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História Os Sentimentos de Ulquiorra - A Paixão do Capitão de Gelo


Escrita por: MrsChappy

Notas do Autor


Ohayo!
Aviso: o nome deste capítulo não é meu, foi inventado pela Charlote na sua fanfic HitsuKarin

Boa leitura*

Capítulo 21 - A Paixão do Capitão de Gelo


Mais um dia. Era assim que um capitão de cabelos grisalhos pensava desde que ela partira. Respirar, alimentar-se, dormir… Fazia isso tudo de forma mecânica. Rotina. Não passava disso. Não se dava ao trabalho de repreender a sua tenente ou de chamar a atenção quando a Hinamori o chamava pelo apelido “Shiro-chan”. Nada mais importava. O mais importante era ela. E isso ele não tinha. O resto não importava. Era secundário.

Ele todas as manhãs tratava da papelada e na tarde ia procurar Karin. Mas nada. Já faziam três dias e nem uma pista dela.

A família também estava destroçada. Lembrava-se da expressão de cada rosto dos Kurosaki. Isso só piorou a sua culpa. Como era possível existir um sentimento tão ruim? Ele só vivia porque tinha esperanças de a encontrar. Mas ele sabia se um dia essa esperança apagasse, ele iria junto.

Como ele cogitou viver sem ela? Não estar próximo dela? Nem sentir a sua pele macia ou o seu cheiro a chocolate? Não sentir as batidas aceleradas do seu coração contra o seu peito... Foi um doido em pensar nisso e agora estava a pagar pelo seu pecado.

Já estava a anoitecer. Ele nem notara o tempo a passar. Ultimamente isso tem acontecido frequentemente. Andava desligado, alheio a tudo o que acontecia à sua volta e isso nunca lhe tinha acontecido.

Por vezes falava com Hyourinmaru e via que o dragão de gelo também não se encontrava bem. O seu mundo interior estava a destruir-se, a sua casa estava inabitável. Ele sabia que só o poderia ajudar quando achasse a Karin. Nem queria pensar na possibilidade de não a achar. Ele precisava dessa certeza. Não eram meras esperanças que o iam salvar daquela escuridão.

Cada passo que dava de regresso ao seu esquadrão, era uma batida a menos que o seu coração dava. Não estava a suportar. Qualquer dia desabaria perante a dor. E só passaram três dias! Dizem que o tempo cura tudo, mas o tempo só está a piorar. Cada segundo aquela maldita dor aumentava. Quanto mais pensava que era impossível a dor crescer mais ela crescia. O que ele poderia fazer?

- Por favor Karin, volta. – A frase escapou da sua boca sem o mesmo se dar conta. Quando percebeu ficou na dúvida se realmente chegou a dizer algo ou se não passara de um pensamento.

Olhou para o céu e várias memórias preencheram a sua mente. Todas elas de Karin. Lembrou-se de como conheceram, de como se tornaram “amigos”, as visitas à vovó Haru, as suas brincadeiras, os jogos de futebol… Que droga! Tudo, tudo lhe levava a ela. Mesmo que não tivesse nada haver uma coisa com a outra, ele sempre arranjava um meio para isso. Nestas alturas ser um prodígio era uma maldição! 

A sua cabeça doía. Levou a mão até à testa e apertou, num acto desesperado de esquecer aquele vazio no seu peito. Parecia que tinha perdido seu coração, como um hollow. Ele deixou de ouvir seu coração, nunca mais ele bateu rapidamente. Nem mesmo com o esforço físico. O seu kokoro limitava-se às funções essenciais, assim como ele,: bombear sangue e nada mais. Não sabia o que era mais estar corado, furioso ou feliz. Ele antes omitia essas sensações, agora simplesmente não as sentia. A razão para isso desapareceu.

- TAICHOOOO! – Ouviu o grito de Matsumoto mas nem dignou-se a olhá-la ou responder. Simplesmente passou por ela e trancou-se no seu quarto. Não queria conversar com ninguém. Não queria ser atrapalhado. Queria apenas ficar sozinho, no seu canto.

E eram assim os seus dias. Por enquanto.

 

 

- Ei menina! Devolve isso! – O vendedor tentou pegar a jovem que roubara uma maçã mas esta fora mais rápida. Ela escondeu-se num beco e comeu calmamente, apesar de estar esfomeada.

Quando acabou de comer fora teletransportada para o seu mundo interior. Era praia belíssima. As águas eram cristalinas e tranparantes dando para ver o fundo do mar. O céu era límpido, de um azul lindo. Mas esta praia tinha uma característica própria: era sempre de noite. A lua cheia brilhava sempre intensamente no céu. Não era de admirar, a shinigami apreciava mais a luz misteriosa da lua do que a luz ardente do sol. Odiava Verões e calor excessivo. Preferia o Inverno com toda a sua neve e gelo. 

- Porque me trouxeste para aqui Kamikaze? – A voz soara um pouco mais autoritária do que era preciso, mas não gostara da atitude ousada da sua zanpakutou.

Uma mulher bela surgiu sobre as ondas do mar. Cabelos brancos sedosos como a neve apanhados num glorioso rabo-de-cavalo, olhos claros que pareciam duas safiras. Corpo invejável. A sua pele era tão branca quão seus cabelos. Usava um vestido justo até à altura das coxas, de um azul tão claro que chegava a ser transparente. O vestido destacava as suas pernas torneadas que estavam descobertas. O vestido não tinha tecido nas costas, destacando a pele suave da albina. Esta tinha uma lua crescente púrpura na sua testa. A sua postura altiva dava-lhe um ar adocicado, de uma deusa caída dos céus. Não tinha uma expressão dócil mas era serena na mesma.

- Está na hora de recuperares as memórias, Karin. – Ela ignorara o tom mal humorado da sua mestre de há pouco.- Eu admito que nunca esperei que conseguisses me ouvir e activar a tua shikai em apenas três dias. Tu já estás preparada para saber a verdade.

- O que me interessa recuperar as memórias? Nada muda o facto de me sentir abandonada… Talvez seja melhor assim mesmo.- Ela sentia uma angustia quando pensava no que teria acontecido para morrer. Ela tinha medo do que poderia vir a descobrir.

- Kurosaki Karin. Tens assuntos para resolver. Assuntos com um determinado capitão… Assuntos esses que ficaram pendentes. – Ela olhou para ela decidida e viu que ela apesar de contragosto, concordou.

- Boa sorte Karin. – Com isto uma luz obrigou a shinigami a fechar os olhos com força e quando abriu estava no mesmo beco de antes. Teve uma ligeira tontura e caiu no chão, desmaiou. 

Muitas imagens passaram pela sua mente, como um voluto. E lembrou-se. Da sua família, amigos, da sua morte… Dele.

Acordou toda suada. Como era possível ela esquecer o albino que tanto amava? Agora entendia o sentimento de rejeição que sentia, aquele medo de se lembrar… Era a dor de não ser correspondida. Ela levantou-se e caminhou pelas ruas da Seireitei. O que faria agora? Iria procurar o Toushirou? Afinal ele era um capitão, saberia como ajudá-la mas o medo de ser um incómodo voltou e decidiu virar-se por conta própria.

Começou a ouvir gritos e foi na direção deles. Qual não foi a sua surpresa ao ver um hollow semelhante àquele que a matou. Sentiu o sangue ferver. As imagens da sua morte não saiam da sua cabeça e com isso pegou no cabo da sua zanpakutou pronta para a desembainhar.

 

 

- Hitsugaya-taichou! – Um oficial corria na direcção do grisalho que ia para o seu escritório.

- Nani? – Perguntou desinteressado. Não estava com humor para gritarias.

- O senhor tem de ir a Seireitei imediatamente, há um hollow a causar problemas e não há outro capitão que esteja disponível. – O shinigami falou essa parte num sussurro, tinha medo da reacção do seu capitão. Ele não andava bem disposto desde que voltou e teria receio de ele descarregar a sua ira em si.

- Tsk. Que hei-de fazer? Ordens são ordens.– Com o shunpo desapareceu e foi para o local destinado. Queria despachar-se o mais rápido possível e voltar para finalizar os relatórios por preencher.

Ele estava próximo do lugar quando sentira uma modificação nos ventos. Estavam mais densos e fortes. O que era aquilo? Avistou o hollow e ia na direcção dele para o atacar quando ouviu uma voz familiar. Ele conhecia aquela voz.

 

- Habatakinasai ("Abra Suas Asas e Voe Alto") Kamikaze (“Deusa do vento”)!

O kimono e os cabelos negros de Karin balançavam com o vento que a rodeava. A sua espada ficara completamente branca, com a excepção do cabo que ficara roxo.

- Lamenta no outro mundo, tu seres tão parecido com aquele monstro que me matou… E por eu ter a zanpakutou mais forte do vento.

A shinigami controlava os ventos sem fazer nada. Fúria estava escrito nos olhos da moça. E com um ataque derrotou o inimigo.  Voltou a guardar a espada e caminhou lentamente para a aldeia de cabeça baixa. Quando choca contra algo ou melhor alguém.

Praguejava baixinho por quem se tinha metido no seu caminho. Quando olhou para quem chocou, ficou incrédula. Pensava estar a ver uma alucinação.

- Tou…shi… Quer dizer, Hitsugaya-san! O que faz aqui, se me permite saber? – Karin quase cometeu um deslize pela surpresa mas logo recompôs-se. Não iria fraquejar outra vez. Ser sempre rebaixada também cansa. Ela desviou o olhar do dele. Não poderia falhar, e isso iria acontecer se fosse pega nas armadilhas daqueles olhos turquesa. Viu o espanto no seu olhar e felicidade? Não, era da sua cabeça de certeza. Porque ficaria feliz por vê-la? Não passava de uma humana ou melhor uma shinigami fraca.

Foi como se lhe dessem um balde de água fria. Estava radiante por a ter encontrado, por a ver lutar e que poder! Aquele hollow não era tão fraco como parecia. Mas as suas palavras mexeram com ele. Ela tinha as memórias. Mas estava amargurada, não parecia a mesma. A prova disso foi como ela o tratou, cordialmente. Os seus olhos estavam sem brilho, pareciam os mesmo olhos quando ele a encontrou no chão, morta. Susteu a respiração ao relembrar-se nisso.

- Chamaram-me para eliminar o hollow. Mas pelos vistos os meus serviços não são necessários. Tu foste mais rápida. – Não era bem isso que queria dizer, mas a coragem faltava-lhe. Ser tratado com tanta frieza doía mais do que pensava. Então era assim que ela se sentia? Toda a vez que falavam e ele a tratava com desprezo ela ficava assim? Como ela aguentou tanto tempo?

- Não fiz nada que qualquer outro shinigami não conseguisse. – Encolheu os ombros desinteressadamente.

Toushirou ficou surpreso pela fala dela. Ela não tinha auto-estima nenhuma? Ela não teria consciência dos seus poderes? Os seus pensamentos foram interrompidos quando notara ela afastar-se.

- Onde vais Kurosaki?

- Nem eu sei, andar por aí. Não tenho mesmo para onde voltar. – Ele pode sentir a tristeza dela e quis abraça-la, cuidar dela, não permitir que ela voltasse a sofrer por nada deste mundo.

- Vem para o décimo esquadrão comigo. Estou a precisar de novos recrutas.- Ele conteve um sorriso ao imaginar ver a Karin todos os dias. Essa possibilidade iluminou o seu dia.

- Não preciso de compaixão alheia, Hitsugaya taicho.- Ela gostara da sua proposta mas tinha ainda algum orgulho e dignidade. Não queria que os outros tivessem dó de si. Sentiu o seu braço ser puxado com um pouco de força a mais e viu aqueles olhos verdes furiosos. Sentiu um ligeiro arrepio na espinha pelo olhar penetrante dele.

- Não é compaixão Kurosaki, eu se fiz a proposta é porque reconheço o teu potencial para o meu esquadrão! – Ele estava irritado. Como ela só pensava em disparates? Bem, talvez ele tivesse uma certa responsabilidade por isso. 

- Não venhas com mentiras para cima de mim Toushirou! – Ela já gritava, e ele ficou estupefacto por ela ter o tratado de novo pelo nome, mas muito feliz.- Eu sempre fui um atrapalho na tua vida como humana… Mesmo sendo shinigami isso não muda. Há coisas que nunca mudam Toushirou!

Ele não esperava por isso. Ela nunca o atrapalhou em nada, pelo contrário alegrava os seus dias com o seu costumeiro sorriso. Só agora viu que ela já estava a morrer aos poucos por causa dele. Ele era o responsável do seu sofrimento. Como pode ser tão egoísta?

- Karin…- Ela estranhou o facto de ele a tratar pelo nome e não pelo apelido e assustou-se como o pronunciara, estava atencioso?- … Tu tens razão não é por isso que quero que venhas comigo. Tu poderias ser a shinigami mais fraca de toda a Soul Society que mesmo assim eu iria querer-te levar. E não o és, só para teres a certeza disso. – Ela ia puxar o seu braço de novo, sabia que ele sentia-se culpado pela sua morte, que ele queria um alivio para a consciência e por isso queria levá-la consigo. Só que as suas próximas palavras a travaram.- Eu preciso de ti ao meu lado. Não tens noção do que senti nestes dias sem ti. Aliás, eu não senti… O que sentia era sofrimento. Sinto-me culpado por ter-te feito sofrer todo este tempo quando podia estar ao teu lado ver-te sorrir, senti-me mal por não poder proteger a mulher que amava, e era horrível saber que em vez de afastar-te de mim com palavras duras podia ter-te mantido ao meu lado com palavras doces. Nunca quis assumir o quão importante eras, porque isso violaria as leis. Eu, um capitão, com uma humana. Era uma relação proibida e complicada. Viveriamos em mundos diferentes. Por isso neguei com todas as forças. Só percebi que estava errado quando ao tentar proteger ambos deste sentimento, não pude proteger a tua vida. Em vez disso preparei-te o caminho para a morte. – Toushirou tinha os olhos marejados, já Karin não se mexia com a surpresa. Ele estava a declarar-se?- Perdoa-me Karin, eu não sei viver sem ti. E eu percebi isso da pior maneira possível: pensando que jamais te voltaria a ver. A vida pode ser minha mas o meu kokoro está contigo, o sorriso é meu mas o motivo é e sempre serás tu, Kurosaki Karin. Aishiteru. – Ele disse as últimas palavras a olhar fixamente nos olhos ónix. Analisava as suas expressões, como tentando prever a sua próxima atitude.

Ela estava em transe. Não acreditava que aquilo estava a acontecer. Era impossível.

Deixa de ser louca Karin e joga-te nos braços desse deus grego! Ouviu Kamikaze nos seus pensamentos a resmungar. E teve de lhe dar razão. Estava à espera do que para o abraçar? Era apaixonada por ele há muito tempo. Sempre sonhou com este momento e agora estava parada feito uma estátua.

Sorriu. Um sorriso encantador, acompanhado de uma linda mulher. Ela não esperou por mais nada. Ela capturou os seus lábios num beijo intenso, encaixando na perfeição os lábios de ambos. Quem os visse, ninguém diria que aquele era o primeiro beijo de ambos. Hitsugaya tinha os braços envolta da cintura dela, agarrava-a possessivamente, sugando os lábios finos e róseos. A morena tinha as mãos nos ombros do seu capitão, encontrando assim o seu apoio. As suas pernas estavam bambas e se o largasse certamente cairia.

Era curiosa a simetria do beijo deles. Para eles aquele beijo representava mais que amor. Um amor acumulado há tempos, mas nem um pouco frio. Sentiam-se livres, que não havia mais nada a esconder. Tudo estava dito naquele momento. E o tempo, a duração do beijo, era o fator mais insignificante. O que eles queriam eram apagar aquele fogo dentro de si. Aquela chama que os consumia.

Ele nem acreditara na iniciativa dela! Ele já sabia que ela era impulsiva mas não esperava algo assim. Muito menos um beijo daqueles. Ela andara a praticar por acaso? Sentia o corpo dela a roçar no dele e isso o levava à loucura. Estava a tentar conter-se mas ela não ajudava com as leves mordidas no seu lábio inferior. Agarrava a sua anca mais fortemente, tentando não fazer algo que não devia.

Apesar de Karin estar nos braços dele, Toushirou ainda não acreditava nisso, e temia que aquele sonho acabasse de novo, de modo não resolvido, como tinha acontecido tantas vezes no passado e lhe causara tanta dor e agonia.

Ela queria decorar como se sentia totalmente presa por ele, a ele. Queria lembrar o cheiro a menta e a textura dos lábios dele. Karin o abraçava implorando pelo calor do corpo do shinigami. As mãos e os braços dele, agarravam sua cintura. Lembravam-se do quanto esperavam por isso, o quanto sonharam com cenas e ocasiões diversas em que algo assim pudesse acontecer.

Os pulmões de ambos imploraram por ar e eles interromperam o acto para acalmar as respirações descompassas. Continuavam abraçados, com as bocas entreabertas e os lábios inchados. Abriram os olhos lentamente, olhando um para o outro. Ambos estavam levemente corados mas não se importaram em esconder o seu rubor. Só queriam aproveitar a sensação de estarem tão próximos um do outro.

- Aishiteru moo Toushirou. – Ele abriu um grande sorriso diante das palavras dela, sentia-se plenamente feliz por tudo o que aconteceu.- Néé taichoo, acho que agora vamos nos ver todos os dias não é? – Ela falava manhosamente no seu ouvido. O pobre capitão sentiu vários arrepios pelo seu corpo mas não deixou de responder à altura.

- E receberás ordens todos os dias do teu capitão, ele nem um dia vai esquecer disso.- - Olhava maliciosamente para ela que não desviara o olhar, antes lho retribuíra.

 

Eles voltaram para o esquadrão tinham de avisar sobre o retorno dela para os amigos e familiares. Mas ao entrar no seu escritório deparou-se com uma Matsumoto caída no chão, podre de bêbeda. Garrafas de saquê espalhadas por todo o lado. O cheiro a álcool era nítido e insuportável.

- MATSUMOTOOOOOO!

 

É tudo tinha voltado à normalidade. Ou nem tudo. 


Notas Finais


Então minaa? Gostaram? kkkk
Eu queria que a Karin tivesse uma espada de um elemento e que essa fosse a mais forte como o Toushirou! Eu pensei no fogo mas isso era o Comandante... Por isso escolhi o vento.

Sayo.


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