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História One More Chance - Nosso lar.


Escrita por: Alasca__Young

Notas do Autor


Continuação do capitulo passado, espero que gostem...
Boa leitura.

Capítulo 11 - Nosso lar.


Fanfic / Fanfiction One More Chance - Nosso lar.

Point of view América Singer 

Nunca tinha visto a Praia de Angeles, fiquei deslumbrada com a beleza dela.

Estava de noite, mas também estava iluminada e cheia de gente. Me sentei em um banco de madeira qualquer, ao lado de uma cabana "seabeach". 

O ventinho da brisa do bar refrescou meu corpo e jogou meu cabelo para trás. O barulho da onda dava um prazer surreal. 

Senti tanta falta de toda essa sensação... Talvez eu montasse uma barraquinha ali e viesse morar aqui, trabalhar vendendo bijuterias. Seria uma boa ideia, adoro praia e não pretendo ir embora daqui então preciso arranjar um sustento. É, quem sabe...

Acabei comprando uma cerveja pra mim enquanto curtia o paraíso e esqueci do tempo, mas nem me incomodei, o número de pessoas continuava grande e não me senti desprotegida. Eu era só mais uma ali, ninguém estava se quer olhando para mim e isso é bom.

Já tinha visitado tantas praias antes, até morava na frente de uma, mas aquela parecia ser a única que eu já tinha realmente visto porque a minha antiga vida, pra mim, não passava de mentiras e invenções porque de fato ela era.

- Oi. 

- Oi - falei com os olhos fechados - Já acabou o encontro romântico? 

- Que encontro? Está louca?

- Eu sou louca. 

- Ela é minha prima. Está passando uns dias aqui, eu só fui pegar ela no salão e deixar em casa. Ally não sabe andar na cidade sozinha, nem sabe dirigir é menor de idade.

- Hm. Não pareceu.

Senti que ele estava me olhando e rindo.

- Como me achou aqui? 

- Vi mais ou menos por onde você foi andando e também saí perguntando. Um homem nunca esquece uma ruiva e shorte curto, me deram detalhadamente as direções, mas respeitosamente porque eu disse : você viu a minha namorado ruiva passar por aqui? Ela estava usando um short jeans e uma blusa branca...

Então ele tinha saído por aí perguntando onde eu estav... Interessante.

- Esperto você.

- América abre o olho pelo amor de Deus, mulher!

Abri os olhos e olhei pra ele que estava com cara de doido, cansado e preocupado. 

- Da próxima vez, vai lá na casa da Celeste e pede meu número.

- O-oh. Casa da Celeste? 

Voltei a olhar pro mar.

- Quero sair de lá. Estou sobrando. Não quero ficar de vela e ouvir ela gemendo de noite. É horrível! Parece o áudio de um filme pornô. 

Ele começou a rir.

- E pra onde você vai? 

- Talvez eu fique em um hotel, depois eu procuro um lugar. Não deve ser tá o caso assim um aluguel ou...

- Ótimo. Você fica lá em casa e eu vejo com um amigo meu, que é corretor, um lugar pra você ficar.

- Que pessoa rápida. Mas não, eu sei me virar.

- Sabe nada, América. Você só conhece 1% da cidade. Vocês brigaram né? Ela saiu bufando do salão, me xingou, gritou comigo e disse: por favor, não desiste dessa égua! 

- Não acredito que ela fez isso.

- Não acredito que eu saí por aí perguntando por você pra qualquer pessoa que aparecia na rua.

- Nem eu.

- Estou morto de cansado.

- O evento foi bom? 

- Não. Você não estava lá.

Fechei os olhos envergonhada e depois abri.

- Para de ficar olhando pra mim o tempo todo, você me deixa vermelha e envergonhada e isso é chato. 

- Força do hábito - ele falou sorrindo.

- Um péssimo hábito por sinal - começamos a repetir um diálogo tipico da gente.

- E que você gosta.

- É, eu gosto. 

Ele se levantou e me estendeu a mão, segurei ela e me levantei. 

- Da próxima vez que você for sair de um evento inesperadamente, me avisa, pra gente fugir junto. 

Sorri pra ele e pisquei.

- Pode deixar...

Maxon me levou até a casa de Celeste e eu hesitei antes de bater na porta. Olhei pra ele que estava bocejando e então assentiu pra mim. 

- Oi - falei quando ela abriu a porta.

- Eu não queria dizer aquilo...

- Queria sim, mas tudo bem - dei de ombros - Agradeço. 

- Entra! - ela me abraçou apertado - Eu amo você sua vadia e é por isso que me preocupo e cuido da sua vida!

- Eu sei disso, por isso não fico tão puta com você.

Olhei para trás e respirei fundo.

- Lá vem merda - ela disse - Você também está grávida? 

- Não! - aquele não me custou folego e senti uma dor interior ao dizê-lo - eu vim pegar as minhas coisas...

- O quê? América!

- Já conversamos. Eu sei que você e o George precisam de espaço porque todo casal precisa e eu odeio segurar vela pra você! 

- E para aonde você vai? Você nem conhece nada aqui!

- Essa parte você pode ficar tranquila - disse Maxon aparecendo na porta e sorrindo do jeito relaxado dele - Eu me encarrego disso. 

Ela sorriu com cara de safada e eu revirei os olhos.

- Okay. Sendo assim, eu abri uma exceção... Mas olha aqui - ela apontou pra ele - Você cuida bem da minha vadia porque se você fizer alguma coisa com ela, se acontecer alguma merda, eu corto seu pênis fora e faço você engolir ele! 

Ele colocou a mão lá em baixo e gemeu como se tivesse sentido a dor.

- Fica tranquila - ele disse na defensiva e então olhou pra mim - Vou cuidar direitinho da ruivinha.

Fiquei vermelha e senti o rosto ficar quente. 

Entrei no meu quarto e peguei minha mala. Em poucos minutos enchi ela, e nem metade das coisas tinham entrado. 

Peguei só o necessário, depois eu voltaria pra pegar o resto. Maxon colocou minhas coisas no porta-malas e eu me despedi de Celeste que quase chorou. 

- Ela é bem dramática as vezes - falei quando a gente entrou no carro e Maxon riu.

- Ela é sentimental demais enquanto umas pessoas... - ele me olhou de soslaio e eu sorri revirando os olhos.

- Tenho sentimentos sim. Só não pra você.

- Tenho percebido isso ultimamente. 

Em poucos minutos chegamos no apartamento dele. Subimos de elevador e eu fiquei olhando pra ele que estava péssimo. 

- Você está horrível - falei sorrindo gentilmente.

- Eu sou lindo - sorriu cansado - inventa outra.

- Idiota...

Ele abriu a porta com a chave que estava no bolso e me deu passagem para entrar na sala que estava uma zona.

- Acho que a empregada não veio hoje - disse.

- Eu tenho certeza. 

Olhei em volta: um sofá cinza grande, na frente uma enorme televisão, entre eles um tapete bege com uma mesa de centro em cima. Do outro lado uma bancada com cadeiras que separava a sala da cozinha e entre os dois cômodos um corredor. 

A sala estava cheia de roupas dele e de brinquedos que pareciam ser da Brice. 

- Vem e tenta não tropeçar em nada - ele pegou meu braço e foi me puxando até o corredor carregando a mala.

Entramos em um quarto espaçoso, com uma cama enorme bem no meio, uma enorme janela de vidro que cobria a parede toda atrás. 

Ele colocou a minha mala no canto do quarto, em cima de uma poltrona e olhou pra mim.

- Você vai dormir aqui, tá? - e então sorriu - Bem melhor que um hotel.

- Com certeza é melhor que um hotel.

- É... - ele coçou a nuca - Tem toalha no banheiro, o banheiro é ali - ele apontou pra uma porta perto do que parecia ser um closet - Pode ficar à vontade, vou pedir alguma coisa pra gente comer. E... Bem vinda ao nosso lar! 

- Provisório lar - lembrei.

- Sim - ele começou a desabotoar a camisa branca - nosso provisório lar porque estou pensando em comprar uma cobertura duplex o que você acha? Não vou mais morar sozinho mesmo e tenho planos para o futuro... - ele saiu do quarto e fechou a porta.

Respirei fundo.

Espero que esses planos não me envolvam, sou uma bela ilusão.

Fui pro banheiro e tranquei a porta quando vi que o box era blindex, peguei a toalha e pendurei. Fui tomar meu banho tranquila e achando graça da situação.

Lembrei da primeira noite em que vi Maxon, quem diria que agora eu estaria tomando banho no banheiro da casa dele?

Abri a mala e vi que tinha colocado um pijama inapropriado demais. Me senti tentada em pegar a blusa verde que estava dobrada em cima da cama. 

- Maxon! - chamei colocando apenas o rosto pra fora da porta.

- O que!? - ele apareceu assustado e eu ri da reação.

- Se importa se eu pegar a blusa que está em cima da cama? É que eu não trouxe um pijama descente e...

Ele começou a rir.

- Você pode ficar pelada a quiser, não ligo. Já te vi de calcinha.

Revirei os olhos.

- Era um short e você estava bêbado. 

- Mas nunca vou esquecer.

Encarei ele seria.

- Ok, ok, pode pegar a blusa.

Bati a porta e ouvi ele rindo.

Vesti a blusa dele e um microshort de algodão. Soltei meu cabelo e fui pra sala onde ele já estava  tirando a blusa enquanto assistia basquete na TV. 

- Gosta de comida japonesa, ruivinha? - perguntou.

- Adoro!

- Que bom, pedi pra gente. 

- Nossa, Maxon, você não está bem - falei rindo. Seus olhos estavam fundos, ele estava com cara de lerdo e os ombros estavam suspensos pra frente - Vai tomar logo um banho, você precisa dormir.

Ele riu pra mim mostrando a covinha.

- Mandona você hein?

- Ninguém mandou me trazer pra sua casa.

- É, pois é. Nem assim eu fico arrependido.

Ele passou por mim e entrou no mesmo quarto que eu estava, estranhei. 

Sentei no sofá e fiquei olhando pra enorme TV, me sentindo bem por parecer estar em casa, em um lugar que fazia eu me sentir bem.

Incomodada com aquela bagunça eu me levantei e comecei a arrumar tudo, era o mínimo que eu deveria fazer por estar hospedada na casa dele. 

- Nossa, não precisava ter feito isso.

Olhei pra ele é ligeiramente virei a cara novamente. O pouco que eu vi foi suficiente, ele estava de cirola, com o cabelo molhado e esfregando ele com a toalha.

- É que... Bom, não custa nada. 

- Não quero que você fique se sacrificando, ok? Não tem obrigações aqui.

- Não é sacrifício algum. 

- Ai meu Deus, até parece que é educada, mas não parece com a ruivinha que eu conheci. Vamos escolher um filme. 

Ele se sentou ao meu lado e eu comecei a estralar o dedo para aliviar a tensão. Estava explicado o porque de todas as garotas ficarem atrás dele, mas eu não sou todas as garotas, se controla América. 

Foi uma briga até chegarmos a um consenso e então escolhemos uma "ação romantica" porque Maxon, ao contrário dos homens que eu já conheci, gosta de filmes românticos e eu gosto de ação, tiro, porrada e morte.

A comida chegou, colocamos elá na mesa e sentamos no tapete. 

- Esse filme é chato - reclamei.

- Você é chata.

- E você é insuportável. 

- Eu sou é charmoso. 

- Você se acha. 

- Eu tenho certeza. 

- E o filme continua sendo chato. 

- E você também. 

- Somos tão infantis juntos - revirei os olhos e deitei a cabeça no sofá. A covinha apareceu e ele olhou pra mim.

- É só mais um dos meus charmes fazendo efeito. 

Dei um empurrão no braço dele.

- Bruta!

- Frágil. 

Ele bocejou.

- Não aguento mais. Preciso repor meu sono para poder discutir mais com você amanhã. 

- Seu único objetivo de vida né, tem que se empenhar mesmo. 

- Para de amar, América - ele se levantou sorrindo.

- Nunca comecei.

Estendi os braços e ele me ajudou a levantar, peguei os restos e levei pra cozinha que tinha uma linda varanda e parecia nunca ter sido usada.

Lavei minhas mãos e fui pro quarto onde Maxon estava puxando os edredons da cama. 

- Você nunca usou a cozinha?

- Duas vezes. Não queira saber como.

- Maxon, seu nojento!

- Estou brincado, nunca trouxe ninguém pra cá além da Brice e de você. Mas... você nunca fez sexo na cozinha?

Não respondi. 

- Ok - ele riu - Sabemos o quanto é divertido. 

Não consegui não sorrir.

- Não vou falar sobre minhas experiências sexuais com você. 

- Plural... 

- Qual o problema? - confrontei ele.

- Nenhum - ela se defendeu - Deita ai - ele falou bocejando. 

Subi na cama e olhei pra ele estranhando. Maxon foi até a entrada do quarto apagar a luz e fechar a porta.

- Aonde você vai dormir? - perguntei quando ficou escuro.

- Aonde você acha que eu vou dormir? 

Ele puxou a cortina e então tudo ficou absolutamente escuro. Ouvi o barulho dele deitando ao meu lado. Não sei se senti vergonha ou se me senti satisfeita e feliz por isso.

Ele arrastou o corpo e colou no meu, deitando com a cabeça do lado do meu braço. Eu deveria me preocupar em dormir na mesma cama que um viciado em sexo? Não. Eu até que confiava nele até porque já fizemos isso antes. 

- Boa noite, ruivinha - disse baixinho. 

- Maxon, tem certeza que está tudo bem? - perguntei. 

- Vai ficar - disse e respirou fundo - É bom saber que você está aqui. Obrigado, ruivinha. 

Fiquei sem palavras e sem saber o que dizer. Me abaixei um pouco no travesseiro e puxei ele para os meus braços, deitando sua cabeça nos meus seios e comecei a fazer cafuné no cabelo úmido dele que passou os braços em volta do meu corpo e me apertou ainda mais como se eu pertencesse totalmente a ele.

E desde então eu nunca me senti tão em casa como naquela noite. 


Notas Finais


Eu amo muito esse capítulo e espero que vocês também tenham gostado!!!!!
Ames na casa dele, está cedendo aos poucos, muita calma!
Tadinho do Max, foi apedrejado por vocês e não fez nada demais ahsushaua
Beijossss até mais🌸


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