1. Spirit Fanfics >
  2. Os Escândalos dos Krys >
  3. Capítulo II - Conhecendo novas fronteiras

História Os Escândalos dos Krys - Capítulo II - Conhecendo novas fronteiras


Escrita por: Fraser_Raven

Notas do Autor


Oi gnt, como vão?
Trago mais um capítulo para nossa história!!!

Sinceramente, estou mó afim de fazer um booktrailer para fic. O problema é que até agr eu n pensei em nenhuma música que possa ser usada. Mas okay, né?

Bem, espero que gostem
Bjkas, ASaKO!

Capítulo 3 - Capítulo II - Conhecendo novas fronteiras


O tempo se fechara violentamente havia meia hora. A carruagem balançava muito mais que antes, pois a lama a atrapalhava. Havia nela Isla, Iarth e Eleonor. Silêncio mortal.

Depois de 2 horas de viagem, uma indo e outra voltando, nenhuma das três queria conversar. E tudo isso por conta de problemas com tinham nomes e sobrenome.

 

Mais cedo [...]

— Este é o espaço principal, onde ocorre a maioria dos eventos. — Júlio, com a esposa, era seguido por Austin Lowet e August Kian, Conde de BelloMonte. Mais atrás, vinha os sobrinhos, se maravilhando com a espetacular estrutura.    O pé direito era altíssimo, as paredes claras e com mármore como decoração, além de móveis espalhados de couro. Já haviam visto outras diversas salas, umas mais para eventos particulares, outras maiores. E claro, o grande salão do teatro, idêntico com os quais viam muito no centro da capital inglesa.

— Creio que eles não aguentam mais ver esses lugares, não é mesmo, Sr. Thompson? — Sua esposa, minha tia Daisy Thompson, lhe falava com amabilidade, dizendo o que era tão profundamente sentido no pés das sobrinhas como no seu próprio. Virando para janela, passou a contemplar o que havia além dela. — Vamos nos servir de um pequeno lanche e aproveitar a vista desse dia maravilhoso.

— Minha querida Daisy está certa. Vamos descançar por um momento. — Sentaram se todos nas diversas cadeira, e ao chamado de Júlio, um mordomo veio e recebeu o pedido de lanche para todos. — Sabe, creio eu que, tanto Isla quanto Iarth gostam de alguns romances, não é mesmo? — Assentiram as duas, sorrindo. — Eu tenho uma biblioteca particular aqui. Ela é pequena, mas há alguns livros muito bons. Infelizmente ainda não tive tempo de comprar um exemplar de cada para levar para a biblioteca da mansão, por isso convido vocês para visitá-la hoje. O que acham?

— Meu tio, ficaríamos muito contente com vossa gentileza. Da maneira que eu e minha irmã somos, não estamos nos aguentando aqui, enquanto há um lugar desses tão perto. — Iarth mantinha a voz doce e calma.

— Então não percam tempo. Kian, você não poderia levá-las até lá? Sei que conhece mais livro que eu e Austin juntos, não é mesmo? — Austin riu concordando, e Kian virou os olhos, também se divertindo. Ele andava rápido, por isso as meninas tinham que praticamente correr para acompanhá-lo.  A porta do escritório era dupla, grande e imponente. Era claro, há metros, que ali sempre se encontraria alguém importante. O Conde a abriu com facilidade, mesmo Isla duvidando que isso fosse possível.

— Agora entendo o motivo dele não comprar cada exemplar de um desse para a mansão. — Isla percorreu a enorme sala com os olhos, e enxergou quarto prateleira, lotadas de livros. — Meu bom Deus, vai demorar um pouco para escolher um.

— Ora, Lorde Kian é conhecedor dos livros. Vamos incomodá-lo. — Iarth estava lado a lado com o homem, que mantinha as mãos para trás e uma face que se assemelhava muito a timidez. Após a sua fala, ele abriu um pequeno sorriso.

— Bem, digam-me o tema que preferem. Posso tentar lembrar se há um assim. — Iarth olhou para ele de uma forma diferente, como se brilhasse uma luz na sua face. “Estava maravilhada”, contrastou Isla.

— Lorde Kian, acredito que eu saiba de um livro, e queria muito encontrá-lo. O nome não me é totalmente certo, mas tenho uma impressão de ele está para lá. Ajude minha irmã, ela que precisará de mais ajuda. — Sorriu para ele e depois, para ela. O homem assentiu, e formam conversando para o outro lado.


 

Era óbvio que Isla torcesse para a irmã. Antes de se mudarem, a mais velha parecia até uma morta-viva. Agora, já mais alegre — dentro do possível —, Isla viu a chance de melhorar mais ainda o seu humor. Saiu discretamente da biblioteca, mas sabendo como os outros ficariam apenas por vê-la, e não também a irmã e o cavalheiro, decidiu não seguir para estava antes.

Com um volume relativamente grosso de um dos romances mais conceituados da temporada, ela se sentou ao lado de uma janela grande, próximo da porta da biblioteca. Assim, quando saíssem, todos fariam o caminho de volta.

— O que faz aqui, senhorita? — O jovem de cabelos loiros e lisos sorria timidamente por vê-la. Isla tomou um pequeno susto com a sua aparição, mas como se sentiram bem à vontade com Lowet, também esboçou um pequeno sorriso.

— Encontrei este livro. É muito conceituado e, digamos assim, sou o tipo de pessoa que gosta de comprovar se algo é bom ou não por si própria. — Respondeu dando-lhe o livro, para identificação.

— Sem dúvida, é uma atitude muito correta. É bem comum, nos dias de hoje, que as pessoas se deixem levar pelo nome e prestígio. — Devolveu-lhe e sorriu mais largamente — Uma grandeza de caráter, sem dúvida, a senhorita ter essa noção. — Isla também sorriu, mas sua curiosidade para saber o motivo dele está ali a iluminou. Será que demoravam muito?

— O senhor perguntou-me o motivo da minha pessoa estar aqui, mas não contou-me o seu.

— Ah, digamos que fiquei curioso sobre livros. — Em seus olhos viu doçura, mesmo que seus lábios esboçassem algo que, de fato, ela nunca tinha visto. Mas já havia imaginado um sorriso malicioso nos personagens, e agora os comparavam ao do homem na sua frente.

A porta da biblioteca e dela saiu a Iarth e Kian. Ainda conversavam, e sem dúvida, para Isla, Iarth ainda continuava bem iluminada. Ambos vieram estar com Lowet e Isla, para mostrarem os livros. Assim, todos voltaram para o salão.



 

O sol estava alto no céu, e todos estavam aproveitando o final da visita no grande jardim. Havia diversos gazebos, espalhados, e enfeitados por fora com plantas variada. Já por dentro, havia sofás e uma mesa, para o chá.

— Meu tio, já estou um tanto cansada de ficar aqui, sentada. Eu e minhas irmãs, nós poderíamos dá uma volta? — Se levantou e já esperava que Isla e Iarth fizessem o mesmo. Por mais que não o quisessem, pois Isla estava compenetrada no romance e Iarth e conversar com o Conde, elas levantaram e se puseram ao lado dela. Com o consentimento, ela começaram a caminha pelos amplos campos verdes do sítio.

    — Creio que precisamos conversar. — Eleonor se virou para as irmãs, determinada. Não era comum vê-la com aquela face, e de primeira as irmãs nem a levaram a sério. O problema é que o rosto continuou fechado.

    — O que há, Eleonor? — Iarth não estava gostando nada do possível destino final daquela conversa. Já conhecia a irmã há tempo suficiente para saber o que ela normalmente pensava.

    — Você disse, ontem, que era para eu me manter na linha. Mas como pode dizer isso se hoje, tanto você quanto Isla, não estão se mantendo? — O Leque na sua mão estava fechado, e isso deixava o ar ainda mais tenso. Tanto Iarth quanto Isla se puseram a olhá-la com descrença, se perguntando o que havia naquela cabeça.

    — O que você quer dizer, Eleonor? — Esbravejou Isla, já ruborizada pela raiva.

    — Vocês não perceberam o quanto já estiveram com aqueles dois homens? Na nossa sociedade, uma mulher nem deve ficar perto de um homem, às vezes nem deve conversar com ele! E você, nesse dia de hoje, só fizeram isso!

    — Ora, conte-nos o motivo dessa revolta, desse espírito moral. Queria está no nosso lugar? Pois nós não estamos atrás de um casamento, mesmo que a sociedade queira fazê-lo! Somos ouvidas pois nas nossas mentes há mais que isso. Lemos muitos romances? Ora, sim. Mas também nos ocupamos de estudos, como biologia, artes e cozinha, mesmo nas nossas condições. Tente fazê-lo também Eleonor, talvez alguém queira ouví-la. — Iarth soltou tudo de uma vez, arrancando os olhares surpresos das irmãs. Entretanto, Isla pôs-se a concordar, percebendo que aquilo era tudo que queria dizer para a irmã há tempos. Já Eleonor, passou da face da surpresa para a irritada em um segundo, e deu com o leque na face ruborizada da irmã, deixando ainda mais avermelhada.

— Meu Deus Eleonor! — Isla se pôs a massagear de leve a bochecha da irmã. Quando ela se recuperou do susto, saiu pisando forte para dentro do gazebo que estava antes. Isla se virou para Eleonor e continuou — Como pode ser assim Eleonor? Entendo, de verdade, que queira casar, se estruturar, se manter em pé nessa tempestade que está nossas vidas. Mesmo antes, você já o queria. Mas como pode fazer isso conosco? Nós não estamos numa disputa por atenção! Nem eu nem Iarth! Queremos apenas nos habituar a nossa nova vida! Porque não faz o mesmo? Quando alguém a quiser, não será com agressividade com as irmãs ou o seu oferecimento para eles que terá chamado a atenção. Será o que você tem de melhor. Mas acho que você acabar matando esse seu lado se não parar logo com essa atitude.

— Isla, se eu quisesse um grande amor, eu correria atrás disso. Mas quero mesmo é um novo sobrenome, uma casa e dinheiro. Em troca, darei filhos. Essa é a nossa sociedade, não se iluda. — A moça também saiu pisando forte, mas agora para dentro da mansão. Isla estava sozinha, e não sabia como continuar a manter a relação entre as duas amadas irmãs.


 

Era noite na mansão dos Thompson. Ninguém sabia o havia ocorrido entre as irmãs, e nem elas fariam nada para que soubessem.

Assim aprenderam: tudo bem você ter problemas familiares; mas será deveras problemático se outros souberam que você os teve. Porém, elas já estavam acostumadas a tal ato.

O jantar ocorreu bem, todos conversavam e riam. Claro, as irmãs ainda não estava totalmente bens, mas, sem dúvida, elas não deixariam que ninguém visse o lhes acontecia.

Após a refeição, Júlio pediu para falar com Iarth. Pensaram ela e Isla que, ou seria para perguntar do rosto que ficou levemente marcado, ou para falar de algum livro. Mal sabia que não era nada disso. Isla estava curiosa, e então pediu para que pudesse esperar a irmã na sala de estar.

Ela tinha a certeza que seria tudo bem rápido. Entretanto, eles ficaram conversando por quase uma hora. Isla já começava a se preocupar com o que acontecia lá dentro, quando Iarth saiu sorrindo de orelha a orelha.

— Tudo bem? — Isla ainda desconfiava do que teria acontecido de tão bom para que a irmã saísse daquela forma. Iarth asscentiu, e ambas forma para o quarto. Ante, no corredor, Isla lhe perguntou o que havia acontecido mais uma vez.

— Sabe muito bem que nosso tio não um homem que perde uma oportunidade, certo? Então, ele também não é o tio de homem que gosta muito de correr riscos. Lá, no escritório, conversamos sobre diversas. A começar pelo Ewan. Ele começará a trabalhar com tio Júlio, Conde Kian e Sr. Lowet. Depois, me perguntou sobre casamente. Algo em mim queria falar para que casasse Eleonor com um homem bem rico, mas muito nojento. Eu não disse, não se preocupe. Só falei que ela seria a mais preparada para um matrimônio entre todos nós. — Respirou. — Sobre você, eu disse a mesma coisa que eu disse sobre mim. Que não sabia se estávamos preparadas ou não. Ele disse que discordava de mim, que nós estávamos muito bem preparadas. Falou que nós trouxe aqui pois nossos pais haviam morrido, mas antes mesmo disto, eles e nosso tio combinavam casamentos para nós duas.

— Oh meu Deus. Mas porquê eles não nos contaram sobre isso, Iarth? Sei que não seríamos nós mesmo que escolheríamos, mas creio poderiamos saber que iríamos casar!

— Calma, calma. Os dados estavam sendo definidos, e, na verdade, apenas hoje nosso tio chegou a uma real definição de quem iria casar com quem?

— Quem iria casar com quem? Como assim?

— Isla, eu vou me casar com o Lorde Kian. — A irmã sentiu a voz de Iarth ficar embriagada de felicidade. Era claro que a ela já tinha se apaixonado, uma vez, e Isla lembra bem como Iarth falava do sujeito. Dessa mesma forma. — E você, minha irmã, vai se casar com o Lorde Lowet! — Comemorou Iarth enquanto Isla pirava. Primeiro, a irmã estava apaixonada por um sujeito que conheceu há dois dias, e segundo, ela iria casar com um homem na qual ela mal conhecia, menos ainda que a irmã apaixonada!

—Oh meu Deus, Iarth, seja racional! Nós mal o conhecemos!

— Nosso tio não iria nos mandar para a guilhotina, Isla.

— Sim, não iria, mas ele também não deixaria de fazer um negócio lucrativo! Você mesma disse que ele é um homem inteligente para esse tipo de coisa.

— Vai recusar então tão oferta?

— Querer nós sempre queremos. Sou uma criatura que acredita no amor, não posso desconsiderá-lo! Seria tão ruim assim sonhar me casar com alguém que eu estou amando?

— De toda não, mas pelo jeito, você vai ter que amá-lo ou deixar o que chamam de gratidão de lado.

Entraram no quarto e se prepararam rapidamente para durmir. Mais uma vez, Iarth mal deitou, começou a sonhar. Mas Isla se sentou na escrivaninha, com uma flha e um pena preparada para escrever algo. Ela queria fazer tanto isso, mas nem sabia como começar. Na verdade, nem sabia o motivo dela está ali. Olhou para o céu estrelado e para lua, como se pedisse um conselho. Então sentiu as lágrimas caírem, doloridas, frias como o medo que a assombrava. Não estava se preocupada, de verdade, se poderia aguentar um casamento. Mas acreditava fielmente que um matrimônio sem amor a faria infeliz, e se senti muito fraca naquele instante para lutar por isso. Ora, ela estava de luto! Nem tinha feito um mês que ficara órfã!

Encarou o papel mais uma vez, e começou a escrever. Definiu sua própria atitude como uma coisa psicopata, afinal escrevia para a mãe falecida. Colocou ali tudo o que sentia naquele instante. A letra fica praticamente ilegível para qualquer outro além dela, pois escrevia rapidamente. Ao terminar leu tudo, várias e várias vezes. E quando se sentiu um pouco melhor, a dobrou, como sempre fazia quando ia mandar uma carta de verdade. Se levantou e caminho, com cuidado, até a lareira acessa. Ali era agradável demais, mas naquele momento era quase salvador. Olhou mais vez para a carta nas mãos e a jogou em direção as chamas.

Deitou-se, cobriu-se e tentou relaxar. Mas só o consegui quando se voltou para a lareira, e assim adormeceu, vendo mais uma vez toda a sua crença e sua esperança sendo queimadas como aquela carta para uma morta naquela brasa.


Notas Finais


Bem, até o próximo, né?
Se quiserem comentar, fiquem à vontade, preciso saber o q estão achando...

Bjkas
ASaKo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...