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História Os Sentimentos de Ulquiorra - Pesquizas


Escrita por: MrsChappy

Notas do Autor


Oii!
Eu estou a publicar este capítulo porque eu não sei se amanhã vou puder publicar. Tenho exames e não sei se até venho à Internet...

Boa leitura*

Capítulo 11 - Pesquizas


Mundo Real

 

Os nossos protagonistas repousavam tranquilamente na cama da ex humana. A noite estava bonita e tranquila. Uma brisa fresca penetrava no quarto, bagunçando levemente os cabelos alaranjados. Tudo parecia calmo. Até ao momento.

- HIME-CHAN!!!! SOCORRO! ME AJUDA!!!

Eles acordaram assustados com o grito da Nelliel. Levantaram-se rapidamente e ficaram em estado alerta. Quando saíam do quarto encontraram uma expressão preocupada no oitavo espada que também saía de outro quarto (o de Sora, irmão falecido da Orihime), se não fosse o ambiente em que se encontravam, até poderiam rir da situação.

Orihime tinha os cabelos bagunçados e estava com uma camisa de seda rosa bebé, que ia até às coxas. Ulquiorra estava em tronco nu com umas calças brancas vestidas. Enquanto o Aporro estava com um vestido largo até aos pés, branco com riscas roxas. Com um gorro de dormir na cabeça, também ele branco com um pompom da mesma cor das riscas. E um chinelos roxos também de dormir.

Os três entraram na sala… O espanto foi geral. 1, 2, 3 segundos… Ulquiorra tinha vários veias a saltarem-lhe na testa. Não acreditava que o seu sono com a sua Hime fora interrompido de forma brusca por causa daquela cena, nem queria acreditar no que seus olhos presenciavam. Aporro piscava os olhos e juntou-se à Orihime na sua gargalhada. Aquela cena era hilariante!

Era mais uma das brigas entre Grimmjow e Nelliel.

Nelliel escondia-se atrás do sofá tentado escapar à fúria do espada. Este mais parecia que estava possesso. Estava encharcado da cabeça aos pés.

- SUA MALDITA!! QUERES ME EXPLICAR O QUE TE DEU PARA ME ATIRARES UM BALDE DE ÁGUA!!?

- Calma Jowjow-kun! Era para ser só um pouquinho mas aí veio um coelho para o meio dos meus pés, a Nell atrapalhou-se, acabando por escorregar e a água caiu em cima do Jowjow. Nell-chan está inocente! Foi um acidente!

- MAS TU ACHAS QUE EU POR ACASO SOU BURRO? QUEM IRIA ACREDITAR NESSA HISTÓRIA DE COELHO!?

- A Nell-chan não acha o Jowjow-kun burro! Só… só acha que não é muito dotado de inteligência… Diria um pouco mais lento de raciocínio, mas só isso!

Grimmjow ficou ainda pior, se é que era possível, as palavras dela magoaram o seu orgulho profundamente. Essa ele não deixaria passar em branco. Ele pegou no balde que ela deixou cair quando ele despertou, encheu-o com água bem, bem fria. E com um sorrisinho de canto, aproximou-se dela.

- Nelliel tens a partir deste preciso momento dez segundos para começar a correr…

Ela fugiu. Nem esperou um segundo a mais sequer. Ela saiu do apartamento em alta velocidade e ele correu atrás dela sem esperar os dez segundos acabarem.

Os espectadores dirigiram-se cada um para os seus respectivos quartos e voltaram a dormir.

Já no quarto, ambos preparavam-se para deitar.

- Devias ficar feliz por eles, divertir-te mais. Não sejas tão negativo. Temos que admitir que a situação até foi cómica.

- Não vejo motivo para isso, onna.

- Sabes Ulquiorra… Houve uma altura em que pensei que poderia ser feliz sozinha. Que eu tinha sempre razão. Mas eu estava enganada. E percebi isso quando aprendi a ouvir. Sim, ouvir. Quando aprendi o quão bom é ouvir o som de uma gargalhada em simultâneo da nossa. Eu não quero que mudes o teu jeito Ulqui-kun… Mas gostava que admitisses para ti mesmo a importância de nossos amigos.

Dito isso, Orihime deu um beijo de boa noite ao quarto espada na bochecha e acomodou-se no seu peito para em fim dormir. Ulquiorra nada disso, mas reflectiu sobre as suas palavras.

 

Os primeiros raios solares entravam pela janela do quarto de Orihime, despertando-a. Ela e Ulquiorra foram tomar banho juntos, e entre beijos foram para a cozinha onde encontraram um homem de cabelos rosa a fazer o pequeno-almoço.

- Ohayoo Syazel-kun! Onde está o casal mais fofo?

- Queres dizer o mais barulhento, onna.

- Ulqui-kun não sejas mau…

- Eu gostava de responder a isso Orihime-san. Mas é que na realidade nem eu faço ideia de onde eles estão. Eles sumiram durante a noite e até agora ainda não voltaram. Devem-na ter aproveitado muito bem, como é que os humanos dizem… ah é “a noite é uma criança”!

Todos riram sem exceção. E começaram a comer. Do nada, Grimmjow e Nelliel apareceram, dão os “bons dias” e sentam-se para comer. Estavam muito calados. Era percetível o tom rosado na cara de ambos. Aporro não deixou a oportunidade de provocar o sexto escapar.

- Bem, isso é que foi correr. Imagino que se tenham cansado muito de “correr” esta noite… Até estão vermelhinhos…

Grimmjow que estava a beber água, engasgou-se e lançou um olhar mortífero ao oitavo, ameaçando-o. Mais uma boca e morres. O espada percebendo o recado calou-se, mas não desmanchou o sorriso irónico.

Já a pobre Nell estava tão vermelha que parecia que tinha febre. Com medo de ouvir mais bocas, pegou na sua loiça suja e foi lavá-la, afastando-se assim dos demais.

 

A manhã decorreu normalmente, mais ninguém tocou no assunto da noite passada e por isso a casa estava silenciosa. Algo muito estranho, quando nessa casa estão Nelliel e Grimjow debaixo no mesmo teto. Mas até estavam a suportar a presença um do outro. Estranho. Afinal o que aconteceu na noite passada?

 

Orihime e Ulquiorra prepararam-se para procurar o lugar exato de onde ocorrera a batalha entre Aizen e os shinigamis. Ao que tudo indica, os restos dos espadas encontravam-se no meio de uma floresta.

A arrancar trabalhou até ao amanhecer. Conseguiu o que queria, descobriu onde foram mortos agora tinha de voltar a transformá-los para as suas formas originais e por fim revivê-los. Essa última fase já seria em Las Noches. Era um risco ficar tanto tempo em Karakura e ela sabia disso.

Ela queria mostrar-se para os seus amigos mas não agora. Ainda não se sentia preparada. E se eles a recusassem? Pior, odiassem? Isso criava um grande aperto no seu coração só de imaginar. Ela ainda amava seus companheiros. Sorria ao lembrar-se de quando invadiram a Soul Society para salvar a Kuchiki-san. Foram bons momentos. Apesar de estes que ela agora vivia serem melhores.

Eles voltaram para casa. Orihime estava exausta e quase ia desmaiando por conta do cansaço. Ao reparar nisso Ulquiorra pegou nela ao colo e levou-a assim mesmo para casa. Ela corou ao início mas depois acomodou a cabeça no pescoço dele e adormeceu. Algumas pessoas olhavam para eles com uma cara estranha mas ele nem estava minimamente preocupado com isso. Outra pessoa qualquer estaria envergonhadíssima. Mas ele não. Ele era Ulquiorra Schiffer.

E há certas coisas que nunca mudam.

Apesar de certas coisas mudarem. Ele continuava o mesmo de sempre, mas houve algo que dentro dele mudou, e a razão disso estava nos seus braços.

 

 


Notas Finais


Beijinhos*


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