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História One More Chance - Senhor Schreave.


Escrita por: Alasca__Young

Notas do Autor


Passando super rápido para deixar vocês com esse capítulo!
Boa leitura...

Capítulo 13 - Senhor Schreave.


Fanfic / Fanfiction One More Chance - Senhor Schreave.

Point of view América Singer 

Me ofereci pra deixar Brice em casa quando ligaram as pressas para Maxon dizendo que ele precisava ir urgente no escritório. Eu não ia dar aula naquele dia e não foi sacrifício algum. Quando Brice acordou - Ela estava dormindo na cama comigo e Maxon no sofá pois não queria ter que explicar as coisas complicadas da gente pra ela - Tomanos banho e nos arrumamos e depois fomos nós duas ao mercado.

Maxom e eu estamos fingindo que nada aconteceu porque assim é mais fácil.  Não sei quando eu vou dizer aquilo pra ele mas pretendo que não seja por agora pois eu não quero sair de perto dele tão cedo. Estou começando a me arruinar novamente. Tenho medo da reação dele.

Fiz compras porque na casa do Maxon não tinha nada, claro, ele nunca ficava em casa. E depois parei no parque com ela pra tomarmos sorvete.

Ela estava balançando as perninhas no banco, se melecando com o sorvete. As sacolas com comida estavam do meu lado. Fiquei olhando à minha volta e comecei a notar os detalhes.

Atravessando a rua nós chegaríamos ao condomínio. Atrás de nós tinha mercado, farmácia, pet shop, cafeteria, lojas de roupas e de tudo o que alguém precisa, bem pertinho, a nossa volta.

Eu tinha acabado de fazer compras na companhia de Brice que agiu como se fosse minha filha e assim eu a tratei com muito amor e carinho. Logo chegaríamos em casa e mais tarde Maxon chegaria. Por um simples vislumbre imaginei que poderia fazer deles a minha família, e aquela vida que não era totalmente cheia de luxos e de motoristas e empregadas particulares e tutores como a que eu tinha antes, mas que era do jeitinho que eu sempre imaginei. Casada com alguém que eu amasse muito, filhos, uma das legal e muito amor envolvido.

Eu me senti feliz ali, mesmo sabendo que corria o risco de ter que acabar com aquilo em breve. 

- Ames - disse Brice enquanto a gente preparava o almoço já na cozinha do apartamento - Vocês estão namorando? 

Fiquei vermelha de vergonha.

- Ah... Não. 

- Então por que vocês estão morando juntos? 

- Nós... Nós somos amigos.

- Vocês não parecem amigos.

Sorri pra ela.

- Você é muito espertinha, não acha? 

- Só um bobo pra não ver que vocês gostam como namoradinhos um do outro.

Fiquei olhando pra ela.

Meu deus, uma criança de cinco anos estava jogando aquilo na minha cara. Eu era uma atriz tão ruim assim? 

Comemos, brincamos, tiramos um cochilo e Maxon ainda não tinha chegado. Deu hora de eu ir para o salão e então peguei minhas coisas, Maxon me disse por mensagem que eu podia deixá-la em casa já que ele ainda estava enrolado no escritório.

Brice sabia o caminho, o outro condomínio ficava a mais ou menos uns quarenta metros dali e nós fomos andando e conversando. O segurança deixou a gente passar e logo na quinta casa da direita nós paramos. Era uma linda casa, enorme e luxuosa, quase se parecia com a minha antiga. Fiquei olhando pra ela e senti calafrios. 

- Vem, Tia Ames - Brice foi me puxando pelo caminho de pedras que dava para a enorme porta da frente.

Ela tocou a campainha e um senhor quase Velho, mas muito bonito e a cara de Maxon abriu a porta. Atras dele uma serviçal. Ele olhou pra mim estranhando e sorriu com o mesmo sorriso safado do Cálix. 

É o pai dele, com certeza.

- Boa tarde, senhorita - disse.

- Boa tarde - respondi.

- Papai, ela é a namorada do Max - disse Brice entregando suas coisas para a empregada e meu rosto esquentou enquanto aquele homem me observava.

- Namorada do Maxon? - ele perguntou com sarcasmo e não entendi direito o que quis insinuar - É uma pena - disse.

- Já vou indo - falei - Tchau, Brice - me abaixei pra gente se abraçar e depois me levantei. Olhei novamente para aquele senhor que me observava com desejo.

- Tchau, Boa tarde.

Dei as costas.

- Espere - ele falou e eu me virei - Não gostaria de entrar um pouco? 

- Não, obrigada. Tenho compromisso. E não, não sou a namorada do Maxon. 

E ele abriu um sorriso que me causou calafrios. 

- Fique. Tome um chá, um café ou talvez um champanhe comigo.

Fiquei tonta com aquilo. Ele estava mesmo dando em cima de mim na frente da filha dele? Estava tendo uma rave dentro do meu estômago. Engoli o bile.

- Tenho que ir. Não posso.

- Quem sabe um outro dia, então? - insistiu.

Brice estava olhando pra ele com o cenho franzido. Senti vergonha por ela. 

- Papai, ela é namorada do Maxon! - disse. 

- Brice, entre e vá tomar um banho ou brincar. Alanny, leve-a - disse sem tirar os olhos de mim.

Meu coração estava acelerado e então eu sai de lá quase correndo de desespero ouvindo Brice reclamar com a empregada .

Me senti horrível, aquele homem me causava um medo e uma tontura impressionante. Eu estava com nojo dele. Como ele ousava? Se eu fosse Maxon, nunca deixaria Brice morar com aquele horror de pai.

Safado da porra!

Cheguei no salão ainda atordoada. 

- Está atrasada - falou Bariel quando passei por ela.

- Desculpa.

Passei por Celeste e dei um beijinho rápido nela, fui até a minha parte do salão e comecei a espalhar as coisas, percebi que minhas mãos estavam tremendo. Tentei me acalmar, mas toda hora vinha na minha cabeça o rosto dele me olhando com desejo, sem disfarçar nada, na frente da filha de cinco anos. 

Fiz a primeira maquiagem, não tinha ficado tão boa mas a cliente não disse nada. Logo apareceu a segunda, eu conhecia ela, muito exigente. Tentei me concentrar e dar o melhor de mim, mas eu estava tremendo. Não ficou ruim, mas também não ficou perfeita. Ela também não reclamou, mas não elogiou como de costume.

- Ei - Senti alguém triscar em mim e quase levei um susto - Está tudo bem? - perguntou Celeste enquanto eu limpava os pincéis para a próxima maquiagem.

- Sim. Por que?

- Você está mais branca que o normal. Aconteceu alguma coisa - ela disse semicerrando os olhos. 

- Depois eu te conto. Tenho que terminar mais três - falei e ela concordou. 

Flagrei ela diversas vezes me encarando enquanto eu fazia meu trabalho. 

Quando terminei, peguei minha grana e fui até o carro dela, onde me esperava ansiosa. Ela se ofereceu para me levar em casa e eu fui contando o que havia acontecido durante o trajeto.

- Que desgraçado! Na frente da Brice?

- Na frente da Brice! 

- América... Você vai contar pro Maxon né?

- Não sei...

- Não sabe!?

- Não quero causa problemas. Eles ja não se gostam...

- Mas você tem que contar! Foda-se a relação deles, Maxon precisa saber. Ele é um velho ordinário que deu em cima da mina do próprio filho na frente da filha dele! Ai, eu to nervosa - ela disse. 

Já estávamos paradas em frente ao prédio a um tempão.

- Me senti tão submissa... Foi horrível! Me arrepiei todinha. 

- Você tem que contar pro Maxon. Esse velho merece umas porradas na cara. 

- Maxon não vai bater nele.

- Mas pelo menos vai fazer alguma coisa com ele. América o Schreave é riquíssimo, gente rica consegue tudo que quer e se ele se encantar por você...

- Celeste você já está exagerando!

- Não estou não!

- Vou indo - me despedi dela e sai do carro.

- Fica de olhos abertos em! Não da asa pra esse galinha! - ela gritou pela janela enquanto eu entrava na portaria do prédio.

Revirei os olhos e sorri.

Doida.

Eu já estava um pouco mais tranquila quando cheguei no décimo quarto andar. Maxon me deu uma chave da casa ontem e com ela eu abri a porta.

Meu coração disparou quando vi o que vi. Tive vontade de sair de lá correndo ou de nem ter subido.

- me...m-me.. solta.

Maxon estava no sofá com uma garota loira, só de lingerie vermelha. Eu não entendi o que estava acontecendo ali, ela estava em cima dele que tentava tirá-la dali. Voltei a colocar a mão na maçaneta para sair de lá o mais de pressa possível. 

- América! - ele gritou mas fingi que não ouvi. 

Continuei a sair do apartamento e ir em direção ao elevador até que senti ele triscar em mim. O mesmo calafrio horrível percorreu meu corpo.

- Me solta! - gritei. 

- Não é nada disso que você está pensando! - disse desesperado.

- Nunca é, Maxon, nunca é! - falei esperando o elevador abrir.

- América, deixa eu explicar! - comecei a socar os botões do elevador - Ruivinha!

- Não me chama de ruivinha, porra! - gritei de volta - Você não tem que me explicar nada, não sou nada sua! O apartamento é seu e você pode comer quem você quiser nele! 

- Eu não estava comendo ela! - gritou de volta - E nem vou comer ninguém no meu apartamento e em lugar nenhum que não seja você

Meu Deus.

Eu estava puta demais pra sorrir pra ele. Então continuei a olha-lo com desprezo. Ele baixou o tom e paramos de gritar feito loucos.

- Eu comia ela sim, mas não aqui - falou - Nunca trouxe nenhuma garota pra cá além de você, nem sei como que ela entrou aqui e como que achou meu apartamento! Eu abri, achei que era você, ela começou a tirar a roupa e de repente veio pra cima de mim, eu fiz tudo o que eu pude pra tirar ela daqui, mas sou incapaz de machucar uma mulher. Ruivinha me perdoa...

Aquela vadia ainda está...

- Estou indo embora - ela apareceu com cara de poucos amigos saindo do apartamento - Você era bem mais divertido quando não tinha dona - disse para Maxon - Seu pai me ofereceu as informações. Já vi que não tenho mais chances - ela olhou pra mim - Adeus, cachorrao. Foi mau, ruivinha

Ela veio andando em direção ao elevador mas eu lancei o meu olhar matador e ela recuou. Eu ia atacar ela se chegasse perto de mim, sem pensar duas vezes.

- Vou de escada mesmo. Mais saudável - e então foi andando para o outro lado.

Maxon olhou pra mim. 

- Vamos entrar - ele segurou minha mão e me levou de volta pra dentro, fechando a porta.

- Foram um dos momentos mais estranhos da minha vida - falei me jogando no sofá e ele riu.

- Vi que você fez compras. Quanto eu...

- Não começa. Eu comprei, não quero que me pague, Cálix. 

Ele bufou.

- Não consigo sentir raiva de você nem quando você me xinga. 

- Isso que da me amar demais - falei e ele revirou os olhos - Vou tomar um banho. 

- Coloquei câmera no chuveiro.

- É o que!?

- Brincadeira - falou envergonhado coçando a nuca.

A companhia dele me fazia bem, bem até demais a ponto de me fazer esquecer meus prolmeas antigos e os atuais. Eu gosto do toque dele, gosto de dormir com ele, gosto de brigar com ele, gosto de olhar pra ele, gosto quando ele se preocupa comigo, gosto quando cuida de mim e gosto de cuidar dele. Eu gosto dele, mas as vezes acho que é mais que isso.

Foi pensando nisso que sai do banho, vesti o meu pijama preto indescente de rendinha e soltei meu cabelo. Passei um creme no corpo e tentei não surtar. 

Passei por coisas horríveis ao me apaixonar por alguém, mas isso não quer dizer que vai ser assim sempre, ou pelo menos eu acho isso.

Pode dar certo dessa vez, pode ser que essa não seja a minha carma. Talvez ele entenda, talvez possamos dar um jeito nisso juntos.

Ele já demonstrou o que precisava e até mais. Agora só depende de mim. 


Notas Finais


Será que agora vai?
Hahaha
Beijosssss 🌸


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