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História Os Sentimentos de Ulquiorra - Verdade ou Consequência?


Escrita por: MrsChappy

Notas do Autor


Oee!
Bem hoje queria fazer uma recomendação: Leiam Ulquiorra Feels de Cereal Killer no Nyah Fanfiction. Esta para mim é a fanfic top 1 de Ulquihime! Se houve fanfic que me inspirou para publicar a minha foi essa. Eu escolhi esta imagem como capa, exactamente para homenagear a fanfic dela :)


Boa leitura *

Capítulo 18 - Verdade ou Consequência?


Estava um dia chuvoso na cidade de Karakura. Na casa da família Kurosaki todos estavam felizes pela reconciliação de Ichigo e Orihime. Até a Rukia para recompensá-lo deixou de implicar tanto com ele.

Estava um dia belo. Não a nível de meteorologia, mas a felicidade era tanta que tornara o dia perfeito. 

Ichigo e Rukia conversavam animadamente, mas de repente surgiu uma dúvida esmagadora  na pequena shinigami, acabando por ficar deprimida. Apesar de tentar disfarçar. O substituto de shinigami conheci-a demasiado bem para não perceber.

- Rukia o que tens? Antes estavas tão animada por eu ter feito as pazes com a Inoue e agora estás com essa cara de enterro. – Ele realmente estava muito preocupado e o silêncio dela só piorava as coisas. – Vá lá, Rukia! Tu sabes que podes contar comigo, somos amigos não é? – As palavras dele só pioravam o estado da mulher de cabelos negros. Não aguentou mais e começou a chorar.

Ichigo estava assustado. Porque ela chorava agora? Sentia-se mal por não saber o que fazer. Queria reconforta-la mas não sabia como. Ele abraçou-a e deixou que ela chorasse o que precisasse no seu ombro. Quando ela se acalmou, afastou-se lentamente do ruivo e retribui-lhe com um belo sorriso.

- Gomenasai, estou emocionada com esta história toda. Fico muito feliz por vocês os dois. – Ela mentia. Descaradamente. Estava feliz por eles, isso é certo. Mas temia que ele amasse a mulher ruiva. Sentia-se inferior, afinal o que ela tinha comparado à outra? Esses pensamentos diminuíam e apertavam o seu coração. Conteu as lágrimas. Não podia chorar, não podia ser egoísta. Tinha que estar feliz pelos seus amigos.

Ichigo não gostara da resposta, sentiu que algo não estava bem. Mas decidiu ignorar. Afinal o que mais poderia ser? Continuaram a falar, esquecendo o episódio anterior.

 

Kurosaki estava pensativo. Neste momento estava deitado na sua cama enquanto a shinigami foi à cozinha beber água. Tinha vontade de partir tudo o que parecia à sua frente. Não percebia como não conseguia esquecer aquele abraço, o cheiro dela, o calor do seu corpo… Levantou-se de repente e deu um soco na parede. Ficou um pequeno buraco. Mas isso não pareceu afetá-lo minimamente. Como tirá-la dos seus pensamentos? Estava farto daquilo. Estaria ele apaixonado?

Obviamente sim. E isso era o que mais o irritava. Ele não seria correspondido. Ela tinha a sua vida na Soul Society. Tinha uma vida feliz com o seu irmão mais velho e… Renji. Ele amava-a. E ela pareceu sempre gostar dele também. Levou a mão aos cabelos e puxou-os.

Imaginá-los juntos, a sorrirem… Era uma dor no seu peito que o torturava lentamente.

Rukia entrou no quarto e ficou pálida com o que viu. Ichigo estava com um punho cerrado a sangrar, os olhos fechados como tentando conter a sua raiva e a outra mão nos cabelos agarrando-os. Ela foi ter com ele e quando tocou no seu ombro, assustou-se, ele tirou a sua mão bruscamente dele e olhou-a revoltado. 

Ela não percebia o que aconteceu. Estava a tentá-lo ajudar sabe lá no quê e ele ainda a tratava mal? Sentiu os olhos começarem a marejar mas conteve as lágrimas.

- É tudo culpa tua!- Ele gritava a plenos pulmões, queria desabafar com a única que o poderia compreender, que o poderia ajudar. Queria lançar fora todo aquele sentimento- Por tua causa estou assim. O que tu me fixes-te? O quê? Porque tiveste de fazer isto? Não entendes o meu sofrimento ao saber que amo algo que nunca poderei ter!? É tudo culpa tua… - Repetiu a última frase baixo, disse mais para si do que para ela.

Rukia chorava. Não conseguia evitá-las. O que ela fez para ele estar assim? Devia ter sido algo muito mau mesmo… Nunca o vira assim. Nem mesmo pela situação da Orihime-chan. Sentia-se a mais. Que não pertencia àquele mundo, àquela casa e àquela família. Ela estaria sempre a mais. Ele tem a sua própria vida, e nesta não havia espaço para ela. Tinha que aceitar a realidade.

Correu. Saiu daquela casa. Não se importou com a forte e intensa chuva. Era um consolo até. O dia condizia com o seu estado de espírito. O céu chorava com ela. Sentia o coração desfazer-se. Amava um humano. Era inadmissível. Ela não podia ter uma vida com ele, não seria justo. Ele merecia algo melhor do que uma mulher morta.

Acabou por escorregar e caiu de joelhos. Raspou os joelhos mas não se importava. A dor do seu coração continuava a ser muito superior. Levantou-se e retomou à corrida. Queria sumir, ficar o mais distante possível dele. Talvez assim ele tivesse sossego na sua vida. Tudo era culpa dela. Se ela não lhe tivesse dado os poderes de shinigami, ele não teria de lutar e sacrificar a sua vida todos os dias… Podia viver com um humano normal. Apesar de ele não ser normal. Ele era especial.

 

Ichigo procurava a Rukia, tentava localizá-la pelo seu poder espiritual. Mesmo assim não era fácil, a sua visão estava turva por causa da chuva. O facto de não ver direito o caminho, prejudicava a sua velocidade, com isso demorava mais tempo para a encontrar.

Ele não queria ter sido rude. Só quis desabafar… Queria colocar todo aquele sentimento na mesa de uma vez por todas. Se tivesse soado mais calmo, até seria um momento romântico. Mas percebeu tarde o seu erro. Ela já havia fugido. Droga. Parece que ultimamente ele tem percebido as coisas tarde demais. Não. Ainda não era tarde demais.

Ele encontrou a baixinha sentada ao pé da margem do rio. Não evitou sorrir. Só uma doida para ir para o rio quando chove torrencialmente. Aproximou-se dela devagar e quando estava a cinco centímetros dela, ela finalmente nota a sua presença.

Ergueu-se e ia preparar-se para fugir outra vez. Não o podia ver. Não agora. Mas Ichigo fora mais rápido a agarrou-a pelo braço, impedindo-a de escapar. Ela olhou para ele e ia pedir que a soltasse mas o olhar dele a deteve. Os seus olhos castanhos transmitiam algo que ela nunca viu, ou nunca reparou. O que era aquilo? Carinho? Sentia que era algo a mais, mas abanou a cabeça para afastar esses sentimentos. De certeza que eram ilusões da sua cabeça, mais uma das partidas do seu coração, para a tentar enganar. Para a fazer sofrer. 

Mas o que Rukia não sabia é que o coração nunca nos engana.

 

- Rukia. Desculpa ter sido grosseiro contigo, não queria ter gritado mas tive de desabafar. Colocar para fora o que eu sentia. Eu queria fazer algo como se vê nos filmes mas não tenho talento ou paciência para isso. Tentei fazer um belo discurso… Mas quanto mais falava o que sentia, mais ridículo me parecia. Pensei em várias coisas mas o facto é que nenhuma me agradou. E sabes porquê? – Rukia tinha a sua melhor cara de confusão, não percebia nada do que ele estava a dizer. Mas mesmo assim fez “não” com a cabeça. Ele prosseguiu.- Porque nada dessas coisas condiz comigo. Portanto pensei em algo que fizesse o meu género…

- Ichigo do que raio estás a falar? Não estou a perceber nem uma palavra do que dizes. – Rukia já estava sem paciência. Não entendia a intenção daquele monólogo do ruivo. Estava cada vez mais confusa e isso a estava a irritar a sério.

- Certo. Então irei simplificar as coisas. Verdade ou consequência?

- Ham? Ichigo a que vem isto agora?

- Só escolhe, estou a jogar o tudo por tudo, e promete que não me bates no acto.

- Hum- Ela ficou pensativa, ficara curiosa qual seria a atitude do rapaz, além do mais ela era mulher de agir, não era muito dada a palavras, e aí lembrou-se das palavras dele, optou por escolher algo que seria do seu estilo- Consequência.

Ichigo sorriu abertamente com a resposta. Não pensou duas vezes. Agarrou com mais força no braço dela e puxou-a para si, capturando de imediato os finos lábios róseos.

A shinigami tinha os olhos abertos. Não acreditava no que ele fazia. Mas logo deixou de pensar e entregou-se ao beijo. Tinha que pôr-se em bicos de pés para conseguir corresponder ao beijo. Porque se apaixonara também por um homem tão alto? Não podia ser mais baixo?

As mãos femininas percorriam o peitoral do rapaz, enquanto ele tinha as mãos fixas na sua cintura fina. Ambos renderam-se à paixão do beijo molhado. A chuva dava um ar mais romântico à cena. As roupas molhadas faziam o desejo aumentar gradualmente. A necessidade de terem-se um ao outro passou a ser uma prioridade.

Tiveram de afastar-se em busca de ar. Contudo não desuniram os corpos, estavam muito próximos. O olhar entre eles era penetrante. Rukia não evitou ruborizar sobre um olhar tão aguçado do ruivo. Ele gargalhou com a atitude dela.

- E se eu tivesse escolhido verdade? – Ela não pode deixar de perguntar, estava excêntrica para saber o que o rapaz ia dizer. Uma parte de si, sabia o que ele diria mas temia que isso fosse esperanças vãs.

- Tentaria dizer de alguma forma que tu entendesses que te amo baixinha. – Ichigo sentia-se realizado, completo. Nunca pensou que tivesse coragem para fazer o que fez ou de dizer tão abertamente o que sentia.

Os olhos da morena cintilavam. Ela nunca esperou ouvir isso dele. Logo dele! Sentia vontade de saltar, abraçá-lo e beijá-lo. Sentir toda aquela misturas de sensações de novo. E não conteve a sua vontade durante muito tempo. 

- És muito lento… Pensei que nunca o dirias, baka. Eu amo-te demais!

Ela não disse nada que ele já não soubesse. Não se vangloriava. Mas era a única explicação por ela ter correspondido com tanto amor. Ela era incrível! Aquela baixinha fazia grandes coisas com ele.

Entregaram-se ao sentimento, selando por fim o seu amor. Não havia dúvidas. Não existia Orihime ou Renji, só eles os dois. E será sempre assim. 


Notas Finais


Beijinhos, beijinhos e muitos moranguinhos <3


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