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História Os Sentimentos de Ulquiorra - Prólogo


Escrita por: MrsChappy

Notas do Autor


A série Bleach e todas as suas personagens pertencem a Tite Kubo.
Eu simplesmente foquei-me neste casal, na minha opinião lindo, Ulquiorra e Orihime. Um final alternativo.

Bem, nunca pensei em escrever uma fanfic mas decidi arriscar. Eu queria acima de tudo fazer uma homenagem a este casal!
Espero que gostem e que deixem as vossas opiniões sejam elas boas ou más. Estou aberta a sugestões. Em principio esta vai ser uma oneshot. Só se muitos leitores quiserem é que esta história irá prolongar-se.

Boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


 


Por ter um coração, invejo.
Por ter um coração, devoro.
Por ter um coração, tomo.
Por ter um coração, desprezo.
Por ter um coração, vadio.
Por ter um coração, enfureço.
Por ter um coração, desejo tudo o que há em você.

(Ulquiorra Shiffer)
 

 

 

Hueco Mundo

Uma luta sangrenta era travada. Shinigami versus Espada. Contudo havia uma espectadora, Inoue Orihime.

Não sabia que lado apoiar. Kurosaki Ichigo, seu amor platónico desde sempre, o homem que admirou a vida inteira e por quem decidiu vir para Hueco Mundo na esperança de que nada de mal lhe ocorresse. Aquele que lutava para a proteger. Ou Schiffer Ulquiorra, o quarto espada, o servo mais leal a Aizen-sama. O espada sem sentimentos, aquele que a tirou de seu mundo e a que tem vigiado. Aquele que a torturou psicologicamente, dia após dia, quase a levando a loucura… Mas a sua única companhia mesmo que por breves instantes. O único que não permitiu a humana afundar-se na solidão e desespero. Aquele que nunca permitiu que a alguém magoasse, que de certa maneira a protegeu. E acima de tudo, aquele que mostrou interesse pelo coração.

Estava dividida. Queria ajudar ambos. Não queria que nenhum saísse ferido, mas isso era inevitável. Porquê? Porque as coisas tinham de ser assim?

Antes de partir do mundo humano, ela tinha dito que se tivesse cinco vida diferentes, em todas elas amaria a mesma pessoa, no caso o substituto de shinigami. Doce engano. Nunca estivera tão errada… Uma declaração bela mas para a pessoa errada. Ichigo era como um irmão mais velho, como o seu irmão Sora fora, nada mais. O facto de ter ficado sozinha, cegou-a e fê-la confundir os sentimentos.

Mas agora ao presenciar a luta entre o seu salvador e o seu raptor, percebeu. Apaixonou-se. Não sabe quando começou ou o porquê. Síndrome de Estocolmo? Provavelmente. Ou seriam os seus olhos de um verde penetrante que lhe perfurava a alma? Ou os seus cabelos negros que realçava a sua pele? Não sabia… Talvez fosse tudo isso e mais.

Não podia fazer nada para redimir a situação em que se encontrava. Amava o inimigo. E por muito que quisesse redimir a situação já não era possível… Afinal nós não escolhemos quem amamos, certo? Afinal, não mandamos no coração… Então porque não se arrependia de amá-lo?

Enquanto isso o combate continuava. Ichigo estava descontrolado, pronto a matar Ulquiorra. E Ulquiorra, com a sua máscara de indiferença defendia-se a atacava, alheio aos pensamentos da sua refém. Mas, num momento tudo mudou, Ichigo assumiu o controlo da situação com os seus poderes hollow, apanhando desprevenido o arrancar.

Nesse instante tudo apareceu em câmara lenta para Orihime… O leve olhar de surpresa do espada, a fúria do shinigami e a espada prestes a perfurar o peito de Ulquiorra.

O sangue descia da sua boca até ao chão.

Ichigo estava boquiaberto, não acreditando no que seus olhos viam: Orihime recebeu o golpe pelo Ulquiorra!Já o espada estava num estado de transe. Não queria acreditar, não podia ser possível o que estava a acontecer… O arrancar retirou a espada do corpo da humana pálida e afastou-se do Kurosaki. Ichigo não se movia, incrédulo tanto pela atitude da sua amiga como pela sua atitude. Culpa, remorso.

– Porque metes-te na frente, onna? Não preciso da tua ajuda.

Ulquiorra não conseguia disfarçar a preocupação, o medo de a perder.

Orihime percebeu. Sorriu. Sorriu como nunca o houvera feito. O sorriso mais belo que já dera. E com as suas últimas forças disse:

– A-arigatoo… poo-r tudoo Ulqui-kun. Não me arrependo de nada, e se pudesse faria tudo de novo…

Ulquiorra estava incrédulo no que ouvia. Estaria ela louca? Morrer pelo inimigo? Por um monstro sem emoções como ele?

Orihime levantou a sua mão, num último esforço, até ao buraco hollow de Ulquiorra. Tocou-o e sorriu ligeiramente.

– O meu coração está contigo, Ulquiorra. Eu entrego-o nas tuas mãos.

O seu último suspiro.

Ulquiorra estava como uma estátua. Recusava-se a aceitar a realidade. Porque as coisas tinham de ser assim? E que dor é essa no seu peito? Este vazio que preenche todo o meu ser.

Ulquiorra saiu das suas divagações quando sentiu algo molhado na sua face. Levou a sua mão ao rosto.

Lágrimas.

Ele estava chorando! De uma forma tão simples ela o havia feito chorar.

 


Notas Finais


Agradeço a quem leu!
Espero não terem ficado muito desiludidos comigo ^^

P.S.: Esta história também está no Nyah Fanfiction da autoria de "Rukia". Não é um caso de plágio.

Beijinhos


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