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História Alguns Momentos!! - Dependentes!


Escrita por: itscarly

Notas do Autor


Oi Oi gente.

Me deram um limão eu fiz uma limonada!
Ces acharam mesmo que eu ia abstrair e fingir demencia diante da Fah namorando?!!
Não mesmo.

Eu sempre tenho a minha versão da historia.
HAHAHAAHA


APRECIEM COM MUIITAAAA (SERIO VIU, MUITAAAA) MODERAÇÃO!


Escrevi esse em comemoração aos 50 capitulos lá da historia Amor Inesquecível.
Se você não lê ainda corre lá. O Proximo é o Quinquagésimo Capitulo!

Link ---->>> https://spiritfanfics.com/historia/amor-inesquecivel-9137528

Me conta o que achar. Se não tiver muito comentário não tem Amor Inesquecivel Atualizada.
Vou trabalhar com Chantagem agora!

Saudades ser má! Tô muito boazinha!

Capítulo 8 - Dependentes!


Fanfic / Fanfiction Alguns Momentos!! - Dependentes!

 

 

 

Que semana! Depois daquela aparição pública minha com o Thúlio minha vida deu mais uma vez uma reviravolta e novamente virei notícia no Brasil. Nos conhecemos através de uma pessoa da equipe do programa e por mais que a diferença de idade seja grande resolvi aproveitar. Quando me perguntam se e serio mesmo esse relacionamento, respondo que sim, mas no fundo sinto que estou me enganando de todas as formas possíveis. É fato que nunca vou esquecer aquele Homem, ele me machucou tanto e mesmo assim sigo o amando. Quando estou com Thulio ele me trata feito uma rainha, a muito tempo não me sentia tão bem, ele me faz rir e me entende. Apesar de tudo estar em sua companhia é bem agradável.

Quando aceitei seu pedido de namoro tive medo da reação dos meus filhos, mas eles agiram tão bem que me surpreenderam. Conheceram meu namorado e trataram muito bem, na verdade eles se deram bem e aquilo me deixou feliz.

Por mais que tudo pareça maravilhoso não consigo dizer que estou apaixonada e muito menos que aquilo me deixa cem por cento feliz. Quando ele me beija é inevitável lembrar do beijo do William, diante disso não preciso nem dizer o que acontece quando a gente faz amor. O sexo é incrível, isso não posso negar, mas sempre me pego pensando naquele traste. Porque Deus? Eu sempre me pergunto. Eu só queria seguir em frente. Arrancar do meu peito esse sentimento que me destrói.

Ele já seguiu a vida dele. Eu tenho e preciso seguir com a minha.

Estava literalmente com o pensamento longe sentada no sofá do escritório que nem percebi a presença de Maria.

-Fátima?!

-Oi Maria, estava distraída. Aconteceu alguma coisa? – perguntei assim que percebi que ela me chamava.

-Não, mas Thúlio está ai.

-Ah, eu vou lá receber ele.

Fui até ele que me cumprimentou com um beijo terno. Começamos a conversar e sentamos no sofá. Meus filhos tinham saído aquela noite, e quando disse isso a ele, ele começou a investir mais em mim com seus beijos. Mas eu não estava a vontade. Ele já tinha ido lá em casa antes, mas nunca fizemos isso lá. Eu não estava pronta para ter outro homem no meu quarto. Tentei esquecer aqueles pensamentos e aproveitei dos seus beijos em meu pescoço. Ficamos nos beijando um bom tempo. Ele realmente estava mal intencionado.

Tentei me esquivar lentamente, mas ele não percebeu minha tentativa de quebrar o contato e desceu seus lábios para o meu pescoço. Por sorte a campainha tocou.

Me soltei dele rapidamente e fui atender a porta. Maria provavelmente já tinha ido dormir.

-Wiilliaam? –levei um enorme susto ao ver ele ali.

-Oi, tudo bem? Disse entrando, veio em minha direção e me deu um beijo na bochecha. Fiquei em choque, quando ele virou para a sala deu de cara com Thulio. Que se levantou.

-Tudo bem –disse tentando cortar aquele clima pesado que se instalou ali com os dois se encarando – Os meninos não estão em casa.

-Eu sei, mas já liguei. Eles devem demorar uma hora mais ou menos para voltar.

-Ata, mas você quer falar com os três? –Fiquei sem entender porque ele veio até aqui numa sexta à noite.

-Sim.

-Bom, William esse é o Thulio, meu namorado –Ouvir ela dizer aquilo foi como se levasse um tapa na cara. Muito bem William. Fui trocado por um garotão. Quando liguei e os meninos me disseram que não estavam em casa, logo pensei em ir mais cedo para falar com ela. Não sei por qual motivo, afinal, não nos vimos muito nesse pouco mais de um ano de separação.

Mas esse namoro dela me deixou esquisito. Sentia que precisava ter certeza de alguma coisa que não sei o que, obviamente já descobri. Ele já frequenta minha casa. Minha ex-casa.

-É um prazer conhecer você William – respondeu o Advogado se aproximando e estendendo a mão para William que não o cumprimentou de volta.

Em dois segundos frente a frente com esse cara percebi inúmeras coisas que ela sempre odiou em um homem, como pode ela estar com ele?! Não consigo entender. Foi falta de educação? Sim, mas não estou nem aí, simplesmente ignorei o cumprimento dele.

-Vou esperar os três no escritório, com licença.

 

 

Quando a porta do escritório se fechou, olhei Thulio que estava visivelmente constrangido.

-Desculpa por isso, não sei o que deu nele.

-Vocês estão bem mesmo Fah? Terminou bem mesmo esse casamento? Me pareceu que ele ficou com ciúmes.

-Claro que terminou, tem meses que não o via. Não é nada disso. Esquece, deixa pra lá.

Ele se aproximou –Que bom, agora a gente podia voltar para onde paramos né? –disse dando um beijo em meu pescoço e enlaçando minha cintura –por que a gente não sobe?

-Nãao –o empurrei.

-Porque?

-Você ouviu, meus filhos estão chegando.

-O que é que tem?! Temos tempo. –disse ele me beijando, mas consegui quebrar o beijo.

-Não, Thulio. É melhor você ir embora.

-E você ainda diz que está tudo bem entre você e ele –nem me dei ao trabalho de perguntar o que ele estava insinuando.

-Ele é meu Ex-marido, pai dos meus filhos e se eu subir com você seria muito estranho com ele aqui. É o mínimo de respeito que eu poderia ter com ele. Além do mais meus filhos estão chegando. É melhor você ir, antes que a gente brigue atoa.

-Tudo bem, desculpa tá?! É só que as vezes tenho medo que o que existiu entre vocês não terminou de fato.

-Terminou sim – nem eu acredito nisso, mas terminou, pensei – te levo até na porta para você voltar.

Despedi dele e ele foi embora. Voltei para dentro e olhei a porta do escritório fechada, me aproximei. Bati levemente e ele não respondeu. Abri.

Ele estava encostado na mesa, com o celular em uma mão um copo de whisky na outra. Tinha retirado o paletó e a gravata. Estava mais magro. O seu perfume tinha impregnado naquele ambiente. Ele nem se deu ao trabalho de me encarar.

-O que de tão importante você veio falar com os meninos?

Ele finalmente me encarou, largou o celular em cima da mesa e bebeu o ultimo golo do whisky.

-Só vim pegar umas assinaturas deles.

-Porque?

-Você está bem curiosa.

-Claro, são meus filhos.

-Não precisa se preocupar, pode ir fazer companhia para o seu namorado. –Senti a ironia nas palavras dele.

-Ele já foi embora, me fala o que você quer com os meninos William. Você não ia vir aqui atoa.

-Já te disse que vim pegar umas assinaturas.

-Pra que? –estava ficando irritada.

-A quanto tempo não vejo você brava assim. –disse ele se aproximando.

Então ele já tinha ido embora e estávamos sozinhos como eu imaginei que ficaríamos?! Não sei porque mas comecei a me aproximar dela.

-E você sabe muito bem o que acontece quando eu fico brava.

Assenti – Mas sei também como conseguir te acalmar – sussurrei as palavras e estávamos bem próximos. As lembranças vieram em cheio em minha mente, quantas vezes no meio de uma briga eu não a agarrei e fizemos amor freneticamente e de forma intensa. Certeza que ela também lembrou disso pois suspirou pesado em minha frente e deu uma leve afastada para trás.

Ouvir ele dizer aquilo me deixou com a respiração descompassada. Meu coração acelerou, eu lembrava bem o que ele fazia quando eu ficava brava, ele me agarrava e tínhamos um sexo quente e só depois voltamos a conversar com calma. Essa proximidade estava perigosa, me afastei milimetricamente.

-Não vai me falar o porquê você quer a assinatura deles? –tentei sair daquela situação voltando ao assunto.

-Inventário.

Foi apenas o que ele me respondeu e já entendi.

-Porque você tomou essa decisão?

-Porque nada é para sempre, e já quero deixar tudo pronto para eles não terem que resolver nada quando eu partir.

Gelei e me arrepiei dos pés a cabeça, meu coração parou.

-Você tá doente? –minha voz saiu falha, e meus olhos lacrimejaram.

-Nãaao –droga, ela entendeu errado, ela perdeu a cor e estava quase chorando na minha frente –Desculpa, não quis assustar você.

-Deus William, não faz isso.

-Desculpa, tá mais calma? – ele se aproximou de novo e tocou meu braço. Estremeci.

Assenti.

-Eu só não tenho pretensão de comprar mais nada no meu nome, então já estou passando tudo para eles. Achei que você soubesse, já tem meses isso.

-Não, não sabia. Eles não falam muito de você perto de mim.

-Às vezes é porque você não pergunta.

E ele estava certo.

-É serio mesmo esse seu namoro?

Não acreditei que ele me perguntou isso. E ele ainda estava sendo irônico, o conhecia bem.

-Desculpa, mas eu precisava perguntar.

-Ah, qual é William, você também já está namorando. Na verdade a muito tempo né!

-É só que me surpreendeu bastante.

-Porque? Só você pode tentar ser feliz de novo?

-Não é isso, é só que não parece você. Você não é assim, eu conheço a mulher que eu fui casado por 26 seis anos.

-Não sou como William? Não estou te entendendo.

-Tudo que você mais detesta em um homem ele é. Sem contar a diferença de idade né? Ele pode ser seu filho.

-Ah meu deus, preconceito a essa altura do campeonato?

-Não é preconceito, e você sabe disso. Porque que você tá com ele afinal?

-Eu gosto dele, ele me faz bem, me deixa feliz, me faz rir...

-Mas você não ama ele –ele me interrompeu irritado.

-Quem disse que não? Você não sabe mais nada de mim, nem sei porque estamos tendo essa conversa.

Eu estava com raiva dessa atitude dele. Me lembrei de Thulio me perguntando se ele tinha ficado com ciúmes, e agora me vinha a mesma duvida.

Eu estava com ciúmes dela? Que absurdo William, você tem namorada.

-Eu também não sei porque estamos tendo essa conversa.

-Então chega. –disse ela saindo do escritório, fui atrás.

-Espero que você não sofra nas mãos desse homem. E acho bom que você tenha certeza da índole dele. –Comentei, as palavras saiam sem pensar.

-Me poupe William. Eu nunca questionei o seu relacionamento.

-Eu pelo menos apresentei ela pros nossos filhos depois de 6 meses com ela. E você tem o que, um mês?! Você nem sabe se isso vai ter futuro.

-O que é que tem? Não casei com você com três meses?

-Não compara o nosso relacionamento com o seu atual.

Nessa discussão, paramos na sala. Estávamos quase gritando um com o outro. E o pior que tudo que ele dizia era de fato verdade, eu assumi o Thulio, mas no fundo eu sabia que aquilo não ia ter futuro. E se tivesse ia ser empurrando com a barriga, como diz o ditado popular.

-Quer saber, chega dessa conversa. –ela disse subindo as escadas. Subi atrás.

-Agora começamos e vamos falar tudo – parei na porta do meu antigo quarto. Ela ia entrar e parou ao me ver atrás dela.

-Não temos nada para conversar William.

-Mas eu tenho coisas para falar.

-Falar o que? Que você está com raiva sem motivo algum, afinal não sou mais sua mulher. Você não tem o direito de se intrometer na minha vida.

-Pelo Amor de Deus Fatima, você vai mesmo seguir com isso. Eu conheço você. Você não quer isso, está empurrando com a barriga – Agora ele deu para ler pensamentos? Pensei.

--Para William, vai para sua casa. Ficar com sua Namorada. Esquece o meu namoro.

-Não, eu sei porque você está fazendo isso.

-Ah é? Porque? Então fala. –disse ela indo para dentro do quarto. Fechei a porta atrás de mim depois que entrei. Não tinha mudado quase nada, pelo menos não mudou nada que reparei no segundo que corri o olhar naquele quarto.

-Você não consegue me esquecer.

-Era só o que me faltava agora –soltei uma risada meio irônica, mas na verdade ri de nervoso.

-É verdade, você está fazendo isso, porque não consegue me tirar da cabeça, porque se fosse porque você gosta mesmo você não estaria com ele.

-Você tá louco, eu não quero esquecer você, porque eu já te esqueci – soltei aquelas palavras e na mesma hora me veio aquela sensação de estar mentindo.

-Você não me esqueceu, você ainda lembra de mim, dos meus beijos, das minhas mãos no seu corpo, da gente se amando nessa cama... –eu soltava as palavras sem pensar. Elas simplesmente saiam.

-Para, já chega. Você está louco se acredita nisso –gritei com ele e me aproximei dele assim como ele fez.

-Você sabe que é verdade.

-Mentira.

-Ah é? Então me manda embora. Diz para mim ir embora que eu vou.

Estávamos tão perto, nossas respirações se misturavam. O que deu em nós dois? Ambos pensávamos a mesma coisa. Nos encarávamos, eu queria e esperava uma atitude dela. Ela me encarava tentando tomar uma decisão, e ela tomou. Soltou um suspiro como quem diz “Dane-se” e avançou em mim segurando meu rosto e me beijando. Rapidamente a prendi em meus braços e correspondi. Segurei ela pela cintura com uma mão e a outra levei em seu pescoço. Que saudade desse beijo.

Quebramos o beijo por míseros segundos e ela retirou um colar que usava.

Voltamos a nos beijar e me livrei dos brincos também. Que saudades que estava dessa pegada, desse homem, desse beijo. Não sei o que deu em mim, mas não ia me afastar agora. Ia até o fim, ou até que ele desista. Mas logo percebi que não era essa sua intenção. Senti suas mãos descendo por meu corpo e minha blusa começar a subir. Quebramos o beijo mais uma vez e ele puxou o tecido de forma rápida. Logo estávamos nos beijando novamente e levei minhas mãos aos botões de sua camisa. Um a um fui desfazendo até que finalmente o livrei daquela peça. Me afastei um pequeno segundo e comprovei o que já sabia, ele tinha emagrecido mas continuava lindo.

Depois que ela tirou minha camisa, comecei a beijar o pescoço dela. Aquele cheiro que me inebriava. Comecei a empurrar ela em direção a cama, e caímos lá em cima sem deixar de nos beijar um segundo. Senti as unhas dela cravando em minhas costelas. Estávamos cheios de desejo. Os gemidos já não podiam mais ser controlados. E cada suspiro de prazer dela me deixava cada vez mais excitado. Desci meus lábios para o seu colo e fui arrastando meus dentes por sua pele. Cheguei no sutiã e desci um deles e rapidamente abocanhei seu seio. Senti sua mão adentrar meu cabelo.

Ela arqueou as costas e aproveitei para tirar seu sutian. Ela me puxou novamente para um beijo, agora mais calmo. Nossa respiração acelerada começou a se regular. Quebramos o beijo e ficamos nos encarando um segundo. A pupila dela estava tão dilatada. Ela acariciava meu rosto tranquilamente. Como senti falta disso. Como eu sinto falta dessa mulher. Em meses de namoro com a Natasha, apesar de ser linda também, nunca conseguiu me deixar assim.

Ele me olhava intensamente. Estava presa naquele olhar. Não conseguia desviar do seu olhar. Levei minha mão novamente até seu pescoço e o puxei novamente para me beijar. Ele apenas mordeu meu lábio inferior e puxou entre seus dentes. Soltou um sorriso travesso e saiu de cima de mim.

O que? Ele saiu de cima de mim? Levei um choque de realidade tremendo, ao sentir o calor de seu corpo ser substituído por um vento frio vindo do ar condicionado. Não é possível que ele vai embora e vai me deixar assim! Não acredito que fui burra assim! Pensei vendo ele indo em direção a porta. Joguei minha cabeça contra o colchão e fechei os olhos e bufei de raiva.

Me levantei e fui até a porta. Senti os olhos dela sobre mim. Cheguei na porta e girei a chave, trancando a mesma. Olhei para a cama no meio do quarto e ela estava deitada lá vestindo apenas uma calça. Tirei meus sapatos, e minha calça. Não acredito que começamos isso. E por mais que eu tenha certeza que é errado o que eu mais quero agora é errar. Volto a me aproximar da cama apenas de cueca. Pego um dos seus pés e ela parece se assustar. Me olha rapidamente abrindo os olhos antes fechados.

Sinto sua mão em meu pé e não posso acreditar, ele não foi embora. O olho e agora ele está apenas de cueca. Uma branca ainda, evidenciando a sua ereção, mordi o lábio só de pensar que vou ter ele dentro de mim mesmo que seja apenas mais uma vez. Ele retira meus sapatos.

-O que foi? Porque se assustou?

-Pensei que você tinha ido embora. –Consegui dizer.

Em seguida puxa minha calça junto levando minha calcinha.

-Ir embora sem matar essa vontade que eu estou de você?! Nunca. –disse subindo na cama de novo depois de tirar minha cueca também. –Só fui trancar a porta.

Sinto seu olhar preso em meu membro. Ela sempre amou, e sempre deixou isso bem claro. -Gosta do que vê? – perguntei abrindo suas pernas e me encaixando no meio delas.

Ele se debruçou sobre mim e me beijou. Com essa aproximação prendi minha cintura em volta do seu corpo. E quando ele se deitou senti seu membro encostando em mim. Arfei de prazer e estava louca para ter ele dentro de mim. Ele me beijou, e aproveitei para segurar seu membro. Fiz uns movimentos de vai e vem que arrancou dele um gemido baixo que foi escondido por que ele prendeu seu rosto no vão do meu pescoço. Em seguida senti beijos molhados naquela região.

Ele sabia todos os meus pontos fracos e aquele era um dele. Gemi. Gemi alto na verdade. Mais alto ainda porque ele aproveitou a deixa e me preencheu.

Saudade já não sei se é a palavra certa para usar. Acho que está mais para dependência. Dependemos um do outro. Agora tenho certeza disso. Que sensação maravilhosa poder amar ela mais um vez. Comecei os movimentos lentamente. Mas não consegui ficar naquele ritmo muito tempo. Cada estocada eu queria mais e mais intensamente. Ela gemia cada vez mais. Vira e mexe sentia suas mãos apertando minha pele nas costas.

Cada beijo trocado era guardado na memória. Nenhum queria esquecer aquilo. Guardavam cada segundo, cada suspiro, cada beijo no pensamento.

Ela me puxava cada vez mais para si. E eu cada vez mais queria ficar perto dela. Estávamos numa procura insana por mais contato. Atingi um ponto certo nela e para segurar o gemido ela mordeu meu ombro e cravou suas mãos nas minhas costas.

Peguei suas mãos depois de sentir aquela dor prazerosa de suas unhas me arranharem e prendi sobre a cabeça dela. Queria domina-la agora e foi o que fiz. Trocamos um olhar cúmplice e estávamos suando. Intensifiquei os movimentos novamente e ela ajudava com o ritmo. Percebi que ela não ia resistir muito tempo, e realmente não resistiu. Ela gemeu alto ao atingir o orgasmo.

-Aaahhh Williamm... –Ela sussurrou contra minha boca. Me derramei dentro dela levando a comigo num orgasmo duplo.

-Que saudades eu estava de você – ele disse em meu ouvido depois que regularizamos nossa respiração. Levantei o olhar e ela me encarou, estava pensativa.

Não acredito que fizemos mesmo isso. Ele beijava meu pescoço lentamente. Levantou o olhar e nos olhamos.

-Senti sua falta –ela sussurrou.

Sai de dentro dela e me deitei ao seu lado. Nos encaramos um tempo apenas pensando no que acabou de acontecer. Retirei uns fios do cabelo dela de seu rosto.

-Eu ainda amo você tanto Fátima –Fiquei surpresa com a declaração, mas senti que viria um “mas” depois disso então nem respondi – Mas, estou me sentindo culpado –Acariciei seu rosto.

-Então você está arrependido?

-De amar você não, nunca –ele me deu selinho casto – Mas de trair a Natasha sim, ela não merece isso.

Fiquei frustrada depois de ser amada por ele ter que ouvir aquele nome, mas ele tinha razão. Toda razão. Traímos duas pessoas.

-Onde foi que nós erramos Will? Porque depois do que aconteceu aqui é claro que a gente ainda se ama. E eu não estou falando só do sexo, eu falo porque o que eu senti aqui de novo eu nunca senti com o Thulio.

-Eu sei, parece que somos dependentes um do outro. E eu digo o mesmo sobre a Natasha.

-Não devíamos ter feito isso –ela disse e se enrolou em um lençol. Fiquei reparando ela ir até o closet coberta pelo lençol como se eu não conhecesse cada pedacinho daquele corpo que ela tentava esconder. Sentei na cama em seguida peguei minha cueca no chão e vesti. Vesti a calça também. Ela voltou do closet com uma camisola fina. De malha escura.

-Não devíamos ter feito, mas fizemos. E acho que agora tudo mudou.

-Não tenho certeza se isso vai ser uma boa mudança.

-Porque Fah? Devíamos ficar juntos.

-William, foi apenas uma recaída. Eles não merecem isso. É melhor deixar tudo como estava.

-Não mesmo, promete para mim que vai pensar em nos dois essa semana, vamos nos afastar dos dois e pensar em tudo. Merecemos isso. Foi errado mas já aconteceu. Volto sexta e a gente conversa e decidimos como ficamos.

-Tudo bem –peguei a camisa dele e o ajudei a vestir. –Eu vou pensar.

-Me dá mais um beijo?! –ele pediu como criança quando quer alguma coisa.

-William não...

Mas ele me beijou. Ficamos ali saboreando aquele beijo um tempo. Aquele poderia ser nosso último beijo.

-Te acompanho até lá em baixo.

Saimos do quarto e vimos o carro da Laura pela janela do corredor e lembramos que tínhamos três filhos.

-Eu esqueci que marquei com eles. Será que chegaram tem muito tempo? –ele me segurou por trás e sussurrou em meu ouvido.

-Não sei, agora me solta. Não é assim que vamos pensar William. Ainda estamos comprometidos com outra pessoa, para de me agarrar assim –sussurrei também.

-Ta bom.

Descemos as escadas em silencio. Ao chegar no pé da escada vimos três jovens sentados no sofá de frente para a escada.

-Posso saber o que foi que deu em vocês dois? –perguntou Vinicius, com pose brava igual a do William.

Fatima e Eu nos olhamos sem saber o que responder. É claro que eles perceberam o que fizemos lá em cima. Não fomos nenhum pouco discretos.

-Não sei se vocês esqueceram, mas vocês terminaram. Não podem ficar transando desse jeito. Ou melhor de jeito nenhum –Disse Laura brava igual Vinicius.

Fatima ficou visivelmente constrangida.

-Filha, isso não é jeito de falar comigo e sua mãe.

-Preferem que ela fale que vocês estavam fazendo amor? Mas ai cai naquela questão: Vocês falaram que não se amavam mais –dessa vez Bia se pronunciou.

-Não estou entendendo vocês. Vocês queriam que a gente voltasse mas agora ficam bravos porque pegaram eu e sua mãe juntos.

-Disse certo pai, queríamos. Mas ai você começou a namorar e custamos a aceitar aquela lá.

-Bem lembrado, vocês estão com outras pessoas. Não tem vergonha não? Poxa. Olha o que vocês fizeram. –Questionou Bia.

-Olha só, chega! –gritei – Não vou admitir que vocês três tratem eu e seu pai dessa forma. Nós dois somos adultos e vocês três também. Sabemos muito bem que o que aconteceu lá em cima foi errado de várias maneiras e não precisamos de sermão de vocês –tomei folego e lagrimas teimosas começaram a escorrer por meu rosto – Então, parem já com isso. Não eram vocês que sempre falavam lá no começo que nos dois ainda nos amávamos e lá em cima descobrimos que vocês estavam certos. Só que precisamos trair a confiança de duas pessoas para nos darmos conta disso. E agora pra nos dois pode ser tarde demais. Então parem porque vocês não estão ajudando em nada falando desse jeito.

Ela nunca falou com nossos filhos daquele jeito, eu sabia que as lagrimas não eram pelo que estava dizendo e sim por ter que brigar com eles. A puxei para meus braços e a abracei. Ela chorou ainda mais.

-Desculpa mãe. É só que foi tão difícil aceitar os relacionamentos novos de vocês –Disse Vini.

Me soltei de William, mais calma agora.

-Tudo bem filho –estava meio aérea, confesso ter dito por dizer.

-Perdoa a gente vocês dois. Só olhamos o nosso lado. Nem pensamos em como ia ser para vocês. –pediu Laura.

-Não precisa pedir desculpas gente. É natural a reação de vocês. É muita coisa para ter que lidar. Vocês só precisam ter mais respeito, apesar de tudo somos seus pais –disse William.

-Eu vou subir. Esquece isso meninos. Vamos fingir que essa discussão não aconteceu. Não suporto brigar com vocês.

Dei um abraço em cada um e subi. 

-Pai ela ainda tá chateada com a gente! –Disse Bia chorando depois que a mãe subiu.

-Vocês três vão dormir, ela não tá chateada com o que vocês falaram. Ela tá chateada por outros motivos. Eu conheço ela. Ela está arrependida de ter se entregado para mim e por ter gritado com vocês. Deem um tempo para ela tá bom?! Ela vai ficar bem.

-Como vocês ficam agora?

-Não sei, combinamos de pensar e conversar sobre o que queremos.

Conversei com meus filhos um tempo até eles se acalmarem, cada um subiu para seu quarto depois. Estava indo embora, fui buscar minhas coisas que ficaram no escritório, mas quando passei pela escada não resisti, voltei para o meu antigo quarto. Entrei e ela me olhou. Ainda chorava.

Tranquei a porta de novo, e deixei minhas coisas numa poltrona. Me despi e me deitei com ela a abraçando. Ela chorou horas. E eu estava de coração despedaçado. Eu nem precisava pensar para saber que não ia desistir dela de novo.

Somos dependentes um do outro. E não vamos sobreviver mais um dia sequer longe um do outro. 

 

 



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