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História On and On - Capítulo 31


Escrita por: Gi-Ka

Notas do Autor


Agradecemos aos 267 favoritos e a todos que comentam!!! :D

Para mais informações ou se quiserem bater um papo com as autoras,
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Boa leitura :D

Capítulo 31 - Capítulo 31


– Namjoon! Ele me beijou!

Namjoon fez o maior esforço possível para manter o sorriso, mas acabou se tornando uma careta e ele disfarçou com uma tosse. Ali estava o momento que o mestrando sabia que iria chegar, mas nada o preparou para aquilo, pois parecia que havia sido atingido no estômago por um soco.

– Uau! – Conseguiu proferir o loiro, tentando arranjar uma desculpa para evitar a conversa que viria a seguir. – Eu… hum… marquei com Jin.

– Que?! Mas já é tarde…

– É, hum, vou dormir lá. – Namjoon nem sabia o que estava falando, ele só não queria a confirmação que a língua do rapper era tão boa como ele falava nas músicas. – Nós vamos… tentar…

– Ah… – Hoseok falou, mas ele nem estava triste por Namjoon ir dormir com Seokjin e sim por querer dividir toda a sua felicidade, mas o melhor amigo já ter planos. – Então amanhã eu te conto… É só que… Eu não sei.. Foi tão… tão… perfeito.

Namjoon não conseguia nem ficar triste de verdade. Não ao notar o brilho que Hoseok trazia no olhar e o sorriso aberto em seus lábios em formato de coração.

– Claro… Amanhã você me conta. Eu preciso ir, Hobi…

– Use camisinha!

O loiro revirou os olhos e Hoseok riu seguindo para o próprio quarto, deixando para trás um Namjoon que realmente não tinha certeza se era uma boa ideia ir para o apartamento de Seokjin àquela hora. Então, para não ter nenhum problema, mandou uma mensagem para o psicólogo, que primeiro estranhou o pedido, mas falou que estava tudo bem; o mestrando percebeu que o outro ainda não sabia o que tinha acontecido.

Namjoon pegou o carro e seguiu até o apartamento de Seokjin, mesmo já sendo noite, mas pelo menos no outro dia ele não tinha aula cedo. O porteiro já estava avisado, então sem problemas o loiro estacionou o carro na outra vaga do psicólogo, logo subindo até o andar do moreno.

O mestrando suspirou fundo enquanto esperava a porta ser aberta e se assustou quando encontrou Seokjin com os olhos vermelhos e fungando. Namjoon ficou sem reação por um momento, mas logo abraçou o psicólogo, que aceitou o conforto de bom grado.

Após a porta fechada, eles se encontraram no sofá, com o moreno ainda chorando. Namjoon falava algo em tom baixo e sinceramente ainda estava espantado, pois o psicólogo não era de chorar por uma paixão não correspondida, pelo menos foi isso o que ele pensou durante todos aqueles meses.

– Yoongi ligou depois que você me ligou. – afirmou o mais velho, limpando os olhos com as costas da mão. – Merda, eu prometi que não ia chorar por isso! Eu sou um idiota. Era tão óbvio… Estava tão na cara, mas… Ai, eu sou um lixo.

Namjoon não disse nada, apenas abraçou o outro apertado, deixando ele chorar o quanto precisava. Ter o coração partido era um dos piores sentimentos que já havia experimentado, então sabia quanto doía.

Seokjin chorava desta vez, pois compreendia que o que Yoongi tinha com o ruivo não era algo passageiro como das outras vezes. O sentimento era real, forte e ele perdera todas as esperanças de um dia Yoongi poderia o notar e amá-lo da mesma maneira com que ele o amava.

– Você… – começou o moreno, novamente fungando e se afastando um pouco para olhar para Namjoon. – Como você está se sentindo?

– Não importa…

– Importa sim, se é para chorar, vamos chorar juntos. – afirmou o mais velho, retirando uma risada do loiro. – Sério, me fala.

– Eu não sei explicar… Eu meio que corri quando Hoseok começou a falar.

– Tudo bem. Pelo menos você reagiu melhor do que eu estou reagindo… – comentou o psicólogo, respirando fundo. – Eu estou tão cansado… de tudo…

– Aconteceu mais alguma coisa, Jin?

– Sim, mais ou menos… – Seokjin disse, novamente se ajeitando no ombro do outro, pois realmente gostava de ficar naquela posição quando estava com Namjoon. – Tem essa festa na empresa e eu meio que sou obrigado a ir, por causa dos investidores e tal… Eu sempre fui com Yoongi, mas…

– Eu vou com você. – afirmou o loiro.

– Não, Joonie. Eu não quero arrastar você para essas coisas…

Hey… Eu sou seu namorado, certo? É a minha obrigação participar dos eventos chatos junto com você.

Seokjin quase mordeu a língua para não falar “não somos namorados” e acabou não falando, pois Namjoon estava dando entender que continuariam com aquele falso relacionamento e no momento, Jin precisava daquilo, precisava saber que tinha alguém que o entendia ao seu lado, lhe beijando e dizendo que estava tudo bem.

– Você vai conhecer minha família fodida. – falou o mais velho, piscando os olhos com força. – Eu não queria te apresentar a aquele bando de gente que não presta.

– Tudo bem, nós podemos passar a festa toda falando mal dos outros, inclusive da sua família. Depois podemos roubar uma garrafa de Champagne e fugir. Igual nos filmes americanos.

– Ou… podemos comemorar oito meses de namoro. – disse Jin, rindo. – É amanhã.

– Sério?!

– Não acredito que você se esqueceu do nosso dia especial, Kim Namjoon! – brincou o psicólogo.

– Eu… Eu… Me desculpa!

Seokjin se afastou do ombro do outro e o encarou, notando que Namjoon realmente parecia preocupado com o esquecimento. O psicólogo sorriu, achando o mais alto ainda mais adorável.

– Eu te comprei um presente…

– Ai! Eu sou um merda de namorado. – disse o loiro, esfregando o cabelo. – Me perdoa, por favor! Eu… vou comprar algo, juro. Amanhã eu compro Jin!

Hu-hum… você já faz muito por mim, Joonie.

– Você que faz por mim! – exclamou o loiro, encarando o outro. – Eu sou extremamente grato por ser seu namorado de mentirinha.

O psicólogo engoliu a seco, não gostando da palavra “mentira” estar envolvida naquela frase, mas não deixava de ser a mais pura realidade e por isso nada comentou e simplesmente sorriu, recebendo o gesto de volta do loiro.

– Sabe, Joonie… Você pode me dar um presente hoje.

– O que? Qual?

– Você precisa voltar para o seu apartamento hoje? – O moreno perguntou, mordendo o lábio inferior.

Hm… Hobi está lá sozinho…

– Ah… certo. Tudo bem, deixa para lá.

– Mas ele sabe se virar! Eu posso ficar, se é o que você quer.

– Eu quero! – afirmou o outro, se envergonhando em seguida de maneira brusca com que proferira. – Se você quiser…

– Tudo bem… – O loiro sorriu, mostrando as covinhas que o psicólogo adorava ver. Namjoon ficava tão adorável, praticamente regredia vários anos diante dos olhos do outro. O mestrando arrastou suavemente a ponta do próprio nariz contra a bochecha direita de Seokjin, antes de retomar a fala. – Eu até mesmo vou comprar seu café da manhã…

– Comprar? – O psicólogo riu baixinho.

– Claro… A menos que você queira que eu destrua sua cozinha.

– Eu não me importo que você destrua. – afirmou o mais velho, ouvindo o outro rir. – Mas eu também posso acordar cedo e fazer café-da-manhã…

– Acho que podemos falar de café depois, né?

– É? – perguntou Seokjin, com uma voz melodiosa. – Do que você quer falar?

– Talvez nada… Talvez tudo…

– Eu acho que prefiro falar sobre o nada. – afirmou o mais velho, se aproximando do loiro. – Você tem certeza?

Namjoon não respondeu, pois encerrou o espaço entre eles com um beijo calmo e o suspiro de Seokjin o levou à loucura, mais uma vez. Uma das mãos o loiro puxou delicadamente o moreno pela bochecha e a outra foi até a cintura, a deixando no local enquanto finalizava o momento com rápidos beijos.

O sofá já era um velho conhecido deles e em pouco tempo, Seokjin estava no colo de Namjoon, o beijando, mas não perdendo o momento para friccionar o corpo contra o do outro, que já tinha a respiração pesada.

A boca de Seokjin tinha um gosto familiar que Namjoon amava relembrar e o corpo do moreno sempre se encaixava no dele e o mestrando amava aquilo. Na verdade, ele amava cada momento que passava com o mais velho, principalmente quando este jogava a cabeça para trás enquanto o loiro explorava toda a região do pescoço com a boca.

O corpo do mestrando já estava alerta e completamente quente, principalmente com o moreno se mexendo em seu colo e rindo a cada reação que recebia do mais novo. Seokjin gostava de atiçar, mas Namjoon também e por isso o loiro levou uma das mãos por baixo da camisa do mais velho, arranhando de leve a lateral do corpo do psicólogo, que se contorceu com todo o toque.

– Quarto… – disse o mais velho, com a voz entrecortada. – Por favor… Eu odeio sexo no sofá.

Namjoon riu concordando e assim que o outro saiu de cima dele, se levantou entrelaçando os dedos nos de Seokjin, que o seguia alegremente quando o celular tocou; a linha especial voltada somente para pacientes.

Seokjin bufou, buscando o celular em cima do criado mudo e em seguida esfregando a nuca com força. Ele estava tão cansado de trabalhar vinte e quatro horas por dia! Mas, ao mesmo tempo não conseguia ignorar um paciente seu e então se virou para o outro, que já balançava a cabeça, em aceitação e sem parecer estar irritado.

– Joonie… vai para o quarto. – proferiu o moreno. – Eu já vou… Me espere…

O loiro concordou, mas antes de chegar ao corredor notou como o psicólogo parecia estressado ao falar no telefone, como se estivesse cansado daquilo, mas Namjoon não tinha certeza se era no geral ou daquela pessoa específica. O mestrando não quis parecer que estava escutando a conversa, então foi para o quarto.

O mestrando se sentou na cama, sem saber o que deveria fazer ao certo, mas Seokjin o mandara esperar, ele esperaria.

Suspirando fundo, Namjoon retirou as sandálias – os sapatos já estavam na entrada do apartamento – e tentou relaxar no meio daquela decoração exuberante, que ele aprendera a gostar. De repente, um vento frio lhe bateu as costas e olhando para trás, o mestrando percebeu que a janela estava aberta. O loiro então se levantou e foi até ela com o objetivo de a fechar, mas algo chamou sua atenção.

O prédio a frente tinha uma janela que dava para a de Seokjin e esse fato passaria despercebido a Namjoon, mas o homem que estava parado nela, todo de preto, com um celular na mão e pelo o que pareceu uma expressão hostil – o loiro pode perceber, mesmo que um pouco longe – chamou atenção do mestrando, que em seguida encarou o indivíduo lhe olhar irritado virar as costas.

Estranho… Muito estranho...

Namjoon realmente achou a atitude do vizinho de Seokjin suspeita, mas aquilo não significa nada na realidade; poderia ser simplesmente uma coincidência ou o loiro sendo paranoico, então o mestrando balançou os ombros, fechou a janela e a cortina, só para garantir.

– Joonie?

O loiro virou para trás, sorrindo para o psicólogo que adentrava no quarto e também retirava as sandálias, para logo depois se aproximando do mestrando a passos largos e em poucos segundos, entrelaçando os braços em volta do pescoço de Namjoon, lhe roubando um beijo demorado, que terminou com um suspiro cansado.

– Tudo bem com o paciente?

– É…

– É aquele que sempre liga, Jin? – questionou o loiro, levando as mãos a cintura do outro. – Ele não é meio insistente?

– Sim… Mas é por causa dos problemas familiares dele…  – afirmou o mais velho, com uma expressão resignada. – Eu simplesmente não consigo não atender. Mas eu acabo ficando tão cansado…

– Vem… Eu vou cuidar de você.

Seokjin sorriu e seguiu o outro, que lhe segurava na mão, o guiando até o colchão. O psicólogo se sentou na beirada da cama e antes que pudesse comentar algo, sentiu as mãos do loiro puxando sua camisa para cima; ele levantou os braços e assim que se viu sem a peça, começou a pensar que eles realmente estavam fazendo aquilo; que ele finalmente iria transar com Namjoon, não que estivesse contando os dias ou algo do gênero.

Namjoon não retirou a própria roupa, simplesmente subiu na cama se posicionou atrás do moreno, que estava curioso com o que ia acontecer e já ia se virar para perguntar quando sentiu as mãos do loiro lhe massageando as costas. Kim Namjoon definitivamente era uma joia rara.

– Aí… Aí… Bem aí Joonie. – Seokjin gemia ao mesmo tempo que falava e o loiro estava achando engraçado, tanto que sempre dava umas risadas a cada novo gemido. – Você é tão maravilho Joonie… Ah!

O loiro continuou a trabalhar em todas as partes tensas do psicólogo, que gemia cada vez que Namjoon utilizava os dedos; aquilo era muito bom.

A cabeça de Seokjin pendia para o lado direito e no momento ele murmurava alguma coisa que o loiro não conseguia entender, mas o pescoço exposto o estava deixando com ideias; ideias que o mestrando não conseguia ignorar e por isso, Namjoon aproximou a boca e beijou a região sensível do psicólogo, que realmente deixou um gemido alto escapar.

Namjoon gostou daquele gemido e mais uma vez beijou o local, ainda fazendo massagem, tendo a resposta que queria do outro. O loiro mordeu o próprio lábio inferior e engoliu a seco, para de novo explorar o pescoço do mais velho, que jogou o corpo para trás, apoiando no peitoral do mestrando, gemendo tão alto que o mais alto ficou a pensar como seria escutá-lo durante o sexo.

– Jin…

Seokjin nada falou, simplesmente se virou na cama já empurrando Namjoon contra o colchão, o deitando e ficando por cima do loiro.

O mestrando procurou o travesseiro para a sua cabeça, mas percebeu que este estava longe, pois eles estavam no meio da cama, mas todos esses pensamentos fugiram da cabeça do loiro, quando Jin se abaixou, lhe tomando os lábios em um beijo apressado.

Quando o beijo teve seu fim, o psicólogo com a ajuda do outro, retirou o pano que cobria o tronco de Namjoon, que não demorou a sentir uma boca no seu peitoral. No momento, quem gemia era o mestrando, pois o mais velho capturou um dos seus mamilos com o dente, para logo depois lambê-lo, em uma espécie de recompensa.

Hn... Sensível? – O sorriso de Jin era o mais ladino possível e o outro não pode deixar de suspirar alto. – Sensível demais. – afirmou se movimentando em cima da excitação do outro.

O psicólogo se deliciou com os sons que o outro estava fazendo, por isso voltou a explorar o local, deixando Namjoon sem palavras, somente murmúrios que mais pareciam uma espécie de choro.

– Joonie… Joonie… – proferiu o mais velho, levantado o rosto e trilhando um caminho da garganta do outro, até o queixo e finalmente encontrando os lábios do loiro, deixando uma mordida no local. – Você me faz tão bem Joonie…

Namjoon gemeu e o psicólogo levou um segundo para perceber que o loiro gostava de ser elogiado durante um momento como aquele e a constatação lhe fez sorrir antes de tomar os lábios do outro em um demorado beijo, que por algum motivo fez todo o seu corpo estremecer.

– Joonie… Você é tão lindo. – afirmou o psicólogo. – Seu toque... Ah, Namjoon.

O loiro gemia baixinho e ao abrir os olhos, percebeu que o outro lhe encarava profundamente. Namjoon não aguentou, simplesmente empurrou o corpo para cima e segurando Seokjin, o jogou na cama de forma que o moreno encontrasse o travesseiro ao pousar com a cabeça.

As mãos de Namjoon foram mais rápidas que o psicólogo estava esperando e antes que Seokjin desse conta, os dedos do loiro estavam contornando a sua ereção pela calça de tecido fino.

– Joonie… – Jin falava e sua voz se misturava com os gemidos enquanto ele se contorcia apertando o lençol com os dedos. – Tão bom…

Namjoon admitia que gostava de ouvir elogios; consequentemente gostava de realmente merecê-los e por isso estava atiçando ainda mais Seokjin pela calça, segurando na visível ereção. O loiro sorriu de lado voltando a tomar a boca do outro, brincando os dedos na cintura do moreno.

Seokjin estava extasiado com aquela boca na sua e quando ela começou a correr pelo pescoço, um alto suspiro deixou os lábios do mais velho.

Yoongi.” O pensamento correu na mente do psicólogo, que o ignorou de primeiro momento, pois sinceramente queria esquecer o rapper, queria aproveitar aquele momento com Namjoon e se deixar ser feliz. “Yoongi.”

O loiro percebeu na hora que tinha algo errado e parou de beijar o pescoço do outro e o encarou, logo notando que Seokjin estava com os olhos fechados, virando o rosto para o lado, com uma lágrima brilhando em sua bochecha.

O mestrando ficou apavorado, se afastando com rapidez, tentando descobrir o que havia feito. Como poderia fazer o outro chorar? Ele o havia machucado?!

A cabeça de Namjoon estava a mil e o ar começou a lhe faltar. “Eu o machuquei. Eu o machuquei. Eu machuquei Jin.” A racionalidade escapou da mente do loiro, que tentou se levantar da cama, mas não conseguia se mexer. “Jin está chorando. Jin está chorando.”

Namjoon estava tendo um ataque de pânico e por saber disso, estava se sentindo ainda pior. “Eu o machuquei…

Seokjin estava tomando coragem para olhar o outro, pois sabia que tinha estragado tudo e aos poucos acabou conseguindo levantar a cabeça, mas para a sua surpresa Namjoon não parecia estar com raiva e sim apavorado.

– Joonie? Joonie? Olha para mim… – Jin chutou seus problemas para o fundo do cérebro e seu lado profissional tomou conta, assumindo o controle da situação. – Você não fez nada! Não foi sua culpa! Olha para mim, respira comigo… Vamos, comigo…

O loiro queria fugir e não ficar respirando, mas sabia que precisava, se não seu corpo não sairia do lugar. O mestrando começou a seguir o exercício que o outro fazia e em alguns minutos estava se sentindo melhor fisiologicamente, pois sua mente tentava descobrir o motivo do outro estar chorando e como nada lhe veio, então ele se levantou, buscando a camisa, com o objetivo de ir embora e quem sabe um dia o psicólogo o perdoaria por machucá-lo.

– Joonie? Namjoon!

Seokjin se apressou para se levantar e ir atrás do outro, que já estava no corredor quando ele conseguiu o alcançar, mas o loiro se desvencilhou e continuou a andar, porém novamente foi impedido pelo psicólogo.

– Namjoon! Onde você está indo?

– Embora… Me desculpa. – falou o mestrando, não conseguindo encarar o outro e por isso desviando o olhar. – Eu não queria te machucar… Eu nunca quis isso. Me desculpe…

– Oh… Joonie.

O psicólogo percebeu o porquê o loiro estar tão afoito para ir embora e sua expressão suavizou, pois Seokjin pensou que Namjoon estava indo embora porque estava irritado com a interrupção. Com um sorriso, o mais velho levou uma palma da mão até a bochecha do outro, virando delicadamente o rosto do loiro para que assim pudesse o encarar.

– Foi minha culpa, Joonie. Você não me machucou em nenhum momento… Eu estava gostando. – afirmou o moreno, ainda sorrindo. – Eu… pensei em Yoongi, por isso acabei chorando de novo, igual a um idiota.

– Ah… Sério?

– Sim e eu sei que isso é horrível! Onde já se viu estar com um e pensar em outro e eu lhe peço mil perdões.

Seokjin tinha um olhar sério e esperava que o loiro realmente o desculpasse, pois atualmente a presença do mestrando o deixava tão relaxado e alegre que era difícil não se viciar com aquilo.

– Acho que fomos apressados, né? – perguntou o loiro, com um sorriso fraco. – Me desculpe.

– Não tem o que se desculpar! Você foi um anjo… como sempre.

Namjoon abriu mais o sorriso e para surpresa do mais velho se inclinou para abraçá-lo, falando no seu ouvido que estava tudo bem, que ele estava ali e que entendia sem problemas ocorrido. Seokjin agradeceu a divindade por aquilo.

– Você quer que eu vá embora? – questionou o mestrando, após sair do abraço. – Eu entendo se vo-

– Não! Fica, por favor. – interrompeu o moreno, com seu olhar pidão. – Você me faz tão bem, Joonie… Por favor, fica.

E ele ficou. Namjoon havia trazido consigo uma roupa para dormir e acabou a colocando antes de se deitar ao lado do moreno, que colou os corpos dos dois, como se estivesse com medo do loiro fugir durante a noite.

– Ai!

– Que foi, Joonie? – questionou o moreno, levantando a cabeça que estava no peitoral do outro.

– Eu… hum… encostei em você… Naquela hora. – Namjoon falou, sentindo as bochechas corarem. – Me desculpe.

O psicólogo riu e percebeu que foi verdadeiro na primeira vez naquela noite. Namjoon realmente o fazia outro homem e no fundo, o psicólogo ficava um pouco assustado com aquilo, pois não se recordava de se sentir assim com outra pessoa, mas na dúvida de como agir naquela situação, Seokjin resolveu que o melhor era manter o loiro por perto, até que o mestrando se cansasse dele.

– Não é como se eu não estivesse gostando Joonie. – afirmou o mais velho. – Não vamos ficar pensando nisso, tudo bem?

– Tudo bem – respondeu o loiro. – Hn… Ainda estamos nisso?

– Nisso o que? – indagou Seokjin, com um sorriso enquanto levantava o corpo e rapidamente beijando o lábio do mestrando. – Nisso? Só se você quiser.

– Eu quero…

– Então ainda estamos.

Namjoon sorriu, acolhendo o outro melhor em seus braços. Ele estava feliz; mesmo que a noite não tivesse terminado da maneira que pensou, estava tudo bem, pois tinha Seokjin ao seu lado. Sendo sincero, o loiro poderia confessar nos seus sonhos que talvez, Hoseok não mexesse tanto com ele quanto mexia no passado e que, Seokjin, porventura, poderia estar tomando aquele lugar no seu coração.

Mas aquilo era assunto para um outro momento, já que o psicólogo estava respirando tranquilamente no seu pescoço e o mestrando achou a oportunidade ideal para também dormir e, minutos depois, dormiu.

 


Notas Finais


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Até amanhã ;*


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