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História Oh How I Wish... - My name is trouble... But you can call me Kelly


Escrita por: Uma_Vingadora

Notas do Autor


Heeeeey! E aí, pessoas, como estão? Espero que bem. Aos favoritos, SEJAM BEM VINDAS, xoxo1d, Xoxomalik, Lulipotato e NandaPotato11 GOSTOSAS!!!
Enjoy :)

Capítulo 114 - My name is trouble... But you can call me Kelly


Fanfic / Fanfiction Oh How I Wish... - My name is trouble... But you can call me Kelly

POV Zayn

Eu passei dois dias em New York pra pegar o que eu precisava pra me mudar pra LA, eu decidi não me desfazer do meu apartamento porque meu trabalho está sendo feito quase todo lá, e eu não queria ter que ficar num hotel toda vez que eu fosse lá pra trabalhar, então optei por trazer a maior parte das coisas pra LA e deixar o resto das coisas como estavam por lá.

Ao chegar no aeroporto, eu mandei mensagem pra Meg e ela respondeu dizendo que já estava me esperando. Era janeiro e o inverno ainda não dava sinais de iria dar uma trégua, em Los Angeles chovia e o termômetro marcava exatamente 0 graus, apesar disso Meg estava usando óculos de sol.

- Oi – ela disse sem tirar os olhos da frente.

- Eu perdi algo?

- O que?

- Não, foi uma pergunta.

- Eu sei, também fiz uma.

- Tá quase nevando lá fora e você está de óculos de sol!

- Eu tô de ressaca – ela resmungou.

- Que novidade… Mas nem está sol.

- Você não tá entendendo – ela riu sem graça e deu partida – A propósito, suas coisas chegaram antes de você.

- Sério?!

- Uhum. Ontem de manhã.

- E como você é uma namorada perfeita aposto que arrumou tudo pra mim...

- Ha ha vai sonhando.

- Aff – conforme me ajeitei no banco, coloquei o cinto e liguei o rádio, meu instinto me dizia que tinha algo de muito errado, ao abrir o porta luvas eu vi o quê, eram dois saquinhos vazios e pelo que eu sei, podia muito bem ter cocaína ou\e heroína há algumas horas atrás, desliguei o rádio na hora e olhei Meg.

- Você andou se drogando?? – questionei bravo.

- Como se você não soubesse.

- Você sabe o que eu penso sobre isso, Megan.

- E você sabe que não vai me fazer parar.

- Cocaína ou heroína? – perguntei mas ela continuou olhando pra frente e me ignorando – Meg, eu te fiz uma pergunta.

- Não te interessa! Você não vai querer a resposta de verdade.

- Me diz.

- Não!

- Meg!

- Zayn! Não vou dizer.

- Essa porra ainda vai te matar você, só me diz.

- E que diferença isso faz?

- Você só pode estar brincando comigo!

- Me deixa – ela resmungou fazendo birra.

- Deixar você se matar?! Não, pode ter certeza que eu vou encher muito seu saco ainda.

- É, dá pra ver – ela ficou um tempo em silêncio – Olha, você entrou nesse assunto, não deveria ficar de cara virada.

- E como você quer que eu fique?

- Não aja como se não soubesse o que eu faço ou o que eu uso, você também já usou.

- Mas você é suicida! Eu nunca cheguei nem perto de coisas como cocaína, eu nem gosto de LSD.

- Eu não vou discutir isso com você – ela riu sem um pingo de graça – Você chegou há cinco minutos e a gente já está brigando… A propósito, eu vou viajar na quinta de manhã.

- Vai pra onde?

- Alabama, Vikki conseguiu autorização pra fazer alguns shows por lá.

Eu a encarei e quando ela percebeu, me olhou por um segundo e voltou os olhos pra estrada.

- O que?

- Eu não vou falar mais nada.

- Zayn, na boa – ela brecou o carro com tudo no acostamento, fazendo os outros que estavam atrás da gente buzinarem irritados.

- Você ficou louca?!?!

- O que você tem? – ela me ignorou completamente – Porque desde que você entrou nessa porra desse carro você só fez me julgar.

- Eu não estou julgando você!

- Pára! Claro que está.

- Eu só quero saber se você sabe o que está fazendo e no que está se metendo – a interrompi bravo – Acha tudo tão legal assim?! Você tá se afundando e entende isso melhor do que eu.

- Você não sabe de nada – ela cuspiu as palavras visivelmente sem paciência - Eu sei o que faço e não preciso de você pra me dar conselhos. Eu já disse que não quero que aja como se fosse meu pai!!

- É por isso que você ficou sozinha todo esse tempo, Meg. Você não deixa ninguém tomar conta de você!

- Eu não quero os cuidados de ninguém!

- Jura? Porque eu posso citar mil e uma situações que dizem completamente o contrário. Você tem que deixar seu orgulho de lado.

- Vai se fuder.

Eu fique em silêncio, nós nos encaramos por meros segundos que pareceram suficientes pra me fazer pensar sobre tudo que já passamos até agora.

- Sabe, eu já me perguntei se isso vai dar certo – falei sério e minha voz saiu rouca, como se aquela frase não devesse sair da minha boca.

- Eu também – ela confessou apertando o volante com força e olhando pra frente.

Meg suspirou parecendo cansada. Nós fomos sempre de fases, a fase da briga, da trégua, da safadeza e por aí vai, geralmente passávamos pelas três num mesmo dia, mas ultimamente a gente estacionou na fase da briga.

- Eu acho bom a gente decidir se vai estar disposto a passar por tudo isso, Meg.

- Você sabe qual é a minha posição sobre isso. E pra ser sincera, a gente chegou muito longe pra desistir agora.

Eu só a encarei de novo.

- A gente só se reencontrou há alguns meses mas pensa em tudo Zayn, desde o começo, se não for pra dar certo o destino está brincando com a gente.

- Eu sei que não peguei a maioria das minhas coisas pra terminar um relacionamento no carro da minha namorada.

- Sabemos o que acontece quando ficamos separados por muito tempo.

- Vamos fazer dar certo, pelo menos tentar o máximo – falei passando o dedo pelo pingente de elefante que ela guardava dentro da blusa de frio.

Meg sorriu sem me olhar e apertou a minha mão contra seu colo fazendo evidenciar a joia, eu sabia o que aquilo significava pra ela, sei o que significava pra gente, acho que esse tempo todo serviu pra nos mostrar que quando um de nós menos merece amor, é quando o outro deve amá-lo mais.

- Te quero, minha droga – falei colocando a mão dela sobre meu peito no lado do coração.

- Te quero mais.

- Podemos voltar pra fase da trégua e depois da safadeza?

[...]

- Então você vai mesmo me deixar sozinho no dia do meu aniversário? – questionei vendo Meg arrumar a mala.

- Não – ela riu baixinho – Eu já disse que vou te encontrar lá.

- Como você sabe onde eu vou estar?

- Disse que ia pra aquele hotel em Londres depois da festa.

- É, mas e se eu não for?

- Eu te caço se for preciso – ela largou o que estava fazendo e veio até mim. Eu ainda estava nu por conta de algumas horas atrás e tinha um cigarro na boca, Meg caminhou sensualmente até mim e se sentou no meu colo com uma perna de cada lado, ela só usava calcinha e uma camiseta grande do The Clash – Sabe que eu consigo sentir seu cheiro há quilômetros de distância... Como animais.

Ela tirou o cigarro da minha boca e tragou. Eu a olhei quase entorpecido, aqueles olhos sujos, aquela boca provocativa, o pescoço á mostra, sua intimidade tão perto da minha, apenas separada por um fino lençol, era impossível ficar quieto.

- So what you trying to do to me? (Então, o que você está tentando fazer comigo?)

Provoquei cantando e imediatamente a ponta do seu dedo passou pela linha do meio do meu corpo, descendo da clavícula até os pelos abaixo do umbigo.

- It’s like we can’t stop, we’re enemies (É como se não conseguíssemos parar, somos inimigos)

- But we get along when I’m inside you (Mas nos damos bem quando eu estou dentro de você)

Cantei baixinho acariciando suas coxas e subindo as mãos pra dentro da camiseta, ela puxou o ar entre os dentes, provavelmente quando sentiu o gelado das minhas mãos contra suas costas quentes.

- You’re like a drug that’s killing me (Você é como uma droga que está me matando)

I cut you out entirely (Eu te elimino totalmente)

But I get so high when I’m inside you (Mas fico tão alto quando estou dentro de você)

Continuei a cantar num sussurro conforme Meg beijava meu pescoço e acariciava meu corpo, no último verso eu escorreguei a mão pro meio das suas pernas e a toquei bem devagar, a loira se mexeu contra minha mão e essa foi minha deixa pra adentrar sua calcinha.

- Você está em abstinência? – perguntei sentindo seu líquido lubrificar meu dedo.

- De três dias – ela disse colocando o cigarro de volta na minha boca e mordendo o lábio.

- Usou maconha ontem.

- Três dias sem cocaína ou heroína?

- Está explicado – já ouviu falar que quando viciados estão em processo de desintoxicação ou quando ficam alguns dias sem usar drogas a libido aumenta? Eu não acreditava nisso até alguns meses atrás.

- E uma semana de abstinência de você – ela disse e tirou o cigarro da minha boca pra me beijar.

Sua língua tinha gosto de nicotina e trident de canela, era maravilhoso. Antes que Meg colocasse fogo no quarto com aquela porcaria de cigarro, eu parei o beijo e o coloquei no cinzeiro, depois voltei a me sentar com ela no meu colo e com as mãos agarrando seu quadril eu mandei:

- Rebola.

- Você não se acha muito mandão?

- Eu não – falei forçando seu quadril contra o meu e acariciando seu clitóris com o dedo ao mesmo tempo em que puxei seus lábios pra perto dos meus – Você acha? Hum?

Ela riu e cravou os dedos no meu ombro, ela também não iria entregar o jogo tão fácil. Não demorou muito pra eu sentir o lençol ser jogado pro lado e sua mão tocar meu membro que estava começando a se animar pra coisa. Mas quando Meg se cansou da lentidão, ela afastou minha mão e começou a rebolar sobre mim.

- Shake me, baby, hate me, take me where the sun don’t shine (Me agite, baby, me odeie, me leve onde o sol não brilha)

Close me, choose me, use me, bruise me, make me lose my mind (Perto de mim, me escolha, me use, me machuque, me faça perder a cabeça)

Ela disse agarrando meus cabelos e rebolando com mais força, essa menina ainda vai me matar, agarrei sua cintura com força e sentindo o tesão aumentar violentamente, parei o que ela estava fazendo comigo e a empurrei para que se deitasse na cama.

- Você não se cansa de me provocar?! – questionei me livrando do lençol enrolado no meu pé. Por que essas coisas sempre te atrapalham na melhor hora?!

- I want to be in love tonight, yeah yeah!! (Eu quero estar apaixonada essa noite) – ela cantou jogando os braços pra trás e se contorcendo inteira.

Eu me ajoelhei na sua frente e tirei sua calcinha a jogando pra fora da cama, separei as pernas de Meg e penetrei de uma vez, ela soltou um gemido surpreso e agarrou os próprios cabelos, mas digamos que aquela não foi a minha melhor performance, já que eu gozei primeiro e não conseguia mais continuar.

- Sério, Zayn? – Meg me olhou com cara de interrogação.

- Cala a boca, me deixa te compensar – eu peguei um papel, limpei o excesso do meu líquido das suas coxas e me inclinei sobre elas, Meg ainda estava bastante receptiva já que um simples toque fez com que ela se contraísse.

Eu afastei seus lábios e coloquei minha língua pra trabalhar junto com meu dedo, ela gemeu alto e agarrou meus cabelos se controlando pra não se contorcer tanto, não deu muito certo, mas eu gostava assim, gostava de vê-la se contorcendo de prazer por algo que eu estava fazendo, na verdade, ver uma mulher se contorcer de prazer era sempre uma visão maravilhosa.

Em certo momento Meg e eu demos as mãos e entrelaçamos nossos dedos enquanto minha boca continuava a dar prazer pra loira, quando eu senti que ela estava quase lá alguém a chama.

- Meg! – e a porta de abre – A gente tem que... Droga!

- Mas que droga, David!! – ela gritou e tentou se cobrir com o travesseiro, o pior não era nem ela porque ainda estava de camiseta e sim eu, que estava pelado e meia bomba.

- Safados!

- Cai fora daqui, porra! – gritei e ele fechou a porta rindo.

- Caralho – ela resmungou soltando um suspiro – Que horas são?

- Quatro e meia.

- Eu devia ter saído há quarenta minutos atrás, no máximo! Alan vai me matar.

- Não vai nem me deixar terminar? – perguntei vendo ela se levantar e vestir a calcinha.

- Desculpa, broxei – ela trocou de camiseta, colocou uma calça e botas e depois pegou a mala – Mas foi maravilhoso – ela me beijou – Você sabe.

- Me dá um beijo descente pelo menos.

Meg riu e voltou pra me beijar com aquela vontade que eu amava e que só ela tinha.

- Te vejo em Londres.

- Te vejo lá, minha droga – ela mandou um beijo no ar e saiu apressada.

Eu ri pelo nariz e balancei a cabeça.

POV Jon

E como sempre, como nós não temos dinheiro para passagens de avião pra nós, nossa equipe e os equipamentos, tivemos que ir de van.

- A gente vai comprar um avião particular – resmunguei empurrando Alex, que tinha caído encima de mim enquanto tentava passar batom na cara do David – Eu mesmo vou cuidar disso.

- Eu mesmo vou cuidar disso – Meg me imitou fazendo Helena rir.

- Presta atenção na estrada, antes que você mate a gente.

- O que você disse? – ela provocou bebendo da garrafa de whisky me olhando pelo retrovisor.

- Eu já mandei você não fazer isso – Jeff disse tirando os olhos do celular.

- Relaxa, se a gente sofrer algum acidente, Jon mesmo vai cuidar disso.

Revirei os olhos e deitei no banco.

- Vocês já pararam pra pensar que Alan deveria estar cuidando disso pra gente? – Alex questionou – Quer dizer...

- Ele é nosso empresário, certo? – completei.

- É cara, e ele foi de avião pra lá.

- A gente vai chutar ele depois que a turnê com o Nikki acabar – Jeff resmungou.

- Sabemos disso, mas eu fico revoltado. Ele disse que cuidaria da gente como se fôssemos parentes dele e deixa a gente atravessar o país numa porra de van.

- E com a Meg dirigindo ainda – provoquei e ela me mostrou o dedo do meio.

- Hora da fofoca – Lena se virou pra nós – Alan e Vikki estão tendo um caso.

- Como você sabe?

- Jeff e eu vimos o carro dele saindo do motel e Vikki estava com ele, não tem nem desculpa.

- E o que você e o Jeff estavam fazendo no motel? – Alex questionou.

- Transando, já que você estragou o clima no meu quarto.

Helena e Jeff deram uma festa de ano novo na casa dele e depois que todos estávamos bêbados (como sempre), Alex fez uma parafernalha na porta do quarto do Jeff, ele amarrou um balde com água e gelo encima da porta, bateu e saiu correndo, Jeff estava com Lena e assim que ele abriu a porta, pelado e… Pronto pra ação, ele levou um banho gelado, Meg tirou a foto, foi hilário, mas ele ficou dias nos evitando.

- Isso não é novidade, sempre soube que Vikki era uma puta – falei, não gostava muito dela, pelo que sei, ela já transou com quase todo mundo da banda, incluindo os roadies.

- O que me preocupa é que ele está dando drogas pra ela – Meg disse.

- Não tente defendê-la – Alex cuspiu as palavras.

- Ela não tem culpa de nada, Alex, mulheres também gostam de sexo tanto quanto os homens.

- Ela que trouxe as drogas.

- Mentira! – Lena se meteu no meio – Todo mundo da banda estava nessa antes do Alan, ele assumiu que também podia usar e arrastou Vikki com ele… A não ser que um de vocês tenha oferecido antes.

- Eu não divido drogas – falei.

- Idem – Jeff disse.

- Só com gente da banda – Alex disse – E com o Logan.

- Ai gente, quem se importa?! – Meg disse – Ele vai ser chutado mesmo.

- E quem vai assumir o lugar dele? – questionei.

- Sei lá – ela deu de ombros.

- Acho que não vai ser difícil achar alguém bom, afinal, a gente já está sendo visto por gente importante não?

- Nikki! – Meg gritou bebendo mais whisky.

- Sim, cara – Jeff continuou – Além do mais, esse é um problema que eu prefiro deixar pra nós do futuro resolver.

- Que filosofia – Lena riu.

- Ah, vai tomar no cu! Eu não posso nem dormir nessa porra – a voz irritada e rouca do David gritando com Alex interrompeu meus pensamentos.

Alex pulou pra frente gargalhando e com o resto do batom na mão. Lena olhou pra trás e começou a rir também.

- Você vai ser só – ele ameaçou Alex, que continuava a rir.

- Eu avisei que o primeiro que dormisse ia ser meu.

- O tom combina com você, Dave.

- Ah Lena – ele resmungou e veio pra frente chutando o Alex – Como eu tiro isso da minha cara?

- Espera... – ela se abaixou e pegou uma bolsa.

Enquanto isso Meg olhou bem pro David e franziu a testa.

- Esse batom é meu?

- Vish – falei olhando pro Jeff, que devia estar pensando a mesma coisa que eu.

- Não?

- Então onde você arrumou isso?

- Se você tiver estragado um dos meus... – Lena começou a falar brava entregando um frasco de produto e algodão pro loiro – David, toma.

- Valeu, Lena.

- Não foi um dos seus! – ele interrompeu antes que ela continuasse a bronca – Eu acho…

- Me dá isso – peguei o resto do batom e joguei lá na frente – Pronto, podem dar chilique agora.

- ALEX! – era da Meg – VOCÊ TEM IDEIA DO QUANTO EU PAGUEI NESSE MALDITO BATOM?!

- Mais do que deveria, com certeza.

E essa discussão durou por mais alguns quilômetros até Jeff ficar realmente bravo e dar bronca em todo mundo. Claro, viajar com seus amigos é sempre uma experiência de paz, tranquilidade e bom relacionamento.

Nossa próxima parada foi numa cidade pequena chamada Forest Hill, depois da noite toda dirigindo, paramos pra dormir de manhã. Faz sentido? Claro que não, mas somos criaturas da noite, dormimos de manhã e o desespero das meninas por um banho nos levou pra um motel barato de beira de estrada, quase literalmente.

- Quantos quartos? – perguntei.

- Quanto dinheiro nós temos? – Alex perguntou pra Lena.

- Não muito, acho melhor a gente se dividir em dois quartos.

- É um motel barato – Meg disse.

- É melhor a gente economizar – a morena continuou – Não sabemos que tipo de imprevisto a gente pode ter na estrada, ainda temos algumas horas de viagem.

- Parece minha mãe falando – resmunguei e parei o carro na entrada – Dois quartos simples pra três pessoas.

O velho barrigudo olhou pra nós seis e sorriu malicioso quando viu as garotas.

- Preciso das identidades.

Ele pegou os documentos e nos entregou duas chaves, um quarto ao lado do outro.

- Se precisarem de alguma coisa é só ligar pra recepção – não esperei ele terminar de falar e já fui saindo com as duas chaves – Temos acessórios eróticos se quiserem.

- Nojento – ouvi Meg resmungar e colocar a cabeça entre os dois bancos da frente – Que quarto.

- Os dois últimos pelo jeito.

Parei a van na vaga do último quarto.

- Quem vai ficar com quem? – David perguntou.

- Tanto faz, só vamos dormir e comer – Lena disse e foi a primeira a sair da van.

Todos estavam exaustos, dirigimos durante horas só parando pra ir ao banheiro, comprar comida e trocar de motorista, o que todo mundo precisava agora era um bom banho e umas horas de sono.

- Alan mandou mensagem – Lena disse.

- Manda ele tomar no cu – Alex resmungou pegando a mochila.

- O que ele quer? – perguntei

- Falou pra gente chegar o mais rápido possível.

- Babaca – cuspi as palavras.

- Não responde, Lena – Meg disse ríspida, ela provavelmente era a quem menos se entendia com Alan – É muito filho da puta mesmo.

Enquanto os outros pegavam algumas coisas nas malas eu senti que estava sendo observado, olhei em volta mas não vi nada. Resolvi ignorar e entrar no quarto atrás do Alex.

- É a Meg? – perguntei quando ouvi o barulho do chuveiro.

- Até parece que o Jeff ia deixar a Lena sozinha com a gente – ele debochou.

O quarto não era de todo ruim, tinha uma cama grande, alguns espelhos, pouca decoração e móveis, uma cabeceira ao lado da cama com um telefone e o que mais me chamou a atenção foi um tipo de vaso pendurado na parede cheio de camisinhas, sem brincadeira, deveria ter umas cinquenta em cada coisa daquela que estava pendurada de cada lado da cama.

- Acha que eles estão acostumados a um ménage? – questionei apontando os vasos, Alex riu.

- Acho que eles deixaram isso especialmente pra gente... Quer dizer, você tem seis jovens, quatro caras e duas garotas num motel perdido na estrada, o que acha que vão fazer?

- Pela primeira vez eu entro num motel só pra dormir.

- Idem.

Meg saiu do banheiro e foi direto pra cama.

- Achei que dormisse nua – provoquei.

- Haha não com vocês, querido – ela piscou – Além disso, eu não confio na higiene desse lugar, quero manter minha fama de ser livre de doenças venéreas.

- Falando em doenças venéreas – falei quando Alex apareceu no quarto completamente nu.

- Alex está quase cuspindo gonorreia pela cabeça de baixo – Meg riu e se ajeitou na cama.

- Eu falei que ela não parecia ser boa ideia – falei me referindo a uma loira que deu esse presente pra ele meses antes.

- A juventude está aí pra ser vivida né – ele deu de ombros.

Eu ri e fui pro banheiro.

- É melhor colocar uma roupa se quiser dormir na cama.

- Chata pra caralho.

Ouvi os dois resmungando. Eu tomei banho, dormi um pouco mas algo ainda estava me intrigando, aquela sensação de estar sendo observado. Ao meu lado, Meg dormia profundamente e ao lado dela, Alex roncava baixo, eu resolvi pegar minha seda, minha maconha e fui pra fora.

Como eu odeio o Texas, saímos de Los Angeles com um puta frio e aqui deve estar quase trinta graus, sentei do lado de fora do quarto e acendi o cigarro.

- É bom isso não ser maconha – ouvi a voz de uma garota.

Me assustei, eu nem fumei ainda e já estou tendo alucinações?! Olhei em volta em busca de alguém e vi uma garota  sentada do outro lado do estacionamento, ela sorriu e veio até mim.

- Sério, se meu pai descobre que você tem maconha ele enlouquece.

- Quem é seu pai?

- O dono – ela sentou do meu lado, vestia mini saia e uma regata sem sutiã... Interessante – Ele provavelmente recebeu vocês na entrada.

Ah... O velho.

- Você não é muito nova pra estar num motel?

- E você não deveria saber que isso é ilegal por aqui? – ela pegou o cigarro da minha mão.

- Escuta, você é bem folgada – falei tirando o cigarro dela e dando uma bela tragada.

A garota riu. – Sou a Kelly, eu ouvi falar de você, é cantor de rock.

Eu sorri soltando a fumaça, isso pode ser o que eu estou pensando?

- Eu sei de um lugar em que você pode fumar sem ser pego.

- Me mostra, então – sorri quando ela se levantou e limpou a saia bem na minha frente.

- Você vem?


Notas Finais


Dorgas :\ esse povo ta brincando com a sorte, mas vamos ver no que isso dá.
Jon se metendo onde não deve, vai dar merda sim ou claro?
Espero que tenham gostado.
Beijos!!


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