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História Once Upon a Time - Capítulo 38


Escrita por: VictoriaShada

Notas do Autor


KKKKKKK (rindo de nervouso).
Como diria a rainha Victoria "Espelho, espelho meu" existe alguém mais cara de pau que eu?
Não! (in Pelé's language).
Gente, eu entrei de férias do hospício (Vulgo faculdade) essa semana e tô correndo atrás de atualizar tudo que acumulei (Pedido de Design, Capítulo novo, geral).
Eu também tô planejando passar a história pro Wattapd, mas vou acabar mudando algumas coisas. Se poder, me dá essa forcinha marota.
Já tenho 2 capítulos prontos (No mínimo), então não vou demorar pra postar. Também vou tá atualizando toda semana pra vocês não se perderem, e refazer o mapa dos capítulos anteriores pra ninguém ter de reler tudo (Eu que lute).
Agradeço de coração por vocês não desistiram da história. Ela é muuuito importante pra mim e dói o coração deixar ela parada desse jeito. @Pads_euzinha, minina tu viestes do céu. Não pense que eu não li seus comments essa semana (Inclusive me deram maior força pra continuar). <3

Por último, eu peço que dêem uma olhadinha no última cap porque ele é de extrema importância pra esse.

AMO VOCÊS!

...Kisses da Vic!

Capítulo 39 - Capítulo 38


Fanfic / Fanfiction Once Upon a Time - Capítulo 38

O palácio seguia como sempre fora, recheado de seres humanos e sobrenaturais. Por mais que os homens ignorassem o fato de criaturas mágicas os controlarem, elas estavam sempre a seu redor. Protegendo ou ameaçando sua sobrevivência.
E diante de um deles estava alguém que, sem sombra de dúvidas, tinha sua vida na palma das mãos.
Alaric nunca sorriu muito. Não encontrou motivos em sua infância miserável, e ,depois de um tempo, se tornou tão sério que até lhe irritava quem ria demais.
Mas, quando uma jovem apareceu desmaiada na praia e foi levada para o castelo, o semblante dele mudou notoriamente. Porém, seu maior erro foi não perceber e deixar que a alma vagando no fim do corredor encontrasse seu rosto alegre.
Ele dizia à Ariel “Ninguém pertence a ninguém”, pois ela tentou contar-lhe uma estranha teoria de que o sangue que vazava de seus pés estava diminuindo, porque ela finalmente estava no lugar ao qual pertencia. Com a pessoa a quem pertencia, o príncipe Deric.
Ninguém pertence a ninguém.
E quando se deu conta, alguém a quem ele pertencia o observava. Tão fria quanto a neve que cobria o palácio no inverno, a rainha apenas caminhou em direção ao casal de cabeça erguida.
Seus olhos cheios de maldade assustavam Ariel mais que a ira de Tritão. Pois Tritão ao menos teria misericórdia e Victoria não conhecia a palavra.
— E o que encontramos?
Uma voz mansa e suave costuma acalmar, mas o timbre daquela mulher deixava qualquer ser vivo tremendo.
— Não seria um jovem do alto escalão e — Ela analisou Ariel dos pés a cabeça, entortando os lábios.
A sereia nem sequer sabia para onde correr ou esconder-se. Aquelas esmeraldas a encontrariam em qualquer lugar.
— Ariel — Chamou a rainha. E foi como o som de vidro estilhaçado, causando ranger os dentes.
— Não é o bastante distrair o príncipe de suas atividades como herdeiro? Precisa fazer o mesmo com todos os rapazes da corte também.
Ariel engoliu a seco, mordendo os lábios.
Houve uma vez na qual ela sentiu um calafrio semelhante. Quando procurou a bruxa do mar, o lugar no qual entrou e ela nunca teve a chance de conversar sobre a sensação.
Agora, diante da rainha, era bem pior. Victoria fitava-lhe de cima, com a cara fechada mas se sorriso amedrontava ainda mais.
— Pode ir — Victoria nem ao menos olhou para a menina, apenas cuspiu.
Alaric acompanhou-a correr e arriscou, ou melhor. Errou. Ao dar um passo em falso para frente.
Nem ouse! — Ameaçou Victoria.
Ela já não estava mais com a aparência de sempre, seu lábio contorcido e olhos arregalados fuzilavam-no.
— Você vem comigo — A rainha virou-se, puxando seu longo manto e deixando-o arrastar pelo piso.

Há alguns dias o rei convocou seus mais fiéis servos para uma reunião. Um grupo inimigo ameaçava as fronteiras do reino e, após o sumiço da princesa, ele descuidou-se de algumas atividades. A economia já não era a mesma e aquele era o momento para fortalecer suas alianças.
Alaric, no entanto, recuou quanto a decisão real. Nenhuma palavra saiu de seus lábios mas sua feição deixava claro que não concordava.
A rainha aguardava a chegada do rei a sala do trono. Porém era de costume Winter chegar atrasado em reuniões que o mesmo estipulava.
Ela certificou-se de verificar que ninguém a incomodaria enquanto aguardava o rei. Lançou sobre os soldados um feitiço que não os permitia ouvir uma palavra dita por ela, o mesmo serviu para os demais empregados caso passassem por lá.
— Parece que você esqueceu de quem é ou pior, quem está acima de você.
Victoria sondava Alaric como um lobo rondando sua presa.
— Sabe, este reino, como qualquer outro, sobrevive por meio de alianças que jamais devem ser desfeitas. Assim como promessas, e recordo bem de uma feita há um tempo atrás.
O clima tenso no extenso cômodo começava a incomodar Alaric. Ele jamais gostou do tom seco de Victoria pois era acompanhado de sua ira.
— Winter o tirou das ruas e o pôs como o homem de maior confiança dele. Para quê? O larápio voltar-se contra o rei?
Ele a encarou franzindo o cenho. Sem entender aonde a rainha queria chegar. Seu olhar de leoa não desgrudava dele, parecia que estava o enfeitiçando e Alaric não estranharia se tentasse.
— Não banque o sonso, meu querido. Todos percebemos sua hesitação quanto a proposta do rei — Victoria sorriu com o canto dos lábios.
— Repetirei a você o que já deixei bem claro a todos que vivem debaixo deste teto. Não suporto quando alguém desacata o meu rei.
Alaric prendeu os lábios, sustentando o olhar contra o de Victoria. Mas a segunda coisa que ela detesta é ser desafiada.
Escute bem — Segurando firme o braço enrijecido do rapaz, a rainha olhou no fundo de seus olhos cuspindo fogo.
— Enquanto eu governar este lugar, e garantirei que seja por muito tempo, ninguém dará um passo em falso quanto a palavra do rei.
Alaric já não conseguia manter-se do mesmo jeito, estava suando de medo com as flamas no olhar da rainha.
— Na próxima assembleia do conselho, quando o rei mencionar o seu casamento com a duquesa de Norta, você não recuará um passo.
 Entendeu bem, Alaric? — O homem de quase dois metros humilhava-se feito um cachorrinho diante dela.
Victoria finalmente soltou-o e caminhou em direção a seu trono. Subiu as escadas, batendo o salto do sapato com força no chão, deixando claro o quanto estava furiosa.
— Um dia eu disse ao meu rei “Pegue este ladrãozinho e verá que ele será o servo mais leal, meu senhor”. Ele questionou o que eu via de tão especial em você e eu apenas respondi “Preciso de alguém para trabalhos pesados, digamos”.
Alaric quase chorou ao lembrar do passado. Aquele era um sujeito que não mostrava muitas emoções. Entretanto, Victoria fazia questão de ferir seus sentimentos.
Ela jamais aceitaria recusas ao rei.
— Não consigo esquecer o dia em que deixou minha encomenda fora dos limites deste reino.
A rainha Victoria girou seu manto de veludo por cima do trono real, e, colocando-se de frente para Alaric o encarou com um sorriso antes de sentar.
— Damos uma ótima dupla, não é mesmo? Meu fiel caçador.


Notas Finais


PLAYLIST - https://open.spotify.com/playlist/0sYyhoXGTBzP7sOvIblawg?si=2MKPPSgJQBuIbPl8PZ5HXQ (Escutei "Black Widow" enquanto escrevia. E mudei para "Playlist Colaborativa" caso queiram adicionar alguma música. ^^)

Caso vocês precisem de capa para suas histórias eu participo do "FUCKDESIGNS". Façam o pedido, coloquem "Mrs.Shada" como preferência e me avisem AQUI no Spirit por mensagem. Vou ter o maior prazer em ajudar. ^^
Caso os pedidos estejam fechados, me avisem.

Talvez algumas dúvidas pairem no ar quanto a esse final, mas tudo será explicado nos próximos capítulos.
Amo vocês!

...Kisses da Vic!


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