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História Onde tem ódio tem amor - All I need is you


Escrita por: GreenTop

Notas do Autor


Happy birthday to OTOTA! E por isso temos capítulo hoje :D
Uma data especial merecia um capítulo especial (dando continuidade à história, claro). Então, me esforcei para terminar esse aqui o mais rápido possível, e eu gostei bastante do resultado. Espero que vocês gostem também ; )
Sem mais delongas;
Boa leitura!

Capítulo 95 - All I need is you


― Então... aqui estamos. Lar doce lar ― disse. Suas mãos estavam inquietas, assim como seu olhar, que varria a casa inteira a procura de algo para prender sua atenção. Não sabia como agir, ou o que dizer depois da notícia que haviam recebido. Lucy parecia mais confortável, ao menos fisicamente, enquanto ele era exatamente o oposto de confortável. Era um fosso de incerteza. Deveria existir um manual de como agir em situações inesperadas. Provavelmente teria sido de grande ajuda.

Não que não estivesse feliz pela possibilidade de ser pai. Estava, afinal, adorava crianças e vivia comentando sobre com a loira. Não esperava que fosse acontecer tão cedo, mas, bem, tinham estabilidade financeira e responsabilidade. Fora isso, não havia outros problemas. Então, claro, estava feliz. Mas e quanto a Lucy? Ela era tão indecifrável. Em dias normais já precisava se esforçar para saber o que se passava por sua mente. Naquele momento, então, aquela dúvida parecia infinitamente maior.  

― Sim. Aqui estamos ― respondeu sem olhar para o garoto, jogando a bolsa em qualquer canto da sala.

― Posso perguntar uma coisa? ― Disse, acuado. Parecia uma criança prestes a contar algo que fizera de errado para a mãe.

― Claro ― disse, virando-se para ele.

― Você está brava comigo? ― Lucy arqueou as sobrancelhas, sem entender. ― Sabe, com...

Desajeitado, apontou para a barriga da jovem. Ela riu. Era fofo, o desconforto dele. Natsu estava tão diferente de como costumava ser, sempre brincalhão, seguro. Em contrapartida, encontrava-se tão desajeitado, tropeçando nas próprias palavras.

― Por que eu estaria, Natsu? Que eu saiba, um bebê não é feito por uma pessoa só. Não faria sentido eu estar brava com você.

― É que você não disse nada do hospital até aqui, então eu não sei bem o que você está pensando sobre essa coisa toda ― falou, bagunçando o cabelo, como fazia quando estava nervoso.

― Eu só estava tentando processar. Não é uma coisa muito pequena, sabe. Quer dizer, no modo literal é, porque, bom, se ele ou ela estiver mesmo aqui dentro ainda deve ser menor que uma semente, porém o significado é gigante ― tentou fazer uma brincadeira, ver se conseguia fazê-lo relaxar um pouco. Não funcionou.

― Mas... você está bem? Com tudo? ― Sequer sabia exatamente como articular suas falas. Nunca se sentiu tão perdido em toda sua vida.

― Sim, eu acho. Foi só... inesperado. Eu não sinto como se tivesse um ser vivo dentro de mim. E ainda é só uma possibilidade. Não é certeza.

― Mas o médico disse que as chances são altas.

― Eu sei, mas quero ter certeza. Não quero ter nenhuma dúvida de que isso é real.

― Se for mesmo verdade, você acha que seremos bons pais? E se eu acabar estragando tudo e nosso filho me odiar? Ou se algo acontecer por minha culpa? ― A gravidez podia não ser certa ainda, porém seus medos eram. Sentou-se na banqueta da cozinha, sentindo seu coração disparar. Eram possibilidades reais. Tantas vezes quase estragou tudo com Lucy, e se o mesmo acontecesse com seu filho?

― Natsu ― Lucy sorriu e segurou as mãos do garoto ―, você é o melhor namorado do mundo, e com certeza seria o melhor pai do mundo também. Ei, eu achei que você estaria mais feliz com isso. Era um sonho seu, não era?

― Sim, mas... eu não consigo ficar feliz sem saber se você está. Sei que não era algo que você queria que acontecesse agora, e também pelo seu passado ― comentou, preocupado. Lucy podia estar sorrindo, porém ele não conseguia descartar a possibilidade de estar agindo daquela forma apenas para que o garoto não se sentisse mal. Não duvidava que ela estivesse escondendo o que realmente pensava.

Se o passado ainda a assombrava e ela se lembrasse do filho que perdeu quando era mais jovem e associasse aquele momento ao presente, provavelmente não se sentiria tão bem com a novidade. Tinha medo disso também. Estava cheio de medos. 

― Não é que eu não esteja feliz. Eu só quero ter certeza, já disse. Não quero ficar feliz e esperar por algo que pode não acontecer. Não precisa ficar preocupado comigo, ok? ― Ela soltou as mãos de Natsu e as levou até o rosto do rapaz. ― Não precisa ficar preocupado com o que eu estou achando. Quero te ver sorrindo e feliz, como eu sei que estaria sem essa preocupação.

Relaxou um pouco. Ainda não acreditava completamente nela, mas a loira tinha razão. Estava se preocupando muito à toa, e aquilo não iria levá-lo a lugar algum.

Levantou-se, segurou as mãos de Lucy, tirando-as de seu rosto, e apertou-as contra as dele.

― Nós talvez tenhamos um filho...

Ela novamente se soltou, passando seus braços sobre o ombro do garoto.

― Sim, talvez.

― Nós talvez sejamos pais... ― disse, envolvendo a cintura de Lucy. Estava com uma expressão menos aflita e mais aparentemente feliz com a surpresa. ― Você e eu. Nós dois.

― Sim. E eu espero que nosso filho não tenha uma personalidade parecida com a sua, porque se tiver eu provavelmente vou ter muito trabalho.

Mal pôde terminar a frase antes de Natsu tirá-la do chão, carregando-a em seus braços, capturando seus lábios. Lucy aproveitou o tempo em que ele estava ocupado daquela forma para rapidamente desabotoar a camisa do garoto e jogá-la no sofá da sala, sorrindo entre o beijo dele. Não se preocupava com a possibilidade de cair estando sem segurá-lo. Sabia que ele nunca deixaria que isso acontecesse.

― Nosso filho ― disse, sorrindo, próximo aos lábios dela.

― Nosso filho ― ela repetiu, beijando-o demoradamente na bochecha. ― Verdade ou não, acho que isso merece uma comemoração. Para dar sorte, sabe.

― E o que você tem em mente? ― Perguntou, com ela ainda em seus braços. Lucy atuou uma expressão pensativa, quando já sabia exatamente o que queria fazer.

― Acho que um banho seria ótimo agora. O que acha? Quer ir comigo?

― Uma ótima ideia ― respondeu, já a levando até o banheiro.

― Sabe, para economizar água, como você costuma dizer.

― Na verdade, eu estava pensando em sexo mesmo, mas claro, como você quiser.

No meio tempo, ele já abria a porta do banheiro, colocando-a sentada sobre a pia, deixando-a alguns centímetros mais alta que ele.

Lucy riu, dando um fraco tapa nas costas do garoto.

― Seu cara de pau.

― Eu sei ― respondeu, beijando-a novamente.

De brincadeira, deu algumas mordidas no rosto de Natsu enquanto sentia-o sorrir em seu pescoço. Ele se afastou, voltando-se para ela pouco depois, mordendo-lhe o lábio inferior, descendo seu beijo até o pescoço da loira, cada vez descendo mais.

Enquanto ele lhe beijava o colo, ela brincava com seus macios fios de cabelo, imaginando se seu filho teria aquela mesma adorável anormalidade rosa. Sorriu com a ideia. Se os dois tivessem aquele mesmo traço provavelmente seu filho seria muito parecido com o mini Natsu, que, pelas fotos que vira, era extremamente fofo.

Puxou-o de leve, apenas para indicar que era a vez dela de beijá-lo e passar suas mãos pelo peito nu do garoto, coberto apenas em uma pequena região pela gravata frouxa e pelo fino colar que ela lhe dera na noite passada.  

Natsu agilmente, do mesmo modo como ela fizera com ele, desvestiu a camisa de Lucy. Por sorte, ela sempre carregava algumas roupas limpas no carro, devido às muitas viagens, então não precisou voltar para casa usando o vestido da noite anterior. O garoto, porém, não parou por ali. Não estava satisfeito, tirando-lhe também todas as roupas da cintura para baixo e o sutiã. Beijou-lhe novamente o pescoço, descendo até os seios da jovem, fazendo-a perder a atenção que antes focava em lhe arranhar o abdômen. Conseguia notar o quanto a deixava arrepiada quando passava sua língua naquela região tão delicada. Provocava-a tanto com a boca quanto com a mão, que massageava toda a região em volta e apertava o seio direito, enquanto sua língua passeava pelo esquerdo. Desceu ainda mais os beijos, repousando seus lábios demoradamente na barriga de Lucy, sorrindo, com as mãos em sua cintura.

― Isso é tão louco ― comentou, quase como se já conseguisse enxergar seu filho ali dentro.

― Com certeza ― respondeu, também sorrindo, um pouco ofegante. ― Mas é louco num bom sentido.

― Num ótimo sentido ― ele disse.

Imediatamente voltou a beijá-la e colocou-a de volta ao chão, sentindo as mãos de Lucy em seu ombro, e depois puxando-o pela gravata.

― Você fica parecendo aqueles strippers vestindo só essa coisa ― ela comentou, puxando o tecido.

― É? E você gosta disso? ― Provocou-a.

― Desde que você seja exclusivamente meu stripper, claro, por que não? É sexy.

― Sou todo seu ― respondeu, entre sorrisos. No mesmo instante, puxou a loira para dentro do box do banheiro, abrindo o registro do chuveiro, deixando a água cair sobre os dois.

― Natsu, suas roupas ― falou. Afinal, ele ainda estava metade vestido. O garoto rapidamente resolveu o problema, tirando todo o tecido que tinha em seu corpo e jogando-o em qualquer canto do banheiro.

― Pronto. Melhor assim ― disse, apertando-a em seu abraço.

Lucy sorriu, beijando-o novamente, deixando que a água escorresse entre seus corpos, deslizando por suas peles ao mesmo tempo, diminuindo o atrito.

― Está frio ainda ― comentou, aproximando-se mais de Natsu, o máximo possível.

― Eu te esquento.

Com a resposta, ele a empurrou até a parede da direita, prensando-a contra o azulejo. Lucy sentiu um arrepio num primeiro instante pelo contato do corpo quente com o material gelado, mas o calor do corpo de Natsu logo a fez se acostumar com aquela sensação. Ter as mãos dele passeando pela sua pele tirava a atenção de qualquer incômodo que ousasse aparecer.

Ele desceu seus dedos até a região entre as coxas da jovem, massageando-a só por alguns segundos, apenas para provocá-la, complementando a provocação com um sorriso travesso.

― Você gosta de brincar com as pessoas, não é, Dragneel? ― Perguntou, em resposta.

― Eu faço o que posso ― ele disse.

Pois não iria deixar aquilo barato. Colocou suas mãos sobre o peito do garoto, descendo-as lentamente. Parou por um instante ao mover seu olhar para o abdômen dele. De tão próximos que estavam, enquanto olhava para ele, conseguia ver sua própria cintura, e bem ali, em sua barriga, havia um corte exatamente igual ao que Ryan fizera no pesadelo. Porém, não se parecia muito com um corte. Era mais como uma cicatriz, ou uma marca de nascença. Contudo, o tamanho e o formato eram os mesmos, sem dúvida alguma.

Sentiu o ar fugir de seus pulmões por um instante. Não queria se lembrar daquele pesadelo. Não naquele instante. Não quando estava tão feliz. Entretanto, não conseguia parar de pensar. Antes até tinha acreditado que tudo não havia passado de apenas uma cena lúdica criada por seus medos. Contudo, aquela cicatriz era real, e lhe mostrava o impossível. Como ela existia, se tudo que vira fora criação de sua imaginação? Ela não deveria existir.

― Lucy, você está bem? ― Ele perguntou, preocupado, trazendo-a de volta à realidade.

― Ahn? Ah, sim, não é nada.

― Tem certeza? Você ficou branca por um momento.

― Eu devo estar meio fraca ainda, só isso.

― Quer parar?

― Não ― Definitivamente não. Precisava dele para esquecer os delírios de sua mente. ― Com certeza não. Onde nós paramos mesmo?

Natsu sorriu, ainda que uma pontada de preocupação continuasse se fazendo presente.

― Eu não sei, me diga você. O que ia fazer?

― Ah, claro. Te deixar completamente insano ― respondeu, próxima ao ouvido do garoto.

Desceu suas mãos até o membro rígido do rapaz, massageando-o, assim como ele fizera com ela. Mas seria mais cruel. Superaria a provocação de seu noivo, o levaria à loucura e o traria de volta a realidade mais rápido do que ele poderia sussurrar “Lucy”. Viu-o encostando a testa no azulejo, apoiando seu antebraço no material frio e sorrindo, enquanto respirava cada vez mais rápido.

Quando decidiu que era o suficiente, afinal, ela decidia o quanto daquilo ele merecia, parou, deixando-o frustrado. Apenas em encenação, claro. Ele jamais conseguiria realmente se frustrar com ela. Puxou-a de volta aos seus braços, trazendo-os para debaixo do chuveiro novamente.

― Você é má, Heartfilia ― reclamou, pegando o frasco de shampoo e derramando um pouco em sua palma, virando-a de costas para ele.

― Faça por merecer, Dragneel.

― Eu vou. Pode apostar ― disse, mordendo a orelha da garota.

Começou a massagear o couro cabeludo de Lucy, deixando os fios dourados ensaboados deslizarem por seus dedos. Afastou o cabelo para o lado e tirou o sabão daquela região, deixando-lhe o pescoço livre para seus lábios, beijando-a da orelha até seu ombro.

― Eu amo esse seu cheiro.

Quando terminou de ensaboar os fios, desceu suas mãos até os seios da garota, apertando-os e espalhando o sabão por ali também. Sentiu Lucy grudar suas costas em seu peito, permitindo que ele alcançasse uma região maior, então partiu para a barriga, depois para as coxas, e por fim para a região íntima da jovem, torturando-a prazerosamente da mesma forma como fizera antes. Beijou-a nos lábios quando Lucy, de olhos fechados, inclinou sua cabeça para trás. Estava mais bonzinho naquele momento e continuou até terminar o serviço.

― E agora? Mereço sua bondade? ― Sussurrou no ouvido da garota, abraçando-lhe a cintura.

― Talvez. Sabe, eu sou difícil de se conquistar ― disse, virando-se para ele, sorrindo provocadora.

― Sério? Achei que eu já tinha te conquistado ― respondeu, beijando seu ombro.

― Não, ainda precisa de muito, Dragneel.

― Hum, que pena ― completou, continuando com os beijos. ― Então acho que vou me esforçar mais da próxima vez.

Lucy sorriu. Assim como Natsu, pegou o frasco do shampoo e derramou o líquido em sua mão.

― Acho que sim.

De frente para ele, começou a ensaboar o cabelo rosado do garoto. Era tão macio que poderia fazer aquilo por horas. Percebeu, porém, que não importava o quanto passasse seus dedos sobre eles, rebaixando-os, os fios sempre voltavam a apontar para cima, sempre bagunçados.

― Nem cheio de sabão seu cabelo fica arrumado.

― Ele gosta de ser rebelde, seguir seus próprios instintos ― brincou.

Natsu fechou os olhos, o canto de sua boca inclinado, completamente relaxado enquanto murmurava coisas incompreensíveis. Era impossível para Lucy não rir.

― Você parece um gato ronronando.

― É porque eu sou um gato.

― Claro. Autoestima é tudo, não é mesmo?

― Com certeza ― ele respondeu, abrindo os olhos, pois Lucy não mais mexia em seu cabelo. A loira baixou suas mãos até o peito do rapaz, passando seus dedos pela cicatriz que ele tinha naquela região, do dia em que fora sequestrado.

― Você ganhou várias marcas por minha causa ― a loira comentou.

― Eu meio que gosto delas.

― Como assim?

― Eu não sei, ela me lembra que eu faria de tudo por você, não importa o que fosse, desde que pudesse te manter bem.

Era incrível como ele conseguia ir de sexy para romântico em segundos. Mas aquela frase não a fazia se sentir exatamente bem. Pelo contrário, deixava-a com medo, pois se Ryan falava sério quanto a ferir seu amado, sabia que ele não hesitaria em permitir para garantir sua segurança, e não queria que isso acontecesse. E lá estava novamente pensando sobre o pesadelo. O beijou para afastar-se daqueles pensamentos.

O beijo se tornou mais intenso. A espuma em seus corpos fazia com que deslizassem entre suas peles, dando uma sensação engraçada, quase como cócegas. Natsu não se importava mais com provocações ou qualquer outra coisa. Queria apenas amá-la ali e naquele instante. Tê-la o mais próximo e conectada a si quanto fosse possível. Colocou-a novamente em seus braços e ergueu-a, prensando-a no canto do banheiro, sem interromper o beijo, de modo a encaixar seus corpos.

Lucy rodeou a cintura do rapaz com suas pernas, prendendo-se ainda mais a ele, sem nem prestar atenção em seus atos, pois estava completamente concentrada naquele profundo beijo. Gostava tanto dos beijos de Natsu por isso. Não era um simples contato físico. Era uma mistura de sentimentos que sempre a fazia sentir-se bem.

As mãos dele subiram até suas coxas, até suas nádegas, apertando-as e puxando-a para o mais perto possível dele, como se formassem um corpo só. E era exatamente o que parecia querer. Lentamente, uniu-se a ela, abrindo mais suas pernas, delicadamente, desfrutando de cada milésimo de segundo.

A garota agarrou-se às suas costas, pressionando seus dedos contra a pele, deixando escapar bem ao pé do ouvido de Natsu um baixo gemido, que o fez sorrir e lhe dar coragem para continuar, sabendo que ela aprovava o ato tanto quanto ele. Não que já não soubesse disso, mas gostava da confirmação. Ele aumentava o ritmo, como se precisasse se superar a cada estocada, precisava lhe dar o seu melhor para mostrar o quão agradecido era por ter aquela mulher ao seu lado, e justamente por esse motivo queria lhe dar o máximo de prazer que pudesse.

Lucy mordia seu ombro para reprimir os barulhos que insistiam em escapar de sua boca. Ainda se lembrava no incidente com o síndico no primeiro dia em que chegara ao condomínio e não queria repetir o fato. Natsu achava engraçado, ao mesmo tempo que era fofo. Para ele, porém, não se importava nem mesmo se fosse expulso do prédio. Se o expulsassem, seria por amor, e não há crime nenhum nisso.

Quando sentiu que não conseguia mais aguentar, enterrou sua cabeça no pescoço da loira, apertando-a forte. Lucy arranhava suas costas, mas a dor não lhe importava, pois a sensação boa era muito maior. Além do mais, não era uma dor ruim. Sentiu-se completo quando atingiu seu limite, sabendo que ela também, tendo a sensação de satisfação preenchendo seus corpos.

Ofegante, com o coração acelerado, a colocou no chão. Lucy sorria de olhos fechados, com as mãos nos ombros do rapaz. Ele levou suas mãos ao rosto dela, vendo os olhos de sua noiva brilhando ao se abrirem.

― Eu devo ser provavelmente o cara mais sortudo do mundo. Tenho a mulher mais linda do universo ao meu lado, e talvez um filho a caminho. Não tem noção do quanto eu estou feliz nesse momento.

A loira sorriu ainda mais, segurando as mãos dele e beijando-as.

― Eu tenho, porque sinto exatamente a mesma coisa ― ela respondeu. Logo em seguida, o abraçou forte, ainda um pouco sem chão pelos últimos acontecimentos. Virou seu rosto, beijando-o na bochecha, pressionando seus lábios contra a pele dele por demorados segundos. ― Eu te amo demais, Natsu Dragneel.

E pesadelo nenhum poderia mudar aquilo. 


Notas Finais


4 anos, quase 100 capítulos, muitos favoritos, muito a agradecer a vocês por acompanharem até aqui. Sim, é só uma fanfic, mas pra mim é muito mais do que isso. É como uma parte de mim que eu gosto de dividir com vocês, são ideias loucas que formam uma história, kkkkkk. Muitas fanfics acabam sendo abandonadas bem antes disso, então acho que 4 anos é realmente muita coisa, kkkkk. E pretendo ir até o fim com isso, mesmo que demore mais 10 anos (vamos torcer para não demorar tanto assim, ok? Shaushaushuahs).
Muito obrigada por lerem OTOTA! :D
Não esqueçam dos comentários para deixar uma autora feliz, kkkkkk.
E até o próximo o/


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