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História Os Sentimentos de Ulquiorra - Final Feliz?


Escrita por: MrsChappy

Notas do Autor


Oi, oi!
Eu não consegui me conter e publicar este capítulo. kkk Até porque nestes três dias vou ter exames e vamos a ver se vou conseguir actualizar a fic! Peço desculpa caso não consiga.
Bem antes de mais nada, o vestido que descrevi é aquele que foi usado pela Bella Swan do filme Twilight, mais especificamente o Amanhecer Parte 1. Eu acho que o vestido na Rukia ficou perfeito e vocês o que acham? Boa escolha?
Uma recomendação: Leiam a parte da cerimónia com o instrumental (piano) de "Sleeping At Last" de Turning Pages. Eu acho que com a voz da cantora também fica bom, mas... Digamos que por vezes mais vale ouvir só a melodia e ler. O resto é deixar os sentimentos fluírem. Ihihih
Eu até metia o link mas não me deixam :b Regras são regras como diria o Toushirou :D

Boa leitura minnaa*

Capítulo 22 - Final Feliz?


Soul Society

A notícia de que Karin estava bem, e a namorar um Taichou (e não um taichou qualquer), espalhou-se rapidamente. Todos estavam felizes por eles. Bem, nem todos. Um certo ruivo, teve alguns ataques de ciúmes de irmão mais velho. Instinto protector. Ainda perseguiu algum tempo o albino mas após tantos socos da sua irmã e futura esposa acabou por deixar esse assunto de lado. Não completamente. Sempre olhava de canto para o capitão do décimo do esquadrão e lançava-lhe provações sobre o seu tamanho, começando uma briga entre os dois.

O dia estava uma correria. Todos estavam a preparar os preparativos para o casamento de um membro da família Kuchiki. Até os espadas estavam a ajudar, alguns contrariados como era o caso de Ulquiorra e Grimmjow. Mas Nelliel e Orihime faziam-nos entram logo nos eixos. Todos estavam ansiosos pelo dia da grande festa, principalmente os noivos.

Finalmente chega o dia do casamento. A cerimónia realizou-se no sexto bantai. O esquadrão estava repleto de flores lilases e laranjas (porque será?) que combinavam na perfeição. Pétalas de rosas brancas eram espalhadas no chão, traçando o trajecto da noiva.

Ichigo vestia um terno preto com uma rosa vermelha no bolso (Ideia da sua irmã Yuzu, ao início ele contestou mas acabou por render-se perante o olhar ameaçador da mesma), tinha os seus cabelos ruivos bagunçados, dando-lhe um ar mais charmoso. Ao seu lado, estavam Ulquiorra e Toushirou. Tal como o noivo, estavam vestidos classicamente mas nada tão elegante. Karin e Toushirou também foram convidados para padrinhos pela Rukia e eles –lê-se a Karin- prontamente aceitaram.

Como Ulquiorra preveu, Ichigo estava nervoso e irrequieto. Não parava quieto nem um segundo. Andava constantemente de um lado para o outro, a remexer nos seus cabelos. Suava frio. A sua testa estava toda transpirada, molhando levemente a sua franja. Como uma mulher tão pequena demorava tanto tempo para vestir-se?

- Mas ela ainda vai demorar muito tempo?- O noivo estava cada vez mais impaciente, mais um pouco e iria buscá-la. – Será que ela desistiu? – O pavor tomou conta dele. Ela poderia ter arrependido-se.

- Sorte para ela. Azar para nós que estamos aqui. – Ulquiorra como sempre era encorajador nos seus comentários….

- Tu não estás a ajudar. – Ichigo fuzilava com o olhar o espada que mantinha-se imparcial

- A ideia não era ajudar. Eu já sabia que isto ia acontecer. – O tédio era claro na cara e voz do moreno

Hitsugaya limitava-se a suspirar. Tinha de dar razão ao espada. Se ele tivesse que aguentar o ruivo mais um segundo ele próprio iria buscar a noiva.

- Tu falas assim porque não casas-te com a Inoue! E se fosses tu no meu lugar? Já não pensavas assim… - Ichigo provocou o espada para esquecer a sua própria ansiedade. Sorriu triunfante.

- Não precisamos de algo fútil como assinar o papel para mostrar que pertencemos um ao outro. E eu já tive no teu lugar Kurosaki, esperei semanas, sem mesmo saber se ela voltaria, na forma de arrancar. E não fazia essas figuras tristes como tu. Não te preocupes não tens de esperar tanto, se ela desistiu ainda hoje saberemos. Não que seja algo inesperado, só mostra que ainda tinha alguma sanidade em si. – Atingiu em cheio no orgulho do shinigami. Sabia que estava a ser infantil pela demora da noiva. Mesmo sabendo que isso era algo tradicional. Maldito espada! Tinha sempre uma resposta debaixo da língua!

Toushirou teve de conter uma leve risada para não humilhar ainda mais o pobre substituto de shinigami. Ele via como Ichigo estava furioso e se as provocações continuassem certamente iria começar uma briga feia. Suspirou outra vez. Quanto mais tempo elas pretendiam fazê-los esperar?

 

 

As meninas estavam todas à volta da noiva. Rukia usava um vestido, à medida, branco muito elegante. Tinha mangas compridas, feito de cetim e rendas das mais caras. No vestido de Rukia o pormenor da renda vai nos punhos e nas costas, levando cerca de vinte botões em cada manga e duzentos usados para fechar nas costas - coitado do noivo que teria de abrir aquilo!. Para combinar usava sapatos com detalhes brilhantes. Os seus cabelos estavam soltos com uma fivela no meio. Tinha uma leve maquilhagem prateada realçando a cor dos seus olhos. Perfeita. O seu vestido transmitia inocência, mistério, fantasia e romance. Parecia um anjo caído.

Orihime encontrava-se ao seu lado a tratar do cabelo de Rukia. A princesa de Las Noches tinha uma elegante trança apanhada de lado, destacando o seu perfeito perfeito e tentador pescoço. Usava um vestido vermelho até ao joelho com um decote generoso. O vestido condizia na perfeição com seus cabelos ruivos. Uma beleza embriagante.

Karin ajudava no vestido. Ela tinha os seus cabelos tipicamente apanhados num rabo-de-cavalo com um vestido preto justo. Suas costas, pernas e coxas estavam totalmente descobertas. Uma palavra: provocadora.

Nelliel também estava a ajudar no vestido. Tinha os seus cabelos soltos, que pareciam uma cascata. Usava um vestido azul claro até os pés, com um corte lateral que ia da nádega até o fim do vestido, revelando a sua bela perna torneada. Estonteante.

Todas conversavam animadamente. Mas tiveram que despachar-se porque já passara algum tempo da hora e estavam atrasadíssimas.

 

Orihime, Karin e Nelliel entraram na igreja atraindo vários olharem de luxúria dos homens. Todas tomaram os seus lugares. Nelliel foi para o lado de Grimmjow que estava com o pescoço levemente inclinado para ter um campo de visão mais alargado da perna à mostra. Nelliel quando reparou deu-lhe uma cotovelada no meio da cara. Chamando-o de tarado.

A ruiva e a morena foram para o lado dos seus companheiros. Eles não estavam menos fascinados que o sexto espada. Valeu a pena esperar. Olhavam mais discretamente que o homem de cabelos azuis, mas não com melhores intenções. Mas como padrinhos tinham de manter a compostura.

Logo a música começa a tocar e a noiva aparece. Todos os convidados se ergueram estupefactos com a beleza da mesma. Ela estava levemente corada com um braço dado em seu irmão, Kuchiki Byakuya. Eles caminhavam lentamente na direcção de Ichigo.

O ruivo não pensava em mais nada a não ser em como tinha a noiva mais linda dos três mundos. Convencido. Ele sorriu quando ela chegou ao pé dele e ele estendeu-lhe a mão que ela rapidamente aceitou. Antes de virar-se pode ver um aviso silencioso do Kuchiki mais velho. Desgraçado de ti se magoares a minha irmã. Tremeu só de pensar, engolindo a seco, pensando no que ele lhe poderia fazer.

Sentiu uma descarga eléctrica ao tocar na mão pequenina e macia. Sentia-se nervoso por estar perante uma mulher tão bonita. Nossa, será que ele ia para o Inferno por desejar tanto aquela mulher? Parecia um pecado tocar-lhe, sorriu consigo mesmo quando se lembrou do seu primeiro beijo com ela. Em como os lábios virgens dela se moviam contra os dele sob a chuva, sentiu-se poderoso. Dono do coração dela, assim com ela era do seu.

No amor nunca há vencedores, ambos são vencidos. Estão subjugados pelo mesmo sentimento. Ambos se rendem aos encantos do seu parceiro. Agora reparou que ela não andava devagar porque estava nervosa ou por ser coisa de noiva mas porque ela não conseguia andar em sapato alto! Quase gargalhou com isso.

O Comandante fazia o papel de padre. Estava a falar mas nenhum dos dois o ouvia. Eram só eles. Parecia mágico aquele momento.

- Aceita Kuchiki Rukia como sua esposa? Amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na pobreza e na riqueza? Até ao fim da sua vida? – Ele olhou intensamente para ela e não evitou um sorriso de canto.

- Se eu soubesse que iria ter uma mulher destas na minha frente antes, tinha decidido morrer mais cedo. Quem diria que não é só a vida que tem coisas boas. – Risos ecoavam pela sala- Aceito.

- Aceita Kurosaki Ichigo como seu esposo? Amá-lo e respeitá-lo, na alegria e na tristeza, na pobreza e na riqueza? Até ao fim da sua vida?- Rukia não desviou o olhar nem um segundo do dele.

- Aceito, seu babaca. – Ichigo iria xingá-la se não estivessem a ser observados por quase toda a Soul Society! Mas que raio, ninguém trabalhava, não? E aliás, quem ofende o noivo, er... marido no próprio casamento!? Bufou irritado.

Yachiru chegou saltitante com uma cesta nas mãos e entregou as alianças. Ichigo quis tratar dessa parte pessoalmente, não queria que fosse a família Kuchiki. Eram umas alianças simples, só de ouro, sem aquelas pedras preciosas e quando ele colocou o dedo no anel nela, ela reparou numas letras dentro da aliança. Forçou a visão e leu. Sentiu os olhos marejarem mas controlou-se para não borrar a maquilhagem. Ichigo Kurosaki. Assim como quando ela colocou a aliança nele viu que também tinha duas palavras. Rukia Kurosaki. Sorriu. Aquele ruivinho era uma caixa de surpresas.

Ele aproximou-se dela, enquanto fechava os olhos lentamente, à medida que se aproximava dela. Um beijo tímido. Quase não passou de um roçar de lábios, mas foi o suficiente para o casal ficar envergonhado.

- Os beijos safados eu deixo para mais tarde. – Ichigo sussurrava, piscou o olho direito para ela, que morria de vergonha! Idiota! Karin e Orihime estavam boquiabertas com um leve rosado nas bochechas, reprovando a fala dele. Os padrinhos não evitaram rir baixinho do comentário mas logo também foram repreendidos pelas suas namoradas.

- Eu ouvi isso capitão Kurosaki! – Era visível uma feia na testa do Comandante. O ruivo limitou-se a revirar os olhos desinteressado. Já era mulher dele mesmo.  

A cerimónia correu dentro da normalidade. Agora era a festa particular. Só os amigos mais íntimos se encontravam lá. Começaram por entregar as prendas e nesse momento Rukia entregou a dela a Ichigo que ficou confuso. Ficou meio encavacado em aceitar, pois ele não comprou nada. Não sabia que o noivo também dava prendas. Baka. Rukia sorriu já esperava isso mesmo vindo dele.

Ichigo quando abriu a prenda ficou confuso. Era um par de sapatinho, um dos sapatos era azul e outro rosa. Continuava sem perceber. Seria aquilo alguma brincadeira? Rukia vendo a sua confusão logo tentou esclarecer.

- Estou grávida de um mês Ichigo. Não sei se é um menino ou uma menina por isso comprei um sapatinho de cada cor. Vais ser pai! – Rukia estava feliz e todos os amigos estavam eufóricos. Esperavam, ansiosos por alguma atitude do ruivo.

- P..a..i? – Ichigo não sabia o que sentia. Estava feliz e muito. Mas não esperava por essa. Foi apanhado totalmente desprevenido. Começou a ver um burrão e logo tudo se apagou, caindo da cadeira.

- ICHIGO!!!! – Rukia ficou preocupada com ele. Logo tentou acordá-lo mais Karin e Orihime.

Mas logo sentiram uma leve brisa tomar conta do local. Como era possível? Estavam num lugar fechado. Foi aí que se lembrou. Nem todos gostariam de saber que ela estava grávida antes mesmo de casar…

- Vou matar esse insolente! Como se atreve a tocar na minha irmã antes da cerimónia sagrada? Esse substituto não passa de hoje mesmo!- Byakuya preparava-se para usar a sua shikai se não fosse por Renji e outros shinigamis a impedirem o capitão furioso. Não podiam permitir que Ruiva ficasse viúva ainda sem gozar alguns momentos de casada.

Havia passado uma semana desde o casamento. E tirando alguns incidentes tudo estava calmo na Soul Society. E era na hora dos arrancars retomarem ao seu lar.

 

Hueco Mundo

 

Quando Orihime chegou a Las Noches nem queria acreditar que estava finalmente em casa!

Ela tirou aquele dia para descansar, uma vez que no dia seguinte teria muito trabalho pela frente. Ao deitar na sua cama sentiu a falta de um corpo. Ele não estava com ela. Tinha assuntos urgentes a tratar do Hueco Mundo. Afinal o Rei ausentara-se quase um mês. Não era de estranhar que ele andasse com trabalho até as paredes. Sentia saudades de ter alguma privacidade com ele. No ex mundo dela e na S.S. eles não tinham tido contacto maior porque eram sempre interrompidos. Amava os amigos mas naquela hora só lhe apetecia lançar-lhes um ciero. 

Fechou os olhos com força, e com o cansaço acabou por adormecer, abraçando-se a si mesma imaginando que seriam os braços do espada de olhos verdes. E só com isso, dormiu descansada.

No dia seguinte Orihime começou o seu trabalho de ressuscitar os espadas e fraccíons. Esteve durante horas no laboratório de Aporro até que finalmente conseguiu o que pretendia. Viu os espadas a abrirem os olhos calmamente. Por estes terem um poder espiritual maior, acordaram primeiro que os fraccíons.

 O Coyote Starrk e a Tia Harribel não fizeram grande alarido por terem sido ressuscitados por uma ex humana. Até aceitaram bem a situação. Pareceu que não, mas eles lhe estavam gratos. Tinham uma outra chance de viver, mas desta vez ao seu modo, sem Aizen. Uma vida tranquila. Ela simplesmente contou tudo o que aconteceu e eles aceitaram tanto Ulquiorra na liderança, como a paz com os shinigamis. Não queriam mais lutar desnecessariamente.

Passado pouco tempo os fraccíons (Lilynette Gingerback, Emilou Apacci, Franceska Mila Rose, Cyan Sung-Sun, e uma arrancar de cabelos pretos e olhos rosa mais uma outra arrancar que sempre acompanhava a anterior, loira de olhos verdes) também acordaram e estes apesar de estranharem a atitude da ruiva, até a aceitaram. Menos as duas últimas que a tinham atacado em outros tempos que estivera cativa, principalmente a morena. Ao inicio não acreditavam no que viam e depois não compreendiam o motivo de tê-las ressuscitado. A ruiva sorriu levemente e descontraidamente. Não queria guardar rancores e acima de tudo não se esquecera que elas o ajudarão com o décimo espada, Yammi. Estavas-lhes agradecida.

- És estranha, diferente... Continuo sem te compreender, princesinha. – A morena de olhos rosa não evitou um sorriso debochado, não conseguia perceber aquela mulher. Mesmo agora sendo igual a ela, ou melhor uma espada! Continuava sem entender as atitudes da mulher de olhos acinzentados.

- Por vezes mais vale ser diferente dos outros e ser feliz, do que ser igual a todo o mundo e ser pateticamente infeliz.


Notas Finais


Então, acertei na música? Ficaram emocionados como a Rukia-chan? eheheh
Espero que sim, beijinhos *

Sayo.


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