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História Oh How I Wish... - Bad week


Escrita por: Uma_Vingadora

Notas do Autor


gente, genteeee, GENTEEEEEEEEE!! Eu sou uma filha da puta, pode falar hahahaha 9 meses, 9 fucking meses, é uma gravidez! Mano, eu perdi o controle das parada tudo, eu senti que comecei a descer uma escada de boas e do nada eu tropecei e sai rolando pq tudo aconteceu de uma vez de um jeito que sldkhfslkjhblw enfim, desculpa pela demora, pode me xingar, eu mereço. Favoritos \o/ fetiselena, AnahGabi, gilmse, gics_aass, ItsMeHanna, Mary_13_Sousa e cashismybae muuuuuuito obrigada, SEJAM BEM VINDAS, GOSTOSAS!!!
Vamos logo pro capítulo né, enrolei quase um ano xD
Enjoy :)

Capítulo 113 - Bad week


Fanfic / Fanfiction Oh How I Wish... - Bad week

POV Samantha

Ano novo, vida nova, certo? Espero que sim. Logo na primeira semana de janeiro conseguimos uma apresentação grande como banda de abertura pra um festival de pop, as pessoas não estavam ali pra nos ver exatamente, mas era um público bem grande mesmo assim, Harry estava comigo.

Ele tem me acompanhado nessa saga de shows e tentar lançar o segundo álbum e eu tenho dito a ele o quanto eu o amo por isso, nem todo mundo teria paciência, mas foi em um show no começo de janeiro que eu tive um péssimo pressentimento.

- O que há com você? – ele perguntou impaciente.

- Sei lá – suspirei – Não tenho boas expectativas pra hoje, entende?

- Amor, você só está nervosa – ele disse afagando meus braços os fazendo ficar mais quentes.

- Espero que você esteja certo.

Na hora marcada, nós subimos ao palco com nossa música de abertura, Pink. O público ficou bem entretido conosco, geralmente pessoas que vão a festivais são bem mais receptivas e estava tudo correndo maravilhosamente bem, eu corri até a ponta central do palco e fiquei cantando por lá a parte do refrão, incentivando as pessoas a cantarem comigo, Sandy estava bem atrás e também ia de um lado pro outro, nós compartilhamos o fim da penúltima música juntas e ela voltou pra perto da Wendy, quando ela passou correndo atrás de mim eu tive a impressão de ouvir um barulho estranho vindo do chão, mas não dei importância.

Quando a última música foi introduzida por Doll, eu caminhei até ela e quando estava quase no final do corredor do palco o chão caiu sobre meus pés, literalmente, a parte do palco onde eu achei que tinha ouvido um barulho cedeu bem debaixo dos meus pés e eu cai no meio da estrutura que segurava o palco.

POV Harry

Eu estava no canto esquerdo do palco assistindo a apresentação das meninas e estava conversando com as pessoas da produção que iam e viam, eu olhei pra Sam e ela interagia com o público, eu sorri e peguei o celular pra tirar uma foto dela, mas no minuto seguinte ela já não estava mais encima do palco, eu estranhei os gritos e a movimentação dos roadies, foi quando eu percebi Wendy gritando pra alguém.

- ELA CAIU LÁ EMBAIXO!

A banda parou de tocar e eu corri pro palco sem pensar duas vezes, afinal estavam todas lá, menos a Samantha, mas tinha outro problema...

- AI MDS! É O HARRY STYLES!!! – ouvi uma garota gritar e em seguida todos começaram a gritar muito alto.

Tudo o que eu queria era achar Sam, quando estava chegando perto do buraco, Sandy me alertou.

- Não chega muito perto – ela disse colocando a mão no meu braço – Você não sabe se ainda tem coisa pra cair e se tiver, pode cair encima dela.

- SAM! – chamei o mais alto que pude, não ouvi nada, elas não paravam de gritar – SAM!!

Estava todo mundo chegando na parte do palco que ficava de frente pro corredor, mas ninguém se atrevia a chegar mais perto e eu estava ficando agoniado demais, ela não saia de lá, não respondia.

- Foda-se isso – falei e me mexi na direção do buraco.

- Espera pelos bombeiros, você é muito pesado, pode fazer o resto ceder – alguém disse.

- Não vou deixar ela lá embaixo.

Com cuidado eu me aproximei e a chamei novamente.

- Sam!!

Conforme eu me aproximava mais, podia sentir o público se agitar mais e mais.

- Samantha!! – me inclinei sobre o pedaço de palco faltando e a vi caída entre as barras de ferro – SAM!! SAM, ACORDA!

Nisso, os bombeiros chegaram e me mantiveram afastado, eu só prestava atenção neles tentando tirar minha namorada de lá debaixo e não percebi que causava outro problema igualmente grave. A grade que separava a platéia do palco cedeu também e algumas fãs correram na direção do palco tentando subir nele.

- Harry, você tem que sair daqui – um dos seguranças disse me pegando pelo braço e me arrastando pra longe.

- Espera, a Samantha ainda não saiu – tentei me desvencilhar.

- AGORA! – ele continuava me arrastando, ao olhar pra trás vi o mar de gente invadindo o palco e os bombeiros tentando fazer com que ninguém mais se ferisse.

A Broken Wings foi retirada de lá as pressas assim como eu, todos estavam assustados e a equipe tentava impedir que as pessoas invadissem o espaço dos instrumentos, a polícia interveio e controlou tudo, mas nisso a gente já estava longe, todos preocupados. Fomos levados de volta pro hotel e eu não sai da recepção até ter noticias da Sam, após mais ou menos duas horas, o produtor chegou com ela, ela estava com uma bandagem amarrada no braço, uma bota ortopédica e um curativo na bochecha, assim que a vi, corri até ela.

- Meu amor – deixei que se apoiasse em mim e passei meu braço a sua volta com cuidado – O que ela teve?

- Nada de muito grave – o  cara falou – Alguns hematomas, roxos e só, o mais grave foi o corte no braço e o deslocamento do tornozelo. O médico disse que ela vai ter que ficar de molho por pelo menos um mês – ele me entregou uma sacola – São remédios pra dor, caso ela não consiga dormir.

- Obrigado – agradeci pegando a sacola.

- Está entregue, moça – ele acariciou os cabelos dela – Vê se descansa e eu vou resolver o trabalho de adulto.

- Valeu, Gabe – ela agradeceu com a voz fraca.

- Como está se sentindo? – perguntei quando entramos no elevador.

- Com dor e ridícula com essa porcaria no meu pé.

- Meu amor, como você caiu daquele jeito?

- O palco era uma porcaria – ela bufou – Quando Sandy passou correndo por lá eu ouvi um barulho estranho e a sortuda de cair lá fui eu.

- O diretor do festival veio falar com as meninas e a Julie, ela fez o maior escândalo.

- É, ele passou no hospital pra pedir desculpas e esse discurso todo - ela riu - É a cara dela.

- Eles vão pelo menos te indenizar né? – perguntei abrindo a porta do quarto e a colocando pra dentro.

- Ele pagou a conta do hospital e pelos remédios, mas esse tipo de coisa não faz diferença alguma – ela suspirou e colocou a mão na costela – Ai...

- Não, mas é o mínimo que ele poderia fazer.

- Eu fiquei sabendo que algumas fãs se machucaram.

- Sério? – a olhei preocupado.

- Sim, Gabe me disse que duas deram entrada no hospital. Ai Harry, que desastre.

- Amor, não foi culpa sua.

- Mas gente inocente se machucou, sabe o peso que isso tem?

- Você pode pedir pra alguém conversar com as famílias pra tentar ajudar de alguma forma. Alguém se machucou pra valer?

- Parece que não.

- Eu espero... Você quer tomar um banho?

- Claro, eu quero tirar esse cheiro de hospital.

- Precisa de ajuda?

- Não, pode deixar que eu me viro.

- Tudo bem – levei ela até o banheiro e a deixei sentada no vaso sanitário e beijei sua testa – Eu pego sua roupa.

- Obrigada – ela sorriu fraco.

Saí do banheiro, separei o pijama dela, deixei a toalha de banho onde ela pudesse alcançar com facilidade e enquanto esperava por ela terminar o banho, eu resolvi dar uma checada nas notícias.

Os festivais de música geralmente são esquecidos pela mídia, mas quando eles acham uma brecha pra estragar a reputação de alguém, não há dúvida de que eles fazem isso muito bem, as manchetes não eram tão ruins assim, mas me fez pensar no que isso ia refletir na imagem da banda.

“Festival de música ao ar livre acaba em tumulto e com vocalista de banda ferida”

“Cantora e dez fãs feridos em Los Angeles”

“Show de banda iniciante acaba em confusão”

“Harry Styles acode namorada cantora em show e causa tumulto”

“Namorada de Harry Styles acaba ferida em abertura de festival”

Um tempo se passou até que eu parei de ouvir o barulho do chuveiro, Sam demorou alguns minutos até sair enrolada na toalha, eu me levantei da cama e entreguei suas roupas.

- Quer ajuda?

- Não, amor – ela riu – Eu estou bem, só estou com o pé imobilizado.

- Eu fiquei preocupado, porra. Você me deu um susto.

- Foi só um tombinho – ela sorriu colocando a calcinha e o shorts.

- Nem fala isso – eu suspirei.

- Você ficou sabendo alguma coisa do show?

- Não sei se você deveria ouvir.

- Harry... – ela disse colocando a blusa e se sentando na cama com certa dificuldade.

Suspirei.

- Noticiaram dez fãs feridos.

- Dez?!!! – ela repetiu com pavor nos olhos.

- Eles não foram feridos com gravidade, Sam. Nem citaram hospital nem nada.

- O que mais?

- Falaram sobre você, a banda e eu.

- Estrelinha – ela me deu um empurrão e eu ri – Harry... Nosso show feriu dez pessoas!

- Sam – virei seu rosto pra mim – Não pega pilha.

- São dez pessoas!!!

- Sim, eu sei, mas você precisa se acalmar. Você pode entrar em contato com eles, pode ajudar se quiser, mas já aconteceu, você não pode se culpar.

- Ai – ela resmungou e deixou a cabeça cair nas mãos.

- Não fica assim – falei baixinho me aproximando pra esfregar suas costas – Fique feliz porque ninguém se machucou sério.

Sam suspirou mas se contorceu levando a mão pra costela direita novamente.

- Amor, na boa, é melhor você dormir – falei beijando seu rosto – Amanhã tudo vai ser melhor, você vai ver.

- Tomara que você esteja certo – ela se ajeitou e colocou a toalha molhada de lado.

Eu me levantei, coloquei a toalha no banheiro, apaguei as luzes e acendi o abajur.

- Quer algum remédio pra dor?

- Quero – ela respondeu com a voz fraca.

Peguei o remédio na sacola, abri uma garrafa d’água e entreguei a ela.

- Obrigada.

Beijei sua testa novamente, coloquei o remédio e a água no criado mudo ao lado dela, se caso precisasse durante a noite e finalmente me deitei ao seu lado.

- Sente dor se eu fizer assim? – perguntei a abraçando por trás com cuidado.

- Melhor assim – ela tirou meu braço de cima da sua costela e colocou na parte baixa da sua cintura, encostando no quadril.

Me ajeitei pra mais perto dela e beijei sua nuca.

- Boa noite – sussurrei.

- Boa noite – ela riu baixinho – Meu herói.

POV Alex

Na primeira semana de janeiro, Abaddon voltou pra Los Angeles pra começarmos a tour, mas houve um problema, Ashba lesionou o pulso durante as festas de fim de ano e Nikki não queria começar os shows sem ele, então nosso começo foi remarcado apenas pro final de fevereiro, enquanto isso, tratamos de adiantar nosso lado e começar a trabalhar no nosso álbum.

Agora, estávamos no estúdio na casa da Meg, todos os cinco, pra decidir quais músicas seriam incluídas e terminar algumas composições.

- Por que você está sozinha? – David perguntou.

- Zayn está em Nova York resolvendo a vida dele – ela disse tragando o cigarro – Vão ser oito de novo?

- O Metallica teve oito músicas nos três primeiros álbuns – comentei.

- Não somos o Metallica – ela rebateu.

- Concordo – Jeff disse – Vamos colocar as oito iniciais e mais dois ou três bônus.

- Qual é a graça que vocês veem em bônus? – questionei – As pessoas vão ouvir tudo do mesmo jeito.

- Ter bônus no álbum dá credibilidade a ele – David falou – Foi o que o Alan disse pelo menos.

- Ele não sabe de nada – cuspi as palavras e derrubei um pouco de cocaína na mesinha de centro.

- Vamos colocar as oito que já tínhamos separado e mais três bônus – Meg disse com o cigarro na boca e umas folhas na mão – Cadê o Jon?

- Subiu faz meia hora – Jeff falou – O que você acha que ele está fazendo?

- Não tenho tempo pra esperar ele parar de se drogar – ela disse – Vamos, o que acham? Eu gosto da acústica, Freedom.

- Use it ou Loose it – David disse e eu concordei – E In the streets of London.

- Pensem numa música que dá pra cantar em coro com a platéia – Jeff disse acendendo um cigarro – Tipo, Born to be Alive ou Rock Bottom.

- Acho que Born to be Alive não combina com esse álbum – falei, essa música falava de liberdade e expressão, nesse álbum a gente só estava selecionando músicas que faziam críticas a algo.

- Também acho – Meg disse – Gosto mais de Rock Bottom.

De repente, Jon dá um chute na porta do estúdio e entra todo feliz.

- Você não tá na sua casa, moleque – Meg o olhou feio mas ele não se abalou.

- O que foi agora?

- Vikki nos conseguiu uma sessão de fotos com entrevista pra uma revista e Lena...

- Nos conseguiu alguns shows no Alabama com a autorização do Nikki.

- Where the skies are so blue – Meg e David cantaram juntos.

- Já sabemos – Jeff disse entediado.

- O que vocês resolveram? – ele perguntou sentando ao meu lado e observando o saquinho vazio de droga.

- Oito músicas e três bônus – falei.

- Mas ainda falta decidir quais os bônus, nome do álbum e capa.

Depois de alguns longos minutos, ficamos decididos em usar Rock Bottom, Freedom, Use it or Loose it e substituímos uma das músicas pela instrumental Is There Anybody out There? O álbum se chamaria Sting e a capa a gente resolveu pensar melhor pois todos estavam com muitas ideias e as diferenças já ficaram bem aparentes.

Ficamos mais umas boas horas lá na casa da Meg, o traficante do David levou pra ele algumas encomendas e isso nos distraiu por bastante tempo. Como eu morava perto, fui andando até em casa, mesmo porque se fosse pegar o carro, não ia prestar, mas chegando perto do meu quarteirão eu comecei a me sentir mal e zonzo, muito zonzo, as alucinações iam e vinham e era difícil distinguir o que era real do que não era, eu só me lembro de sair correndo na nóia de que alguém estava me perseguindo, eu mal cheguei no jardim de casa e desmaiei na grama mesmo.

- Alex – ouvi uma voz longe – Alex! – mais perto – Merda – a voz resmungou brava – ALEX!!! – a voz gritou e eu senti um incômodo na parte de trás do joelho.

Eu abri os olhos lentamente, o sol  queimava minha pele e minhas retinas, não conseguia ver direito quem estava parado na minha frente, mas a julgar pela postura firme e brava, com a mão na cintura, eu deduzi ser Kate.

- Você não tem amor próprio?! – ela começou a falar, ou melhor, brigar – Não é a primeira vez que eu te encontro caído no gramado por estar tão drogado que não consegue nem chegar até a porta. Eu já me cansei disso, sabia?? Não dá mais pra ficar te acudindo sempre e tentar te defender, sabe o que meu pai fala pra mim?! Você não percebe?!?!!

- E-eeeu – tentei falar, mas não conseguia, estava fraco demais e até chapado demais.

- Vamos – ela bufou e se inclinou na minha direção colocando meu braço envolta do seu pescoço e fazendo força pra me levantar – Você podia me ajudar, pelo menos.

Eu gostaria de dizer que isso aconteceu pela primeira vez, ms não, essa porra acontecia pelo menos uma vez por semana e eu sentia Kate se cansando de mim aos poucos.


Notas Finais


Faz sentido? Claro que não.
Tem importância? A mínima.
Eu escrevi uns capítulos faz tempo e decidi usar eles agora, então vão ter uns capítulos de transição (tipo esse) q não vão fazer muito sentido, melhora, eu prometo.
Beijos!! E desculpa outra vez, agora vai


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