História Ômega - Vinte e Seis

Vou ou não vou?

Ri baixinho me levantando e retirando minha roupa antes de entrar no banheiro, o que Jimin fala eu no fim acabo obedecendo, eu não sei se é por ter o meu lado submisso, por estar carregando um filho dele ou sei lá, por o amar. Espera, eu o amo?

Parei na porta do banheiro e suspirei, eu estou assumindo para mim mesmo que eu amo o Jimin? Eu estou assumindo não é? Merda, eu odeio ser indeciso, mas eu sinto que é isso mesmo, eu amo ele, porra quem mais viveria por mim como o Jimin vive? Quem mais me daria esse carinho como ele me dá? Quem mais se preocuparia comigo como ele faz? Quem abriria mão das coisas por mim? Quem demonstraria a tudo e a todos que gosta de mim?

Puta merda Park Jimin, como eu te odeio, acho que eu odeio te amar.

— Jeon? — Pisquei percebendo que eu estava em frente ao box do banheiro. — Tudo bem amor?

— Sim. — sorri — Olha, eu vim nu, estou ao seu controle.

— Depois eu que não presto. — Jimin abriu mais o box e eu entrei, ele me abraçou por trás e ficamos embaixo do chuveiro, eu ri me afastando dele e me encostando na parede, o observando enquanto a água caía em seu corpo. — O que foi uh?

— Você é lindo. — eu disse e ele riu. — Estava me perguntando isso um dia desses, porque da tatuagem?

— Loucura dos meus 16 anos — ele me puxou e me abraçou a água estava caindo nas minhas costas. — Eu queria sei lá, me mostrar diferente ou o alfa todo foda, conquistei você anos depois, sou foda.

— Eu não acho que você me ter, o faz ser foda. — beijei seu pescoço e as mãos dele foram para a minha bunda. — Tira a mão daí.

— Yah, mandei você vir pelado por um motivo e não foi para lhe dar banho. — ele disse e eu apenas continuei beijando o pescoço dele. — Me faz sim ser foda, você não é igual a você, eu não tenho um ômega igual aos outros, não tenho um objeto, um submisso, apenas uma pessoa para usar o corpo, eu tenho um ser humano, eu tenho você Jungkook, você que se impõe e faz o que quer ou não quer, por isso eu me torno foda ao ter você.

— Obrigado.

Ele sorriu quando o olhei, não demorou para que ele me beijasse daquele jeito que só ele sabia, parece que ao me beijar o meu folego vai embora, nossas línguas se movimentando em sincronia, vez ou outra ele sugou minha língua e eu me entreguei, eu sempre me entrego ao Jimin.

Ele me virou de costas e andou um pouco para trás me puxando para ele, estávamos longe da água que caia do chuveiro, não tanto, mas não estava pegando no nosso corpo, seu corpo colado no meu e eu já conseguia sentir os nossos cheiros se misturando pelo banheiro, a minha e a sua excitação. Jimin começou a beijar meus ombros, sua mão em minha cintura apertando possessivamente como ele sempre faz, sorri quando uma de suas mãos passou por cima da minha barriga e acariciou, depois ele desceu a mesma mão para o meu membro e ele começou a me masturbar, gemi jogando a cabeça para trás e encostando em seu ombro, os movimentos que ele estava fazendo começou lentamente e conforme eu me arqueava ou gemia mais alto ele aumentava, fazendo com que eu quisesse o bater pois ele ria no meu ouvido.

— Jimin... — gemi e ele tirou a mão do meu membro. — O quê?!

— Vem cá amor — ele me empurrou delicadamente para a parede fazendo minhas costas encostarem na parede.

Ele começou a beijar meu pescoço e acabou mordendo em alguns lugares e sugando em outros, com toda a certeza amanhã eu deveria usar uma camisa de gola grande, ou melhor, eu usaria as comuns e mostraria as marcas do meu alfa, como é bom falar isso. Meus gemidos com certeza deveriam estar tomando conta até de fora do quarto, ele começou a dar atenção ao meu mamilo direito, ele primeiro beijou e depois começou a sugar  com força enquanto com uma mão ele ‘brincava’ com seus dedos no mamilo esquerdo, não demorou para que ele mudasse para este e fizesse o mesmo.

— Jiminnie, para — resmunguei e ele riu.

Jimin desceu as caricias pela minha barriga, beijou com carinho, até nessas horas ele é carinhoso? Sorri internamente e ele se ajoelhou beijando minha virilha, segurou meu membro e logo colocou em sua boca.

— Puta merda — segurei seus cabelos sem fazer força, a boca dele subindo e descendo enquanto meus gemidos ficavam mais altos, eu estava para gozar. — Jimin!

O alfa se afastou um pouco passando a língua pela glande e depois voltou a acomodar meu membro em sua boca de uma vez me fazendo sentir o quão fundo meu membro estava indo em sua boca, abaixei a cabeça e ele estava me encarando, tudo no Jimin me fascina, tudo nele me deixa ser ar, e o ver naquela posição me dando prazer foi como o estopim para que eu chegasse ao meu limite, ele ficou de pé limpando a boca com as costas da mão, ele colocou uma mão na parede como se segurasse, sua boca encostou na minha orelha e eu imaginei que ele fosse falar algo, mas ele passou a língua pela ponta e sugou devagar me fazendo gemer, porra eu acabei de ter meu orgasmo e ele vai me fazer ficar duro de novo?

— Eu sou completamente louco por você. — ele disse rouco e eu levei uma das minhas mãos para o seu membro o masturbando enquanto ele distribuía beijos pelo meu pescoço, senti o membro dele duro em minha mão enquanto começava meus movimentos ainda confusos pela posição, senti seus dentes pelo meu pescoço e quase fechei os olhos esperando a marca, mas ele apenas raspou de leve os dentes e nada mais, continuei o masturbando até que ele chegasse ao seu limite.

Mas a pergunta é, porque ele não me marcou?