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História Os Sentimentos de Ulquiorra - Noite Agitada


Escrita por: MrsChappy

Notas do Autor


Oii!

Bem espero que este tenha ficado melhor que o anterior eheh Sei que foi meio chato, mas pronto vou tentar melhorar ;)
Ah, amanhã não irei postar quase de certeza... Tenho alguns problemas e não vai dar :/ Mas se der eu faço-o ^^

Boa leitura*

Capítulo 14 - Noite Agitada


Hueco Mundo

 

Inoue Orihime repousava num cadeirão virado para a varanda do quarto. Tinha uma óptima vista. Fora uma coisa que aprendera a apreciar: o céu de Las Noches. Por muito escuro que seja tem sempre a brilhante lua para o iluminar. Ela esperava que Ulquiorra acaba-se os seus afazeres e volta-se para o seu lado. Precisava dele. Sentia-se angustiada. Que a qualquer momento iria desmoronar-se. Lembra-se da conversa que teve com Urahara e Yoruichi depois de devolver os gigais e preparar-se para irem para o seu mundo. Ela contou-lhes toda a história e por incrível que pareça ficaram felizes por ela. Urahara ficou eufórico, não parava de fazer perguntas, e uma ou outra vez Yoruichi dava caldos no homem para este deixar de ser tão inconveniente. Este acabava por sorrir com uma mão atrás da cabeça, acompanhado de um ligeiro rubor na face.


“Tens a certeza Hime? Não queres mesmo contar para o Ichigo e os outros? Eles precisam de saber… Mais cedo ou mais tarde irão descobrir… - Yoruichi falava num tom meigo, compreensivo, contudo alertava-a para o perigo do seu silêncio.

- Enquanto eu puder evitar, fugirei do assunto… Não me sinto preparada… - Orihime tentava disfarçar os seus receios, mas não fora muito bem sucedida.

- Mais vale eles saberem por ti do que por outras pessoas… Eles não vão conhecer a tua versão assim e vão interpretar mal toda a situação. Imagina que alguém descobre os teus planos de ressuscitar os espadas? Que o Ulquiorra é agora o novo Rei? Ichigo pode pensar que ele quer vingança e que estão a reconstruir o exército para os atacarem. Ele acaba por envolver a Soul Society. E aí é guerra na certa. Eles não vão querer saber das tuas justificações, vão limitar-se aos factos. – Orihime quase vacilou ao pensar nessa hipótese. O seu temor era enorme.

Não... tudo menos isso. Ela queria que a paz se prolongasse. Tinha medo mas teria de enfrentá-lo. Com a voz firme afirmou:

- Certo. Eu agora preciso de regressar mas voltarei. Pelo que me disseram o Kurosaki-kun regressa daqui dois dias. Preparem os gigais, o meu e o do Ulquiorra, e deixem-nos na minha casa. Nós falaremos com ele e resolveremos esta situação de uma vez por todas.

Urahara e Yoruichi por um momento assustaram-se, trocaram um olhar e o dono da loja humilde decidiu pronunciar-se, com cautela para não preocupar ainda mais a pobre moça.

- Orihime-san tens a certeza que é boa ideia levar o Ulquiorra? O Ichigo pode explodir e…

- Urahara-san, agradeço a sua preocupação… Mas o Ulquiorra vem comigo, isso é incontornável. O Kurosaki-kun tem aprender a lidar com isso e tem que nos ouvir aos dois.

Eles acabaram por acenar mesmo não apoiando a ideia.

Ulquiorra acabou por entrar na sala calado e com o olhar distante, ela entendeu. Ele ouviu tudo. Inoue levantou-se e sorriu na sua direcção como uma súplica subentendida. O quarto espada percebeu e acudiu-a na sua súplica. Abraçou-a forte. Transmintindo toda a sua segurança e levou-a dali. Queria mante-la segura, longe dos problemas.”

 

Ela estava perdida nos seus pensamentos. Quando sentiu algo tocar o seu ombro direito e virá-la para a direcção oposta a que se encontrava. Ela não estava surpresa. Habituara-se aos aparecimentos repentinos do silencioso espada. Apesar de por vezes ele ainda a assustar.

- Estás distraída onna. – Ulquiorra acariciava o pescoço da princesa de Las Noches com a ponta do seu nariz. Respirava calmamente contra o pescoço dela, sentia o perfume dela. Orihime já não pensava em mais nada. Simplesmente sentia. E quão bom era sentir. Era tão reconfortante. Sentia-se uma criança, sempre sendo mimada. Ele tinha um grande poder sobre ela, mesmo não fazendo nada para isso. O espada tinha uma das mãos, fixa na cintura de Inoue enquanto a outra brincava nas costas dela.

Ela aproximou-se dele, havendo apenas uma pequena distância que os separava. Erguera o rosto para olhar nos seus olhos. Os seus olhos! Sempre a acalmavam. Era um calmante para ela. Perdia-se tantas vezes naquelas esferas verdes. Ela colocou as suas mãos no peito dele, agarrando nas suas vestes com força, como se temesse que ele desaparecesse.

- Preciso de ti. – Palavras simples mas com uma grande carga emocional. Ela só queria uma vida tranquila. Mas até isso lhe negavam. Quase lhe roubaram o amor da sua vida… E isso ainda era possível de acontecer... Tremia nos braços do espada de pele gélida, mas com um abraço tão quente. Tinha pavor só de cogitar que o poderia perder.

Ulquiorra entendia-a. Sabia o que ela estava a passar. E temia o mesmo que ela. Mas ele não a queria naquele estado. Queria vê-la sorrir. Ela era linda a sorrir. De todas as suas expressões, essa era aquela que ele mais amava. Fora por essa que ele apaixonou-se, e continua a ser essa que aumenta o seu amor cada dia que passava. Pensava que era impossível amá-la mais do que aquilo que amava, mas logo via que estava errado.

Ele com o polegar contornou os lábios entreabertos da moça, sentia a sua textura e observava os seus olhos. Sentia-se amado incondicionalmente sempre que ela o olhava daquele modo.

Roçou os seus lábios de leve nos dela, parecendo que ia beijá-la. Ouviu um som de reprovação da parte dela. Sorriu ligeiramente ao perceber que ela estava tão ansiosa quanto ele.

Por fim, um par de tímidos lábios se uniam com os dela. Moviam-se lentamente e suavemente, estava prestes a derreter devido ao ardor prazeroso que sentia ao roçarem as suas bocas. E ao sentir que ela lhe correspondia com a mesma paixão, esse sentimento intensificou-se ainda mais.

Depois de alguns segundos a tentarem conter a paixão que sentiam, perderam o controlo das suas mentes, e deixaram que os seus corações os guiassem. Começaram por mover os lábios de forma mais apaixonada, e Orihime não evitou um gemido contra os lábios dele perante a ternura e a emoção de sentir os seus lábios contra os dele.

Em um momento ela decidiu, com uma das mãos no pescoço do espada, aproximá-lo ainda mais dela.

Ulquiorra sem pensar, respondeu com um gemido de aprovação. Sentia como a sua cabeça cada vez mais nublava-se e os seus pulmões implorarem por oxigênio. Contudo ele não queria deixar de a sentir, de gravá-la na sua cabeça, demonstrar o quanto a amava.

Separaram-se agitadamente e com os olhos fechados, permitindo que o ar puro limpasse as suas mentes. Contudo os dois não se afastaram um do outro.

Quando iam retomar ao que faziam ouvem um barulho de lado de fora do quarto. Ulquiorra usando o sonido, abre a porta rapidamente. Ao fazer isso, três espadas caem inconscientemente no chão, apanhados de surpresa.

Levantaram-se rapidamente, riam envergonhados por terem sido apanhados a espioná-los. Tentavam arranjar uma boa justificação para o espada impaciente. Sabiam que se não arranjassem uma desculpa credível, que estariam em maus lençóis.

- Ulquiorra-sama! Nem imagina o que aconteceu! Foi horrível, uma catástrofe…- Nelliel enrolava-se nas palavras, divagava com o intuito de distrair o espada de olhos verdes, que não tinha nada boa cara. Os outros dois espadas olhavam com um certo receio para Nelliel, temiam que ela fosse dizer disparates e irritar ainda mais o Rei- …Nós viemos a correr para lhe contar…! Mas aí abriu a porta ao mesmo tempo que nós íamos bater, e estamos agora nesta situação!

Orihime ria discretamente. Grimmjow bateu com a própria mão na sua testa recriminando-se por ter sido estúpido ao confiar nela. Aporro mantinha-se indiferente por ter sido apanhado… Ria maliciosamente para Ulquiorra que fazia questão de ignorá-lo.

Ele fechou os olhos, e contava mentalmente até dez para se acalmar e não os matar a todos naquele momento.

- E que coisa tão grave é essa que tiveram de me procurar nos meus aposentos? Ainda por cima interrompendo algo importante que eu estava a fazer…

- Nós sabemos que estava muito ocupado Ulquiorra-sama – Aporro não disfarçava o sorriso debochado- Imagino que assunto importante era esse.

Nelliel deu uma cotovelada em Szazel para manter-se calado. Com isso, prosseguiu o seu discurso.

- Sabe o que é Ulquiorra-sama, nós vimos um unicórnio voador e …- Grimmjow tapou a boca de Nelliel com a mão, impedindo-a de falar. E sorrindo nervosamente, completou o seu discurso.

- Nós estamos de saída. Não vamos mais incomodar.

Os três desapareceram tão rápido quanto apareceram.

 

- MAS TU ÉS DOIDA POR ACASO? QUERIAS QUE ELE NOS MATASSE? UNICÓRNIO NELLIEL, UNICÓRNIO? NÃO ARRANJAS-TE NADA MAIS CREDÍVEL DO QUE ISSO?

- Não estejas tão nervoso Jowjow-kun… Já passou, não precisas de te preocupar… A Nell vai sempre te proteger dos que te quiserem fazer mal. Não tenhas medo.

- MEDO? PROTECÇÃO? Não me faças rir com coisas estúpidas…

O oitavo espada mantia-se alheio à discussão que decorria ao seu lado. A sua mente encontrava-se longe. Ou nem tão longe assim.

- Gostaria de saber mosca para saber o que vai acontecer naquele quarto. – O espada de cabelos rosa sorria maquiavélicamente ao imaginar como estaria a temperatura naquele quarto.

- Como se não soubéssemos…- Com o último comentário do sexto, os três espadas entreolharam-se e sorriam maliciosamente cúmplices. Voltaram discretamente pelo mesmo caminho que tinham vindo. Afinal, espiar um pouquinho numa fez mal a ninguém mesmo.

 

No dia seguinte, metade do palácio estava destruído pelos inúmeros cieros que Ulquiorra lançou na noite passada. Os três espadas encontravam-se neste momento do laboratório do oitavo em estado de recuperação das inúmeras queimaduras. Estavam feridos e doridos. Mas mesmo assim sorriam. Conseguiram o que pretendiam. 


Notas Finais


Beijinhos :3


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