1. Spirit Fanfics >
  2. Only Once >
  3. Sorriso de ternura?

História Only Once - Sorriso de ternura?


Escrita por: bechoney e TrisRipe

Notas do Autor


Leiam ouvindo, P!nk - Just Give Me A Reason ft. Nate Ruess. Se acabar ouçam novamente. Espero que gostem!
Boa leitura!

Capítulo 5 - Sorriso de ternura?


Uma semana depois.

Point Of View Lorelai Roub

Me arrumei, respirei fundo. Sai do quarto, olhei em volta e não vi. Resolvi sair sozinha, precisava de um tempo só para mim. Justin estava me sufocando. Comecei a caminhar, e entrei em uma loja de roupas. Comprei umas blusinhas e alguns biquínis novos. Sai da loja, e andei em direção a um restaurante. Entrei, sentei-me em uma mesa, coloquei as sacolas no chão. Um  garçom veio perguntar se eu queria algo, e pedi minha comida.

Cerca de vinte minutos, o mesmo trouxe minha comida. Soltei um suspiro de alívio. Estava tudo uma maravilha. Sem Justin. Sem perturbações. Sem  brigas. Paz. Era tudo o que eu queria nesse momento. Como será que Justin deve estar pensando, quando não me viu em casa? Já até sei, era uma de suas típicas frases e pensamentos que ele tinha quando não estava por perto. “Ela deve estar me traindo”. Ele uma vez me disse que já pensou nisso quando sumi por alguns minutos, e nisso eu estava no banheiro. Justin quando estava calmo era um amor de pessoa comigo, mas agora? Agora ele só andava estressado, e isso de fato, me machucava por dentro. Por ver que ele se sentia mal, e não me contava mais as coais.

Era eu que deveria pensar que ele estava, possivelmente, me traindo.

Porém, ele nunca me trairia. De tanto que ele já bateu em homens por ciúmes, eu acho, que ele jamais me trairia, de fato. Era o que eu pensava. Era o que eu sentia quando eu o via dando seus sorrisos de ternura. Era a coisa mais linda que ele podia me dar. Seu sorriso de ternura. Eu amava quando ele dava esses sorrisos. Me sentia mais amada. Na verdade, eu me sentia menos amada agora, com ele desse jeito. Suspirei. Terminei de comer, paguei, pego minhas bolsas e sai do restaurante. Já estava escuro. Nem tinha visto as horas quando saí, afinal, eu só queria sair. Foi o que eu fiz. Também nem tinha percebido que estava longe da casa alugada. Pego meu celular, e peço um uber, ele chegaria em poucos minutos. E feito, ele chegou, entrei no carro e deixei as sacolas no chão do carro.

— Boa noite. — falei, dando um sorriso. O mesmo respondeu. Relaxei meu corpo no banco. Cansada. Era o que o meu corpo dizia. Clamava por um descanso. Deito minha cabeça no banco, olhando pela janela. Via os carros passando rapidamente, meus olhos já estavam ficando cansados. Iria conversar com Bieber sobre sua família, queria saber mais sobre ela, já que ele nunca me apresentou. Seria legal ele me apresentando, ele conhecia a minha, que era minha mãe e irmã. Infelizmente, ela não gosta muito dele. Apesar de que, eu sempre mostrar o melhor de Jay para ela. Ela nunca o via de forma boa, sempre ruim.

Isso me deixava mal, já que, ele e o meu namorado. E é claro, que eu precisava conversar com ele sobre outros assuntos.

O carro parou em frente a casa,  paguei pegando minhas coisas. Entrei em casa em silêncio, deixei tudo em cima do sofá. Estava tudo escuro. Andei silenciosamente até o jardim, e vi uma coisa que me deixou perturbada. Engulo a seco.

Justin estava batendo em uma mulher. E ele estava com um sorriso. O meu sorriso de ternura. A mulher não dizia nada.

Meu coração batia rápido. Sentia meu peito subir e descer rapidamente. O que ele estava fazendo? Por que ele estava batendo naquela pobre mulher. Ela parecia tão indefesa. Dei um passo para trás, e parei, tinha pisado em algo. Olhei para frente, Justin me olhava com seus olhos esbugalhados. Só tive tempo de sair correndo, entrei no quarto. Entrei debaixo da cama, prendi a respiração. Só percebi que estava chorando, quando senti as mesmas descerem pelo meu rosto. Ele não iria fazer nada comigo, certo? Certo. Sai debaixo da cama, e abri a porta.

Justin estava com seus punhos cheios de sangue. Sua camiseta branca estava vermelha. Sua cor favorita. Dei alguns passos para trás, Jay vinha em minha direção.

— Onde esteve? Te procurei pela casa toda… — sussurrou. Deu-me um selinho demorado. Senti gosto de sangue. Lambo meu lábios, sentindo o bendito gosto de sangue. Ele chegou perto de mim, ficando próximo ao meu rosto. — Se eu souber que você me traiu, eu mato… — selou-me lentamente, e pôs seu rosto em eu ouvido. — Eu mato você. — sussurrou, me dando um beijo na mesma.

Respirando fundo, me afastei. Estava com medo dele. Um medo de meu próprio namorado que estava agredindo uma mulher.

— Eu… — olhei em seus olhos, estavam escuros. — Fui apenas dar uma saída; comprei umas roupas e biquinis. Fui a um restaurante, voltei pra casa de uber. Fiz só isso. — disse calma. Sabia que se ele se irritasse iria dar algo ruim.

— Certeza absoluta?

— Sim! Claro, amor, eu não conheço mais ninguém aqui. Calma. — o abracei, mesmo estando com sangue pelo seu corpo. — Por que não toma um banho? — questionei. Tentando limpar seu rosto, Justin sorriu. Seu corpo sumiu dentro do banheiro. Soltei minha respiração, e desci peguei minhas bolsas, desci novamente, tranquei a casa, apaguei as luzes. Subi, entrei no quarto e trancando, escondi a chave. Peguei as sacolas, e as guardei. Justin ainda estava no banho. Ele ainda era o meu namorado. Entrei no banheiro, tirei minha roupa, sentindo o olhar de Bieber em mim, coloquei as minhas roupa e a de Jay no sexto. Andei até o box, e entrei no mesmo. — Quer ajuda?

— Quero. — estendeu-me a esponja. Peguei o sabonete líquido e coloquei um pouco na esponja, comecei a esfregar o peitoral dele. Passei delicadamente a esponja em seu rosto. após ter tirado todo o requisito de sangue. Tomei meu banho, e logo sai, sequei-me e saí do banheiro, pus uma camiseta sua e peguei um short curto. Deitei-me sobre a cama. Eu irei dormir com o cara que acabou de agredir uma mulher. A cama afundou, dando a entender que ele acabou de deitar. Seu braço passou pela minha cintura, sua respiração estava em minha nuca. — Eu te amo. — sussurrou. — Não tenha medo de mim. Ou tente dizer algo  alguém. Eu mato você. — estremeci, ele me apertou mais em seu braço. — Eu te amo. — voltou a dizer.

(...)

Olhei as horas, era seis da manhã. Justin ainda dormia, parecia um anjo por fora e por dentro parecia um demônio. Agora que me veio na cabeça: ele tinha acabado de matar uma mulher. Esse não era meu namorado. Esse não era o cara que me dizia que me “amava”. Eu não estava o reconhecendo. Sai da cama, tomei um banho, me vesti rapidamente, não queria demorar aqui, peguei a chave, destranquei o quarto, sai do mesmo a trancado novamente. Preparei um café para ele, e sai da casa.

Precisava sair desse lugar. Não aguentava mais ficar aqui.

Peguei o carro que Justin havia alugado e comecei a dirigir. Para onde eu iria? Também não sabia, apenas estava dirigindo sem rumo.

Já era meio dia quando parei numa lanchonete, acho que e estava no centro da cidade. Deixei o carro lá mesmo, abandonado, e entrei num shopping e fui em direção a praça de alimentação, fui no McDonalds e fiz meu pedido, quando acabei de fazer meu pedido e me virei, pude ver Justin num canto da praça me encarando. Merda, como ele havia me encontrado? Teria o carro algum tipo de rastreador?

Sem tempo de pensar em nada, apenas saí correndo, Justin logo atrás, achei a saída de emergência e antes de começar a descer as escadas tirei meu salto. Merda, por que eu havia escolhido esse sapato? Ele estava quase me alcançando, assim que consegui sair do shopping vi um táxi, entrei nele rapidamente e Justin me viu entrando nele, e me encarou com o seu sorriso, o que significava aquele sorriso?

— Dirija para qualquer lugar, rápido. — disse e assim ele fez, sem contestar, apenas acelerou o carro.

Como ele me encontrou? Quem era Justin? Com quem eu estive namorando durante todo esse tempo? Eu tenho perguntas, perguntas que estão me perseguindo agora.

Nem percebi que já estava de noite, quando o taxista parou em um local totalmente desconhecido por mim. O paguei e saí do carro olhando em volta. E eu não conhecia esse lugar. Comecei a andar em um direção, e vi que estava tudo escuro. Olhei para o lado, e um carro parecido com um que Jay dirigia. Okay, não poderias ter ele, já que o taxista despistou o  mesmo, certo? Certo.

Peguei meu celular e vi que já estava meio tarde. Era nove e meia, guardei novamente o celular e soltei um suspiro.

Novamente, comecei a andar, agora olhando para os lados. Estava com medo dele. Medo do meu próprio namorado. Medo dele me matar. Medo dele poder fazer algo comigo. Medo dele se esquecer de quem eu sou, e fazer algo comigo. Olhei para frente e vi um supermercado, entrei nele, porém paralisei. Ele estava lotado. Parecia mais um dia que era dia de ação de graças. Quando tudo é mais barato. Era o que parecia agora, até porque já estava tarde. Justin não iria fazer algo certo? Talvez.

— Eu vou te achar, Lorelai. — ouvi sua voz. Entrei correndo, passei entre as pessoas, vi que tinha um homem, ele estava atendendo um homem. Corri até ele, e me abaixei ficando debaixo do caixa.

Me esconder. Eu preciso me esconder.

— Por favor, me deixe ficar aqui. — pedi, o mesmo me olhou. — Não fale nada, por favor! — imploro. Ele suspirou, e assentiu.

Cerca de três minutos, ou mais, percebi a movimentação de pessoa no supermercado. Olhei por uma fresta, e o vi, ele estava com um arma. Vi também quando ele levantou seu braço e atirou. Fechei meus olhos imediatamente.

É melhor você sair de onde estiver. Eu vou te achar, amor. — ouvi. Não sei como, mas comecei a chorar. Meu medo era dele me achar. Sei que ele conhecia meu choro, ele conhecia o tom do meu choro. Soluço. Eu chorava, porém era bem baixinho. Respirei fundo.

Senti um puxão em meu cabelo. Continuei de olhos fechados. Percebi que tínhamos saído do supermercado. Ninguém tinha feito nada.

Point Of View Justin Bieber

Continuei a puxado pelos cabelos, até que percebi que ela adormeceu. O que eu estava fazendo? O que eu estava fazendo com a mulher da minha vida? Por que eu estava agindo dessa maneira com ela? Nem eu estava me reconhecendo.

A peguei pela cintura, e a coloquei nos ombros. Como eu amava essa mulher. Deus! Como eu a amava. Eu faria de tudo para tê-la ao meu lado. A pus dentro do carro, e dirigi, digiri para algum lugar.

Já estava no lugar que eu queria. O lugar que eu iria pedi-la em casamento. Sim, eu já estava disposto a pedir-la. Porém, ela acabou com tudo. Ela me fez fazer aquilo.

“Entrei em casa sorrindo. Tinha acabado de voltar da loja de anéis. Agora era o momento. Sei que já fiz muita merda com ela. Eu a amava muito. E eu a queria para sempre. Viver com ela para sempre. O anel era do jeito dela. Simples.

Seu jeito tímido me cativava. Ela era tudo o que eu sempre quis. Desde da adolescência eu já a olhava. Sempre eram diferente com ela, por ela ser baixa. Até que um dia ela começou a ir para escola de salto, roupas mais curtas — o que eu odiei —, seu cabelo preso em um ravo de cavalo; antes seus cabelos era cacheados, mas ela o alisou. E foi ai, foi ai, que eu me apaixonei perdidamente por ela. Eu já era velho para sua idade. Não liguei. Porém, seus pais, que era apenas sua mãe e sua irmã, não gostaram quando eu a pedi em namoro.

Nos conhecemos em pouco tempo, e já a pedi em namoro. E, eu já amava ela. Meu pai odiou, quando soube que a pedi em namoro. Disse que ela ainda era uma criança. Mas, não, ela era apenas conservadora. Fui eu quem tirou sua pureza, seu primeiro beijo foi eu. Quem ensinou tudo o que ela sabe hoje, fui eu. Eu tenho orgulho do que ela se tornou hoje. Meu pai, minha mãe, meus irmãos, não fizeram questão de a conhecer. E é por isso que eu nunca os apresentei. Também tive medo de apresenta-la e meus pais e irmãos a tratarem mau. Eu tinha medo de perdê-la. Ela também nunca perguntou sobre eles, e não fiz questão de falar. Desde aquele dia nunca mais falei com eles.

E hoje eu sou protetor com ela, por isso. Medo de perdê-la. Se eu a machuco, e por questão de medo. Por mais que isso soe ridículo. Meu medo era dela me deixar como meus pais fizeram comigo. Eu sofri. Ela não tendo um pai, eu sempre cuidei dela, mesmo ela tendo uma mãe — que me odeia. E é por isso também, que irei pedir ela em casamento. Para te-la mais perto de mim.”

Parei o carro, e peguei Lorelai no colo. A deitei no chão e dei alguns tapa em seu rosto. A mesma acordou, olhando em volta. Estávamos em um lugar que estava frio e era deserto. a olhei sorrindo com ternura. A levantei com cuidado, ficando de frente para ela. Eu via o medo em seu olhar, sabia também que meus olhos estavam escuros; sombrios.

Ela sorriu, um sorriso amoroso, tímido…

Peguei minha arma, e vi seu olhar amedrontado… Ela sorriu mais um vez, e dei um selinho rápido em seus lábios. Fiquei perto dela, sentindo sua respiração cada vez mais rápida. Ela ainda sorria para mim. Não tinha mais um olhar de medo.

— Sempre minha. — mirei a arma em minha cabeça, e olhei mais uma vez em seus olhos, e atirei. Atirei tendo a última visão de sua imagem. De seu sorriso.

I should have never ever trusted you.

I have questions for you, questions haunting me.


Notas Finais


GENTEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!! Só gostaria de agradecer muito a todos, princialmente a Tris por ter feito essa estória (que foi um sonho meu). Na verdade, isso era para ser apenas uma fic de um capítulo. Porém, eu queria mais, e era para termos feito 10 capítulos, não pudemos, pois a fic iria ficar meio... estranha? E além do mais, como eu disse antes, era para ser apenas um capítulo, e só, nada mais. Todos sabem como muitos relacionamentos e assim, como essa fic mostrou. Eu fiquei confusa quando muitos (leitores) disseram que isso acontecia com a maioria das pessoas. Eu não pensei assim. Isso foi um sonho que eu tive.Também, eu nunca iria imaginar que com apenas uma fanfic mostrou tudo o que muitas pessoas passam hoje em dia. O que tenho a dizer é: se você estiver em um relacionamento abusivo, pare enquanto da tempo. Você pode encontrar alguém melhor. Foi muito gratificante escrever essa fanfic, e além do mais, com a Tris, minha namoradinha <3 Amos todos (as) vocês. E qualquer coisa e só entrar em meu perfil, estarei online o tempo todo rs.

Notinha de agradecimento da Tris: Eu gostaria de agradecer todo o apoio de vocês, fiquei muito feliz com todos os comentários, e esse é o fim de Only Once. A ideia foi de grande parte da Bec, eu apenas escrevi, ela merece muito mais créditos do que eu, haha. De qualquer maneira, eu estava doida para esse final e amei ele, espero que vcs também tenham amado Only Once o tanto quanto eu amei escreve-la. Uh, e caso queiram ler mais histórias lokonas, entre no meu perfil, são várias e tenho certeza que em uma vc vai xonar. Existe alguma loka tipo Only Once? Talvez, haha. OBRIGADA POR TUDO, VCS SÃO INCRÍVEIS.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...