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História Operação Alfa - O parque


Escrita por: forbiddenfruit

Notas do Autor


Desculpem a demora
Vício por oitnb detectado
🙅

Capítulo 8 - O parque


Fanfic / Fanfiction Operação Alfa - O parque

Por Isabella

Se eu pudesse definir aquele jantar em uma palavra seria: desastre. Quando Bruna me disse que aquelas pestinhas que eu tinha como filhas estavam armando eu realmente devia ter confiado nela. Estava tudo fácil demais. Quer dizer, elas reclamaram desde o momento em que entramos no carro, mas isso era quase um brinde. Pirracinhas nunca foram suficientes até elas me supreenderem com a pior ideia de todas.
Haviam se passado 30 minutos e eu ainda nao acreditava que estávamos mesmo no Mc Donald's com aquele bando de crianças correndo de um lado pro outro, se jogando nas pscinas de bolinhas ou comendo feito pequenos monstros.
Talvez por gratidão, talvez pela porcaria do sapo de estimação do Peter (pois é, sapo de estimação que ele levou para as meninas conhecerem), mas o fato é que minhas adoráveis filhas estavam parecendo dois anjos e não era só por aqueles vestidinhos adoráveis. Elas conversaram com Peter, riram de piadas que ele contou e até mesmo lhe ofereceram uma bala. Eu devia estar feliz? Devia, mas quando se tratava de defender o Team Rafael Vitti aquelas duas eram capazes de tudo.
Eu estava morrendo de frio. Tive de vestir um short jeans e uma camiseta quando Sophie acabou deixando seu refrigerante cair na minha roupa anterior. Era morrer de frio ou passar o resto da noite parecendo ter feito xixi nas calças. Bom, agora a ideia do xixi me parecia boa.
Estávamos passeando pelo parque depois do ""jantar"" quando tudo começou a voltar ao normal.
- Você gosta de correr Peter? -começou Valentina e antes que Peter respondesse continuou- O nosso pai adora correr!
- É. Ele corre aqui nesse parque mesmo
A fala de Sophie fez com que meu estômago se revirasse. Como eu pude esquecer desse detalhe?
- Ai droga! Que dia é hoje?
- Quinta? -chutou Peter dando ombros- Talvez sexta. Eu nao tenho certeza.
Sorri para ele em resposta, mas logo uma vozinha água me trouxe para a realidade.
- O papai corre todos os dias. Talvez a gente encontre ele aqui.
- Ia ser bem legal mesmo Soph.
Elas tinham trocado um olhar cúmplice ou eu estava aluciando?
- Porque não colocamos o Dagoberto no lago? –Valentina soltou-
- No lago?
- É mamãe, os sapos moram em lagos sua bobinha.
- O que você acha Peter?
- Bom. Eu acho uma ótima idéia. Sério. A melhor ideia de todas. Vamos com isso? Vamos. -ele respondeu apressado, eu diria quase desesperado-
- Não vai ficar chateado? Quer dizer, é seu bichinho de estimação.
- Que nada. Eu? Chateado? Nunca. Que ele seja feliz. Vamos logo? O lago é ali ô.
- Ok.
Seguimos para o lago no centro da praça e deixamos o tal Dagoberto que saiu pulando aproveitando a liberdade. As meninas bateram palmas, mas quem parecia realmente aliviado era o Peter. Não era para ele estar triste? Era o bichinho de estimação dele. Eu ficaria triste se tivesse de abandonar o Clifford.
Eu não sei nem quando aconteceu, mas em um segundo estavamos dando adeus ao Dagoberto que parecia mesmo feliz de ir embora e no outro minhas meninas passaram correndo como Uisan Bolt e a linha de chegada era ninguém mais ninguém menos que
- Papai! -elas gritaram e eu resmunguei-
Haviam muitos parques na cidade, muitos horários pra passear e muitas partes do parque pra correr, mas ele precisava estar justo ali, naquele exato momento? Se estivéssemos decidido não passear no parque nada disso estaria acontecendo e eu definitivamente não estaria perdendo meu ar com aquela visão magnífica ao mesmo tempo que me odiava por não conseguir parar de admirar.
Com uma força sobrenatural desviei meus olhos focando em Peter que parecia nem ao menos ter notado minha distração.
- É o pai delas.
- Eu reparei. Quer dizer, elas sairam gritando pra ele chamando de pai e tudo mais.
Eu soltei uma gargalhada, passei a mão pelos cabelos tentando disfarçar minha vergonha e acabei olhando o meu ex marido. Vestido com uma camiseta preta e a maldita calça cinza que ele cismava de usar pra correr e sempre esquecia de por pra lavar. A lembrança automaticamente me fez sorrir. E ao suspirar senti um perfume conhecido penetrar minhas narinas. Droga!
- Olha quem nós achamos mamãe. -disse Sophie-
- Não é uma sorte maravilhosa? -seguiu Valentina-
- Rafael –sorri-
- Ei pequena. –ele sorriu de volta e meu coração parecia que ia dar saltos, mais ainda quando ele se aproximou e depositou um beijo na minha testa- Tudo bem?
- Uhun. –só consegui murmurar ao mesmo tempo que assentia-
- E você é o...?
- Peter. –ele respondeu e apertou a mão de Rafael parada no ar-
- Prazer em conhecê-lo Peter. –Rafael respondeu educadamente, não que eu esperasse outra atitude, mas era bem estranho- Eu queria poder dizer que ouvi falar de você, mas minhas pequenas disseram que só se conheceram hoje. Parecem que estão se dando bem, hm?
- Oh sim sim. É um prazer conhecer o pai dessas duas princesinhas.
- É. Somos princesinhas. –Sophie sorriu-
- E o papai é o rei e a mamãe a rainha.
Em que buraco eu enfio a minha cara Senhor?
- Na verdade foi por isso que a mamãe se apaixonou pelo papai. Ele é lindo como um príncipe.
Peter sorriu sem graça, eu arregalei os olhos antes de cobrir o rosto e Rafael virou o rosto pro outro lado para soltar uma risada.
- Desculpa por isso. -Rafael disse antes que eu pudesse abrir a boca- Tenho certeza que não foi a intenção delas. Não é princesas?
- Mas papai... -resmungou Tina-
- Sentimos muito Peter. Será que podemos ir tomar um sorvete e sermos amigos?
Minha Manuelle Sophie havia sido um anjo. Eu estava tão orgulhosa dela. Tão orgulhosa de Valentina que sorriu concordando com a irmã e feliz com a atitude de Rafael apesar de surpresa. Em nenhum momento ele jogou baixo. Isso era incrível.
Peter saiu com as meninas e eu e Rafael ficamos pra trás.
- Você acha que elas estão armando alguma coisa? -disparei-
- Que?
- As meninas. Armando. Você acha que sim?
- Não. -Rafael deu ombros- Você não precisa se preocupar pequena.
- Como não?
- Elas te amam mais do que tudo no mundo. Elas querem sua felicidade.
- Mas também querem você.
- Por que eu sou sua felicidade. -ele piscou galanteador, eu sorri e ele me passou o braço ao redor do meu tronco me abraçando de lado- Céus pequena. Você está gelada. –Rafael falou alarmado- O que aconteceu com as suas roupas?
- Molharam. Refrigerante. Soph herdou meu desastre.
- Sim! Todo seu até porque eu sou perfeito.
- Babaca. -respondi rindo e lhe dando um tapa leve no ombro-
- É sério. Olha pra elas. Todas perfeições são minhas. -Rafael continuou apontando para nossas filhas que pareciam disputar uma cobertura de sorvete-
- Ainda bem que eu decidi ter elas com o cara mais perfeito do mundo.
- Sorte a sua. -piscou tirando o casaco amarrado na sua cintura e passando pelas minhas costas- Se aqueça. Não te quero doente.
- Estou bem Rafa. Não se preocupe.
- Como não vou me preocupar com o amor da minha vida?
Ele e o meu coração decidiu dar uma de acrobata e deu saltos, pulos e cambalhotas no ar. O folego me faltou e realmente não sabia o que fazer. Queria me jogar em seus braços e pedir que ele voltasse pra casa, acabasse com aquele pesadelo, mas... não. Eu não podia. Pelo menos não agora. Eu precisa seguir firme.
- Rafa eu...
- Shh. Está tudo bem. Não se preocupe com isso agora, apenas com a sua saúde.
- Obrigada. –sorri pondo as mãos cobertas pela manga do casaco sobre a boca sentindo o aroma de perfume de Rafael-
Mais uma vez naquela noite ele me abraçou de lado, dessa vez eu o apertei contra mim por alguns segundos enquanto sentia seus lábios tocarem minha testa.
- Divirta-se!
Então ele seguiu. Deu um beijo no rosto de Sophie e Valentina ao lhes encontrar no meio do caminho e desapareceu tão de repente quanto chegou.


Notas Finais


Gatinhas, eu ainda to sem computador. Mando assim que conseguir tê-lo de volta


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