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História One More Chance - Amigos.


Escrita por: Alasca__Young

Notas do Autor


Olá, mores ♡
Então, estou de férias 🎉🎉🎉🎉 isso significa que irei postar com mais frequência, mas isso so depois do dia 4 porque ainda tenho vestibular pra fazer :')
Boa leitura!

Capítulo 3 - Amigos.


Fanfic / Fanfiction One More Chance - Amigos.

Point of view América Singer 

- O que você está fazendo aqui? - silabei.

- Eu não sairia desse jeito se fosse você.

- Eu não vou sair. 

- Vamos logo, Tia Ami - Ele falou imitando a irma, estava se divertindo as minhas custas. 

- Não. 

Ele respirou fundo e olhou tristonho para Brice que estava vestindo uma calça rosa, uma blusa de frio Rosa, uma toca Rosa e uma bota rosa. O cabelo castanho dela e os olhinhos azuis destacavam ali.

- É, acho que a gente vai ter que ir sozinho, Bri.

- Ah não, Tia Ami. Por favorzinho! Vamos com a gente? - pediu fazendo bico.

Suspirei. Aquele bico era irresistível. E não era só ela que estava fazendo.

- Golpe baixo - apontei pra ele que deu de ombros. 

- Você tem dez minutos para se arrumar, ou você prefere ir assim? Você está bem... sexy - Ele cochichou a última parte para que ela não ouvisse. 

- Eu tenho o tempo que eu quiser para me arrumar. Seu folgado. 

Abri a porta pra eles e lhes dei passagem e foi então que a ficha me caiu.

- Como foi que...

- Celeste me falou - Ele piscou - Você deveria ser mais simpática como ela.

- E você deveria calar a boca.

- Meu Deus... Vocês só sabem brigar, é? - questionou Brice e eu não consegui ficar sem rir. 

Fui para o meu quarto. 

Vesti uma calça jeans branca e um moletom Preto da Nike. Uma das únicas peças que eu trouxe quando fugi. Calcei meu all star Preto e passei apenas rímel. Me arrumei de qualquer jeito. 

- Eu não falei que era um jantar romântico, não precisava demorar tanto assim para se arrumar pra sair comigo. 

Bufei. 

- Não me provoca - avisei. 

Fomos para o carro dele ouvindo Brice cantar uma musiquinha. 

- Deixa que eu abri pra você...

- Eu tenho mão. 

- Estava doido pra ouvi isso - cantarolou sorrindo e foi prender Brice na cadeirinha - Onde nós vamos? 

- Firbyz! - gritou ela.

- Sem gritar, amorzinho - Ele falou delicado e eu sorri - Está bom pra você, ruivinha? 

- Ãhãm.

O caminho até lá se resumiu em troca de farpas e canções da Brice. Em vinte minutos chegamos em um lugar que tinha como segurança um frango gigante, cheirava a gordura e era cheio de máquinas de jogos.

Maxon comprou algumas fichas para a irmã brincar nos infinitos brinquedos que tinham naquele lugar infestado de crianças e ela saiu correndo, se perdendo na multidão.

Maxon e eu fomos sentar em uma mesa.  

- Eu quero o maior hambúrguer que tiver com batata frita e bacon e uma cherry - falei enquanto ele olhava o cardápio.

- Tá bom - Ele riu - Vou pedir três desse. 

Ele foi até o balcão e fez nosso pedido. Fiquei acompanhando ele com o olhar. Seu jeito charmoso e descuidado de andar, o boné vermelho para trás, o suéter Preto dele e a calça jeans... 

Maxon voltou, ele olhava preocupado para todos os lado a procura da irmã e quando achou acenou pra ela. Ele voltou o olhar pra mim e eu não desviei. Ele voltou sorrindo, virou a cadeira de costas para a mesa e apoiou no rosto na mão. 

- O que? Tá apaixonada?

- Não. Só estava impressionada com o tanto que você parece um assaltante. 

- Ah, cala a boca. É só mais um dos meus charmes. 

Comecei a rir.

- Não, você não é charmoso. 

- Não? Consegui abater tanta mina nesses último meses. Como você acha que eu consegui isso? 

- Abater mina? 

- É. Comer, transar, fod...

- Já entendi! - interrompi  - Você é um babaca mesmo.

- So porque eu já abati muitas garotas?

- Você acha isso bonito? - fui pra frente e me apoiei na mesa para olhar em seus olhos.

- Não - Ele deu de ombros - Mas é a vida, né? 

Revirei os olhos frustrada. Babaca, imbecil, canalha, safado...

- Só estou aqui por causa do bico da Brice - avisei - Depois que você me deixar em casa, faça o favor de nunca mais falar comigo, entendeu? - Ele arregalou os olhos.

- É impressão minha ou você está com ciúmes?  

Não aguentei. Puxei a cestinha vermelha com molhos, palitos e guardanapos e comecei a jogar nele, um por um enquanto ele se esquivava.

- Cacete!

- Idiota - joguei os saches de mostarda.

- Para com isso, Louca!

- Você para de ser... - joguei o porta guardanapos e ele segurou antes de bater na cara dele -...Amostrado!

- Para, porra! - Ele estava gritando e rindo e a gente tinha platéia de todos os cantos. 

- Isso é pra você aprender... - joguei o paliteiro todo - A não ficar me...

- Senhores, senhores - o frango gigante pos a mão no meu ombro e no dele e quando fez isso nós paramos de brigar e olhamos para ele - Esse é um ambiente infantil, não podem se bater nem xingar. 

- Desculpe, Geremy. A minha namorada ficou com ciúmes de mim e começou a me atacar. Isso não vai se repetir, né amor? - ele jogou um beijinho. 

- Só não mate o seu namorado, não agora, nem aqui - ele me disse e então saiu.

Eu respirei fundo e me recostei naquela porra de cadeira. Não vou mais lutar. Olhei pra cima e contei até dez. Não vou socar o rostinho lindo dele. 

- Olha, so! O nosso lanche está pronto. Já volto.

Ele levantou assoviando e foi até o balcão. Pegou as duas bandejas de uma só vez e chamou Brice que veio correndo e se sentou. 

Peguei meu hambúrguer e comecei a comer. Cada mordida, uma pontada diferente no coração. Minha mãe me mataria se soubesse que eu como esse tipo de coisa.

Maxon colocou um guardanapo no colo da irmã e prendeu o cabelo dela para trás. Passou kat chup e mostarda no hambúrguer dela, arrumou o canudo no refri e as batatas. E so quando ele teve certeza que ela comeria muito bem, ele pegou o lanche dele para comer. 

- Você não me disse seu nome - Ele falou de boca cheia. 

Eu ja tinha uma patada para dar nele, mas preferi não entrar em seu joguinho.

- América. 

- América? - ele limpou a boca suja com mostarda - América tipo... América? 

- Não. América tipo Austrália. 

Ele riu sozinho. 

Terminamos de lanchar e Brice voltou para os brinquedos mesmo Maxon dizendo que ela iria passar mal. 

Fiquei comendo minhas batatinhas enquanto observava todas aquelas crianças correrem de um lado para o outro, todos aqueles pais furiosos com seus filhos, cansados de tentar empurrar comida neles, loucos para ir pra casa... como eu tinha inveja daqueles adultos, pais.

- Ruivinha? - Maxon me chamou e eu acordei do transe. Olhei para ele - O que foi? - perguntou preocupado - Você está chorando?

Perdi a fala.

Passei o dedo por de baixo dos olhos e sorri.

- Bocejei. 

- Ah - ele riu pra mim.

- Minha mãe nunca deixou eu frequentar um lugar desses. Mas quando eu cresci, fugia da escola e ia com meus amigos, passava a tarde toda jogando. Ela nunca desconfiou.

- Como assim? - perguntou rindo - Você cabulava aula? 

- Sim - dei de ombros - Você não? 

- Não. Meu pai nunca ligou, minha mãe era bem liberal comigo. Geralmente ela vinha comigo, ppareciamos dois adolescentes - ele disse com um sorriso triste - Você mora aqui à muito tempo? - ele perguntou.

- Um ano. 

- Sério!? Por isso nunca te vi aqui antes... Ja conheceu a cidade?

- Conheço a academia, a minha quadra, o salão, o C&W e agora o Firbyz. 

- Porra! - ele comemorou - Você acabou de se comprometer à alguns passeios turísticos com o melhor guia de todos.

Bufei.

- Olha a merda... vamos esclarecer algumas coisas? Eu não quero nada com você. Nem com ninguém. Para de ficar achando que...

- Eu não estou achando nada. Só quero te levar pra passear comigo. O que tem de mau nisso? 

- Tem você de mau nisso. 

- Porra, ruivinha. Vamos fazer um trato então?

- Não. 

- Okay. Seguinte: eu nunca vou tentar fazer nada com você. A não ser que você queira. Pode ser? 

Ergui uma sobrancelha, desconfiada. 

- Isso é verdade ou você está só me enrolando?

- Posso ser um babaca pau no cu mas eu tenho palavra. Podemos ser bons amigos enquanto você não se apaixona por mim.

Comecei a rir. 

- Você tem a imaginação muito fértil. Mas quer saber? Podemos ser amigos. Mas se você fizer alguma coisa do tipo forçar a barra...

- Temos um trato então. 

- Você é insistente assim, sempre?

Na verdade - ele parou pra pensar e então a covinha apareceu - É a primeira vez.

Senti que tinha ficado vermelha como o meu cabelo.

- Vem cá - ele levantou e puxou a minha mão, me levando até o caixa de fichas.

- Não acredito... - comentei quando ele me entregou as fichas. 

Fomos para o jogo de luta, ganhei. Depois para a corrida de carts, ganhei novamente. Jogamos um jogo muito idiota de coelhos com a Brice e deixamos ela ganhar. 

Repetimos o de luta e eu ganhei mais uma vez. 

- Odeio você - ele disse - Porra, ganhou todos! 

- Licença - enfiei a mão no bolso de trás da calça jeans dele para pegar uma ficha e ele levou um sorrindo em seguida.

- Tarada.

Fui até a máquina de pelúcias e enfiei a ficha.

- Não acredito que você vai gastar a ficha nessa máquina mentirosa!

- Cala a boca aí.

Apertei o botão e escolhi o tigre branco e grande que tinha na máquina, o maior urso.

- Tá vendo aquele ali? - mostrei pra ele - É o que eu vou pegar.

- Ãhãm - ele riu - Com certeza você vai.

Apertei o botão novamente, ele desceu em direção a pata dele e puxou o urso pra cima, levando ele até a boca da máquina.

- Não! - Maxon estava boquiaberto - Não! Que porra você fez? 

Peguei o tigre e dei pra ele. 

- Só mais um dos meus charmes - joguei o cabelo e ele sorriu. 

- Puta sorte você tem. Mas eu também consigo, quer ver?

Ele foi pra máquina tentar a sorte. 

- To com sono - Brice apareceu bocejando.

- Espera ai, Bri - ele falou concentrado. 

- Vem aqui, princesa - peguei ela no colo e ela deitou a cabeça no meu ombro - Eu quero o sapo, Maxon - avisei. 

- Pode deixar, ruivinha!

Sete fichas compradas e desperdiçadas depois...

Essa porra ta me zoando? - ele bateu na máquina - Ruivinha que merda você fez?

- Maxon, para de ser um bosta! Pega logo essa merda, sua irmã está pesada e deve estar com o corpo todo doendo!

- Eu juro, so mais uma vez.

Ele foi pro caixa comprar mais fichas.

- Puta que pariu...

Brice estava babando já. A incrível capacidade de deitar e dormir em poucos minutos no colo de alguém deixou muitos pais ali com inveja de mim. Fiquei olhando para o rostinho dela, cada traço parecido com o de Maxon. Era incrível. 

- Que inveja da sua filha - Uma moça apareceu do meu lado com uma garotinha agitada puxando seu braço - A minha nunca é calma assim pra dormir. 

E foi embora.

Minha filha.

Senti que meu coração estava se apertando cada vez mais. Minha filha. Apertei Brice nos braços para curtir aquela sensação boa que eu nao tinha experimentado. 

-... agora vai - ele botou a ficha e apertou o botão. 

Bufei e fechei os olhos. 

Idiota. 

- Ruivinha, consegui! Consegui, otários! - ele comemorou - Brice, consegui!

- Ela está dormindo, Maxon. 

- Pega - ele me entregou o ursinho feliz da vida.

- Eu pedi o sapo, não o pinto. 

- Ah não, me dá esse desconto. 

- Vamos embora, Maxon!

- Ta bom, OK, tudo bem... 

Ele pegou o tigre e o pinto e então saímos do Firbyz. Ele se ofereceu para colocá-la na cadeirinha, mas coloquei eu mesma. Queria sentir todas as sensações possíveis. 

Entramos no carro e até pararmos em frente à minha casa não falamos nada. 

- Está entregue. 

- Obrigada pela noite - falei tirando o cinto e pegando o pinto - Foi legal. 

Ele riu.

- É, foi mesmo...Quando vamos repetir? 

Sorri revirando os olhos.


Notas Finais


Nao tem como negar, Maxon é um canalha perfeitoooo❤
Hahaha
Espero que vocês tenham gostado, não deixem de favoritar e comentar na fic!
Beijão e até a próxima amoressss ❤


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