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História Operação Alfa - Conversa


Escrita por: forbiddenfruit

Notas do Autor


Eu tenho passado por momentos complicados. Sinto muito ter deixado vocês.
Tenham boa leitura

Capítulo 17 - Conversa



Por Isabella
 Arrumando os cabelos, desarrumando, apertando a bolsa contra o corpo ou somente batendo o pé. Eu estava ficando completamente maluca! Os minutos se passavam e nada daquela apresentação começar para tirar o foco de Rafael de mim e o meu desespero sumir pelos ares.
- Então, você e Peter estão realmente firmes não é? –ele me perguntou-
- É. –respondi. Era pra ser somente isso, mas não, a minha língua não permitiu- Mas tudo bem, por que você não perdeu tempo né?
 Eu bati a mão na boca e arregalei os olhos percebendo o que eu tinha falado e Rafael riu. Que ótimo! Agora ele devia estar pensando que eu estava louca de ciúmes! Que maravilha Santoni. Você é um gênio.
- Na verdade Maite e eu não somos o que você está pensando.
- Ah não é? –debochei cruzando os braços-
- Não.
- Ah Rafael minta para outra idiota ok? Eu já entendi qual é a sua.
- E qual é a minha Bella? –ele riu pelo nariz-
- Você está jogando comigo. Está querendo que eu dê um ataquezinho de ciúmes de você com aquela coisa magrela.
- E o que eu ganho com isso?
- A mim. –ajeitei os cabelos sorrindo vitoriosa- ou melhor, a nossa apostinha.
- Então acha que eu estou fazendo isso só pela nossa aposta?
- Claro.
- Ainda não entendi onde Maite entra nessa história.
- Na parte central. Por que se eu fico com ciúmes eu só vou pensar em querer destruir você e aquela coisa sem sal o que não é muito difícil já que cá entre nós ela é muito magra então eu vou assoprar e ela vai voar por ai. Mas o fato é que se eu só penso em destruir a sua amiguinha eu me esqueço do Peter, me esqueço de encontros, esqueço de encontrar o cara que pode ser o amor da minha vida e ai você ganha.
- Hm. Entendi. –Rafael balançou a cabeça concordando e eu franzi a testa- Mas me responda uma coisa.
- O que?
- Você acha realmente que eu conseguiria armar tudo isso sozinho?
 Foi ai que eu murchei. Ele estava certo. Jamais em toda a vida Rafael teria uma ideia tão genial quanto essa. Não que eu estivesse desprezando a inteligência do meu ex-marido, pelo contrário, ele era realmente esperto, mas quando assunto era me enganar ele tirava nota menos zero.
 Uma vez ele tentou me preparar uma surpresa pelo nosso primeiro ano de casados e tudo foi pelos ares. Antes mesmo que ele começasse a por tudo em pratica eu já tinha descoberto.
- Eu acho que não. –soltei uma risada baixa-
- Claro que não! Eu sou horrível até com as surpresas mais simples.
- Como a cesta de café da manhã? –eu ergui uma sobrancelha e cai na gargalhada enquanto Rafael fazia um bico-
- Ah não. Isso não vale. Você sempre usa isso contra mim.
- Por favor, você quer me fazer uma surpresa, fingir que não sabe de onde chegou à cesta e deixa o cupom fiscal com a sua assinatura de pagamento nele? –perguntei voltando a rir- Foi horrível.
- Isso é injusto. –ele resmungou-
- Teve também aquela vez do cachorrinho que sujou a casa inteira de lama. –eu ofeguei rindo- 
- Isabella... –Rafael resmungou, mas sorrindo um pouco-.
- Oh! Oh e aquela vez do coelhinho da Páscoa?
 Então nós dois gargalhamos. Aquele foi o episódio mais engraçado que passamos. Todo ano eu e Rafael fazíamos patinhas do coelhinho da Páscoa pela casa para que as meninas conseguissem encontrar os ovos da páscoa e ainda mantivessem viva aquela fantasia bonita de toda criança, mas naquele ano meu querido ex marido decidiu fazer uma coisa diferente então ele comprou um coelhinho branquinho, sujou as patinhas dele de farinha e o colocou junto da cesta com os ovos assim se as meninas fossem conferir iam ver que o que chamávamos de pozinho magico saiu das patinhas do coelho. Lindo né? Claro, na teoria. Por que a realidade foi o caos. O coelho saiu pulando por toda a casa assim que viu as meninas que começaram a gritar feito loucas enquanto Rafael tentava pegar o coelho após ter caído umas três vezes escorregando na farinha.
- Sabe, uma coisa eu tenho que admitir.
- O que? –ele me sorriu-
- Que mesmo que você tenha sido um pouco ausente nesses últimos anos eu sempre me diverti muito com você.
- Fico feliz em ser o seu bobo da corte madame.
 Rafael fez uma reverencia e eu ri. Foi meu erro. Convivência de muitos anos geram manias, costumes, seja lá como quiser dizer, e isso me pegou firme me fazendo protagonizar a cena a seguir:

- Babaca! -ri dando um tapa leve em seu braço com minha mão esquerda, já que o braço direito decidira cruzar-se com o de Rafael. Como se nao bastasse minha mão pousou sobre a dele para logo em seguida entrelaçar nossos dedos- Eu odeio você Rafael.

- Pois eu acho que você me adora.

- Adoro? -perguntei com deboche-

- Na verdade não me adora. -ele disse e eu concordei mentalmente preparando minha resposta, mas antes que eu pudesse ele seguiu: 

- Você me ama.

- Exatam... que? 

 Ele abriu um sorriso largo. Eu sentia o carinho leve que ele fazia em minha mão e mais uma vez antes que eu tentasse ele me interrompeu.

- Eu te amo Bella.

"Senhoras e senhores a apresentação vai começar "

Voltei meu corpo pra frente soltando a mao do homem ao meu lado e tentando fingir que nada havia ocorrido. 
Sinceramente, aquilo havia acabado mais confuso do que eu podia imaginar.


Notas Finais


Mais uma vez sinto muito.
Me encontrem em @swentovitti


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