História Online - 30

Por mais que Seungcheol odiasse admitir, estava se sentindo nervoso no momento. Era sábado pela manhã quando acordou e decidiu comprar algo para Jeonghan. Claro, ele não sabia o que comprar, porque antes de tudo Jeonghan era Jeonghan e ele não podia apenas o presentear com comida. Não comprou nada além de chocolates caros da Ferrero, porque flores iria ser brega demais e o mais jovem não pararia de falar sobre.

Assim que pagou pelos chocolates, seu celular tocou, sinalizando uma mensagem de Mingyu.

Mingyu: É melhor você vir rápido, Jeonghan fica entediado facilmente e sai para lugares aleatórios.

Suspirando, Seungcheol pagou o estacionamento e deu uma pequena reverência antes de entrar em seu carro. Estava com as mãos sob o volante quando seu celular tocou novamente.

Mingyu: Atualização: Ele está sem camisa e andando de um lado para o outro somente de cueca.

Mingyu: Controle seus hormônios quando chegar, por favor, e obrigado.

Ainda bem que me preparei, Seungcheol sorriu maliciosamente ao sentir as camisinhas em seu bolso. Depois de seus pensamentos inapropriados, dirigiu até o apartamento de Jeonghan e Mingyu. Ligou o rádio e colocou qualquer música que o distraísse ao longo do caminho. Esperava que o apartamento não fosse tão longe.

♡

“Pelo amor de Deus Jeonghan, vista uma roupa.”

“Você não manda em mim. Além do mais, você não deveria sair?” Jeonghan o questionou enquanto se deitava no sofá. Para ser honesto, ele apenas queria que Mingyu fosse embora para dormir em silêncio.

“Quer saber? Eu vou. Tchau, criança!”

Rolou seus olhos com a atitude infantil do mais novo e acenou quando o mesmo saiu, se arrumando confortavelmente no sofá. Ficou ali por bons três minutos até decidir que aquela soneca no sofá não tinha sido uma boa ideia. Assim que se levantou, notou que Mingyu havia esquecido a carteira na mesa da cozinha. Idiota, esqueceu a carteira. Batidas na porta interromperam o silêncio do apartamento. Provavelmente é ele.

Pegou a carteira e andou até a porta, abrindo sem checar quem estava do outro lado.

“Não esqueça sua carteira da próxima vez, idiota,” Jeonghan disse, enquanto pegava dinheiro na carteira, ainda sem olhar para cima.

“Tenho certeza que não sou eu o idiota que está falando, Jeonghan. A propósito, cueca legal.”

A voz o fez levantar a cabeça lentamente. Jeonghan queria morrer ali mesmo, porque puta merda, Seungcheol estava do outro lado da porta. Sem dizer nada, fechou a porta e correu para seu quarto para vestir algo apropriado.

Eu sou um idiota, ele pensou. Ele me viu nu e esse é nosso segundo encontro!

Quando a vida não pode ficar melhor, Jeonghan escorregou em seu cesto de roupa suja e machucou seu joelho. Uau, com certeza a vida me ama.