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História Os Sentimentos de Ulquiorra - Retorno do Vilão


Escrita por: MrsChappy

Notas do Autor


Oe oe!
Por sorte consegui publicar este capitulo! Ufaa!
Tenho um pedido urgente! Não sei se disse mas o próximo capítulo é o último. Por isso quero saber se alguém quer antes algum extra de algum casal ou sobre algo em específico se quiser diga ;)
Bem espero que gostem. E perdoem-me algum erro, eu fiz isto a correr para ainda hoje publicar!
Gomen por qualquer coisa!

Boa leitura*

Capítulo 23 - Retorno do Vilão


Soul Society

 

- Pensam que me derrotaram… Na realidade, as coisas começaram agora mesmo. – Uma aura negra cobriu todo o lugar. Uma risada diabólica ecoava por todo o local. Quem a ouvisse aterrorizava-se de medo. Era como ouvir a própria morte.

 

Hueco Mundo

 

- Jowjow-kun! – Nell abraçava Grimmjow contra o seu peito, deixando o espada extremamente corado.

- Larga-me mulher estúpida! Comporta-te! – Grimmjow lutava para fugir dos braços dela. Enquanto isso os dois eram observados pelas fraccíons do primeiro e terceiro espada, com uma gota na cabeça.

Lilynette que estava farta de observar aquela cena, irritou-se e deu um chute bem forte na cabeça azulada, fazendo o mesmo voar longe.

- Mas tu endoideces-te piralha? - Grimmjow tinha um olho negro, e estava pronto para atacar a menina quando esta lhe volta a bater.

- Eu é que pergunto isso! Deves mais respeito sexto, ela é a terceira!

- Ex terceira queres tu dizer!

A menina de cabelos verdes ficou ainda mais furiosa com a resposta dele. Como ele se atrevia a corrigi-la?

-Olha como falas comigo verme, eu sou a fraccíon do primeiro!

- Exacto, uma fraccíon! E eu um espada! Mete-te na linha miúda!- O sexto espada sorriu presunçoso. Mas seu sorriso não durou muito tempo. Logo ele viu um punhal em sua direcção e se não tivesse mexido um milímetro a cabeça, a esta hora não teria um olho. Inclusive, alguns fios azuis do seu cabelo estavam no punhal cravado na parede. Ele teve vontade de matar aquela piralha maluca mas a Nelliel agiu em defesa dela. Tsk, mulheres. Nem se conhecem mas protegem-se com unhas e garras umas às outras.

Ulquiorra apareceu no sonido e mandou todos se calarem. Ordenou que todos fossem ao Grande Salão e que avisassem os outros, tinha uma notícia urgente.

Apache e Sunsun foram a correr avisar os restantes membros da repentina reunião, e que parecia ser muito séria. Orihime quando foi avisada, sentiu um aperto do peito. Não gostou daquela sensação, estava com um mau pressentimento. Como se fosse um sexto sentido.

Quando todos estavam reunidos, o Rei de Hueco Mundo deixou os rodeios e foi directo ao assunto. Aquele assunto não poderia ser mais prolongado.

- Já sei quem estava por trás do ataque de Hollows do outro dia. E tal como se suspeitava, o alvo éramos nós. A Soul Society mandou-me a informação agora e precisa de auxílio, eles estão a ser atacados. Ele quer vingança. Aizen voltou!

O espanto foi geral. Ninguém suporia que o shinigami traidor retomasse um dia.

- Mas como? Como ele pode atacar os shinigamis sem súbditos? Isso é impossível! – Grimmjow estava alterado. Não gostara nem um pouco da notícia. No fundo, o sexto espada fez a pergunta que martelava na cabeça de todos os presentes.

- Ele tem um exército. Tal como fez connosco ele criou arrankars mas estes não estão no nível tão elevado como o nosso. Ele pretendia quantidade… Não exactamente poder. Até porque isso poderia virar um problema para ele. A sua autoridade podia ser contestada, como alguns dos nossos fizeram e pagaram caro por isso.

A explicação de Ulquiorra calou a todos. Ele olhava de relance para Orihime e via que ela estava calada, até demais. Olhava para um ponto fixo, com uma cara séria, parecia até indiferente ao ocorrido. Mas ele sabia que isso era a última coisa que ela estaria. Ela estava preocupada e muito. Compreendia o seu temor. Afinal esta luta parecia não ter fim.

Ulquiorra abriu uma garganta sobre o olhar curioso de cada um. A ruiva olhou para o gesto do espada e sabia o que ele ia fazer. Andou calmamente na sua direcção e deu-lhe um pequeno sorriso, feliz com a sua acção. Sem mais entrou na garganta, não olhou para trás nem disse uma única palavra. Todos ficaram sem perceber o que se passava.

- Eu não vou obrigar ninguém a lutar ao lado dos shinigamis. Quem quiser vir venha, quem não quer simplesmente não venha. Não vou dar lições de moral e repreensões. Tenho mais com o que me preocupar. – O quarto espada fechou os olhos quando acabou de falar, e com as mãos nos bolsos ele seguiu o mesmo caminho da onna.

Os espadas e fraccíons que ficaram olhavam entre si. Nelliel ia correr segui-los mas viu o sexto quieto e isso a preocupou. Ele não iria? Bem, Ulquiorra deu-lhes a escolher.

- Mas o que nós estamos aqui a fazer parados? Bora lá ter com eles! Eles sem nós não vão conseguir fazer nada! – Grimmmjow do nada gritou eufórico, e com um sorriso de canto completou- Eu nunca recuso uma luta, principalmente uma deste calibre. O Aizen vai ter troco por nos ter usado! – Nelliel sorriu com as palavras do espada, no fundo ela sabia que ele ia para ajudar os shinigamis. O sexto espada correu em direcção à garganta com a ex espada atrás dele.

Como se de repente tivessem tomado a consciência, os restantes deram discretos sorrisos, como concordando com as palavras pronunciadas anteriormente. E com isso todos foram em direcção à Soul Society. A garganta fechou-se. A luta iria começar.

 

Soul Society

 

O dia estaria tranquilo se não tivessem sido invadidos pelo ex capitão do quinto bantai. Quando menos se esperava foi quando tudo aconteceu. O céu por onde uma vez o substituto de shinigami mais o seu grupo, entrou para invadir para salvar Rukia, estava coberto de gargantas, por onde o exército de arrankars saía. Eram incontáveis.

Shinigamis que entraram no Senkaimon repararam que o portal não voltava a abrir e viam centenas de olhos no escuro. Nunca se soube mais nada deles.

A Seireitei estava em estado de emergência. Enquanto os treze esquadrões se preparavam para a luta, as propriedades das famílias nobres eram devastadas. Em simultâneo, Rukongai era atacada. Casas eram destruídas, enquanto os arrankars alimentavam-se das almas e matavam quem se metesse no seu caminho.

Ceifavam vidas.

O sítio esta em mísero estado. Ninguém acreditava em salvação depois do que acontecia. Nem um filme de terror era comparável àquela situação. As almas estavam aterrorizadas, choravam sem vergonha. Só queriam que aquilo acabasse como um pesadelo. As pessoas desesperadas tentavam acordar, como se estivessem presas em algum feitiço.

Quando a garganta abriu e os espadas saíram não evitaram a surpresa nas suas expressões. Aquilo estava um caos. Orihime e Nelliel sentiam pequenas lágrimas a escorrerem pelos seus olhos. Havia muitos feridos e mortos. Até os outros espadas ficaram chocados com a brutalidade dos arrankares. Não era comum esta violência. Provavelmente foram alterados pelo Aizen, mais um dos seus jogos psicológicos. Ele queria que as pessoas desejassem a morte. E estava a conseguir. Eles sentiam-se enjoados só de ver.

Orihime foi socorrer o quarto esquadrão com os seus poderes de cura e quando a situação “estagnou” foi para o ataque.

A situação estava complicada. Aizen estava muito poderoso… Ninguém sabia de onde foi buscar tanto poder. Sem contar que o exército dele era enorme. Os shinigamis não estavam a dar conta do recado.

O capitão do décimo esquadrão encontrou o traidor no quinto esquadrão. Ele compreendeu: Hinamori! Ele iria fazer um dos seus truques e manipulá-la! Se isso acontecesse, ela seria dada como traidora. Toushirou activou a sua bankai e atacou Aizen, que estava imóvel a ver os seus ataques do albino não terem algum efeito. Tinha um sorriso cínico no rosto que só irritava mais o pequeno capitão.

Karin estava preocupada com ele. Ela não estava muito longe. Sabia como ele era e sabia coisas suficientes do inimigo para saber que Toushirou perderia. Hitsugaya estava de cabeça quente, não pensava, e isso poderia ser muito mau. Como da outra vez, sede por vingança, ele atacou Hinamori em vez de Aizen. Ele não podia lutar pela vingança, mas para proteger.

- Oh, poderosas palavras dos seres superiores, oh entidades divinas que tudo sabem que tudo vêem, mostrem a dor aos descrestes, o poder infinito da alma… HADOU Nº1, SHOU!

Num acto de loucura, Karin acerta com um kidou no albino. O ataque não o magoaria muito, mas o afastaria do oponente.

Toushirou olha incrédulo para ela. Porque ela o atacou? Seria obra de Aizen? Quando ele ia exigir explicações. Sente ela com os braços agarrá-lo pelos ombros a tirá-lo do campo de batalha com o shunpo.

- Menina sensata… Diferente do irmão… Ela salvou-te Capitão Hisugaya. – Aizen divertia-se a ver aquela confusão. A cada minuto o seu sorriso se alastrava mais.

 

Ele tentava afastar-se mas não conseguia, o pequeno ferimento não permitia. Ele ia mandá-la parar mas vê o olhar determinado da rapariga, por um momento assustou-se, e ficou orgulhoso. Mas continuava sem perceber.

- Karin…

- Toushirou o que estavas a fazer? – Ele ia responder mas fora violentamente interrumpido- Nada! Só estavas a lançar-te para a morte certa! Achas que é assim que o vences? Não lutes por conta própria! Todos estamos a lutar juntos… Esquece as mágoa do passado. Ele só quer provocar e tu caíste na perfeição… A Soul Society não pode perder um taichou agora Toushirou, e eu não posso perder-te a ti. Por isso não faças loucuras. – Karin tapou os olhos com a franja, não queria pensar nisso. Mas estava complicado. Arfafa só de imaginar perdê-lo por causa daquele crápula sádico. Tinha de manter a calma. Suspirou e parou de correr, longe das lutas sangrentas.

Ela tinha razão. Ele deixou que os sentimentos interferissem na batalha e ele estava em clara desvantagem por isso. E ver a Karin assim só piorou o seu estado interior. Ele tinha medo das consequências desta luta, e claramente ela também. Tinha medo de esta ser a última vez que se viam. Sentiu um arrepio na espinha, não podia suportar isso de novo. Mas tinha consciência que a vida deles não era garantida, nem a dele nem a dela.

Por primeira vez na vida decidiu ser egoísta. Não queria saber mais da luta. Se eles perdessem, então que perdessem juntos. Queria passar os seus últimos momentos com ela. Mesmo que fosse lutando. Ele dá-lhe um leve beijo na testa e roça os seus lábios. Olhavam-se com medo do que viria a seguir. Mas acalmaram-se. Estariam juntos e isso era o mais importante. Mais confiantes voltaram para o campo de batalha que os aguardava.

Ichigo, Hirako, Uraha e Yourichi lutavam contra Aizen. Mas nada. Mesmo com os espadas a ajudá-los parecia que nada surgia efeito. O que fazer? Já não sabiam o que fazer. Usaram todas as suas armas e ele só tinha uns leves arranhões. Droga.

Orihime parou para analisar a situação. Deveria usá-lo? Estava na primeira fase da sua ressureição. Aizen olhou para ela como se a desafiasse. A arrancar não desviou o olhar. Tinha de o fazer por eles. Uma onda de energia cobriu todo o seu corpo e Ulquiorra olhou chocado para ela. Não gostava do rumo que as coisas estavam a tomar… Algo lhe dizia que isso não era bom.

- Nunca quis sequer falar deste poder… As consequências dele são drásticas. Não consigo controlar o meu poder na perfeição. E quando tens um grande poder mas não o sabes controlar, ele vira uma maldição. A tua própria arma vira—se contra ti. Se eu o usar na potência máxima posso destruir todo este mundo, ninguém escapa nem mesmo eu… Vou usar uma potência mais baixa e acabar contigo. Posso não ter tempo de escapar do meu próprio ataque mas tu também não terás. – Os olhos cinzentos fulminavam o shinigami. Uma seta e uma flecha rosa brilhavam nas suas mãos. E estava pronta para a lançar quando alguém agarra nos seus pulsos.

- Não farás isso onna, não o posso permitir. Em uma batalha onde se perde a pessoa amada, nunca há vitoria. – Ulquiorra olhava sério para ela, Orihime sentia os olhos marejaram. Se não o fizesse eles nunca poderiam vencer. Foi aí que percebeu. A mão de Ulquiorra que estava no seu punho, brilhava. Sorriu. Ele queria unir as reaitsus de ambos e ela não usar uma carga tão forte do seu poder.

O quarto espada permitiu que o seu poder fluísse pelo corpo, ficando assim na segunda fase da sua ressuicion. Aizen olhava estupefacto. Não conhecia esse poder de Ulquiorra e por breves momentos irritou-se. As coisas já não estavam a sair como planeadas. E ele atacou os dois arrancares.

Eles unem a força das suas transformações e vendo o ataque de Aizen. Orihime larga a seta, criando um escudo que alargou-se por todo o mundo celestial. Protegendo cada amigo seu, cada cidadão. Uma luz branca tomou conta do lugar, ninguém conseguia enxergar algo. E por breves segundos, não se ouvia nada, só silêncio.

Mas aí uma explosão forte chamou a atenção de todos. Orihime saiu da sua transformação, voltando ao normal. Ela fora repelida pelo seu próprio ataque, tinha perdido os sentidos e iria bater forte contra um edifício se não fosse Ulquiorra que a apanhou ainda no ar, a protegendo com o seu próprio corpo. Ela repousava em seu peito. Parecia estar bem. E isso tranquilizou o espada. Ele olhou em volta, como para se situar. Venceram. Ela conseguiu!

Abraçou a mulher que estava nos seus braços. Por fim, poderiam esquecer aquele pesadelo e viver suas vidas tranquilamente.

 

Os shinigamis gritavam de alegria. Corriam para celebrar a sua vitória inesperada. Apesar dos machucados, ignoravam a dor.

Nelleil sorria olhando para o céu. Paz. Como nunca tinha saboreado algo tão bom? Ela foi a correr abraçar Grimmjow que pela primeira vez não reclamou, não disse nada. Só deixou e abraçou de volta. Encaixando a sua testa no pescoço da mulher.

 

Ichigo olhava para a amiga adormecida e agradecia-lhe internamente. Graças a ela e ao moreno eles estavam bem. A sua esposa e filho, amigos, família, ninguém corria perigo.

Ele andou calmamente até eles e colocou uma das mãos no ombro do espada que olhou para ele sem perceber.

- Valeu, Ulquiorra. – Repetiu a mesma frase quando este o salvou. Sorriu e voltou para o círculo de amigos.

Ulquiorra nada dizia. Estava pasmo com tudo o que aconteceu em tão pouco tempo. Suspirou de alívio.

 

Por vezes a paz encontra-se onde nós menos esperamos. A paz que ele procurou como súbdito de Aizen era a ausência de lutas, eliminar os lixos para se viver em paz. Mas aquela mulher deu-lhe o que ele tanto procurava e ele nem teve consciência disso.  


Notas Finais


Jya nee minaa!


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