História Os instrumentos mortais: O reinado. - Jogando com reis

- Então você acha que eles irão atacar? - Valentim estava incrédulo com as afirmações de Maryse.

- Agora que Lucian e Aya morreram o trono irá para Amélia sua primogênita. Eles sabem que a garota não faz a mínima ideia de como governar e os espanhóis estão se aproveitando disso.

- Maryse eles não seriam tão burros ao ponto de fazer isso. Primeiro que seus exercítos não são nada comparados com os que Amélia tem e segundo que eu não acredito que eles atacariam em menor número apenas por poder.

- Valentim você sabe muito bem que essa guerra não seria por poder! A seis anos atrás naquela luta contra a Espanha, Lucian foi acusado por crimes que não realizou e você sabe muito bem disso! - Maryse estava extremamente séria.

- Então eles são mais tolos do que eu achava. O quê? Eles pensam que podem provocar uma guerra contra a França por um simples rancor e ainda vencer? - o homem era sério porém sarcástico.

- Um simples rancor? Sua mulher e filha foram torturadas até morte para serem encontradas em um canto qualquer, suas aldeias foram queimadas e destruídas, a Espanha foi praticamente arruinada e de alguma forma, alguém, conseguiu incriminar Lucian por esses feitos terríveis.

- Ok, Maryse, então vamos supor que eles realmente irão atacar. Com que exército eles fariam isso? Eles sabem que a França nos tem como aliados e que não teriam chances alguma contra os nossos exércitos juntos.

- Menos se eles tiverem alguma aliança que nós não sabemos. Se aliar a algum outro país é tão comum quanto qualquer outra coisa.

- Aliança?! E quem você acha que poderia ser tão tolo ao ponto de se unir a um país destruído?

- É isso que eu gostaria de saber. - ela estava pensativa.

- VOCÊ! - Diz Valentim ao ver um de seus empregados. - Arrume minhas coisas e a carruagem eu e Maryse partiremos ao amanhecer e se for possível tente ser discreto. Não queremos chamar a atenção de ninguém.

- Para onde iremos?

- Para a França! Se realmente a uma possível guerra se aproximando, nós temos que falar com Amatis.

- Amatis a irmã de Lucian? O que ela tem haver com isso?

- Você deveria saber que quem está liderando a França provisoriamente até o retorno de Amélia é Amatis. Nós precisamos falar com alguém que entenda sobre o que se passa e não com uma criança feito Amélia!

- Pensei que gostasse dela.

- E eu gosto, só não acho que ela está apta para governar. - ele foi severo a cada palavra.

✴✴✴

Bash estava caminhando pelos corredores quando se deparou com o pequeno garoto indo em sua direção.

- Max? - disse ele.

- Você viu minha mãe? - o garotinho perguntava sonolento.

- Para falar a verdade eu nem sabia que vocês estavam aqui, mas provavelmente ela deve estar com Valentim. Vá reto e dobre a esquerda, irá ter uma enorme sala de portas amplas, ela deve estar lá.

- Obrigado. - ele responde e sai caminhando  na direção orientada.

- Oi. - Isabelle falou com Alec ao seu lado após Max sair. - Você viu o Jace? Quero falar com ele sobre hoje a noite.

- Não o vi mas acho que ele estava com o Max, querem ajuda para achá-lo? - ele se oferece.

- Vamos fazer assim, vocês procuram aqui dentro e eu lá fora pode ser? - foi Alec quem disse.

Todos concordaram e cada um seguiu para um caminho diferente.

- Jace? - Alec o chama ao entrar no estábulo.