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História Os Sentimentos de Ulquiorra - Pequeno Moranguinho


Escrita por: MrsChappy

Notas do Autor


Konnichiwa minaa!
Bem eu fiz este capítulo para a Lina-chan! Ela deu a ideia e eu fiz como tinha dito kkk
Espero que ela goste (os outros leitores também, claro!) *-*

Boa leitura*

Capítulo 24 - Pequeno Moranguinho


Soul Society

 

Após o episódio aterrador da invasão, todos lutaram para reconstruir o seu lar. Ajudavam-se mutuamente. E apesar de muitos terem perdido a sua casa e de outros terem ficado gravemente feridos, estavam com um sorriso no rosto. Tudo acabou bem. Com muitas perdas, certo. Mas todo o sangue derramado foi honrado. Não foi em vão. Eles venceram! E era assim que tinham de pensar a partir de agora.

Alguns meses passaram e Rukia a qualquer momento teria o bebé. Já estava com uma grande barriga, contudo ela não pensava em como tinha ficado gorda e sim em como o seu bebé deveria ser saudável pelo seu tamanho.

Ela acariciava levemente o ventro cantarolando uma canção. Não se lembrava da letra toda, só algumas partes. Era uma canção que a irmã cantava para ela quando era pequenina. Conseguia lembrar-se da melodia. E sentia-se tão bem ao fazer isso!

Não sabia o sexo do bebé. Não quis saber. Ela queria desvendar isso na hora e escolher o nome que lhe viesse à cabeça, sentido qual era o melhor nome para seu filho ou filha. Não queria uma coisa qualquer, queria que fosse especial, único. E queria que o nome condissesse com o seu bebé.

Ela não se preocupava com coisas fúteis como se seria parecido com ela ou com o Ichigo. Queria que ele fosse ele mesmo, e não uma cópia dos pais! Apesar de ter muita sorte em ter pais lindos de morrer. Como seria aquela criança? Dava algumas risadas ao pensar nisso.

Ela ausentara-se desde o sexto mês de gravidez do seu trabalho de tenente. Tinha de velar pela sua saúde. Ichigo quase a matou quando soube que ela ainda tratava de alguma papelada no segundo mês, quanto mais se continuasse a trabalhar até o nono mês. Ele era muito protector. Até demais! Bufava irritada com isso. Mas até achava uma certa piada. Ela sabia que tinha muita sorte com o marido que tinha, que não tinha nada de se queixar e sim agradecer. E agradecer muito mesmo. Ele era o marido e pai ideal.

Fechou os olhos ao sentir uma brisa fresca remexer seus cabelos e acariciar a sua cara. Tão bom. Gostava dessas sensações simples, mas tão prazerosas. As coisas mais belas são as mais simples. Curioso, não?

Levantou-se para ir comer qualquer coisa. Agora comia por dois! Mas mais parecia que comia por três, aquele bebé só sabia comer! Credo! Mas aí sentiu uma pontada no ventre. Abaixou-se com a mão no local, gemendo de dores. Sentiu algo, uma humidade quente pelas suas pernas. Abaixou o olhar e arregalou os olhos. As águas rebentaram! Ele vai nascer!

Começou a gritar, esperançada que alguém a ouvisse. Um serviçal entrou no aposento e viu a sua senhora abaixada no chão com dores. Mandou que avisassem o irmão, marido e os cunhados da Rukia, enquanto ele a levaria ao quarto esquadrão.

Ao chegar ao quarto esquadrão, a morena implorava aos céus que a dor parasse. Sentia que a sua coluna partia ao meio. E eram só as contracções ainda! Chorava pelas dores intensas. Como algo tão belo como o nascimento de um filho era tão doloroso? Lembrou-se que Ichigo queria ter dez filhos… Na altura achou engraçada e interessante a proposta do ruivo. Mas agora, é que nem pensar! Passar aquilo mais nove vezes? Nem sabia se aguentaria esta, quanto mais…. Iria era mandar o shinigami para um certo sítio. Fácil falar… Eles faziam-no juntos mas quem o punha cá fora era ela sozinha! Iria falar com o Capitão Kurotsuchi, de certeza que aquele cientista louco arranjaria forma de ser Kurosaki Ichigo a ter os próximos filhos!

A sua testa pingava suor, o seu cabelo húmido, o corpo suado… Sentia-se quente e muito. E não havia hora de aquela dor maldita parar! E sério, se aquelas médicas me voltam a mandar puxar com mais força, eu arranco-lhes a cabeça! Estranho, o seu humor andava meio sensível ou era impressão sua? Buff. Queria lá saber! Agora tinha era de fazer força para dar fim naquele parto.

 

 

- Capitão Kurosaki!!!

- Hum, nani? – Ichigo viu um homem correr na sua direcção, e pelas roupas diria ser um serviçal de uma família nobre. Tinham uniformes iguais aos da família Kuchiki. Espera… Kuchiki? Ai meu Deus! A Rukia! Como era baka! Será que lhe aconteceu algo? O ruivo já estava a ficar desesperado só de pensar nessa probalidade! Correu até ele, agarrando nos seus ombros com uma força excessiva, balançando-os repetitivamente.

- A Rukia está bem, não está!? Não me digam que ela passou mal! Pior, ela teve um aborto natural? Não, não… Homem não fique calado diga logo o que se passa! – O serviçal sentia-se tonto sendo balançado com tanta força. Ichigo logo reparou e pediu desculpa pelo seu comportamento, meio encavacado.

- Como eu estava a tentar dizer senhor, Rukia-san vai ter o bebé agora! Ela já está no quarto esquadrão com a capitã Unohana.

Ichigo piscou algumas vezes, abria e fechava a boca sem nada sair dela. Tentava encaixar a informação na sua cabeça. Vai nascer, e agora… Um sorriso bobo estava na cara do Kurosaki. O serviçal esperava que ele dissesse algo, que se mexesse e fosse a correr para o esquadrão mas nada. Continuava com o olhar perdido. Ele começou a ficar preocupado.

- Etto… Kurosaki-san… sente-se bem? – Como se acordasse para a vida, Ichigo desapareceu no shunpo, gritando apavorado para ver a sua esposa.

- RUKIAAAAAAAAAAAAAAAA! – O serviçal olhou para o capitão ruivo a ir embora com uma gota na cabeça.

 

 

- Taichooo não seja cruel! – Matsumoto tentava apelar o lado piedoso do capitão mais pequeno do Gotei mas não estava a funcionar.

- Não sais daqui sem acabar a papelada Matsumoto. E se tentares fugir outra vez, deito fora todas as tuas garrafas de saquê. – Enquanto falava, o capitão apontava para todos os esconderijos das garrafas, deixando uma tenente muito preocupada!

- TAICHO! Não faça isso comigo! – A ruiva peituda chorava como tentando fazer o albino culpado. Mas este parecia nem ouvi-la. Ela acabou por fazer biquinho ao reparar na sua indiferença.

Do nada a porta é arrombada e Hitsugaya ia repreender quem teria feito aquilo mas viu os seus cabelos negros todos bagunçados, a respiração acelerada, face extremamente corada pela correria e suor na testa. O que teria acontecido? Ele já ia perguntar à meninas de olhos ónix se não fosse por ela a puxar o seu braço, obrigando-o a levantar da sua secretária e a segui-la para fora do seu esquadrão.

- Depressa Toushirou! O bebé da Rukia vai nascer! – O rapaz permitiu-se arregalar os olhos de surpresa. Então era isso? Ele ia reclamar em como estava cheio de trabalho e que tinha de vigiar a sua tenente mas ela como lendo os seus pensamentos, falou primeiro- Nem vem que não tem Toushirou. Tu és o cunhado e como tal tens de estar lá! Se não arranjamos outro para o teu lugar. O que prefere T-A-I-C-H-O?- O albino mordeu os lábios fortemente tentando-se conter. Chantagem! Ela sabia como ele sentia ciúmes e não só se aproveitava disso como ainda o troçava soletrando o seu posto. Ele por um momento pensou em desafia-la mas logo arrependeu-se só de pensar nisso. Via o olhar de aviso dela. Ela teria mesmo coragem de fazer isso! E sabia como um terço dos shinigamis gostaria de ter  uma conversa amigável com ela. Lembrava-se de algumas situações em que eles a olhavam sem discrição nenhuma, uma vez chegara mesmo a congelar a sala de treinamento do esquadrão. Suspirou derrotado. Fazer o quê? Quando não os consegues vencer, junta-te a eles.

 

 

Rukia estava quase no seu limite. Não aguentava mais. Ela uniu todas as suas forças, como num último esforço. Depois desabou, tinha chegado ao seu limite e aí ouviu. Choro de um bebé. Uma shinigami entregou-lhe um bebé e ela não aguentou a emoção. Lágrimas corriam livremente pela sua face. Era lindo! Um lindo menino! Sentia vontade de se bater quando pensava em desistir por causa das dores. Sofrera muito mas valera a pena. Aquele menino era mesmo seu filho? Era perfeito. Melhor do que podia imaginar. Agora compreendia. O parto é doloroso mas quando temos o nosso filho nos braços, esquecemos isso tudo. Como se tudo tivesse evaporado. Ela teria sofrido aquilo tudo por ele e mais se fosse necessário. Sorria sem se conter. A felicidade era enorme.

O menino tinha o mesmo cabelo rebelde e ruivo do pai. Mas a sua pele era ligeiramente mais clara, as suas bochechas muito mais redondinhas e rosadas, e os olhos… eram os seus. Ele fora buscar o melhor de cada um. Apesar de seus olhos e cabelo serem ligeiramente mais escuros, era lindo! Sorriu calmamente para ele, tinha o nome perfeito.

- Aiko (“Filho do Amor”), meu pequeno Aiko...

Com o seu filho ainda nos braços, a pequena shinigami desmaiou.

 

 

Todos estavam na sala de espera, aguardando por notícias. Ichigo não parava de andar de um lado para o outro. Só resmungava pela demora. Ninguém ousava dizer-lhe nada. Só pioria o seu estado e o deixaria mais stressado.

A capitão Unohana saiu com um dos seus costumeiros sorrisos. Quando Ichigo a viu quase a atropelou com tantas perguntas. Logo para resolver a situação, Karin deu um soco no irmão que caiu no chão.

- Como eles estão Capitã? – Kuchiki tentava manter-se imparcial mas por dentro sentia um formigueiro pela irmã e pelo sobrinho.

- Eles estão bem, não há nada com que se preocupar. Parabéns Kurosaki-san. Tem um filho lindo. – Suspiraram de alívio. Parecia que tinha saído um peso das costas.

- Posso vê-los? – Era nítida a necessidade de Ichigo e a capitão deu-lhe autorização, acenando levemente com a cabeça. O ruivo não esperou nem mais um segundo e invadiu a sala onde sua esposa e filho estariam.

Quando o substituto de shinigami adentrou na sala prendeu a respiração. Mesmo naquele estado, mesmo dormindo… Era linda. Via como ela repousava tranquilamente. Sabia o quanto ela estava cansada. Fez uma pequena festa no cabelo da sua esposa e olhou para o lado vendo o seu filho. Tinha que admitir que ele e a Rukia fizeram um belo trabalho. Aquela criança era linda! Ou ele a estava a ver com os olhos do coração e não enxergava direito? Não! Ele e a Rukia condiziam mesmo bem, será que se tivessem uma filha também seria linda assim? Deixaria isso para mais tarde.

Agachou-se e beijou de leve a bochecha corada de seu filho. Que sentimento era aquele que crescia no seu peito? Teve vontade de chorar mas não o fez. Queria ser um pai forte e não um pai chorão que nem o seu. Deu uma pequena risada ao pensar em como ele reagiria ao saber que era avô. De certeza que seria um vovô babão.

Olhou para o seu filho e como se ele lhe pudesse perceber começou a falar com ele.

- Sei que é a tua mãe que escolheria o nome, o acordo foi esse. Mas não sei porquê, acho que tu tens cara de Aiko. – Dito isso, bagunçou com a sua mão direita os cabelos do novo membro da família.


Notas Finais


Se quiserem mais algum extra peço que me digam até sexta-feira! Entre sábado e domingo tenho que publicar o último capítulo desta fic. Porque daqui duas semanas mais ou menos começo a segunda temporada desta mesma história!
Beijinhos.

Sayo. ♥


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