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História One More Chance - Ajuda.


Escrita por: Alasca__Young

Notas do Autor


Eu sei que demorei, me desculpem! Mas tive uma problemas aí e infelizmente não tive tempo, mas to de volta!
Mais um capítulo para vocês,
Boa leitura...

Capítulo 6 - Ajuda.


Fanfic / Fanfiction One More Chance - Ajuda.

Point of view América Singer 

"Querida Irmã,

No próximo domingo acontecerá um evento de grande importância para a minha carreira: a premiere do meu filme. Seria gratificante para mim se você pudesse comparecer e compartilhar comigo este grande momento. Segue fixado no envelope sua passagem e ida e volta, nossos pais ficaram muito felizes em te receber na sua antiga casa, onde ocorrerá uma grande festa de boas vindas para nós dois.

Estou contando com você.

Beijos, Kotta." 

Falso. Um milhão de vezes falso! Ele nunca, nunca, gostou de mim. Sempre me culpou pelo nosso pai ter abandonado a mãe dele para ficar com a minha. No mínimo, meu pai pagou pra ele escrever essa merda de carta. 

Rasguei, junto com as passagens e joguei no chão.

Abri o convite de casamento de Kenna e decidi nem ler, era tão chamativo e só me fazia lembrar da futilidade dela com um mix de arrogância.

Kenna era outra que me detestava pelo mesmo motivo de Kotta. Eu com certeza também não iria nessa festa de casamento. 

Joguei os dois de lado e então fui me preparar para deitar sabendo que essa noite eu ficaria sozinha, ja que Celeste não voltaria tão cedo.

Fiquei pensando que em breve ela iria gostar de ter mais privacidade, e eu ali seria so um encosto atrapalhando tudo. 

Preciso arranjar um cantinho pra mim. 

Tentei dormir pensando em Maxon e senti um ódio mortal por ele e por aquela garota nojenta que estava se esfregando nele. 

Fiquei lembrando que Celeste disse que ele iria vir aqui hoje, e eu fiquei igual uma idiota, até o meu último suspiro antes de dormir, esperando que ele batesse naquela merda de porta, mas ele nao bateu. Com certeza tinha outro compromisso. 

Segunda-feira meu dia sempre era corrido. Aula durante toda a manhã e no final da tarde eu sempre tinha mais ou menos umas cinco maquiagens pra fazer. O que era bem estranho ja que segunda as pessoas costumam não sair de casa. 

Deixei as meninas sentadas nos bancos enquanto tirava minha sapatilha de ponta e colocava meu all star. De pouco em pouco elas iam se despedindo de mim, e eu ia conferindo com quem estavam indo e quantas mais faltavam. 

- Srta Singer - disse a secretaria do meu chefe para mim - A sua chefa está te esperando na sala dele. Quando suas alunas forem embora, não se esqueça de ir até lá.

- Ok - falei e ela saiu - O que foi dessa vez? - falei sozinha.

- Dessa vez eu não atrasei, hein? - olhei para trás e Brice correu para os braços do babaca do irmão dela.

- Tchau, Brice - acenei pra ela e ignorei ele.

- Oi pra você também, ruivinha! 

- Molly, a sua mamãe chegou - avisei. 

Ela se levantou, me abraçou e se despediu. Logo saiu correndo de encontro com a mãe.

- Então... - ele começou.

- Não - fui curta e grossa atrapalhando ele - Cala a porra da sua boca! Desculpa, Bri.

Peguei minha bolsa e voltei para dentro da academia sentindo vontade de socar aquele cara de pau. Fui para a sala da chefona e ela estava me esperando. 

- A senhora me chamou aqui?

- Sim. É coisa rápida. Sobre o seu salário, você vai ganhar 800 agora, ok?

- Ah, sim. Obrigada pelo aumento. 

- Por nada. Pode ir. 

- Com licença.

Vaca de merda. Cem dólares a mais no meu salário, que grande aumento, aquela vaca, ganha uma grana graças ás minhas ótimas aulas e me da cem dólares de aumento. 

Se controla América, você está estressada demais. 

Eu nunca consegui me controlar antes e aquela não seria a primeira vez. Mas eu precisava me controlar. Eu precisava de ajuda, já não tinha mais controle das minhas reações e dos meus sentimentos, eu estava ficando louca. 

Caminhei até o restaurante mais próximo e barato e pedi o prato do dia com muita batata frita e uma vodka pura. 

Estava batucando meus dedos na mesa quando de repente a porta de vidro da frente abriu e Maxon entrou. Ele veio sorrindo na minha direção e fez que ia sentar na cadeira à minha frente.

- Não! - ameacei e ele se assustou.

- Posso me sentar com você? 

- Não! 

- Ruivinha...

- Não!

- América...

- Não! 

- Mulher, o que houve? 

- Não! 

- Okay - ele deu a volta e se sentou na cadeira atrás de mim - Dá pra explicar o que está acontecendo? 

- Você. Você acha que... Maxon você estragou tudo!

- Estraguei oque!? 

- Você estragou tudo!

- Você precisa urgente de um psicólogo.

- E você precisa urgente de abaixar o seu fogo. Seu galinha. 

Ele riu.

- Espera, espera... será que eu estou entendendo? Você está com ciúmes? 

Bufei.

- Ciúmes de você? Presta atenção. 

- Estou prestando. E é por isso que cheguei à essa conclusão.

O garçom entregou meu prato, minha batata e a minha vodka. Maxon puxou a cadeira e sentou do meu lado.

- Obrigada - falei.

Maxon olhou para o meu pedido e franziu o cenho, mas logo ignorou.

- Mas América, eu não entendo você. É sério, eu não entendo porra nenhuma de você e isso me deixa fodidamente atraído. Que porra é essa? Só te conheço à cinco dias! Você tem pesadelos de noite, você chora dormindo, acordada, e você odeia gente, odeia tudo. Que porra fizeram com você? O que tanto te machuca? Quem eu vou precisar matar?

Larguei o garfo e olhei para ele que estava parecendo um cachorrinho pidão. Sua cara de preocupação me deixou tocada e as suas perguntas também. 

Que porra fizeram comigo?

- Me deixa comer em paz. Tenho que voltar pra academia daqui a pouco. 

- América não sei o que aconteceu não sei porque nem como aconteceu mas sei lá! Desde que você me xingou pela primeira vez, eu não consegui mais tirar você da cabeça. 

- Como você pode dizer isso se ontem mesmo estava de gracinha com uma vaca idiota no estacionamento do bar ?  

Ele abaixou a cabeça e bufou. Rapidamente se levantou da cadeira e me puxou com ele. 

- Ei, o que você está fazendo? 

- Espera - ele pegou a carteira e jogou uma nota de cinquenta dólares em cima da mesa - Agora vamos.

- Não! Maxon o que...

Ele flexionou o joelhos e pos a mão no meio das minhas pernas, atrás dos joelhos, logo me levantou em seus braços e saiu me carregando restaurante à fora.

- Maxon! - gritei - Me põe no chão agora!

- Pode gritar - ele falou indo em direção ao carro dele - Eu sei que você so late e não morde.  

Ele me colocou no Banco da frente e entrou do outro lado. Soquei o porta Luvas à minha frente, e ele segurou minhas mãos.

- Ei! Não bate na linda. 

Respirei fundo.

- Você sabia que eu tenho que voltar pra academia e dar aula porque se não eu perco o meu emprego? Não sou uma vaca desocupada!

- Mas é uma vaca chata pra porra. Fica quietinha aí. 

Cruzei os braços ainda pensando onde foi que eu arranjei essa droga de companhia. 

- Aonde nós vamos? - perguntei.

- Visitar uma amiga. 

- Amiga? - comecei a rir - Você vai me levar pra conhecer uma das suas vadias? 

- Não! Ei. Não fala assim da Nathalie. Ela não é uma vadia. 

Me calei. 

O resto do caminho ele tentou puxar assunto e eu fingi que ele não existia. Eu queria bloquear tudo dele dentro de mim, mas quando ficava perto demais, eu conseguia esquecer que ele era um babaca imbecil. 

Só cinco dias. 

Sim, cinco dias. E esse idiota insistente conseguiu o que nunca ninguém tinha conseguido depois que tudo aquilo aconteceu comigo. 

Mesmo sabendo que eu estava totalmente ferrada, mesmo não sabendo onde eu estava indo, eu me sentia segura e tranquila, por mais vontade que eu tivesse de apertar o pescoço dele. 

O carro parou e então descemos. Paramos em frente à um prédio alto e bonito. Maxon foi na frente, estendeu a mão pra mim e eu segurei. Mil borboletas voaram no meu corpo.

Ele falou com o porteiro e com todas as outras pessoas que passaram por nós. Todos pareciam gostar dele, sempre abriam um longo sorriso e acenavam.

No elevador, soltei a mão dele que ficou me encarando. 

- Para de me olhar - falei.

- Você está vermelha... Vergonha?

- Raiva. 

As portas se abriram e ele passou na frente indo até uma porta grande e marrom. Ele tocou a campainha repetidas vezes .

- Você fez faculdade de perturbação, foi? - perguntei e ele mostrou a covinha.

- É um dos meus  Charmes.

Revirei os olhos e segurei o sorriso que ameaçava aparecer. 

A porta a briu e revelou uma moça loira, alta, quase da minha altura e muito bonita. Ela sorriu para nós e nos deu passagem. 

- Ruivinha, essa é a Nathalie. Nathalie essa é a ruivinha. 

- Olá, ruivinha - ela disse e então nós rimos. 

- Eu ainda... não entendi nada - falei. 

Eles se entreolharam e assentiram. Me sentei em uma poltrona e Maxon ao meu lado. Nathalie se sentou no longo sofá branco de veludo. 

- Ruivinha - ele girou na poltrona e se flexionou para frente - Eu também tive problemas na vida. Uns que me deixaram bem abalados. Nathalie me ajudou bastante, ela foi uma ótima amiga. Ela é psicóloga e você também pode conversar com ela, sé quiser. Vai te ajudar bastante. 

Senti meu rosto ficar quente e vermelho.

- Eu não preciso de ajuda - falei ofendida - Maxon, que palhaçada é essa? 

- América - disse Nathalie - Você pode confiar em mim. Não tem porque ter vergonha, todos nós temos problemas e eu só te ajudo a conviver com eles ou a supera-los. 

- Eu sei o que um psicólogo faz. Mas eu não preciso de um. 

- Eu vou dar uma voltinha lá em baixo - Maxon se levantou.

- Maxon... - implorei - Maxon! 

- América, é para o seu bem. Se você não se sentir melhor, se não te ajudar, você pode me bater depois. Eu também achava que era coisa de louco, que eu ia superar sozinho, mas eu estava errado. Vai ser apenas uma conversa, você está em um lugar normal, não é uma clínica. 

- Maxon...

- América, só tenta. 

Olhei para Nathalie que concordou com a cabeça e senti um certo apego por ela, senti que deveria fazer o que eles estavam pedindo.

Ela não contaria nada para ele, nem pra ninguém. 

Devido aos últimos acontecimentos dos meus últimos 18 meses após toda a merda que me aconteceu, eu sabia lá no fundo que precisaria de ajuda. 

- Tudo bem - respirei fundo. 

Maxon se aproximou e depositou um beijo no topo da minha cabeça, então saiu pela porta da frente. 

Foi constrangedor e confortante ao mesmo tempo. Eu poderia ter brigado com ele, mas me senti menos pressionada.

Segui Nathalie até uma sala onde uma poltrona roxa e bonita estava posicionada em frente à uma mesa de vidro, com papéis e outros objetos. A sala não tinha cortina e a parede era feita de janelas. 

A sensação de liberdade era incrível. 

Me sentei na poltrona roxa como ela pediu e ela se sentou em uma cadeira simples na minha frente. 

- Você já pode começar, América. 

E então eu assenti, já sentindo as lágrimas se acumularem nos olhos. 


Notas Finais


Ames cheia dos problema na vida gente como a gente!
Espero que tenham gostado, não deixem de comentar, bbs!
Beijossss 🌸🌸🌸


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