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História One Call Away - Horror night


Escrita por: Dissorientada

Notas do Autor


Como o boy resolveu que não vai me responder e eu estava com saudade de postar, resolvi dá o ar da minha graça!!
Espero que realmente vocês gostem e comentem para que eu possa continuar postando, caso o contrário a fic será excluída.
Bom, boa leitura!!

Capítulo 5 - Horror night


Luci Marchevel 

"You seem to replace your brain with your heart. You take things so hard and then you fall apart. You try to explain, but before you can start those cry baby tears come out of the dark."

As seis o casal Carspan deixou nossa casa, não sem antes reclamar de que não havia nada para comerem, Harry se desculpou sendo gentil com a mulher, sabia que isso resultaria em mais castigo para mim. Meu corpo todo doía quando voltei a sentar no sofá, os olhos do homem alto a minha frente me observação como se quisesse decifrar os segredos que minha alma escondia.

 Só de pensar na possibilidade dele descobrir sobre ele, fazia meu corpo entrar em alerta e meu coração bater tão forte que me causava falta de ar. Meu marido não podia descobrir de modo algum, mesmo não sendo considerado traição o que eu fazia, Styles não pouparia esforços para me machucar. Ele mesmo deixou isso claro quando me ameaçou e me trancou naquele quarto.

 -Quero que vá para o meu quarto. -Ele tem uma expressão serena enquanto as palavras rudes saem de seus lábios calmamente. A angustia se estala em um local não quebrado do meu coração, um tremor familiar se apossa das minhas mãos.

 -S-seu quarto? Mas eu pensei que...

 -Pensou errado meu anjo! E antes que pense em fazer qualquer gracinha, quero que pense no que posso fazer com você se ousar me desobedecer. Agora você é minha esposa e este aqui é o seu inferno.

 As lágrimas que não queria, descem pelas minhas bochechas caindo em minhas mãos no meu colo. Ele me observa de modo divertido, gosta de me ver chorar e agonizar pelas coisas que saem de sua maldita boca. Não é apenas sua alma que não existe, o homem a minha frente parece não existir; sua beleza camufla tudo o que ele não tem por dentro. A bondade não existia em seu corpo.

 Estou com tanto medo que não noto que ele não está mas me olhando e que também não está mas na sala. Teria que fazer o que ele mandou ou corria o risco de ser castigada novamente. Dele eu espero tudo, até mesmo a morte. Levanto do sofá e caminho em direção a escada ainda tremendo, as lágrimas dificultam minha visão dos degraus da escada, mesmo assim consigo chegar ao topo. Seu quarto era na frente do meu, isso significava que não tinha para onde correr.

 Com leves batidas na porta para anunciar minha chegada, entro no local. Meus olhos fitam o chão de madeira polida, o local é mais escuro diferente dos outros cômodos e do meu quarto. O quarto definitivamente era sua cara, tão sombrio quanto ele. Procuro por ele em algum canto do quarto, porém não há sinal dele e do seu ego. Caminho a passos lentos e precisos pelo espaço amplo, a cama é maior do que a minha e quase não existe objetos de decoração apenas um porta retrato dele sorrindo ao lado de uma mulher linda de cabelos ruivos. Nem parecia o dono dos meus pesadelos naquela foto, seus olhos brilhavam e tinha um sorriso lindo em seus lábios, a mulher em seu lado não estava diferente com um sorriso tão grande quanto o dele. Estavam felizes, radiantes um nos braços do outro.

 Largo o porta retrato em seu lugar sentindo o calor familiar nas minhas costas. Harry estava lá, com um roupão cobrindo o seu corpo e um olhar matador em seu rosto apagando a imagem do homem sorridente da foto da minha cabeça.

 -Estava te esperando... -Digo a primeira coisa que vem na minha cabeça, caminhando em direção a ele. Seus olhos medem os meus passos, seus braços estão cruzados sobre o seu peito mostrando-me que não posso me aproximar tanto de sua barreira.

 -Não, você estava mexendo nas minhas coisas. -O som rouco da sua voz provoca calafrios em minha nuca e espinha.- Não gostei do que vi Lucinda, você parece não ouvir nada do que digo.

 Quero rebater, mas as palavras fogem de mim no momento em que a distancia palpável entre nossos corpos torna-se inexistente. Não estou pensando direito, quando coloco minhas mãos em seus ombros. Olhando dentro das suas esmeraldas, consigo salvar um pouco da imagem do seu sorriso.

 -Desculpe-me senhor. -Ele parece satisfeito quando as palavras arrastadas saem da minha boca.

 -Você é incrivelmente linda senhorita Marchevel, sua petulância torna-te ainda mais linda. -Surpreendo-me com o elogio repentino e não sei como esconder meu sorriso bobo.- Eu quero que passe essa noite comigo.

 O sorriso some dando lugar ao meu pânico, as mãos que antes estavam sobre seus ombros caem ao lado do meu corpo. Pânico é tudo o que sinto, já tinha esquecido o motivo de estar aqui, me deixei levar por uma foto e um sorriso.

 -N-não estou pronta, por favor. -Suplico olhando no fundo de seus olhos. A iluminação baixa conseguia o deixar ainda mais lindo, por isso fico um tempo encarando os detalhes de seu rosto perfeito.

 -Não vou te comer -Arregalo meus olhos, posso ver o fantasma de um sorriso no canto de seus lábios.- Não hoje, quero apenas que passe a noite comigo.

 De tudo que eu esperava ouvir, isso estava fora do contexto. Estou tão surpresa que ao menos consigo achar um argumento plausível, abro e fecho minha boca e nada sai.  Nenhum ruído se quer. Consigo voltar a mim, sentindo suas mãos me guiarem até a cama grande do quarto.

 -Mas, eu estou sem roupa de dormir... -Sussurro sentando-me no colchão macio da sua cama. Ele olha para o meu corpo caminhando em direção ao armário que tinha no local, algo que eu não tinha notado, voltando de lá com uma camisa preta de botões em mãos.

 -Pronto agora você tem com o que dormir.

 Não sabia se aquilo era medo de eu fugir dele ou se ele realmente queria passar um tempo comigo. As duas opções me pareciam nada coerentes. Peguei a camisa de suas mãos sentindo o seu cheiro único invadir minhas narinas, era um cheiro bom, masculino. Fico olhando o tecido preto e cheio de botões sem saber muito o que fazer.

 -P-posso ir ao seu banheiro? -Ele move sua cabeça em negação. Engulo a bile, e o nervosismo me invade.- Então onde eu vou me vestir?

 -Aqui, na minha frente, para mim.

  Com pesar levanto-me da cama e viro de costas para ele, desabotoando todos os botões da minha blusa o mais rápido que consigo; estava no último quando suas mãos firmes me virão para ele. Posso sentir seus olhos irem em direção aos meus seios, estou tão nervosa que tenho dificuldade em me livrar do último botão. Após a luta contra o botão, afasto a saia rosa das minhas pernas ficando de peças intimas na sua frente. Uma peça de cada cor, se eu soubesse que ele me faria ficar semi nua estaria usando um conjunto, não um sutiã branco e uma calcinha verde.

 Seu divertimento é notável ao me ver lutando contra as casas dos botões de sua camisa, que fica gigante em meu corpo. Minha pele das bochechas está em uma temperatura normal depois de estar devidamente coberta e não mais exposta ao seus olhos devoradores.

 -Podemos dormir agora?

 -Claro...

Fazia alguns minutos que estava deitada na cama ao lado dele. Me sinto uma trairá, como se estivesse traindo ele, aquele que esteve ao meu lado em todos os momentos e que me viu casando e que mesmo sabendo que estava me perdendo sorrio para mim verdadeiramente. O que ele pensaria de mim ao me ver desse jeito, vestida com as roupas de outro homem. Viro para o lado contrario dele, que ressona de maneira pesada, o quarto estava completamente escuro agora. Nem a luz da lua era bem vinda.

  Foi na solidão, repleta de pensamentos insanos e de pecados que eu dormir aquela noite, com a incerteza se no outro dia ainda estaria tudo bem.


Notas Finais


Altas emoções no próximo capitulo, é serio peguei um pouco pesado...


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