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História Obsceno - Park Jimin - Proibido


Escrita por: AluadeNetuno

Notas do Autor


Olá, eu voltei :) Só deixando claro que não teremos secsu hoje, mas não desanimem, na próxima tem
Boa leitura <3






oi bianca :)

Capítulo 5 - Proibido


Fanfic / Fanfiction Obsceno - Park Jimin - Proibido

O rosto da garota se virou em direção do mais velho, que fez o mesmo.

-Como assim? –Perguntou incerta, tinha medo da resposta.

-Eu acho que –Mordeu de leve o lábio, parecendo pensar no que dizer. –Gostei de você, de verdade.

Sun-hee ainda não tinha entendido. Estava confusa. Não tinha pensado em sentimentos ou qualquer coisa relacionada vindo da parte de Jimin. Não sabia o que dizer.

-Aonde quer chegar com isso?

-A lugar nenhum. –Sorriu leve, sem desviar os olhos. –Só queria que você soubesse que não sou um qualquer, que usa a garota e depois a dispensa como se fosse um objeto.

Um beijo correspondeu à fala do rapaz. Eles poderiam pensar nisso depois, afinal a noite não terminaria ali, certamente.

 

-

 

-Meu Deus, que olheiras são essas, amiga?! –Myu praticamente gritou ao ver a colega levantar preguiçosamente da cama.

-Dormi de mau jeito. –Riu mentalmente depois de perceber o duplo sentido da frase.

-Bom, agora que você acordou, quer ir comigo ao mercado? Taehyung também vai. –Sorriu.

-Para eu ser vela de novo? Eu não.

-Ingrata. –Pôs a bolsa no ombro e saiu, mandando um beijo.

Revirando os olhos, Sun-hee espreguiçou e saiu do cômodo, direcionando-se para o banheiro. Logo que finalizou sua higiene, lembrou-se da noite anterior e, com um sorrisinho bobo no rosto, iniciou a troca de suas vestes.

-Bom dia, babygirl. –Viu Park encostado no batente da porta. –Gostei da blusa. -Riu baixo, visto que Sun-hee ainda estava apenas de sutiã.

-Quer fazer o favor de sair?! –Esbravejou, tentando tampar-se com as mãos.

-Sair? Eu estou bem confortável aqui. –Aproximou vagarosamente da garota, com um olhar nem um pouco inocente. –Eu estou com saudades. –Beijou seu queixo e desceu para o pescoço, trilhando um caminho molhado e quente.

-Jimin. –Chamou, ouvindo um “huh?” abafado. –A gente praticamente acabou de transar, controla seus hormônios.

-Hormônios? –Rio alto. –Você é a adolescente aqui. –Mordeu o lábio da menor. –Posso te comer depois então?

-Santo Deus. –Tampou a boca, tentando conter uma risada.

-Você é muito linda sabia? –Enrolou uma mecha do cabelo da garota no dedo e brincou um pouco. –Quer sair para jantar comigo esta noite?

-Oi? Jantar? –Perguntou incrédula. –Até parece estar levando a sério a história do estou louco por você.

-E estou. –Piscou travesso e saiu, falando para que a mais nova se apressasse, pois iriam tomar um “café romântico” juntos.

 

-

 

A manhã estava agradável. Um vento brando corria pelas entranhas das janelas e o balançar das folhas era o único som que podia ser ouvido no momento. Park gentilmente arrumou toda a mesa, com todo o tipo de comida matinal e com um cavalheirismo super forçado, puxou a cadeira para sua dongsaeng.

-Espero ter sido cortês o suficiente. –Sorriu até seus olhos se espremerem e tornarem-se dois traços.

-Exagerado, você quis dizer. –Sun brincou, sorrindo também.

-Ah para, eu sou um fofo. –Fez uma pose e uma careta engraçada, favorecendo seu lado infantil. Ela tinha que confessar, era muito lindinho.

-Tá, é bonitinho. –Se fez de difícil, mesmo tendo um enorme colapso mental com aquela cena cuti cuti.

Após o pequeno diálogo, ambos famintos, degustaram de um delicioso café da manhã, com direito a piadas, sorrisos e muitos colapsos mentais. Sun-hee não sabia nada sobre Jimin ainda, mesmo já tendo intimidade. Park era doce, mas ao mesmo tempo, tinha expressões adultas e cobertas de luxúria, olhares secretos e desejos pervertidos. No fundo, Sun-hee sabia que ele tinha muito mais a revelar sobre si além do seu corpo e sua carinha de anjo falsa.

À medida que o tempo passava, o rapaz mostrava um pouco mais de si involuntariamente. Ele realmente estava de plano ter alguma relação séria com Sun? Suas palavras eram realmente verdade? Aqueles momentos tão mágicos eram fiéis à realidade? Ela sabia bem que apenas o tempo te daria as respostas.

 

-

 

O relógio mostrava que logo o sol alinharia com o horizonte. Park avisou sobre uma ligação que tinha recebido de Myu, a qual dizia que estava indo para casa, com isso, ambos passaram a agir naturalmente, até que finalmente a mais nova chegou.

-Vendo TV com ele? Que surpresa. –Arqueou as sobrancelhas e suspirou. –Ele te obrigou foi? –Olhou para os dois, com certa desconfiança.

-Na verdade, eu só não tinha nada para fazer. –Sun respondeu nervosa, certamente Myung não ia ficar muito satisfeita em saber que sua melhor amiga tinha relações com seu irmão mais velho.

-Entendo. O que vamos fazer hoje á noite? -Puxou assunto enquanto arrumava as compras no armário.

-Vou ter que ir para casa. –Pensou em uma desculpa rapidamente. Não iria perder o jantar, muito menos contar sobre ele. –Minha mãe me ligou e disse aquela baboseira de sempre.

-Ah, ok. –Finalizou sua tarefa com uma expressão um tanto que decepcionada e foi para o quarto sem dizer mais nada.

Sun-hee não sabia o que fazer. Se fosse lá, certamente teria que responder um questionário e se ficasse, seria como dizer que não se importava com a amiga.

-Ei. –Park cochichou. –Diga que precisa ir ás seis. –Piscou e fez sinal para que ela fosse falar com a colega.

Confiando na ideia do mais velho, a menina andou pelos corredores com o coração batendo rapidamente. Qualquer palavra dita sem pensar estragaria toda sua paixão proibida pela praga Jimin, o universitário gostoso de 21 anos.

Ao chegar ao cômodo, viu Myung-hee mexendo no celular, com um ar de poucos amigos. Seria uma conversa difícil, previu.

-Myu? –Disse quase sussurrando. –Você está bem?

Os olhos verdes cortaram a coragem de Sun pela raiz assim que se direcionaram para ela. Uma sobrancelha da menina se arqueou e ironicamente, respondeu:

-Não tanto quanto você, não é?

-Como assim? –Indagou confusa, vendo o par verde te pressionar.

-Por que demorou tanto para vir dormir ontem? Por que não quer sair comigo?

-Já disse que minha mãe me ligou e. –Sua frase foi cortada pela voz acusadora da mais nova. –Eu liguei para sua mãe, Sun. Ela disse que não te ligou e acrescentou que pode ficar aqui o quanto quiser.

Engolindo seco, Sun-hee sentiu que tudo ia por água á baixo naquele exato instante. Myung não a perdoaria nunca.

-Se queria ir embora era só dizer. –Suspirou por fim. –Achei que gostasse daqui.

“Então essa é a preocupação?” Pensou.

-Desculpa não ter dito nada, eu só não queria te fazer sentir culpada. Estou com saudade da minha privacidade, do meu quarto, da minha mãe.

-Entendo. –Passou a mão pelas mechas lisas e soltando o ar dos pulmões, finalizou. –Quando quer ir?

-Ás seis.

-Certo. Alguém vem te buscar ou algo do tipo?

-Seu irmão ofereceu carona, disse que ia sair com amigos e já era caminho.

-Ok, comprei seus bombons favoritos, quando estiver indo pode pegá-los. –Voltou a mexer no celular, ignorando o fato da mais velha continuar lhe observando por um tempo.

 

-

 

A bolsa com estampa dos Estados Unidos estava sobre o sofá, cheia de pertences. Antes de sair, Sun passou no quarto de sua amiga e despediu-se, por sorte, a garota de olhos esverdeados já estava melhor.

-Não fique sem dar notícias. Te vejo segunda? –Sorriu com pesar, não queria que a amiga fosse embora.

-Claro. Não vou morrer. –Beijou-lhe a testa e após mais algumas palavras, saiu com o coração derretido. Sentia-se mal por não poder contar a verdade, entretanto, era por um bem maior. Ao menos naquelas circunstâncias.

Logo que cruzou a saída do apartamento, Jimin segurou sua cintura, puxando-a para caminharem colados. Sem protestar, a garota deixou-se levar pelos toques quentes do rapaz.

-Hoje a noite será divertida.

-Por quê?

-Já devia saber que sou uma caixa de surpresas. –Beijou o topo de sua cabeça desajeitadamente, até que por fim, alcançaram o veículo do moreno.

O vento esvoaçava os cabelos ondulados da menina, que se divertia vendo seus fios agitarem no ar e Park aumentar o som da música cada vez mais. A noite tinha se iniciado e ainda não havia movimentação nas ruas, o que facilitou a chegada de ambos na casa da garota.

-Vou abaixar o volume, aí você entra escondido. –Referia-se a possibilidade da mãe de Sun estar em casa. Não seria nada legal se ela os vissem juntos.  

-Minha mãe não está em casa.

-Ok. Espero aqui então. –Piscou leve, vendo-a entrar pelo portão e desaparecer.

Com pressa, correu para o banheiro, retirou as vestes e permitiu a água deslizar por sua pele. O vapor limitava sua visão e embaçava os vidros, logo, Sun parou de ouvir os sons externos, concentrando-se apenas nas vagas lembranças da melhor noite de sua vida. Puta que pariu! O que estava acontecendo? De repente, ela estava mantendo uma relação escondida com Park Jimin, além de ter transado com ele. Definitivamente, aquela semana estava sendo muito maluca. Inacreditável, diria.

Desligou o chuveiro, enrolou-se no tecido felpudo e saiu do banheiro, sentindo o choque térmico arrepiar-lhe dos pés á cabeça. Os passos direcionaram a menina para seu quarto, onde passou um grande tempo decidindo qual roupa usar. Vestido seria muito formal ou pareceria vulgar pelo comprimento? Calça iria parecer que não queria se arrumar...

-Que demora. –Ouviu a porta abrir e Jimin aparecer com uma expressão impaciente. –Wow, bela toalha. –Sorriu.

-Eu realmente queria minha privacidade de volta.

-Achei que gostasse da minha presença aqui. Por que está demorando tanto?

-É que... –Suspirou, constrangida. –Não sei o que vestir.

Park soltou ar pela boca com um sorriso idiota. Devia ter achado aquilo ridículo.

-Bom, já que você é minha princesa, se vista como uma. –Deu as costas e fez menção de sair do cômodo, porém direcionou um último olhar para a mais nova e finalizou: - Se bem que eu prefiro você nua. –Fechou a porta, sem aguardar para ver a reação da menor.

 

-

 

No fim das contas, o moreno esperou sua dongsaeng sentado em uma pequena poltrona azul celeste, suspirando ansioso para a surpresa que seria vê-la de vestido.

Um aroma adocicado vagou pelos ares da casa, até que a porta do quarto se abriu e de lá saiu a miragem chamada Sun-hee. Suas coxas bronzeadas ressaltavam pelo vestido não muito longo e as rendas escuras davam um ar sexy para seu look. Um sorriso tímido brotou em seus lábios, os saltos pararam de se mover e, sem uma reação concreta, Jimin apenas umedeceu os lábios da forma que o fizesse conter seus instintos.

-Eu realmente não achei que você pudesse ficar mais bonita. –Levantou do assento devagar, analisando o corpo da menina. –Esse tempo que passou no exterior fez bem para sua pele. Gosto da sua cor, é excitante. –Piscou e pegou sua mão, puxando-a para o carro.

 

-

 

O clima estava bom, um frescor fazia-se presente pelo ambiente. Park e Sun sorriam enquanto mantinham uma conversa infindável. Falavam sobre objetivos, gostos, histórias da infância e viagens inusitadas que fizeram. Era preciso confessar que ambos adoravam estar na companhia um do outro, mesmo que isso viesse trazê-los problemas um dia. Logo, os pedidos chegaram e por fim, comeram.

A noite, mais uma vez, tinha sido perfeita. Graças ao moreno, Sun-hee sentia-se livre, coberta da adrenalina de estar vivendo uma paixão proibida e gostar. Não podia dizer que estava arrependida, pois cada segundo inalando o perfume de Park era valioso e ela não iria negar que amava embebedar-se com seu gosto.

Rapidamente, chegaram a um local que aparentava ser um condomínio. O portão abriu e seguiram pela passagem até um estacionamento no subsolo. Confuso.

-Onde estamos?

-Moro aqui. –Entrelaçou os dedos aos da garota e levou-a para o elevador.

Até um determinado andar, tudo corria bem, no entanto Jimin morava no último. O óbvio aconteceu. Park começou com carícias suaves na coxa macia de sua dongsaeng, logo foi subindo, até apertar-lhe a bunda e partir para um beijo imediato e necessitado. Como de costume, não esperava reações, apenas fazia. Provava do sabor da garota e ela do seu, acariciando seu corpo e prensando-o contra a parede de aço brilhante.

-C-chegamos. –Sun tomou fôlego, vendo Jimin se afastar para observar o perímetro.

-Vem. –Disse apenas, guiando-a para uma das portas amadeiradas do local. –Bem-vinda ao lar. –Falou, vendo-a sorrir e adentrar.

-É fofo. –Concluiu seus pensamentos.

-Eu ainda não terminei uma coisinha. –Enterrou os dedos no cabelo e suspirou pesado. –Não te trouxe aqui para olhar a decoração, babygirl.

Os passos incertos da menina fizeram-na cair no sofá, vendo isso, Park sorriu pequeno e foi em direção a um aparelho de som, colocando uma música lenta para tocar.

-Dança comigo? –Ofereceu a mão.

Sem hesitar, Sun segurou firme, sentindo seu corpo chocar com o dele rapidamente e assim se moverem juntos, vagarosamente. O calor exalava por ambas as dermes, fazendo Park desabotoar metade de sua camisa preta.

-Você será minha outra vez, Sun-hee. –Beijou-lhe o pescoço devagar, deslizando os lábios por sua pele quente. –Senti falta do seu corpo.

 

Primeiro, tranque a porta, garota

Porque essa música é para maiores de 18

Agora concentre-se

Escute com atenção o que estou dizendo, baby

 

Primeiro, tire sua blusa

Tire sua calça também

Não tire sua lingerie

Deixe seu sutiã e a calcinha

Quero queimar você

Um pouquinho mais

Não se mexe e feche os olhos

 

Imagine minhas tatuagens tocando seu corpo

Estou bem aqui então continue olhando para meu corpo

Esta noite, quero transformar

Sua cama em um oceano

Por trás

De frente

Eu quero, eu quero cair dentro de você

 

 

 

 

(Replay by Jay)


Notas Finais




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