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História Only Once - Dor


Escrita por: bechoney e TrisRipe

Notas do Autor


Olá amores! Só queria avisar que vai ter hot (pesado, bruto). Então, se não gostarem, não leiam. Alias, e o aviso que ia ter sexo na fic, né... Hot feita pela diva @butlerfly (obrigada mesmo), e por isso eu dedico esse capítulo a ela.
Boa leitura!

Capítulo 4 - Dor


Fanfic / Fanfiction Only Once - Dor

Point Of View Lorelai Roub

Quando já estava de noite e a fome me impedia de ficar mais um segundo sequer no quarto, eu resolvi sair.

Justin estava sentado no sofá, parado e encarando a TV desligada. Fingindo não me importar, fui em direção a cozinha e achei um pacote de Lays e o abri, começando a comer.

— Agora vai fingir que eu não existo? — ele disse, sem nem desviar o olhar. O ignorei e abri a geladeira, para ver o que tinha para beber, pego um suco e assim que fecho a porta da geladeira tomo um susto com Justin parado do lado da porta da geladeira com os braços cruzados. — Isso é frescura e infantilidade. — sorriu cínico.

— Tem certeza que sou eu a infantil? — sorri cínica, igual a ele. — Pelo o menos não foi eu quem bateu no amigo da namorada por um ciumes inexplicável e sem razão. Pelo o menos eu não proibi minha namorada de sair sozinha com medo de eu me encontrar com um amante inexistente. Eu nem conheço ninguém daqui, é a minha primeira vez aqui!

— Me desculpe…

— Você fez a mesma coisa ontem, e depois me tratou como se eu fosse a culpada. — coloquei minha comida em cima da bancada. — Isso tá se tornando insuportável, perdemos um dia inteiro na praia por causa disso! — dei um tapa na sua cara com toda a força e raiva que eu tinha naquele momento.

— Ok, isso talvez foi merecido. — nem deve ter doído nele, já que a expressão dele nem se alterou. — E para provar que eu sinto muito e que o nosso dia não foi uma perda total, vamos sair para jantar?

— Justin, eu não…

— Por favor. — pediu em súplica.

Cedi, eu cedi novamente, mas eu senti, ele está realmente arrependido. Ou foi fingimento? Não, não foi, eu o conheço.

Eram umas oito da noite quando ficamos prontos, e eu coloquei aquele vestido vermelho sangue — a cor favorita dele, já disse isso? — e ele um terno azul escuro. Ele estava perfeito, por mais que às vezes agisse como um estúpido, a sua postura nunca mudavam ele para mim era inatingível, inabalável, sempre certo e ele sabia disso e reforçava essa ideia em minha cabeça a todo momento, ele nunca se rebaixou para nada, a sua aparência ainda era perfeita. Como ele conseguia?

No caminho ficamos quietos, como sempre. Ele foi cavaleiro a ponto de abrir a porta para eu sair. O restaurante era finíssimo, me perguntava de onde ele tirava dinheiro para bancar coisas desse porte. Será que a família dele é rica e ele nunca me contou? Além do mais, eu nunca conheci sua família.

Ele já tinha reservas e nós sentamos ao ar livre, perto do mar.

— Se esse vento continuar assim, leva meu cabelo junto. — eu disse rindo, olhei para Justin e vi que ele estava com o olhar fixo atrás de mim. — O que foi? — disse pegando em sua mão.

— Aquele homem não para de te olhar, está praticamente lhe comendo com os olhos, se ele continuar assim eu vou... — segurei mais forte sua mão.

— Justin, ignore, eu estou com você, não com ele. — ele assentiu, ainda meio atordoado. — Me promete que não vai fazer nada de estúpido, promete? — não disse nada. — Promete?

— Prometo. — disse revirando os olhos. Lhe dei um selinho o que de imediato o mesmo tentou dar continuidade no beijo. Porém, eu o afastei rindo. — Lorelai… — neguei, e entramos no restaurante. Um garçom, nos guiou até nossa mesa que era distante de todos, mas tinha algumas pessoas por perto. O local era inexplicável. Tinha um ar sofisticado. O mesmo garçom voltou agora com cardápios, e no tempo em que ele esperava o nosso pedido, ele me encarava. Pus minha mão sobre a de Justin, que faltava pular nele. — Amor, o que você vai comer?

— Não sei que pedir. — falei, tímida olhando para Jay.

— Certo. — riu. — Vamos querer peixe, um vinho branco, e pra sobremesa…

— Sorvete. — interrompi Justin, fazendo uma cara fofa. O mesmo assentiu e o garçom saiu.

O jantar foi uma maravilha. Justin a todo tempo ficava olhando para os lados. Como o único sorvete era de flocos e Justin odiava flocos, ele me deu o dele. Fazia tanto tempo que eu não comia sorvete de flocos. Após terminarmos o jantar, deixei que Drew pagasse a conta, e enquanto isso, fui até o carro, entrei no mesmo. Assim que ele saiu do restaurante veio até o lado em que estava, deu-me um beijo e entrou no carro.

O caminho de volta foi um silêncio. Também não queria assunto, e estava um pouco cansada. Drew parou o carro em frente a casa, o estacionando, abri a porta e sai do carro, entrei em casa jogando meus saltos para qualquer lugar. Estava escuro, então não vi para onde voou os mesmo. Entrei no quarto, indo direto para o banheiro, retiro minha maquiagem, solto meus cabelos, volto paro o quarto e jogo meu corpo para trás. Justin entra no quarto vindo até mim e deita sobre meu corpo.

— Sabia que eu amo a cor vermelha sangue? E a minha preferida. — assenti. Empurro o mesmo e tiro meu vestido, ficando somente com lingerie. — Você tá de sacanagem, né? — o olhei confusa. — Essa lingerie e… Sexy demais.

— E mesmo? Toda pra você, e claro, se quiser. — falo, subindo na cama. Em pouco tempo, Justin estava completamente nu. Ele subiu em cima de mim, ficando apoiado com os cotovelos. Senti minha respiração ficar ofegante. Ele estava tão perto. Seus olhos estavam negros como a noite de hoje. Quando seus olhos estavam assim, ele era muito bruto na cama.

— Ande, tire o resto de suas roupas para mim, querida. — Justin roçou os lábios em meu ouvido após trilhar com beijos toda extensão do meu maxilar.

— Eu… — Comecei a falar, mas logo desisti. Não era momento de falar nada. Eu não estava nervosa, afinal, já havia feito isso outras vezes, certo? Certo. Vamos lá, Lorelai, você consegue.

Não, não, não. Eu não conseguiria. Justin Bieber é o vislumbre nítido de um deus da mitologia: músculos torneados, braços fortes e abdômen definido. E eu? Sou magrinha e meus peitos são quase imperceptíveis sobre qualquer peça de roupa se eu não estiver usando um sutiã com bojo. Tentei espraiar meus complexos para a lixeira do meu cérebro e levei as mãos às costas para encontrar o fecho da minha lingerie. Eu deveria respirar fundo, mas algum tipo de retardo mental me fez prender o ar ao sentir o indicador gelado de Justin tocar em meu queixo, levantando minha cabeça para olhá-lo.

Suas íris cor de âmbar vivo pareciam arder em chamas de desejo e as minhas simplesmente deixavam transparecer minha fraqueza. Ele é confiante. Até mais. E isso é um pouco intimidador.

— Ande logo com isso. Você sempre soube que o que parece ser pouco à ti é como o paraíso transbordando para mim. — suspirei. Soltei o ar que estava prendendo sentindo um resquício de autoconfiança me preencher ao ouvir isso. Desatei o fecho do sutiã e deslizei-os pelos meus braços. O segurei pela alça e passei a peça no pescoço dele, trazendo-o para mais perto de mim. Iniciamos um beijo repleto de desejo; nossas línguas dançavam um tango agitado enquanto suas mãos másculas deslizavam minha calcinha lentamente pelas minhas coxas. Fiquei de joelhos para facilitar o trabalho e aproveitando-se, apertou minhas nádegas com aspiração. Após isso, Justin finalizou o beijo com uma mordida perversa em meu lábio inferior.

Pensei em gemer com a dor, o gosto metálico em minha boca incomodava, mas meus hormônios me fizeram soltar um suspiro pesado. Os lábios rosados de Justin acabaram de alcançar meus pequenos seios. Sua língua quente rodeou meu mamilo e sua boca distribuiu beijos na região; ele os apertou e mesmo tão murchos ele parecia estar se divertindo. Precisei de um bom gole de ar para tentar não me preocupar com isso e repousei os braços sobre seus ombros, relaxando os meus. Meus dedos corriam ansiosamente pelos fios de seu cabelo enquanto eu recebia chupões, lambidas e beijos molhados em meus seios.

— Ah! — arfei e tombei a cabeça para trás. Aquilo estava muito bom. Justin desceu com os lábios numa linha reta em minha barriga, causando-me arrepios e levantou a cabeça para me olhar.

— Vire-se.

— O que? — questionei confusa. Distraída, não percebi que dois de seus dedos estavam em minha entrada. Agilmente, ele deslizou-os para dentro de mim. Gritei estridente e antes que pudesse contestar, ouvi:

— Agora. — Larguei dele e me virei sem ter o abandono de seus dedos da minha vagina.

Ele soltou meu cabelo e murmurou algo sobre me preferir assim, assenti. Por fim, tirou os dedos de onde estavam e ordenou: — Deite-se.

Sem relutar, obedeci e tentei cobrir os seios com o cabelo. Ele me lançou um sorriso indecifrável enquanto afastava minhas pernas, aquilo era um tanto assustador, parecia que ele queria me devorar ao invés de fazer sexo comigo. Ou seriam as duas coisas? Selvagem. É, fazia o tipo do Justin. Todos os músculos da minha vagina pulsava naquele momento. Eu estava aberta ao meu namorado oito anos mais velho e completamente lubrificada apenas para ele. Justin me contemplou por segundos suficientes para que eu ficasse ridiculamente corada e desconexa. Percebendo isso, abaixou-se e deslizou sua língua ardente por toda minha intimidade.

Murmurei um palavrão e agarrei os lençóis até meus dedos ficarem brancos. Ele prosseguiu com seu trabalho dando-me carícias com sua língua e chupadas em meus quatro lábios e clitóris. Em segundos, eu já havia alcançado o nível mais alto da minha insanidade. Gemia manhosa e quando me surgia coragem, insinuava meu quadril para o seu rosto. Eu estava próximo de um maravilhoso orgasmo quando ele me desferiu tapas uníssonos em minhas coxas e deixou a boca livre.

— Ai!

— Isso doeu?

— Um pouco, sim. — falei. Ele sorriu novamente, eu sabia que suas intenções não eram das melhores, mas uma curiosidade surgia de dentro de mim. Eu seria dele naquela noite. Justin dedilhou-me a lateral do corpo fazendo-me ter vários leves espasmos até chegar em meus braços. Ele agarrou-os com firmeza e os colou no colchão, ao lado de minha cabeça.

— Tente não se mexer. — disse com sua voz comumente autoritária. Ele se acha demais. Justin me soltou e posicionou-se no meio das minhas pernas. Espremi os olhos ao sentir o topo de seu pênis em minha entrada. Esperei, mas ele não se moveu. Era um jogo. Começou a movimentá-lo por toda extensão da minha vagina, estimulando o clitóris e depois voltando até o fundo.

— Merda, Justin! — gemi, louca para que ele me penetrasse logo de uma vez. No mesmo instante, ele pareceu ler a minha mente e de forma habilidosa e violenta virou-me de costas e fez-me levantar os quadris. Espalmei o colchão e respirei fundo. Antes que pudesse terminar de expirar, me penetrou sem aviso prévio. Eu podia sentir seus depilados pelos pubianos roçarem na minha bunda, ele com certeza tinha ido até o fundo. Controlei um gemido dentro da boca e mordi os lábios com força. Talvez eu aguentasse. Justin avisou que começaria a se movimentar ao desferir um tapa ardido em minha nádega. Gemi e comecei a sentir seu corpo realizar um vai e vem profundo atrás de mim.

— Justin. — o chamei. Havia algo errado, estava doendo... Doendo muito. Ele me ignorou e me deu outro tapa como repreensão. Mais forte. Mais fundo. — Justin. — tentei me mover, mas seus dedos continuavam fincados em minha cintura, deixando-me imóvel. Apenas cinco deles a abandonou para poder enrolar meu cabelo e puxá-lo como se eu fosse um animal que ele tinha que guiar. — Justin, pare! Por favor! — pedi, e senti ele ficar parado, mas puxar-me os cabelos, fazendo-me inclinar a cabeça mais pra trás.

— Mas eu nem comecei, baby. Não acha injusto ter ganhado um orgasmo e não me retribuir? — seus olhos estavam escuros.

— Dói muito... — murmurei, e apertei os olhos que estavam levemente marejados. — Eu sou sensível.

— Você é minha. Diga isso e esqueça da dor. Seu corpo é meu, você é inteiramente minha. — frisou.

— Não! Pare! — supliquei mais uma vez.

— Então vamos continuar. Com gemidos vou te fazer confessar. — me deu um selinho, como se isso fosse sumir minha dor. Continuei estática e ele voltou com seus movimentos brutos, ele era bruto. Seu membro adentrava por completo em minha vagina e voltava por pura maldade ou... Prazer? Talvez essa fosse a praia de Justin. Após algumas intermináveis entocadas comecei a finalmente me acostumar. Naquele instante tornei-me sua submissa e me concentrei em ouvir sua respiração descompassada, me excitar com seus tapas e focar em nossos corpos conjuntamente suados. Porém, continuava a doer, mas era razoável.

Ousei rebolar uma única vez e fui incentivada a repetir o movimento. Dançamos um vai e vem ordenado e no meio dos passos acabei arfando em descontrole e gemendo como sua vadia particular. Um ponto pra mim. Ele recuou, demonstrando-se um tanto cansado. Saiu de dentro de mim e deitou-se, puxando-me sem qualquer cuidado para que se sentasse sobre seu membro que estava prestes a explodir. Rebolei morosamente e ele gemeu baixo com sua voz grossa e máscula. Mordi o lábio contemplando sua expressão e rapidamente seus olhos encontraram os meus. Suas mãos voltaram à minha cintura e me obrigaram a “cavalgar” mais rápido do que eu podia aguentar, ele era demais para mim. Meu corpo vacilava, estava fraco e ainda mais sensível com a proximidade de um orgasmo.

— Isso, porra... Desse jeito. — falou extasiado.

Espalmei seu peito molhado, joguei o cabelo para o lado e firmei bem os joelhos na cama. Comecei a subir e descer por toda extensão de seu membro; suas mãos se ocupavam com as minhas coxas. Eu gemia de prazer e dor enquanto quicava e sentia seus dedos me esmagarem e me distribuírem alguns tapas sem qualquer resquício de pudor. Justin soltava suspiros à contra gosto e alternava entre me incentivar e proferir um pouco das palavras mais sujas que conhecia. Ele era sujo, bruto e me conduzia à sua insensatez à cada segundo em que passava dentro de mim. Talvez sua vontade fosse me desvirtuar e feito uma demente eu deixava ele me conduzir aos seus desejos mais obscuros.

Meu cabelo grudava nas costas, braços e colo e o dele estava do mesmo jeito, formando uma franja infantil em sua testa. Minha vagina se contraía cada vez mais tentando acolher mais de seu membro do que podia suportar. Eu não possuía mais controle sobre os meus gemidos, deixando-os preencher o ambiente sem nenhuma preocupação. Justin foi à loucura no momento em que comecei a perder o controle e quicar com mais força e rapidez sobre seus quadris. Meu corpo ardia por dentro e tremia por fora quando uma onda de prazer tomou conta de cada célula que habitava dentro de mim. Anunciei meu orgasmo com um grito sibilante, conjuntamente com uma arfada pesada de Justin. Ainda ofegante, tentei tocá-lo, mas suas mãos seguraram meus pulsos, impedindo-me, enquanto seu líquido me perfazia.

Em meio a palavrões, ele me elogiava até finalmente me largar e permitir que meu corpo repousava ao lado do seu enquanto ainda era tomado por espasmos descomedidos.

— Eu te amo. — Jay, murmurou em meu ouvido. Não o respondi, apenas virei meu corpo, que estava doendo demais, para o lado. Soltei um gemido baixo. — Amor, você mijou na cama?

Virei-me lentamente e olhei para Drew.

— Não, por que? — seus olhos estavam na cor normal. O mesmo ousou olhar para baixo, e seu olhar voltou, dando uma careta.

— Você tá sangrando! — engulo a seco.

— Eu pedi pra você parar, mas você não parou! — falo, sentindo dor.

— Desculpa, amor. — pediu, me abraçando. Sai da cama, tomei um banho, troquei o lençol, e deitei para dormir. Jay não estava no quarto. Apaguei a luz, e me cobri. — Lorelai. Fui comprar remédio, só tinha pomada. — ele acendeu a luz. — Vou passar em você, não se mexe. — assenti. Senti algo gelado, e logo Justin deitou-se ao meu lado, e me abraçou. — Desculpa, Lorelai, eu não queria ter feito isso. Não que ter te machucado. Por que você não me deu um tapa logo?

— Desculpa se eu não te dei um tapa. A culpa foi minha, desculpa mesmo. — e, a culpa era sempre minha.


Notas Finais


COITADINHA DA LORELAI! Oque acharam sobre o Jay não ter parado? E sobre ele ter a machucado? Esse e o amor dele por ela. Ele apenas quer ela...

MUITO OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS. Eles são sempre bem-vindos, okay? Até textões rs.


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