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História Os Sentimentos de Ulquiorra - Humano


Escrita por: MrsChappy

Notas do Autor


Oláa!
Bem aqui está o próximo capítulo! Espero que esteja melhor que o anterior... E que ninguém fique chateado por não ser desta que os protagonistas se reencontram. Eheheh

Boa leitura*

Capítulo 5 - Humano


Hueco Mundo, Las Noches

 

- Jowjow-kun!!! – Nelliel abraçava Grimmjow pelo pescoço que fora apanhado desprevenido. Enquanto ele tentava livrar-se dos braços da mulher atraente, ela abraçava-o com mais força, apertando o seu peito contra o rosto da pantera azul.

- Lar…ga..mee suua doi…daaa!! - O espada gaguejava pela aproximação da Neliel, não evitou ficar envergonhado. Ele não compreendia, como ela não tinha pudor nenhum!? Será que só ele estava incomodado com a situação? Mas o que realmente incomodava era aquele aquecer no peito, ele no fundo gostava da atenção e do carinho dela. Gostava, e ele sabia. Mas não queria gostar! Não quer amar alguém a mais que ele próprio, isso o tornará fraco. Vai deitar por água a baixo todo o seu trabalho durante anos e anos para ganhar poder. Além do mais, ele não gosta do desconhecido… Não quer entregar-se a uma pessoa e não saber aonde aquilo vai dar, se é que vai dar.

- Ohhh, que kawaii! O Jowjow-kun está com vergonha!! A Nell-chan gosta do Jowjow-kun corado! – Certo, ela não lhe facilitava a vida. Ela não via que ele queria pensar? Que ele quer afastar-se!? Ela nunca torna as coisas mais fácies… Em vez disso provoca-o com os seus elogios que o deixavam sem jeito. O que aconteceu ao antigo Grimmjow Jaegerjaquez!?

- Problemas, meu caro espada? – Aporro apareceu no corredor onde estavam os dois espadas, e após um “oi” animado da Neliel e de um olhar irritado do azul, decidiu irritar mais um pouquinho o espada- Parece que encontras-te um adversário à tua altura. Parabéns “Jowjow-kun”, estou feliz por ti! – Szayel gargalhava da expressão furiosa que o felino lhe lançava e se não fosse o facto de a Nelliel ainda estar a agarrá-lo, provavelmente a esta altura já teria ficado sem cabeça.

- EU VOU TE MATAR!!! ESPERA SÓ EU LIVRAR-ME DESTA LOUCA E TU VAIS TE HAVER COMIGO! DESTA VEZ NEM AS TUAS POCÇÕES ESQUISITAS TE SALVAM, SEU…..

- Acabem com esta confusão, imediatamente. – Ulquiorra estava com uma expressão nada amigável, ao repararem nesse pormenor, todos pararam de discutir e olharam sérios para o Rei. Estavam sérios. Parecia que vinha aí uma má notícia.

- Um adjucha conseguiu escapar do Hueco Mundo, aproveitou uma garganta que estava aberta e escapou para o Mundo Humano. O responsável pela cidade está ausente, por isso eu mesmo trato do assunto. Até lá, Odelschwanck estarás responsável em tomar as decisões na minha ausência.

- Hai, Ulquiorra-sama. Pode ir descansado, cumprirei o meu dever correctamente. – Neliel fez uma pequena vénia como mostrando a sua gratidão pela confiança em si e o olhou séria a seguir para mostrar que falava sério.

Ulquiorra olhou para a mulher. Simpatizava com ela. Era um subordinado obediente e responsável e ele admira isso. Sem contar que esta é quem trazia a felicidade depois que ela partiu. Ela não era como a sua hime, mas ambas tinham aquela inocência. Como se o perigo à volta delas não existisse ou ignorassem que existia. Não queria admitir mas achava engraçado as “discussões” entre ela e o sexto. Mas ele não demonstraria isso. Isso nunca.

- Mais uma coisa. – Sobre o olhar curiosa da espada continuou – Tome conta do Grimmjow. Não quero uma única coluna destruída ou fora do lugar…. Não o percas de vista, nem um segundo.

Neliel abriu o seu maior sorriso e começou a dar pulinhos de alegria. Grimmjow deitava fumo pelas orelhas, já gritava e amaldiçoava todos os deuses à face da Terra e outros mundos. O cientista observava a cena e evitava gargalhar e provocar outra vez o espada. A ex terceira já fazia isso na perfeição. E ao contrário dela, ele não estava garantido… Queria manter a sua cabeça no lugar. Mas ele percebeu. Oh, se percebeu. A ligeira mudança do Rei do Hueco Mundo. Senso de humor, Ulquiorra? Acho que grandes coisas ainda estão para acontecer…

E com um meio sorriso que viu o quarto espada abrir uma garganta e partir para o Mundo Humano.

 

Hueco Mundo, Deserto

 

Orihime não sabia à quanto tempo andava pelas areias do frio deserto. Horas, dias, semanas? O facto é que não havia hora de encontrar o palácio de Las Noches e isso já a estava irritar profundamente.

Será que ninguém podia ter criado sinais com a direção para o palácio? Tipo “quer ir para o palácio do ex Aizen-sama? Vire à direita e siga sempre em frente”… Isso facilitaria e muito as coisas! A jovem continuava a andar mas parecia que não saíra do mesmo lugar todo este tempo. Praguejava mentalmente. Agora que estava tão próxima dele, a espera parecia mais difícil ainda. Tinha que arranjar logo uma solução, se não iria ficar maluca de vez.

Orihime parou de andar, fechou os olhos e concentrou-se. Era pouco provável de dar certo. Iria localizar o palácio pela reiatsu de algum espada. Identificou três cargas espirituais, todas lhe eram familiares. No entando, só uma é que ela reconheceu. Nell-chan! Um sorriso brotou nos lábios da arrancar e os seus olhos ganharam um novo brilho.

Mas aí uma onda de medo possuiu o seu corpo. E o Ulquiorra? Não encontrou a sua reiatsu em nenhuma parte! Precisava de o encontrar… Para isso correu, correu como nunca antes. Usou o seu sonido no máximo. Não se perdoaria se algo lhe aconteceu, não aguentaria. Nem se apercebeu que lágrimas escorriam do seu rosto. Mas com a velocidade a que avançava para o palácio secavam as suas bochechas.

Orihime apertava os punhos com tanta força que fez sangue mas isso não importava. Nem o típico ardor sentia. Só queria encontra-lo e acalmar a sua tempestade interior. Ulquiorra, nem te atrevas a morrer! Podes ter a certeza que te vou perseguir nem que seja no outro mundo.

 

Mundo Humano

 

Ulquiorra estava num gigai, dado pelo ex capitão Urahara. Observava o comportamento dos humanos enquanto procurava o hollow fugitivo. Apesar de não ser muito forte, estava a camuflar-se bem, até agora.

O espada observava os humanos, perdido nos seus pensamentos e só chegava a uma conclusão: Lixo. Mas então o que fazia ela de tão especial? Porque não a via como os outros da sua raça?

Suspirou.

Não importa o que fazia. Tudo lhe levava a ela. Como é que ele só consegue pensar nela? Como é isso possível?

- Onna, por tua culpa tornei-me mais humano…


Notas Finais


Bem é isto, espero que tenham gostado!
Quanto ao apelido do "Jowjow-kun" não é da minha autoria, vi numa fanfic e gostei do apelido eheh

Beijinhos*


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