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História Oh My Angel - Primeio Dia


Escrita por: DarkSaeJin

Notas do Autor


Oi gente, tudo bem? Eu sou a Rafaella, mas podem me chamar de Dark ou SaeJin!
Então, estou repostando a fanfic OMA, fiz várias mudanças nos três primeiros capítulos que já estavam postados e já comecei a escrever os próximos. Sei que fiquei muito tempo sem postar ou mexer aqui, mas a explicação para isso é que estou tendo uma séria recaída, sou diagnosticada com depressão e bipolaridade e para piorar tenho todos os problemas da faculdade caindo sobre meus ombros além dos problemas que já tinha dentro de casa. Quero realmente voltar a escrever, foi isso que me ajudou a passar por cima dos meus demônios a dois anos e espero que possa me ajudar de novo. Enfim, espero que gostem das mudanças, comentem dando dicas e sugestões, essas coisas. Tentarei postar todos os capítulos modificados ainda hoje.

Capítulo 1 - Primeio Dia


KyungSoo

 

Eu me lembro… Lembro de ainda estar deitado na cama em nosso quarto, já eram 11:00 horas da manhã de um sábado mas Jongin havia me proibido de levantar cedo da cama. Tinha acabado de acordar com o celular tocando e demorei para atender já que o meu telefone estava no criado mudo do lado de Jongin na cama, lembro de falar alô com voz de sono e de escutar as sirenes de ambulâncias do outro lado da linha.

Senhor KyungSoo, aconteceu um acidente… Alguém morreu.” - O paramédico disse em um tom de urgência que fez com que eu sentasse rápido na cama, rápido o suficiente para fazer minha cabeça latejar me deixando tonto. No mesmo momento me levantei da cama correndo em direção ao armário e vestindo a primeira roupa que avistei em minha frente, não queria demorar nem mais um segundo do que o necessário então sai do quarto descendo as escadas correndo, não sei ao certo como não acabei caindo durante o trajeto. Logo sai de casa olhando em volta a procura do carro percebendo que o mesmo havia sumido o que fez meu coração acelerar ainda mais, caminhei apressado até a calçada parando o primeiro táxi que apareceu, entrei no mesmo enquanto falava o endereço pedindo para que o motorista fosse o mais rápido que pudesse. E ele foi, mas mesmo assim não tão rápido quanto meu coração.

Tirei o dinheiro da carteira entregando nas mãos do motorista sem ao menos contar as notas, não estava ligando para o dinheiro naquele momento. Desci do táxi correndo para dentro da emergência percebendo o quanto a mesma estava cheia, estava perdido olhando em volta procurando algum médico, enfermeiro, qualquer um que pudesse me dar informações, me aproximei da primeira pessoa que apareceu de jaleco  o interrogando sobre o acidente. Duvido muito que o médico não estivesse pensando em me sedar para tentar me acalmar, mas não o fez, somente me levou até uma pequena sala de trauma com uma única maca, alguns aparelhos médicos e um corpo deitado sobre a maca coberto por um pano branco, me aproximei com o médico a ponta da cama respirando fundo antes que ele puxasse o pano que cobria o rosto do homem deitado naquela maca.

Lembro de ter orado em pensamentos a todos os deuses que conhecia, de ter pedido várias e várias vezes enquanto estava de olhos fechados para que não fosse ele, para que não fosse meu marido. Mas quando meus olhos se abriram eu pude ver o rosto dele, tinham curativos em sua testa, nariz e queixo, seu rosto estava branco, o que não era comum já que a pele dele era morena, os lábios carnudos tinham perdido a cor, o cabelo castanho estava sujo e jogado para trás, mas ainda assim era ele... Era Kim Jongin.

Balancei a cabeça várias vezes voltando a fechar os olhos os abrindo depois de alguns segundos tentando ver qualquer outra pessoa que não fosse ele ali. Jongin estava morto, meu marido estava morto, tive que repetir isso muitas vezes em minha mente mas mesmo assim não conseguia acreditar. Me apoiei na cama sentindo as lágrimas descerem incessantemente, minhas pernas fraquejaram me fazendo cair de joelhos ao lado da maca, toquei seu rosto agora gelado, tão diferente do que me lembrava de todas as noites que passamos juntos. O médico segurou em meus braços fazendo com que eu levantasse, me levou de volta a emergência onde fez com que eu sentasse sobre uma maca vazia me dando calmantes e pediu o número de alguém que pudesse ir me buscar, enquanto esperava tentava pensar em algo que fizesse aquela cena anterior ser mentira.

Sehun, nosso melhor amigo, havia ido me buscar, não queria me deixar sozinho em casa então passou a noite no sofá da sala, mas eu já estava na cama desde que havíamos chegado do hospital, não havia almoçado, muito menos jantado, não me movi ou levantei, não gritei nem quebrei o quarto inteiro, somente deixei as lágrimas caírem enquanto olhava o travesseiro dele, passava a mão pelo lado da cama onde ele sempre dormia e respirei fundo pensando que nunca mais poderia acordá-lo com um beijo ou me sentando sobre ele e o fazendo cócegas, pensando que ele nunca mais estaria ali comigo. Ele estava morto, e parecia que metade de mim havia morrido com ele.


Notas Finais


Extras sobre os capítulos serão postados no tumblr, vou terminar de o ajustar e colocarei nas notas iniciais do capítulo 3 ou 4.
Espero que tenham gostado, não esqueçam de comentar, isso me motiva a continuar escrevendo. Se quiserem podem me chamar no chat, podem me encher de mensagens se eu demorar demais para postar.
Beijinhos :*


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