam de fazer para passar o restante do período de férias. Todos, inclusive Sun-hee, mantinham expressões cansadas, porém satisfeitas com o dia cheio que tiveram.

-O que acham de um jantar simples hoje? Estou cansada demais para ir a qualquer estabelecimento. –Seulgi falou, entrando um dos quartos, estes que tinham sido previamente separados.

-Por mim tudo bem. –Myu concordou, vendo a amiga fazer o mesmo. –Estou morta. –Jogou-se na cama, suspirando.

-Certo. Vou pedir para Jimin comprar-nos algo. Volto já. –Saiu do quarto, indo para o seguinte, este que era ocupado por seu filho mais velho. Ao entrar no quarto, deparou-se com o rapaz deitado sobre a cama, adormecido. Seus fios estavam esparrados pela cama e seu rosto carregava uma expressão exausta.

-Está muito cansado? –Passou as mãos delicadamente sobre os cabelos do filho, vendo-o despertar manhoso, assentindo. –Ia pedir para comprar nosso jantar. –Sorriu pequeno, assistindo a cena do garoto, com plenos 21 anos, fazer bico. –Ok, vou pedir para seu pai. –Deu-lhe um tapinha no braço e levantou, saindo do quarto.

Seulgi sempre fora uma mulher encantadora. Sua calmaria e serenidade eram as qualidades que mais despertavam o interesse de Logan em si, visto que o mesmo havia se apaixonado por ela durante uma fase ruim do colegial. De início eram apenas colegas, que graças ao bullying que ele sofria, ganhou a atenção da moça. Park Seulgi sentia-se incomodada ao vê-lo ser humilhado simplesmente por não ser coreano, então quando interviu em uma das brigas, traçou seu destino. Ela fora seu porto seguro por muito tempo e, sem perceber, acabou se entregando a um sentimento tímido, que desenvolveu e tornou-se um casamento firmado.

-Jimin está morto de cansaço. Pode fazer esse favor? –Olhou para o marido, vendo-o inspirar e assentir sorrindo. –Apenas se vier comigo. –Piscou.

-Tudo bem, mas não podemos demorar, ok? Eles estão famintos. –Falou séria, enquanto o homem debochava de toda aquela aura responsável.

 

-

 

Os raios de sol tocaram a pele de Sun-hee, acordando-a. Seus olhos piscaram algumas vezes e ao obter consciência de que aquele não era seu velho quarto, sorriu. Nunca esteve tão feliz. Não quando estava viajando com sua melhor amiga e seu namorado oculto, o qual amava muito.

Suas mãos esticaram-se para alcançar o celular sobre o criado, desse modo verificando as horas. “Ainda é cedo...” Pensou, abandonando o aparelho em seu devido lugar e adormecendo novamente.

As horas passaram como dias, fazendo com que ambas as garotas acordassem dispostas e empolgadas para seu primeiro dia oficial em terreno latino-americano. Myung-hee, como de costume, antes mesmo de fazer qualquer coisa, pegou sua câmera dentro de uma das gavetas do armário, fotografando a paisagem metropolitana. O ar fresco carregado de sal indicava a presença avassaladora do mar, que logo banharia os corpos dos inúmeros turistas.

-Vá se arrumar, temos que chegar a tempo do café da manhã. –Ordenou referindo-se a única refeição oferecida pelo hotel, vendo Myu correr até o guarda-roupa e escolher algumas peças.

Sun-hee, estranhando minimamente o clima quente da região optou por roupas leves, que mostravam as curvas sutis de seu corpo juvenil. Uma blusa florida exibia seus ombros e braços magros, enquanto a calça um tanto que apertada ressaltava suas coxas fartas. Sentia-se estranha por expor seu corpo daquela forma.

-Wow! –O olhos verdes arregalaram ao vê-la frente ao espelho. –Vai mesmo usar essa blusa? –Arqueou a sobrancelha, visto que também não tinha costume de mostrar o colo.

-É a única que não vai me derreter nessas temperaturas. –Suspirou.

-Bom, está tudo bem. –Sorriu. –Você ficou linda assim, além do mais, aqui não é a Coréia lembra?

Maneando a cabeça afirmativamente, a mais velha se fitou por mais algum tempo no reflexo do espelho. Estava contente demais para preocupar com opiniões alheias e, principalmente, valores morais do seu país.

Por fim, as duas amigas saíram do recinto, deixando o andar e seguindo até o local onde eram servidas refeições. Os Park já se encontravam sentados numa enorme mesa, próxima a janela, encarando-as logo que as viram. Sun-hee sentiu suas bochechas queimarem, afinal era lógico que comentariam sobre seu visual.

-Bom dia, meninas. –Logan sorriu abertamente. –O que vão querer?

-Não tenho ideia do que comem aqui. –Myung falou, vendo seu pai rir soprado.

-Que tal pegar o cardápio? –Entregou o livreto com inúmeros nomes e ingredientes, estes que não conhecia muito bem.

Logo, a Park optou por um prato qualquer, este que Sun-hee também pediu. Tudo seguia tranquilamente, comentavam sobre as coisas que gostariam de fazer durante a estadia, até que o assunto terminou em Sun.

-Já vi que se adaptou a cultura daqui. –Seulgi brincou, deixando-a constrangida. –Não fique com vergonha, querida. Também concordo que nosso país é injusto em condenar nossos corpos tão belos. –Piscou.

A comida chegou por fim, fazendo com que as conversações cessassem. Desacostumados com o paladar americano, as expressões surpresas eram inevitáveis, arrancando risadas dos garçons que passavam por ali. Não demorou muito para que finalizassem suas refeições, já que é costume coreano comer rápido.

-E agora? –Jimin pela primeira vez naquele dia pronunciou-se. –Aonde devo ir?

-Este hotel é enorme, creio que devemos aproveitá-lo bem antes de sair por aí. –O pai do rapaz comentou, obtendo total concordância de sua esposa. –Pode ir para a área de piscina, academia, spa, biblioteca, sala de jogos, enfim há uma infinidade de coisas para se fazer aqui.

-Certo. –Assentiu, pensando em um local.

-Quanto a vocês?

-Vamos para a piscina. –Myu sorriu largo. –Ontem espiei pela janela e me parece ser um lugar lindo!

-Bom, divirtam-se! –A mulher sorriu para os jovens e se despediu juntamente ao marido, que mantinha seu sorriso resplandecente.

No fim das contas, Park optou por passar o dia no salão de jogos, já que ainda tinha uma mentalidade um tanto que infantil nesse quesito.

 

-

 

Algumas horas se passaram e todos já haviam encerrado seu divertimento nas áreas de lazer do hotel, estas que estavam sempre lotadas de pessoas. Sun e Myu, ambas direcionadas a piscina, estavam mais bronzeadas do que nunca, não chegando ao "padrão" venezuelano, mas obtendo um tom amorenado se comparado às demais coreanas.

Inevitavelmente, ambas conheceram Juan, um rapaz brasileiro. Era um encontro raro de ocorrer, o que ocasionou um longo período de conversas entre eles.

Ao chegarem de volta ao quarto, as amigas iniciaram um papo de análise sobre o menino, este que lhes deu seu número para poderem manter contato.

-Achei ele divertido. Especialmente pelo sotaque. -Riram, lembrando-se das suas tentativas de falar coreano usando um tradutor.

-Me pergunto como conseguimos ficar tantas horas falando por mímica e um inglês péssimo. -Myu continuou, penteando os cabelos úmidos.

-Devíamos fazer um curso. -Ambas concordaram.

 

-

 

-E então, o que fez o dia todo? –Park a olhava profundamente. A curiosidade era nítida em suas expressões.

Depois do longo dia, ambos arranjaram uma forma de se encontrarem para que assim pudessem conversar sem receio.

-Passei o dia no clube. –Sun sorriu. –Eu e sua irmã conhecemos um garoto brasileiro! Ele era muito engraçado tentando falar coreano.

A expressão de curiosidade se transformou em raiva e ciúme. Jimin não sabia lidar com tais afirmações vindas de Sun-hee. Sua garota.

-Deve ter sido divertido para vocês. –Bufou. –Mal lhe deixei sozinha e já arranjou outro para passar o tempo? –Perguntou em um tom de incredulidade.

A menina franziu o cenho, pensando no que dizer para rebater tais acusações.

-Você acha que saio por aí procurando garotos para "passar o tempo? " –Fez aspas com as mãos. –Sinceramente, está começando a me ofender com esse comportamento.

O moreno puxou ar para os pulmões e soltou em seguida, olhando para um ponto qualquer do bar. O local, que no momento não estava muito movimentado, possuía uma aparência chique, com mobílias escuras.

-Precisa que entender Sun-hee. -Voltou a encará-la. -Eu não quero te perder para qualquer um. Não quero ter que disputar com alguém, provar meu amor ou algo do tipo. Mas você está dificultando as coisas desfilando por aí de biquíni e falando com qualquer idiota que lhe for interessante.

-Não Jimin! Me entenda você! –O tom de voz da menina mudou para um raivoso. -Primeiro que eu não dou moral para qualquer um e mesmo assim, eu estava conversando com um rapaz normalmente! Isso é direito meu! Além do mais, tenho total liberdade de desfilar onde quiser, com a roupa que quiser e se não tem confiança suficiente em mim para isso, então talvez deveríamos nos separar. –Disse ríspida, levantando do pequeno assento acrílico e saindo do recinto.

Os passos rápidos e irritadiços guiavam-na para seu quarto, o qual adentrou, jogando-se na cama em seguida. Sun-hee nunca havia sentido tamanha vergonha. Vê-lo dizer aquilo como se ela fosse uma vagabunda feriu não só a seu orgulho, mas seu coração. Estava magoada e provavelmente adormeceu chorando naquela noite.

 

-

 

Na manhã seguinte, a garota decidiu não ir tomar café com sua amiga. Seus olhos vagavam pelo branco do teto, refletindo sobre o ocorrido anterior.

-Sun-hee. –Ouviu a voz de Park adentrar o cômodo. O rapaz trajava uma roupa leve, provavelmente seu pijama, fazendo a menor deduzir que havia acabado de acordar. –Eu vim pedir desculpas.

-É melhor ter bons argumentos. –Disse séria, vendo o moreno sentar na cama.

-Sei que o que disse lhe ofendeu ontem, mas é difícil para eu lidar com essas coisas. -As orbes negras fitavam-na. –Eu já passei por outros relacionamentos e eles não foram agradáveis. Não quero cometer o mesmo erro de deixar alguém partir.

-Jimin, eu sei que você me ama, mas às vezes parece que me vê como uma propriedade, alguém que é submissa a você. –Manteve o tom brando na voz.

Park parou por um instante, sem pronunciar nenhuma palavra. Seus olhos continuavam presos aos dela, que mostravam a necessidade da resposta.

-E então?

-Não consigo mudar isso. -Suspirou. –Mas pode me ensinar-me a controlar.

Novamente, apenas os olhos passaram a se comunicar. Sun cogitava respostas, mas nenhuma lhe parecia suficientemente boa. Vendo que não iria conseguir formular algo coerente, abraçou-o, soltando o ar preso nos pulmões.

A menina, apesar de concordar com as palavras de seu amado, sabia que não havia resolvido o grande problema daquele relacionamento: Possessão. Desde o princípio, tinha notado as feições de luxúria de Park. Seus olhos e expressões entregavam um desejo árduo dentro de si, algo que somente agora Sun estava experimentando.

 

-

 

Mais um dia havia passado e ninguém aguentava mais perambular pelas áreas do hotel, sendo assim, optaram por finalmente visitar a praia.

-Céus! –Myung-hee falou espantada, vendo-se no espelho. –Esse biquíni me fez parecer ainda com menos peito! –Revirou os olhos.

-Aposto que Taehyung não reclamou. –A amiga se aproximou rindo.

-Para com isso! –Deu um tapa no ombro da menina. –Vou trocar isso porque está péssimo. –Saiu insatisfeita.

Enquanto a menor se aprontava, Sun-hee observava-se no espelho. Seu corpo tinha desenvolvido consideravelmente desde a infância. Ás vezes não sabia se gostava de si mesma. Cogitava pôr silicone, clarear a pele, entre outros procedimentos, estes que eram completamente inúteis aos olhos de Jimin.

“Entenda que você é perfeita assim!”

Sorriu pequeno. Ele era muito importante, definitivamente.

 

-

 

O sol quente das 15 horas brilhava no céu. Inúmeras pessoas transitavam sobre a areia fofa da praia usando suas roupas minúsculas de banho. Muitos guarda-sóis estavam espalhados pelo local, que logo recebeu a visita da família Park e claro, Sun-hee.

Logo que escolheram um bom local próximo da maré, sentaram-se sobre os lençóis, refletindo se deveriam ou não adentrar o mar agitado.

-Se quiserem aproveitar, precisam ir agora. –Logan afirmou, sorrindo. –Á noite pode ser perigoso.

Assentindo, ambas as garotas caminharam sobre a superfície granulada até alcançarem a água fria, que lhes arrepiou. Primeiro os pés, pernas e logo, estavam cobertas até a cintura.

Como todo bom clichê, as garotas iniciaram uma guerra, jogando água uma na outra e rindo alto. Era uma cena um tanto que fofa, não só para os olhos de Seulgi e Logan, mas os de Jimin, que observava a menina de longe.

Aos poucos, a praia parou de ter tanta diversão, fazendo as pessoas irem embora. O pôr- do- sol se aproximava, fazendo Myung correr até sua mochila, pegar a câmera e correr para um ponto alto onde pudesse fotografar. O tempo estava agradável, Sun sentou-se no lençol, o qual não era mais ocupado pelos pais da garota e observou o céu ser colorido de laranja.

-Finalmente você ficou sozinha. –Repentinamente, Park apareceu. Os olhos negros da garota o fitaram de imediato, dando de cara com uma visão um tanto que atrativa do mais velho. Seu corpo trajava uma blusa fina branca e uma bermuda, ambas ensopadas e grudadas em sua pele clara. –O que há com você? –Indagou após um tempo vendo Sun-hee analisa-lo.

-Que?

-Se soubesse que iria te despertar só por estar molhado teria feito isso há mais tempo. –Riu soprado, sentando ao lado da menor.

-Sua irmã não vai voltar?

-Quando fui ver o que Myu estava fazendo, ela reclamou estar com fome, então a mandei ir pro hotel. –Disse dando ombros.

-Simples assim?

-Prometi te levar de volta, claro, ela se preocupa com você. –Finalizou observando o sol deixar seus últimos raios para trás.

Um silêncio momentâneo se fez presente. Era estranho estar ali com Jimin, sem dizer ou fazer qualquer coisa. Todas as vezes que ficavam juntos havia um interesse em comum, sendo na maioria das vezes sexo. Será que aquele relacionamento era apenas uma forma de Jimin satisfazer seus prazeres?

-Eu espero que não estejam pensando merda. –As orbes escuras do maior voltaram-se para ela.

-Estava. –Suspirou. –Que tal me distrair para que eu pare de pensar bobagens? -Sorriu de lado, vendo a expressão de Park mudar.

-Por que tem que ser tão gostosa só por falar dessa forma? –Perguntou, vendo a garota levantar e sentar em seu colo de frente.

Se aquele relacionamento baseava-se em prazer, então devia agir como tal. A garota iniciou um beijo lento, sentindo cada centímetro dos lábios mornos de Jimin, estes que desceram para seu pescoço. Park tinha plena noção do quanto Sun era entregue a ele, de todas as maneiras possíveis. Simplesmente conseguia qualquer coisa que quisesse vindo dela e, naquele momento, só queria ouvi-la gemer. Sua língua chupava devagar a pele sensível da menor, que suspirava forte sentindo seu membro roçar em sua intimidade.

As mãos da garota dirigiram-se para a camisa do rapaz, puxando-a para cima e revelando seu corpo magro. Suas unhas curtas arranharam aquela área, arrancando leves gemidos de Jimin.

-Eu quero te chupar. –Falou curta e simples.

Sem dizer nada, o moreno sorriu e se levantou, esperando que a mais nova realizasse seu desejo repentino. Após mais alguns arranhões, os dedos finos despiram o resto do corpo do rapaz, revelando uma área clamando por atenção.

Sem hesitar, a menina segurou-a. Um sorrisinho brotou nos lábios de Sun que colocou suavemente os lábios sobre a glande, lambendo devagar. A língua inexperiente da garota ia e vinha, acompanhada por gemidos necessitados de Park, que puxou os cabelos da garota, ditando os movimentos.

Aos poucos, Sun entendeu o ritmo e passou a fazê-lo sozinha. Sabia que Jimin iria gozar a qualquer momento, então parou e se levantou, recebendo o olhar mais matador que viu em sua vida.

-Não devia ter feito isso... -Mordeu o lábio forte, segurando para não lhe punir. 

-Hoje sou eu quem vai dominar, Jimin.  –Sorriu.

Com pressa, a menina deitou-o sobre o lençol, retirando suas únicas peças e posicionando-se sobre ele devagar. Sua visão era a melhor impossível. Seus quadris iniciaram um movimento contínuo e lento, arrancando mais gemidos sôfregos daquele que devia estar lhe fodendo com força, mas que havia cedido a seus desejos de domínio. Naquela noite, Park seria o “submisso”.

As mãos do rapaz seguravam a cintura de Sun, que o beijava afoita. Com os cabelos desgrenhados e uma fina camada de suor sobre a pele, a garota chegou a um ápice incomum, apertando o membro do rapaz dentro de si. Um leve grito escapou de seus lábios e assim, deitou-se sobre seu peito, recuperando o fôlego.

-Você é extremamente gostosa. –Tentou ordenar as palavras. –Espero que saiba disso. –Sun-hee riu baixo, absorvendo todas as correntes que o orgasmo lhe proporcionou.

Por fim, ambos retornaram para o hotel. Suados, cobertos de areia e, principalmente, satisfeitos.

 

-

 

Algumas semanas se passaram após a fatídica noite na praia. As férias estavam chegando ao fim e logicamente todos queriam aproveitar. Desse modo, a família decidiu se despedir de Caracas com um grande jantar. O tema de gala despertou o interesse de todos, fazendo com que buscassem por figurinos adequados.

-Haverá pessoas importantes lá, então se vistam bem. –Seulgi advertiu. –Saiam e façam suas compras, porque à noite iremos.

Ouvindo isso, as amigas não hesitaram em sair pela metrópole lotada e buscar por lojas renomadas de boas roupas. Graças ao emprego do casal, Myu possuía uma reserva considerável de dinheiro que cobriria o valor de todos os artigos que precisassem para o evento. A tarde seguiu depressa. Após muitas andanças e compras, as garotas retornaram para o grande hotel, onde se apressaram para arrumarem a tempo.

Uma série de passos apressados e pedidos de ajuda caracterizavam o desespero de ambas as garotas para conseguirem uma boa aparência. Sapatos e peças de roupa estavam espalhados pelo cômodo, enquanto Sun e Myu brigavam por um espaço frente ao espelho.

Cerca de uma hora se passou até que Logan bateu na porta e adentrou o recinto. Seu olhar espantado fitou a desordem do lugar até que, como de costume, o homem sorriu pequeno.

-Estamos esperando. –Analisou-as por mais alguns segundos e saiu.

-Podemos? –Myu indagou recebendo um “sim” de sua amiga.

Dessa forma, as amigas saíram do quarto, dirigindo-se até a limusine que as aguardava na entrada do hotel. Sun-hee nunca havia se sentido tão importante e feliz na vida. Sentia-se poderosa, liberta.

Um vento brando soprava os cabelos das meninas que, ao saírem do veículo, atraíram inúmeros olhares de todos. Não era nem um pouco comum encontrar garotas coreanas naquele tipo de evento, despertando a curiosidade dos demais convidados.

 

-

 

Algumas horas já haviam passado. Park Jimin estava radiantemente belo, trajando um terno e sapatos sociais. Claramente não conseguia disfarçar seus olhares para Sun-hee, que usava um decote elegante.

Conversas aleatórias corriam sobre a enorme mesa de jantar. As várias pessoas riam e contavam histórias de suas vidas, o que já estava começando a ser irritante para a mais nova. Com isso, a garota optou por sair para tomar um ar, sem notar que havia sido seguida por outro rapaz. 

Aproveitando do momento de distração da menina, o rapaz tampou seus olhos, perguntando “Quem é?” em tom brincalhão.

-Juan?! –Virou-se e ao vê-lo, sorriu. –Por que não disse que viria?

-Achei que seria legal nos encontrarmos aqui. –Falou. –Está acompanhada? –Perguntou ouvindo uma voz extremamente rouca responder.

-Sim, está! –Park Jimin possuía ódio em seus olhos. –Saia da minha frente. –Empurrou o garoto, indo em direção a Sun e puxando-a pelo braço com força, levando-a dali.

-Jimin está me machucando! –Falou alto, sentindo seu braço ser liberto.

-O que pensa que estava fazendo com ele sozinha aqui? –Os olhos negros do rapaz a encaravam intensamente, como se transbordassem fúria e ciúmes. –Me responde Sun-hee!

-Eu estava trepando com ele! Não viu como estávamos nos agarrando?! –Disse ironicamente. –Você não passa de um ridículo!

De repente, Sun sentiu um forte ardor em sua bochecha. Suas mãos foram em direção ao local na tentativa de amenizar a dor.

-J-jimin...? –Falou sentindo as lágrimas escorrerem por seu rosto recém-golpeado.


Notas Finais


1- Eu espero que vocês não romantizem esse tipo de relacionamento. O Jimin pode ser um amor em alguns momentos, mas está óbvio que ele é um personagem extremamente possessivo e inseguro, então cuidado com romances errados! Estou tentando passar uma mensagem aqui.
2- Não revisado!
3- Bar do Hotel: https://q-ec.bstatic.com/images/hotel/max1024x768/161/16114865.jpg


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