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História One More Chance - Bebedeira.


Escrita por: Alasca__Young

Notas do Autor


Muito obrigada meninas por todo o apoio que vocês estão me dando nessa fic, vocês são muito demaisssss!
Boa leitura...

Capítulo 8 - Bebedeira.


Fanfic / Fanfiction One More Chance - Bebedeira.

Point of view América Singer 

Eu nem deveria me importar. Deveria agradecer. 

Cinco dias, que maravilha! Cinco dias sem nenhuma perturbação! Ótimo! Estou adorando! 

Mentira. 

Faz cinco dias que não vejo Maxon. Ele simplesmente sumiu e eu não sei que merda foi que aconteceu. Será que Nathalie contou pra ele o que eu havia contado para ela? Será que ele sumiu por causa disso? 

Ainda lembro do último sorriso que ele deu quando eu disse obrigada. No resto daquele dia eu me senti muito bem, a conversa com Nathalie foi a melhor coisa que eu podia ter feito em anos. Só me senti um pouco estranha por contar absolutamente tudo em voz alta pra alguém que eu não conhecia.

Nem pra Celeste eu tinha contado tudo.

Brice também faltou nas últimas três aulas durante a semana. Nem sinal dela, estou preocupada com eles. Alguma coisa aconteceu...

Hoje cheguei em casa tarde, sexta sempre tenho muita maquiagem pra fazer e Celeste tinha mais ainda. 

Comecei a mexer o molho da macarronada que eu estava fazendo e abri a garrafa de vinho. Enchi minha taça e dei uma boa golada nela. 

Celeste saiu novamente com George, as coisas entre eles está ficando sério. Em breve vou procurar um cantinho pra mim. 

Abaixei o fogo e joguei um tempero e então mexi mais um pouco.

Toc toc 

- Já vai - gritei quando ouvi batidas na porta.

Lavei a mão na pia e sequei no pano de prato. Joguei ele no ombro e fui abrir a porta que estava trancada.

- Fiz macarrão pra gente - falei.

- Que bom, estou morrendo de fome - olhei bem para a pessoa de terno na minha frente. 

- Maxon? - perguntei estranhando.

Ele entrou com as mãos no bolso e eu tranquei a porta novamente. 

- Não esperava ver você de terno e gravata. 

- Não esperava te ver de blusa e calcinha.

Meu rosto esquentou e eu puxei a blusa para baixo.

- Não é calcinha. É um short.

- Um micro short. 

- O que você está fazendo aqui? - perguntei - Você sumiu, a Brice também. Ela está bem? 

- Calma ruivinha - ele disse todo tranquilao tirando o blazer e abrindo os primeiro botões da camisa social azul clarinha - Uma pergunta de cada vez. 

Ele tirou o sapato e jogou de lado. 

- Até agora você não respondeu nenhuma. 

- Tive que voltar a trabalhar. Meu pai não está me perdoando. A Brice ficou doente, então quando eu não estava no trabalho, fiquei com ela. Senti sua falta, e como ela já está boa eu vim pra cá depois do trampo.

Ele foi até a cozinha e começou a mexer no macarrão. 

Segui ele com um sorriso idiota no rosto e quando ele se virou pra mim voltei a ficar séria.

- Tá queimando - ele avisou.

- Merda.

Empurrei ele de lado e comecei a tentar arrumar a merda que eu tinha feito. Enquanto isso, ele ficou rindo de mim, bebeu meu vinho e ficou beliscando o bacon.

- Maxon! - bati na mao dele que começou a rir. 

- Pode dizer, ruivinha: você também sentiu a minha falta. 

- Se ache menos, obrigada. 

- Ruivinha, posso fotografar você? 

Me virei lentamente para encarar ele. 

- Ficou doido? 

- É sério. Você é tão... arrumadinha. Eu não te contei antes, mas eu dos meus talentos é fotografar. Adoro tirar fotos, e revela-las e enfim... amo todo esse mundo das fotografias. 

- E porque você trabalha de terno e gravata então? - perguntei. 

- A história é longa. 

Terminei o macarrão, peguei os pratos e os talheres. Fiquei olhando pra ele.

- O quê? 

- Não vai contar? Você sabe tanto sobre mim e eu só sei que você é um babaca de 28 anos que se veste como um bad boy em dias comuns mas trabalha de terno e gravata. 

- Quem disse que eu sei alguma coisa sobre você?

- Você sabe onde eu moro, quantos anos eu tenho, sabe onde eu trabalho, sabe com quem eu moro, sabe o que eu gosto de comer e sabe que eu não gosto de você. 

Ele levantou uma sobrancelha, concordando. 

- Acho que temos uma vencedora - comemorei e fui colocar o meu macarrão no prato. 

- Ok, ok. Vou te contar depois. Mas não agora, a história é chata.

- Tudo o que você fala é chato, Maxon.

- E porque quer ouvir então?

Revirei os olhos.

Logo fui para a sala e comecei a comer, ele se sentou ao meu lado fazendo o mesmo e quando botou a primeira garfada na boca, gemeu.

- Caralho, que delicia!

- Eu sei, eu sei - dei de ombros - Mas também é a única coisa que eu sei fazer na cozinha sem usar uma receita. 

Ele me olhou sorrindo.

- Quê?

- Você está tão gentil, minha querida.

Uma lembrança me veio à cabeça e eu me lembrei da noite em que o vi agarrando aquela garota no estacionamento. Fechei a cara no mesmo momento sentindo nojo dele.

- Não sou sua queria - fechei a cara.

- Wow, o que houve? Transtorno de personalidade ? Mais essa?

- Maxon, cala a boca. Eu não quero ouvir a sua voz.

- Ruivinha?

- Cala a boca.

- América?

- Maxon.

- Porque você ficou com tanta raiva por eu ter te chamado de minha querida?

- Você costuma chamar todas assim? - olhei pra ele que estava totalmente desentendido - Pois bem, não sou todas e não sou sua querida. 

Percebi pelo canto do olho que ele continuou me encarando. 

- Porra! Você podia fazer um manual pra mim entender como é que você funciona. Uma hora está toda mansinha, na outra uma fera. Assim você me deixa louco, América! 

- Tá incomodado vai embora, Cachorrão - falei com a boca escorrendo veneno. 

Quando eu percebi já tinha falado. 

Que merda, América, que merda! 

Ele me olhou com a boca semiaberta e então balançou a cabeça, confirmando alguma coisa para si mesmo. 

- Você estava lá naquela noite. Eu sinto muito eu... Espera, você...?

- Não estou com ciúmes. 

- Eu não ia perguntar isso - ele abriu um sorriso presunçoso - Espera, você está com ciúmes? 

- Maxon, vai embora. 

- Embora? Claro que não. Eu vou dormir aqui - ele deu de ombros.

- Não vai não!

- Vamos ver.

Maxon pegou o controle da minha mão e aumentou o volume, se concentrando na TV.

- Abusado. 

Quando terminei, Maxon pegou meu prato e levou para cozinha. Em alguns segundos ouvi o barulho da torneira ligada. Ele estava lavando as louças. 

Lavar as louças, arrumar a cama, varrer o chão, tirar o pó das coisas, lavar e pendurar, essas eram coisas que eu nunca tinha feito na vida até os meus 24 anos, mas aprendi tudo isso em menos de uma semana quando vim morar aqui, não queria parecer folgada e muito menos uma madame preguiçosa, coisa que eu já fui e continuo sendo, só que agora eu sei disfarçar. 

Maxon apareceu na sala com nossas taças de vinho e com a garrafa de vidro. Ele estava apenas com a calça social e se sentou ao meu lado me entregando uma taça, logo encheu as duas. 

- Você não vai me agradecer por eu ter lavado as louças?

- Não fez mais que sua obrigação. Eu fiz a comida, você lava a louça. Estamos quites.

- Porra - ele riu - Você não perde uma hein?

- Não - ri também e tomei uma golada do vinho. 

- O que dizer dessa progesterona abençoada por lúcifer? 

- Você ainda não viu nada. A minha mãe - me empolguei demais e então parei um pouco para pensar no que eu ia falar, não podia ser a primeira a entregar o jogo -... Ela sempre reclamava que eu tinha o gênio forte demais. As professoras sofriam comigo. As babás e as empregadas também. Mal sabe ela que essa característica é genética dela. 

- Engraçado... - ele abriu um sorriso - Eu sempre fui um bom aluno.

- Você? - comecei a rir.

- É sério. E era assim que eu conquistava as meninas, com a minha inteligencia - ele piscou e eu soprei os lábios zombando dele - Mas... então quer dizer que você tinha babás e empregadas? O que faz aqui então? 

Respirei fundo.

- Fugi de casa. 

Ele franziu a testa mas logo suavizou. 

- Porque será que isso não me surpreende? 

- Enche mais uma.

Levantei a taça e ele encheu a dele também. E nós fizemos isso mais umas cinco vezes, até as risadas começarem a não ter mais sentido e os movimentos ficarem retardados.

Eu já estava com a cabeça deitada no colo dele enquanto ele me contava entre risadas sobre o primeiro beijo dele. Maxon estava com os braços abertos no encosto do sofá e estava vermelho de tanto rir.

- É, eu acho que você... você venceu. s-só dessa vez.

- Eu ouvi direito? - ele abaixou a cabeça e colocou o rosto bem perto do meu.

- Vai se foder - empurrei ele que fechou os olhos e depois ficou piscando várias vezes seguidas.

- Caramba. Porra. esse trem... é forte. não sou acostumado a beber isso, é tinto ou seco?

- Nem eu sei - comecei a rir.

- Ruivinha - ele colocou a mão no meu cabelo e começou a mexer nele e um jeito que me deixou ainda mais retardada - Você tem compromisso comigo amanhã de noite.

- Tenho é? - bocejei. 

- Tem. Vamos sair com a marlee e com o cxter. E com a Celeste e com o jorg. Um baile. 

- Quem? Que?

- Amanhã você vai ver.

Me levantei do sofá e de repente cai de volta, estava tonta. 

- Caramba, Maxon. Secamos a garrafa - peguei ela e com muito, muito custo eu tentei procurar o percentual de álcool daquela garrafa - e o percentual de álcool dela é alto pra caramba!

- É? 

- É.

- Ah.

Olhei pra ele que estava olhando para mim. Ele riu. Eu acabei rindo também.

- Vem - me levantei com cuidado para não cair e ele segurou minha mão, entrelaçando os dedos nos meus - vamos dormir. 

- vamos dormir na sua cama. 

- vamos dormir - esclareci sorrindo como uma idiota.

- tá - ele riu também. 

Em passos pesados e esbarrando em tudo chegamos no meu quarto, um cubículo. Ele olhou para a minha cama de solteiro e deu um sorriso. 

- Que maravilha, vamos dormir apertadinhos.

- Se você exxcceder os limites eu vou empurrar você no chão. E o canto é meu - falei subindo na cama para alcançar o topo do guarda-roupa para pegar uma outra manta já que a minha estava lavando.

- Cacete, ruivinha. Que visão do paraíso.

Olhei para trás e ele estava jogado na cama só de cueca, tinha jogado a calça no chão e estava apoiado com a cabeça em cima dos braços, olhando para a minha bunda. Arremessei a manta nele e mesmo meio bêbada minha mira estava boa. 

Ele tirou a manta rosa clara e desbotada da cara e sorriu. Desequilibrada caí de quatro na cama e engatinhei até o canto da parede, ele jogou a manta por cima da gente. 

- Boa noite, seu idiota - falei com os olhos já pesados me virando para a parede.

- Boa noite, ruivinha. 

Respeitosamente ele se aproximou de mim por trás e passou o braço pela minha cintura, me aninhando em seus braços e me colando no corpo dele. Se eu não estivesse tão cansada e bêbada, teria ficado excitada. 


Notas Finais


Esses dois são perfeitos demaissss né? Hahaha
Um shipp é um shipp.
Beijosss, espero que tenham gostado!
Até mais, feliz ano novo 🌼


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