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História Obsessive love - Caput IV (parte 3)


Escrita por: onemxx

Notas do Autor


Olá, dei uma sumida, né? Tá, eu sei que não deveria dizer os motivos, mas aqui lá vai:
Eu tenho aulas de 1 às 8 quase todos os dias, tenho provas ao sábado e uma vez por mês tenho simulado aos domingos. Eu sei, parece muito puxado e é mesmo. Nesse momento eu tô sacrificando minhas duas horas de estudo pra escrever mais um capítulo pra vocês. Como amanhã é feriado (pro meu colégio), as provas de amanhã vão ser hoje, ou seja, eu saio mais cedo. Hoje eu vou tentar já deixar outro capítulo pronto pra na quarta eu só postar. Uh, tem algumas pessoinhas mandando mensagens pra mim na DM do meu twitter (<3). Eu dei até alguns spoilers porque eu sou um amorzinho (midira). Enfim, vou parar de enrolar. Boa leitura.

Capítulo 7 - Caput IV (parte 3)


  Me sentei no confortável sofá de couro bege e olhei para a avó de Thomas, que vinha em minha direção. Já tinha cumprimentado à todos, menos a sua avó e a sua mãe. Me levantei com um largo sorriso para a idosa bem vestida e a recebi com um abraço.

  ─ Menina, como você está linda ─ disse em minha orelha enquanto me apertava fortemente no abraço.

  ─ Senhora Ebertz, é tão bom vê-la novamente.

  Ela me soltou e me olhou com uma sobrancelha arqueada. Ri baixo e mordi o lábio.

  ─ Me perdoe, Sue.

  ─ Não é só que você e o meu neto não estão mais juntos que você tem que passar a me chamar de senhora ─ apertou minhas bochechas. ─ Falando nisso, nunca entendi o porquê de sua família não aceitar a idade de Tom.

  Suspirei e olhei para baixo. Queria tanto que a minha família tivesse o aceitado, talvez hoje eu estaria feliz e bem casada, com um marido perfeito.

  ─ SeuNome McNeely? Oh, por Deus, você está fantástica, querida ─ ouvi uma voz animada atrás de mim e me virei com um largo sorriso.

  ─ Margareth Ebertz, a melhor cozinheira do mundo! ─ ri e a abracei fortemente.

  Margareth era uma mulher aos 57 anos tão bela que chegava à dar inveja, por rosto ninguém dava aquela idade para ela anos para ela.

  ─ A senhora está linda, como continua tão jovem? Olha, quero ser como você quando chegar nos 50 ─ sussurrei alto como se fosse um segredo e gargalhamos.

  ─ Ah, querida. Você é adorável ─ beijou-me a bochecha. ─ Você demorou, achava que não viria mais ─ passou a mão no meu cabelo. ─ O que você fez no seu cabelo? O cortou? Fez mechas? Está lindo.

  E assim começamos uma longa e animada conversa sobre cabelo.  

 

                                               •

 

  Depois de uma longa conversa, olhei para o horário e suspirei quando vi uma ligação perdida pelo FaceTime na tela bloqueada. Travei o celular novamente e o guardei na bolsa, andei até a mesa de bebidas e peguei uma taça com vinho tinto.

  ─ Esse é 1989.

  Me assustei quando ouvi a voz de Thomas e me virei rapidamente. Olhei para os seus lábios tão próximos e sorri de lado enquanto assentia com a cabeça.

  ─ Ele é muito bom.

  ─ Eu sei. É o meu favorito.

  ─ Eu sei disso.

  Sorri de lado após a minha resposta e me virei, saindo de lá. Me sentei ao lado de Camila, prima do Thomas. Tossi fraco quando a mesma olhou para mim e abaixei a cabeça, olhando para a minha bebida na taça. Umedeci os lábios e levantei a cabeça, vendo de relance que a mesma me encarava.

  ─ Olá, McNeely.

  Suspirei fundo antes de olhar pra ela diretamente e sorri falso.

  ─ Olá, Camila Ebertz. Que prazer em revê-la.

  Disse com a mais falsa empolgação enquanto a olhava diretamente nos olhos.

  ─ Pare, por favor. Sua falsa empolgação me dá nojo, querida.

  Agradeci aos céus por sua frase e cruzei minhas pernas enquanto olhava para Thomas conversando animadamente com os seus tios.

  ─ Eu não sei o que Tom tinha na cabeça ao chamá-la para um jantar em família.

  Ri baixo e dei mais outro gole na bebida.

  ─ Por quê?

  ─ Vadias não são bem-vindas na família.

  Soltei uma gargalhada e lambi a borda da taça que eu bebia.

  ─ Querida, você é muito engraçada.

  Me levantei ainda rindo.

  ─ Vou procurar pelo seu primo.

  ─ Ele não gosta de você. Ele sente pena de você.

  ─ Mesmo? Então porque será que ele ainda corre atrás de mim?

  Fiz um biquinho e soltei uma risada baixa.

  ─ Porque será, não é?

  Fui andando até o outro lado da sala e parei ao lado de Thomas com um pequeno sorriso. Umedeci os lábios e virei a minha cabeça para Camila, dando uma piscadela. Beijei a bochecha do homem em minha frente e sorri de lado.

  ─ O que acha de ir à festa do Louis após a ceia?

  Coloquei a taça vazia na pequena mesa que ficava ao nosso lado e olhei pra ele com a sobrancelha arqueada e um sorriso de lado.

  ─ Claro que sim. Não perderia por nada outra dança da magnífica SeuNome McNeely.

  Sorri largamente e senti seus lábios deixarem um leve beijo no canto dos meus. Suspirei fundo e apertei sua mão com um pouco de força para indicar que ele teria que ter mais cuidado. Balancei a cabeça negativamente e olhei para a mãe dele que olhava para as nossas mãos juntas fixamente com um sorriso de bochecha a bochecha. Ri baixo e indiquei com o olhar para que Thomas visse o mesmo que eu.

 

                                               •

 

  Me sentei ao lado de Thomas na mesa e cruzei as minhas pernas enquanto olhava para a velha Sue que batia delicadamente o garfo na taça de cristal.

  ─ Obrigada à todos os presentes nessa ceia. Até a nossa pequena, McNeely.

  Sorri tímida e olhei pra ela com as bochechas levemente coradas.

  ─ Esta noite eu queria comemorar mais um natal que eu estou com vocês, já que essa velha aqui pode não durar muito tempo ─ riu baixo. ─ Bem, como todos sabem... O natal é a comemoração do nascimento de Cristo...

  Senti o meu celular vibrar e olhei pra ele por baixo da mesa. Vi algumas mensagens de Xenia, Lottie e Louis me desejando feliz natal. Sorri fraco e respondi aos três, agradecendo e desejando o mesmo. Olhei para frente e depois para o celular novamente, vendo que havia uma mensagem de minha mãe. A abri e sorri fraco quando vi que ela me desejava um feliz natal, felicidades e tudo mais, agradeci e olhei pra Sue. Senti o celular vibrar novamente e olhei pra baixo. Vendo outra mensagem dela.

 

"Querida, eu e seu pai já estamos saindo da cidade. Seu irmão ficou em casa com a tia Amelise já que ele não quis vir conosco. Chegaremos de Doncaster daqui à dois dias, não se preocupe em nos ligar ou coisa do tipo. Vamos esquecer um pouco do passado e viver o agora, tudo bem? Eu amo você. Feliz Natal novamente"

 

  Senti meus olhos marejarem e olhei para Sue com um sorriso largo no rosto. Assenti quando ela me citou em seu discurso e assim começamos uma oração. Segurei a mão de Margareth e de Thomas e começamos a oração.

 

                                                  •

 

  Me levantei do sofá acompanhada de Thomas e fomos até a sua avó e sua mãe.

  ─ Mamãe, vovó, muito obrigado pelo jantar, mas agora tenho que acompanhar essa moça desacompanhada em uma festa.

  ─ Mas já? Ainda são duas da manhã. Vocês dois costumavam ficar até as 5 e ajudar com a limpeza. Estão fugindo do trabalho?

  Gargalhei ao ouvir o que a senhora Sue dizia e segurei em sua mão.

  ─ Senhora Sue, eu lhe prometo que amanhã eu dou uma passadinha aqui para ajudar com a limpeza.

  ─ Eu também vovó, relaxe.

  Dei um beijo em cada bochecha de Margareth e de Sue, me virei para os outros convidados acenando enquanto mantinha um pequeno sorriso no rosto e fui andando até a porta. Saímos do luxuoso casarão e me encostei no carro quando ouvi o meu celular tocar. Peguei o mesmo da bolsa e o atendi.

 

  ─ Diga Cameron ─ sorri enquanto esperava ouvir a voz do meu irmão.

  ─ P-papai e m-mamãe... ─ ouvi a sua voz trêmula.

  ─ Cam? Você está chorando? O que aconteceu?

  ─ Me ligaram do hospital, SeuApelido. Papai e mamãe sofreram um acidente ─ soluçou alto.

 

  Não.


Notas Finais


Prontinho, tá aí. Bem, vou deixar meu twitter aqui de novo (podem me bater, eu deixo).
@niallamprea


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